PSTU e PSOL negam pagamentos a manifestantes

Tempo de leitura: 2 min

Nota do PSTU sobre os últimos acontecimentos no Rio de Janeiro

Partido responde a informações veiculadas em setores da imprensa

do site do PSTU, via R7

1 — Temos orgulho de ser parte das manifestações da juventude e dos trabalhadores em defesa de serviços públicos gratuitos e de qualidade, como saúde, educação, moradia e transporte. Achamos que é por isso que estamos sendo atacados.

2 — Responsabilizamos o governo Cabral e Paes pelo aumento das passagens do transporte e pela repressão policial às legítimas manifestações. Acreditamos que os governos tem utilizado a trágica  morte do cinegrafista para criminalizar o movimento.

3 — Assumimos publicamente, desde o ano passado, a crítica aos ‘Black Blocs’ e grupos afins por terem uma metodologia fora do movimento de massas, com ações inconseqüentes e equivocadas.

4 — Alguns setores da imprensa divulgaram depoimentos dos suspeitos que indicariam “que os partidos que levam bandeiras são os mesmos que pagam os manifestantes”. Um dos presos informa já ter visto “bandeiras do PSOL, PSTU e FIP” (como divulgado por jornais como Extra e Globo). Nós nos indignamos com essa acusação. Todos que conhecem nossa prática sabe que isso não corresponde  à realidade. É necessário investigar com clareza o suposto aliciamento nas manifestações. Pode ser que haja setores da direita fazendo isso.

5 — É importante que as organizações da sociedade civil, como a OAB, possam acompanhar as investigações para garantir a transparência da mesma.

6 — O advogado dos acusados recentemente atacou as manifestações contra o governo Cabral e já foi advogado das milícias, tendo por isso uma atitude suspeita no caso.

7 — Por último, este tipo de acusação contra o PSTU não nos intimida. Seguiremos sendo parte das mobilizações contra os governos e por direitos e exigimos que se apure a verdade e puna os responsáveis.

Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado

13 de fevereiro de 2014

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Do diretório municipal do PSOL no Rio de Janeiro, via R7

Desde o trágico incidente que culminou com a morte do cinegrafista Santiago, vários boatos — depois “desmentidos” — tentam vincular o PSOL e seus parlamentares ao ocorrido.

O Partido Socialismo e Liberdade declara que, mais uma vez, são levianas as acusações de seu envolvimento nesse lamentável episódio. Os responsáveis por tais acusações serão devidamente processados.

O PSOL não utiliza nem defende o uso de atos de violência como método e prática política nas manifestações, bem como nunca manteve qualquer contato com os acusados de participação nesta tragédia.

O Partido, consternado com a morte do cinegrafista, transmite irrestrita solidariedade à família, amigos, colegas de trabalho e profissão de Santiago Ilídio de Andrade, exigindo uma investigação séria que responsabilize todos os envolvidos.

A denúncia sobre possíveis financiamentos de militantes não constitui prática do partido e exigimos que seja investigada.

Para o PSOL-RJ, motivos para protestar continuam existindo. Seguiremos apoiando as mobilizações da população por seus direitos e a defesa  de conquistas democráticas duramente alcançadas.

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Comentários

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Luís Carlos

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Luís Carlos

Apesar da demora PSOL se manifestou negando acusações. Se manifestará também negando texto de seu dirigente publicado na página do partido fazendo elogios aos Blacks Blocs, depois retirada da página? Dirigente partidário nacional falou apenas por ele no texto ou por todo partido?

Luís Carlos

Não gosto e não concordo com PSTU, porém acho difícil crer que PSTU tenha relação com isso.

Chomsky

Quantos cabos anselmos não existirão entre os black blocs?

edir

A extrema esquerda da Europa banca a extrema esquerda no Brasil (Black Blocs e a extrema direita americana banca a extrema direita brasileira os Anônimous. Juntando tudo, dá nisso, é querer desestabilizar o país, e tirar do poder o PT. A extrema esquerda por raiva de PT e a extrema direita por raiva dos pobres.

    Carlos Dias

    Amigo, a Globo agora resolveu dispensar os black blocks dos “protestos”. Ou seja, vão fechar com os anonimous… Para fechar com o golpismo só com direitistas… Para derrubar a Dilma, a Globo só precisou das passeatas dos retardados antipetistas.. Pra tomar o doer, a globo não quer mais esquerdista na cola dela…
    Agora q a esquerda traíra percebeu que foi usada, vão posar de “neutros”. A ver.

Fernando

Há mais de uma década, bem antes das jornadas de junho, o PSTU, ao lado da CUT e do MST, tem sido o único partido a participar de todas as manifestações populares no Brasil.

Ainda que não tenha votos, precisamos do sempre combatente PSTU.

Viva o socialismo!

FrancoAtirador

Diante dos últimos episódios acerca das manifestações populares no Rio de Janeiro, o DDH vem publicamente prestar alguns esclarecimentos à sociedade fluminense, a fim de desfazer possíveis confusões e falsas afirmações em decorrência de matérias jornalísticas.

Em primeiro lugar, afirmamos o profundo pesar diante do falecimento do repórter Santiago Ilídio Andrade, atingido por um rojão enquanto cobria a manifestação contra o aumento das tarifas do transporte público, realizada no dia 06/02/14, na cidade do Rio de Janeiro. Não há justificativa para tamanha tragédia humana e nós não compactuamos em absoluto com isso.

O Instituto de Defensores de Direitos Humanos é uma organização não governamental, fundada em 2007, cujo foco de atuação é a defesa das vítimas de violência institucional e a promoção de uma cultura de direitos humanos. A atuação da entidade na defesa de manifestantes contra a repressão estatal que sufoca os protestos enquadra-se, portanto, em nossa missão institucional, não sendo resultado de imposições externas, sejam elas de partidos políticos, sindicatos ou quaisquer outras entidades.

A insinuação de que a atuação do Instituto teria sido responsável pela morte do cinegrafista é leviana porque parte do pressuposto de que a garantia do direito de defesa dos manifestantes significa automaticamente impunidade. Cabe ao Judiciário decidir sobre os pleitos de liberdade, ao advogado cabe apenas postular pela garantia da legalidade e o respeito ao devido processo legal. A atuação do advogado é um elemento importante na garantia de um julgamento justo. Ademais, o DDH atua na assessoria jurídica dos manifestantes junto com outros grupos de advogados, como é o caso do coletivo Habeas Corpus e do Centro de Assessoria Popular Mariana Criola.

Quanto à filiação partidária, esta é uma prerrogativa constitucional e não se constitui como critério para inclusão nos quadros da entidade. O DDH atua de forma independente de partidos e governos, sempre coerente com a defesa da dignidade humana. De seus 45 membros, uma ampla maioria não possui qualquer filiação a partido político. Temos uma trajetória reconhecida de defesa intransigente dos direitos humanos, com atuações em casos importantes como o do pedreiro Amarildo, o das Chacinas de Acari (1990), Vigário Geral (1993), Baixada Fluminense (2005), Via Show (2007), Complexo do Alemão (2007) e Morro da Providência (2008).

Thiago Melo é diretor e um dos advogados do DDH e acumula esta atividade com a de assessor jurídico do deputado estadual Marcelo Freixo, tudo em consonância com o que prevê o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

As matérias publicadas pelo jornal O Globo, a partir de 11 de fevereiro, não visam mais do que desmoralizar a atuação dos advogados e coibir a realização de protestos. Isto é inaceitável e absolutamente conflitante com um Estado Democrático de Direito, que ainda tem um longo caminho a percorrer na efetivação da democracia e na ampliação dos direitos sociais.

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2014.

(https://pt-br.facebook.com/pages/Instituto-de-Defensores-de-Direitos-Humanos-DDH/347772661906399)
(http://ddh.org.br/nota-de-esclarecimento-do-instituto-de-defensores-de-direitos-humanos-ddh)
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FrancoAtirador

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Nota do Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB do Rio de Janeiro

Ação e Reação

Redijo essa por conta do incidente que causou graves e sérias lesões em um cinegrafista de um grupo de mídia na cidade do Rio de Janeiro na última quinta-feira.

A Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da OAB RJ esteve presente no Hospital Souza Aguiar na noite da ocorrência para não só emprestar toda solidariedade à família, mas também para melhor se inteirar do ocorrido e compartilhar com dirigentes do Sindicato dos Jornalistas e amigos do atingido sua expectativa de que tudo corresse da melhor forma possível, buscando, outrossim, junto à administração do Hospital, todas as informações possíveis que pudessem dar um quadro real da situação existente.

Na ocasião, declaramos à imprensa que seria precipitado e leviano naquele momento, como já faziam alguns órgãos de mídias, imputar a este ou aquele a responsabilidade pelo artefato que atingira o mencionado profissional de imprensa.

Constatamos no ato um fato que já vinha sendo posto: o repórter não portava durante seu trabalho qualquer identificação claramente visível de ser profissional de imprensa nem usava qualquer equipamento de proteção individual, como capacete, máscara antigases etc, apetrechos essenciais em coberturas que podem implicar em risco à integridade física, como praxe em certos segmentos da mídia.

O uso desses equipamentos de identificação e proteção, reclamados há meses pelo Sindicato dos Jornalistas ao empresariado da mídia, porém não fornecidos aos profissionais de imprensa, poderiam ter evitado ou minorado, a contundência sofrida.

Isso posto, resta pontuar que têm sido recorrentes desde o ano passado ferimentos, lesões, danos físicos de maior ou menor gravidade em decorrência dos protestos que têm tomado as ruas brasileiras, em sua maior medida, como mais de uma vez apurado, mas sem a devida responsabilização dos seus causadores, originários de atos e ações da polícia.

Mais uma razão, repete-se, para que os profissionais destacados para essas coberturas portem os necessários equipamentos de proteção individual como meio e modo de resguardarem sua incolumidade física.

Nesse contexto, as reações dos manifestantes às ações policiais, que na maioria das vezes usaram e usam força desmedida, desproporcional e até incontrolável, têm sido um fato.

O uso de táticas e métodos contraofensivos é mecanismo mais que antigo na seara do protesto social em face da truculência policial, bastando retroagir aos acontecimentos de Paris em 68, aos protestos estudantis do Rio em 67 e 68 ante a ditadura civil-militar, às greves do ABC no fim dos anos 70, às ações militantes da Alemanha no início dos anos 80, à greve da CSN em 88, às manifestações contra o aumento das passagens de ônibus no Rio no fim dos anos 80, às passeatas de Buenos Aires no início dos anos 90 e mais recentemente aos protestos sociais na Espanha, em Portugal, no Chile, na Turquia, na Colômbia, no Egito e no Brasil.

Frente a uma polícia despreparada, na verdade na ausência de uma política de segurança pública cidadã e que não veja e não tenha o manifestante como um inimigo a ser batido (a propósito, ver reportagem de “O Globo“ do dia 02/09: “Sem Preparo. Em pesquisa, 64% dos policiais assumem não ter treinamento adequado para agir em manifestações“) impera a força a qualquer custo e preço, o que, segundo os próprios policiais ouvidos (em todo o Brasil) decorre da “…(a) atuação da tropa é determinada pelos governos estaduais“, não é impensável, muito menos improvável (e os exemplos mais uma vez vêm do nosso próprio e não distante passado e de outros países), que os manifestantes se preparem para o pior e portem o que consideram necessariamente defensivo em face da brutalidade policial iminente.

No mesmo diapasão, a reforçar ações contraofensivas de maior alcance, insere-se o perfil de uma força de segurança militarizada dos pés à cabeça, das mais violentas e que mais mata no Mundo.

Não bastasse, houve e há um conjunto de medidas administrativas e legais draconianas, muitas vezes inconstitucionais e ilegais, adotadas por nossos governantes municipais, estaduais e federal a mais gasolina jogar na fogueira da insensatez pura e simplesmente repressiva, como se não houvesse um estado geral de insatisfação com um conjunto de práticas e políticas governamentais que fizeram e fazem eclodir os protestos em inúmeros pontos do Brasil, o que obviamente não se restringe aos grandes centros e às grandes cidades.

Nessa linha, ação e reação se combinam e se enlaçam em um contexto sócio-político-econômico explosivo (e isso só não ver quem não quer), onde o diálogo cessa ou é escasso, com valoração da força bruta do Estado para tentar inibir e conter o que é crescente: uma insatisfação popular cada vez menos latente e mais explícita na qual a juventude precariada é aríete claro à qual se somam outros estamentos sociais de oposição a um modelo excludente e permissivo de tudo que não que seja sua própria negação.

Para finalizar, não podemos deixar de apontar que até momento a grande massa dos que deram entrada nos hospitais públicos e privados brasileiros após os confrontos em nossas ruas, estradas, vilas, favelas, universidades foram os atingidos por ações e artefatos disparados pelas forças policiais, alguns dos quais com lesões irreversíveis, sem que se tenha notícia de quaisquer atos governamentais (administrativos ou judiciais) que de fato tenham buscado apurar e responsabilizar os praticantes desses “excessos“, o que, por óbvio, só faz reforçar o sentido e a necessidade de uma autodefesa por parte do mais fraco, gerando, em consequência do aviltamento da cidadania violada em seu direito de manifestação e protesto, cenas como as vistas no Rio na quinta passada e muito provavelmente se voltarão a repetir em razão da falta de uma cultura efetivamente democrática, distributiva, partícipe, cidadã e de transparência no trato da coisa pública.

A violência, como parteira da história, se apresenta (na verdade sempre esteve presente) indelevelmente aos nossos olhos de hoje.

Marcelo Chalreo
(https://www.facebook.com/people/Marcelo-Chalreo/100004518400878)

(https://www.facebook.com/marta.viveirosdecastro/posts/771090862919321)
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“EXPOSIÇÃO DA VIDA DO TRABALHADOR A RISCO”

“A negligência da empregadora em adotar as medidas de segurança
acarreta exposição do trabalhador a maior grau de risco
do que o inerente à atividade para qual fora contratado,
ensejando reparação por danos morais”

Tribunal Superior do Trabalho (TST)
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    FrancoAtirador

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    SEXTA-FEIRA, 7 DE FEVEREIRO DE 2014

    NOTA PÚBLICA DO SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO
    SOBRE O REPÓRTER CINEMATOGRÁFICO SANTIAGO ANDRADE

    Independentemente de onde tenha partido o artefato explosivo que feriu gravemente o repórter cinematográfico Santiago Ilídio Andrade, que trabalha na TV Bandeirantes, em protesto na Central do Brasil contra o aumento das passagens de ônibus, nesta quinta-feira (06/02), as imagens revelam que o profissional, assim como a maioria dos jornalistas atuantes nas coberturas de manifestações desde junho passado, não estava preparado para enfrentar um risco como esse. Os trabalhadores da imprensa sofrem hoje com a falta de equipamentos básicos de proteção individual, como máscara antigases e capacete, que deveriam ser fornecidos pelas empresas.
    Também não há logística adequada ou mesmo equipe de apoio.
    Esse quadro ocorre em uma conjuntura mais ampla, na qual o Estado não cumpre o dever de garantir a segurança dos trabalhadores e da sociedade.

    O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro tem cobrado, desde junho do ano passado, dos sindicatos patronais, diretamente das empresas e das autoridades da Segurança Pública estadual ações concretas contra a violência que tem atingido duramente a nossa categoria. O atentado que feriu Santiago — em coma no Hospital Municipal Souza Aguiar, onde mais sete pessoas deram entrada feridas na manifestação — poderia ter sido evitado ou os seus danos, pelo menos, minimizados. Prestamos neste momento difícil solidariedade e assistência irrestrita aos familiares de Santiago. Na mesma cobertura, o jornalista Gustavo Maia, do site UOL, também foi agredido a cassetete por um policial militar, atingido nas pernas, e teve o celular espatifado.

    Há três meses, denunciamos, em audiência realizada na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, os graves riscos de vida e as precárias condições de trabalho dos jornalistas que cobrem as manifestações.
    Na ocasião, foi entregue às autoridades um relatório que apresentou os casos referentes a agressões sofridas por 49 jornalistas num período de apenas cinco meses. Houve reivindicações encaminhadas especificamente à Secretaria de Segurança Pública, à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, aos ministérios públicos do Trabalho e do Estado do Rio de Janeiro e às empresas jornalísticas.

    O relatório foi entregue ainda à Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, ONU, OEA, Anistia Internacional, OAB-RJ, Justiça Global, ao IDDH, ao Tortura Nunca Mais/RJ e ao Instituto Mais Democracia.
    Mais recentemente, em conjunto com diversas entidades de direitos humanos, demos entrada em pedido de audiência temática sobre a violência nas manifestações, com destaque para a que é praticada contra jornalistas, na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA.

    O Sindicato cobrou na própria quinta-feira (06/02) da direção-geral do Grupo Bandeirantes de Comunicação que adeque imediatamente o seu protocolo de segurança no trabalho às necessidades dos trabalhadores que cobrem os protestos na cidade.
    Sabemos, no entanto, que essa realidade não se limita a essa empresa de comunicação.
    Tanto é que o tema das condições de segurança dos jornalistas foi apontado pela categoria como prioridade da nossa campanha salarial deste ano, à revelia dos patrões, que manifestaram o desejo de ver essas cláusulas fora da negociação do acordo trabalhista.

    O relatório produzido pelo Sindicato tem sido atualizado quase que semanalmente. De janeiro para cá, além do de Santiago, destacamos mais dois casos: o do jornalista da Globonews que foi expulso por manifestantes do ato popular realizado quando da repressão policial ao ‘rolezinho’ do shopping Leblon; e o das equipes de reportagem do SBT e do jornal O Dia que foram cercadas e atacadas com artefatos explosivos por homens em motos durante protesto em área controlada por milicianos na Zona Oeste do Rio.
    Cabe às autoridades da Segurança Pública e da Justiça a rigorosa apuração da autoria desse mais recente atentado.

    De nossa parte, mais uma vez, temos de cobrar das autoridades e das empresas que cumpram a sua responsabilidade de agir para a prevenção de casos como o de Santiago.

    Como sindicato, é nosso dever defender os direitos da nossa categoria, até mesmo para que possa exercer o jornalismo que a sociedade precisa — um instrumento essencial de garantia da democracia e de luta contra toda a forma de violência.

    A segurança para o pleno exercício da nossa profissão nas ruas é fundamental para a defesa dos direitos humanos, cláusula pétrea do nosso Código de Ética Profissional. Que esta luta não precise de um mártir.

    (http://jornalistas.org.br/index.php/nota-publica-sobre-o-caso-do-reporter-cinematografico-santiago-andrade)
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Romanelli

Alguém pode me explicar uma coisa ?

Quem paga os tratoraços que ocorrem em Brasília ?

Quem bancou a recente ida do MST à capital do país ?

Quem paga pelo IMPOSTOMETRO ?

Quem sustenta as passeatas e os movimentos sindicais dos trabalhadores ?

Particularmente, embora ache que a violência não presta pra nada a quem reivindica melhorias (a não ser aos detentores do Poder que veem o povo sumir e esvaziar as ruas), penso que essa de se tentar descobrir quem ou o que financia esta trupe é perda de tempo ou DEMAGOGIA ..a não ser…

..a não ser que tais ajudas sejam dadas na forma de treinamento de guerrilha, armamento, instrução ILEGAL etc ..o que convenhamos, nada indica que foi o caso..

aliás, quem esta pagando aquele adEvogado falastrão ?

Gente do céu, em que pese a tragédia, acho que estão começando a amplificar um pouco de mais esta CABEÇADA cometida por aquela molecada destrambelhada (que precisa sim ser punida a bem da cidadania), né não ?

em tempo – só pra constar ..assim como acho que PSDB e PT, junto com seus atuais compadres, tiveram mais do que tempo, e PROVARAM que não tem projeto de governo sustentável pro BRASIL ..penso que o PSTU, PSOL, PCO e REDE por exemplo seriam, pro país, pura perda e retroceder no tempo. Quanto ao PSB não sei, mas a julgar pela DESADMINISTRAÇÃO e as idéias da Erundina em SP, sei lá, fico com mó medo.

    João Grillo

    Não ficou faltando uma sigla maldita por aqui? Aliás, foi preciso muita competência pra resgatar o Brasil do fundo do gigantesco poço de lama acumulado em 500 anos…ACABOU!!!… Outubro vermelho…E não é filme, é pura e competente realidade.

    [email protected]

    Quanto ao MST, são os recurso próprios. Quanto ao impostômetro, são empresários paulistas.

    [email protected]

    Completando
    Os tratoraços são subvencionados pelos empresários do agronegócio. As passeatas dos sindicatos são patrocinadas pelas verbas recolhidas pelos sindicatos.

    Christiano Almeida

    Romanelli, chamemos, pois, o Chapolim Colorado! Ora!

    abolicionista

    Caro, seus argumentos ficam piores a cada post, sinto ter de lhe dizer isso. Mas é bastante evidente a degeneração de sua linha argumentativa.

Luiz Carlos

Não enxergam que estão participando ativamente da montagem de um golpe contra
a democracia brasileira? Talvez apoiem porque, assim como a direita, também não tem votos.
O pessoal da elite nós sabemos que eles defendem os interesses e privilégios deles, dá para entender, embora não concordemos. Mas os partidos de esquerda? Será por puro despeito?

Leo V

Do também criminaliado delegado Zarcone, via facebook:

Orlando Zaccone D’Elia Filho.

LIBERDADE. Essa simples palavra parece sintetizar o sentimento em relação a minha participacão como palestrante e também doador para o evento “Mais amor menos capital”, que vem sendo noticiado como uma possível contribuição financeira feita por mim aos Black Blocs. Cabem algumas considerações:

1) O evento ocorreu no dia 23/12/2013, na Cinelandia, véspera de Natal, tendo na programação a distribuição de centenas de refeições para moradores de rua, teatro de fantoches, shows musicais e debate. Um culto ecumênico reunindo um padre e uma pastora evangélica abriu o evento.

2) Toda a programação transcorreu na mais perfeita ordem, não havendo registro de nenhuma lâmpada quebrada e nem de pessoas urinando na rua. Quem ocupa as ruas sabe da importância disso!

3) Não foi por mim observado ninguém usando máscaras ou cobrindo os rostos. Afinal, os Black Blocs aparecem em manifestações e protestos o que não estava em pauta.

4) Fiquei presente durante toda a programação e sou testemunha de que o exercício democrático é possível na forma do seu exercício direto, em praça publica, sem nenhuma instituição responsável.

5) Nunca doaria dinheiro para grupos de Black Blocs por alguns motivos. Primeiro, porque eles não precisam. Estudem o fenômeno que ocorre em diferentes países e entenderão o que digo. Segundo, porque como policial e cidadão, conheço o acirramento que ocorre nas ruas no confronto entre esses manifestantes e a própria policia. Baixa política, alta polícia! Terceiro, porque não faz nenhum sentido, pelo menos para mim, que manifestantes de qualquer ordem recebam doações. Qual seria o meu interesse nisso?

6) Por fim, meu nome é Orlando Zaccone D’Elia Filho, sou brasileiro, RG 05971179-6, CPF 804828307-78, pai de três filhos, ou seja, cidadão brasileiro no exercício pleno dos meus direitos civis que me permitem dispor dos meus vencimentos como servidor publico para contribuir para uma festa de Natal voltada para a população de rua. Fico muito feliz em receber do Chefe de Policia Civil, Dr. Fernando Veloso, a noticia de que estas denúncias veiculadas pela mídia serão devidamente investigadas. Ao final, com certeza, estará tudo devidamente esclarecido e a LIBERDADE voltará a ser a regra e não a exceção. O meus eternos agradecimentos a todos aqueles que de alguma forma ainda acreditam nesta simples palavra.

Narr

O que impede um miliciano ou um capanga de certos candidatos de arregimentar meia dúzia de idiotas ressentidos sociais e adestrar assim, “escuta bem, não esquece, quem tá pagando pra você ir lá blackblocar é o deputado Marcelo Freixo, ouviu? Fleixo, não, é Freixo mesmo! É do Psol, repete comigo, Psol. Agora, repete, PSTU tá junto. Repete, PSTU tá junto. Muito bem, na volta de pago a grana, aí gente boa”?

    Leo V

    O que impede do governo pagar pessoas para fazer comentários na internet acusando e difamando outros partidos?

Luís Carlos

E o PSOL se manifestou?

Seu Zé

Mobilizações CONTRA os governos? Tá explicado.

Leo V

Tenho divergências várias com o PSTU.

Mas nesse momento, todo apoio a eles, que mesmo discordando de algumas bandeiras que levantam, estão sempre nas ruas também e estão sendo atacados nesse circo montando em cima de um cadáver e de jovens presos.

Pode-se ter a crítica política que for ao PSTU, mas ser acusado de pagar “manifestante” é absurdo, capaz de engolir só quem não conhece o partido.

    Euler

    Concordo. O PSTU tem seus “pecados”, acho que até menores do que outros partidos, mas daí a dizer que eles estão financiando os black bloc vai uma longa distância. Considero inclusive que no próprio black bloc tem uma garotada idealista, equivocada, é verdade, mas idealista. O problema é que a metodologia de atuação deles, e a vestimenta, contribuem para que haja infiltrados da direita.

    Luís Carlos

    Sobre isso concordamos.

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