Pesquisa Vox Brasil/CUT a Dilma: Não mexa nas regras da aposentadorias nem nos programas e conquistas sociais

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DILMA / MOVIMENTOS SOCIAIS

Pesquisa Vox Brasil/CUT mostra que quase 90% dos trabalhadores são contra mudanças nas regras da Previdência Social  

A rejeição à retirada de direitos trabalhistas e sociais é unanimidade em todas as regiões do País

por Marize Muniz, da Assessoria de Imprensa da CUT

As mudanças nas regras da Previdência Social que, segundo a mídia, serão propostas pelo governo, são rejeitadas pela grande maioria dos trabalhadores de todas as faixas de renda, etárias e níveis de escolaridade de todas Regiões do País, segundo pesquisa Vox do Brasil encomendada pela CUT.

A rejeição aos cortes nos programas sociais atingiu índices ainda maiores, especialmente na Região Nordeste, onde 90,5% dos pesquisados são contra. Os índices contrários aos cortes são maiores nas  mais baixas faixas de renda e escolaridade.

A pesquisa mostrou, também, que os trabalhadores estão atentos e apoiam as medidas que podem estimular a geração de emprego, como o aumento da oferta de crédito para fortalecer o mercado consumidor, programas para estimular as empresas a manter os empregos e para ajudar as pequenas e médias empresas.

A CUT decidiu testar  nas ruas a agenda que propõe para o Brasil voltar a crescer gerando mais emprego e renda e constatou que a pauta da Central está afinada com o que pensam e querem os trabalhadores. A maioria absoluta da classe trabalhadora brasileira aprova as medidas para promover o desenvolvimento, debatidas no 12º CONCUT realizado em outubro, e rejeitam o ajuste fiscal e medidas de retirada de direitos conquistados.

Essa é a primeira pesquisa de opinião feita por uma central sindical brasileira para saber o que os trabalhadores pensam sobre as medidas que estão sendo debatidas na área econômica do governo. “Só os empresários faziam pesquisa.  Agora, isso acabou. Também precisamos de um instrumento como esse – pesquisa de opinião – para saber se nossas propostas são aprovadas e também para definir estratégias de luta para defender os direitos da classe trabalhadora” diz o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Sobre os resultados desta primeira pesquisa, Vagner avalia que a  mais importante conclusão é que a maioria dos brasileiros aprovam as propostas da CUT para o Brasil sair da crise, voltar a crescer, gerar emprego e melhorar a renda. Isso, diz ele, “é um sinal de que a prioridade do governo deve ser a substituição imediata da atual política econômica que só tem gerado recessão e desemprego por uma que priorize os interesses da classe trabalhadora”

O  Vox Brasil pesquisou, entre os dias 11 e 14 de dezembro, 2.000 pessoas com mais de 16 anos, nas áreas urbanas e rurais de 125  municípios de todos os Estados e do Distrito Federal.

Vamos aos dados:

Previdência social

Vox - aposentadorias

88% dos pesquisados responderam que o governo não deveria dificultar as regras para aposentadorias. Do total, 87,3% são homens, e 87,7% mulheres. Apenas 9% (9,7% homens e 8,2% mulheres) concordam com a medida que está sendo analisada pela equipe econômica e 4% não souberam ou não responderam (3% homens e 4% mulheres).

Dos 88% contrários a mudanças nas regras da  Previdência Social, 87,6% são jovens e 88,3% adultos; o percentual dos que têm ensino fundamental e médio foi igual 87,7%.  Já entre os que têm nível superior, foi de 88,3%. Quanto a faixa de renda, são conta a medida 87,8% dos que ganham até 2 salários mínimos (SM), o mesmo percentual (87,8%) dos que ganham entre 2 e 5 SM e 86,4% dos que ganham mais de 5 SM. A maioria é formada por nordestinos, 89,2%. Outros 85% vivem na Região Central/Norte, 87,1% no Sudeste e 88,4% no Sul.

Cortes nos programas sociais

Vox - programas sociais

Quanto aos programas sociais, 75% dos trabalhadores responderam que o governo não deve cortar recursos. O percentual entre homens (75,2%) e mulheres (75,5%), foi praticamente igual. Outros 21% disseram que o governo deve fazer cortes. Novamente, os percentuais entre homens (21,6%) e mulheres (20,9%) foram quase iguais. Apenas 3% não souberam ou não responderam (NS/NR)

A maioria dos contrários aos cortes nos programas sociais é formada por pessoas com baixa escolaridade (81,3% têm ensino médio), ganha pouco (85,1% até 2 SM) e vive no Nordeste (90,5%).

Aumento da oferta de crédito 

O aumento da oferta de crédito para fortalecer o mercado consumidor, uma das propostas da CUT pesquisadas pelo Vox Brasil, foi aprovado pela maioria dos/as trabalhadoras/as. Para 65% dos entrevistados, a medida ajudaria o país, 14% acham que não, 12% acham que nem ajuda nem prejudica e 10% (NS/NR).

Dos 65% que aprovam, 66,1% são homens e 63,7% mulheres. 61,6% são jovens e 66,5% adultos. A média de aprovação foi de 65% em todas as faixas de renda e escolaridade. O Nordeste foi a Região onde os trabalhadores mais apoiaram a medida (75,5%), seguido pelo Sudeste (63,5%), Sul (57%) e Centro Oeste/Norte (57%).

Programa para dificultar demissões e incentivar empresários a manter empregos

vox dificultar demissõesA preocupação com o desemprego ficou comprovada em vários momentos da pesquisa. Quando a questão apresentada foi se ajudaria o país se o governo dificultasse demissões e desse incentivo para os empresários manterem os empregos, 80% dos trabalhadores responderam que a medida ajudaria o país, 7% que prejudicaria e 8% que nem ajudaria nem prejudicaria. Apenas 5% não souberam (NS) ou não responderam (NR).

Desses 80% que aprovam a medida, 80,7% são do sexo masculino e 79% feminino;  78,1% são jovens e 81,8% adultos, de todos os níveis de escolaridade (79,8% do ensino fundamental, 81,5% ensino médio e 75,9% superior) e faixas de renda (80,8% ganham até 2 SM, 80,8% de 2 a 5 SM e 75,5% mais de 5 SM. A medida foi aprovada em todas as Regiões do país: 83,3% no Nordeste, 79,3% Centro Oeste/Norte, 78,9% Sudeste e 76,2% Sul.

Programa para ajudar pequenas e médias empresas

Além da criação de programas de incentivo para as empresas, os trabalhadores defendem a redução de impostos. Para 86% dos entrevistados, ajudaria o país a criação de um programa para incentivar as pequenas e médias empresas. A aprovação atinge ambos os sexos (87,1% homens e 85,7% mulheres), em todas as faixas de renda (85,6% entre os que ganham até 2 SM, 84,9% de 2 a 5 SM e 91,1% mais de 5 SM), etárias (85,1% dos jovens e 89,4% dos adultos) e níveis de escolaridade (83,8% ensino fundamental, 88% ensino médio e 90,8% superior). Os maiores índices de aprovação foram registrados nas Regiões Nordeste (89,6%), Centro Oeste/Norte (89,3%). No Sudeste o índice de aprovação foi de 84,1% e no Sul de 83,4%.

Propostas para reduzir impostos sobre salários

Questionados sobre redução de impostos sobre salários e aumento de impostos sobre os lucros e ganhos das empresas, os trabalhadores defenderam as opções que, para eles, ajudam a garantir ou aumentar os postos de trabalho. 82% responderam que diminuir impostos sobre salários ajudaria o país. Para 7% prejudicaria. Outros 7% acham que nem ajuda nem prejudica e 5% (NS/NR).

Dos 82% favoráveis à redução de impostos sobre salários, 83,3% são homens e 80,4% mulheres; 80% são jovens e 84,4% adultos. A medida é aprovada em todas as faixas de renda (81,3% dos que ganham até 2 SM, 82% dos que ganham entre 2 e 5 SM e 82,4% dos que ganham mais de 5 SM) e níveis de escolaridade (79,6% ensino fundamental, 85,1% ensino médio e 81,6% superior). Mais uma vez, a maior aprovação é no Nordeste, 85,3%. No Centro Oeste/Norte, 79,3%, no Sudeste, 82,3% e no Sul, 76,2%.

Já a pergunta sobre aumento de impostos sobre os lucros e ganhos das empresas dividiu os entrevistados. Para 49% (49,9% homens e 47,4% mulheres; 47,6% jovens e 49,2% adultos) a medida ajudaria o país. Para 31% (30,9% homens e 36,3 mulheres, sendo 30,2% jovens e 31,9% adultos), a medida prejudicaria. Outros 12% responderam que não ajudaria nem prejudicaria e 9% (NS/NR).

Quanto as faixas de renda, houve uma divisão na avaliação de que a medida pode prejudicar ou ajudar o país – ps que ganham menos aprovam mais a proposta. Para 51,1% dos que ganham até 2 SM a medida ajudaria – 25,4% responderam que prejudicaria. Nas faixas de 2 a 5 SM (47,1% acreditam que ajudaria e 33,5% que prejudicaria), entre os que ganham mais de 5 SM, os percentuais foram 46,5% ajudaria e 34,9% prejudicaria.

Ajuste fiscal 

Já o ajuste fiscal divide os pesquisados. Para 42% o ajuste atinge igualmente todos os segmentos da sociedade. Outros 47% acreditam que atinge mais os trabalhadores. Os índices são parecidos quando se analisam os dados por faixa etária e renda. Para 44,1% dos homens e 40,8% das mulheres atinge toda a sociedade. Para 47,2% dos homens e 46,9% das mulheres atinge mais a classe trabalhadora.

A questão da moradia

Sob qualquer aspecto que se aborde a questão da moradia, a resposta dos/as trabalhadores é a mesma: é preciso investir mais.  Para 83% do universo pesquisado, fazer uma ampla reforma urbana, destinando áreas de prédios mal aproveitados para moradia popular ajudaria o Brasil. Só 5% discordaram, 8% acham que nem ajuda nem prejudicaria e 4% (NS/NR).

Concordam que ajudaria o país 82,7% dos homens e 83% das mulheres; 83,6% são jovens e 83% adultos, de todas as faixas de renda (86,3% até 2 SM, 82,3% de 2 a 5 SM e 77,2% mais de 5 SM) e de escolaridade (83,7% ensino fundamental, 83,5% ensino médio e 78,8% ensino superior). O maior índice de aprovação vem da Região Nordeste, 89,7%, seguido do Centro Oeste/Norte, com 88,1%, Sudeste com 79,4% e Sul, com 73,6%.

Minha Casa, Minha Vida

vox-minha casaQuanto ao aumento do investimento no programa do governo Federal Minha Casa, Minha Vida, para 82% dos trabalhadores a medida ajudaria o país. Outros 7% disseram que prejudicaria 8% que nem prejudica nem ajuda e 3% (NS/NR).

Entre a maioria que aprova, 81,5% são homens e 82,3% mulheres. 84,7% são jovens e 80,4% adultos, com ensino fundamental 86%, médio 81% e superior. A medida também é aprovada em todas as faixas de renda (87,8% dos que ganham até 2 SM, 80,9% de 2 a 5 SM e 71,9% mais de 5 SM). No Nordeste, a medida foi aprovada por 91,4% dos entrevistados. No Centro Oeste/Norte por 85,9%, no Sudeste por 78,5% e no Sul por 68,6%.

Reforma agrária

Vox reforma agrária

A reforma agrária também é aprovada por trabalhadores do campo e da cidade. Diante da pergunta “fazer uma ampla reforma agrária, com distribuição de terras para agricultores de baixa renda, ajudaria o país ou prejudicaria o país”, 76% responderam que ajudaria e apenas 9% discordaram, 11% respondeu que não ajudaria nem prejudicaria e 5% (NS/NR).

Uma bandeira histórica da CUT, a cobrança de impostos sobre heranças e grandes fortunas, ajudaria o país para 48% dos entrevistados. Outros 25% acreditam que prejudicaria, 18% acham nem ajudaria nem prejudicaria e 9% (NS/NR). Os percentuais de aprovação entre homens e mulheres, jovens e adultos, inclusive por faixa de renda tiveram percentuais parecidos (ver anexo).

Outra bandeira da CUT, a questão da educação, está entre as grandes preocupações da sociedade brasileira. A pergunta foi “aumentar o financiamento da educação, aumentando os recursos do Prouni e do FIES, ajudaria o país. 85% responderam sim, apenas 4% discordaram, 6% optou por nem ajudaria nem atrapalharia e 5% (NS/NR).

vox - recursos para educação fies

As respostas mostraram também que a taxa Selic é uma preocupação nacional. Isso em todas as  83% dos trabalhadores acreditam que a redução da taxa de juros ajudaria o país, só 6% pensam o contrário, 7% respondeu que não prejudicaria nem ajudaria e 4% (NS/NR). Os percentuais de aprovação à redução da Selic atingem mais de 80% em todas as faixas etárias, de renda e nível de escolaridade. Entre as Regiões do país, só no Sul o percentual (76,5%) ficou abaixo de 80%. No Nordeste 87,1% dos entrevistados apoiam a redução, no Centro Oeste/Norte 83,4% e no Sudeste 83,4%.

Vox - taxa de juros

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Comentários

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Otto

Ônibus e metrô passam para 3,80 reais. Eis o presente de ano-novo do PT (em conluio com os tucanos) para o povo de São Paulo em 2016…

Nelson

Escrevi o comentário abaixo lá no Tijolaço e vou usá-lo para satisfazer à solicitação que fez o Gabriel Garcia, de que “Tem que mostrar de onde vai sair o dinheiro”.

Quando as pessoas apoiam a reforma agrária e mais investimentos públicos em várias áreas, Garcia, elas já estão apontando a fonte de onde extrair os recursos para tanto.

Elas apontam a necessidade de limitar a remessa de lucros e dividendos, que, no ano passado, andou perto dos – absurdos – R$ 100 bilhões. Oficialmente, pois, por debaixo dos panos estima-se que a remessa feita seja igual ou até maior que a oficial.

As pessoas apontam ainda a cobrança de impostos sobre grandes fortunas. O economista Ladislau Dowbor já nos informou que, em vários países do primeiro mundo, Europa, América do Norte, Coréia do Sul, do total de impostos arrecadados, 10%, 11%, até 13% são provenientes dos “boludos”. No Brasil, este percentual chega a apenas 3,75%. Então, há, sim, como arrecadar mais de quem pode pagar um pouco mais para poder aliviar os de baixo.

E se falarmos na sonegação? Em 2014, foram sonegados nada menos que R$ 518 bilhões, conforme o Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional. O sítio http://www.quantocustaobrasil.com.br/, criado pelo referido Sindicato, nos traz o sonegômetro, que aponta que a sonegação em 2015 já está batendo nos R$ 515 bilhões.

Defensora intransigente da liberdade de expressão e do direito à informação do povo brasileiro, a mídia hegemônica pouquíssimo ou nada diz sobre essa sonegação monstra.

Quanto poderíamos garantir aos brasileiros em termos de saúde, educação, saneamento básico, qualidade de vida em geral, se conseguíssemos fazer com que 50% ou 60%, pelo menos, desses recursos sonegados entrassem nos cofres dos governos?

José de Pindorama

Caros Colegas Comentaristas
Defender a Presidente empossada é defender o processo Democrático. Dilma agora tem a missão de retomar, ainda que paulatinamente, o crescimento sustentável da Nação. É imperativo a redução prodigiosa da taxa de juros provocada pelo Banco Central (Taxa Selic); alias consultemos a Constituição Federal à esse respeito. Sensibilizar o povo, e empreender a Auditoria Cidadã da Dívida Pública, de forma transparente e com auditorias diversas. Reformar o Judiciário, pois quem não gera ativos, não pode gerar passivos (Lei de responsabilidade fiscal, não é mesmo) — já consome 1,3% do PIB; e a Justiça, de Pública, só tem a denominação. Conselhos Populares já! Unificação, federalização e depuração de todo o aparato policial existente no Brasil — só com isso a economia e a eficacia tornar-se-iam enormes. Elaborar uma reforma fiscal que controlem de fato as atividades, sem impostos em cascata, e que permitam controlar inicio, meio e fim das atividades. Que seja simples de pagar, valores condizentes, poucos impostos; é necessário também atrelar uma política industrial, especialmente na área da Defesa, que fomente, e que realmente proteja o empreendimento nacional. Taxar remessa de lucros a matriz de transnacionais e grandes fortunas. Estatizar a prospecção e exploração de minérios no Brasil, acabar com essa farra que sangra em trilhões de dólares nossa economia, agir com estrategia com relação a esses recursos. Reestatizar a Petrobras; não nos enganamos, sem Estado Forte não há como garantir direitos sociais básicos; tais como educação, saúde, segurança, etc. O Estado tem de assumir sua responsabilidade Constitucional! Enfim sugestões são muitas, acredito que outros colegas comentaristas poderão contribuir brilhantemente. Com relação a Previdência vamos acabar com essas falácias que está falida, que é deficitária, e que a população está vivendo mais. Nós temos mais de duzentas mil mortes, anualmente, no Brasil, provocadas por vários motivos; basta apurarmos com ponderação e talvez o número seja ainda mais elevado. As pessoas na Previdência ingressam num conjunto de regras e no meio do caminho muda-se tudo; que segurança jurídica há nisso!
Espero, sinceramente, que Dilma implemente as medidas que o povo brasileiro necessita, nem que seja aos poucos; pois do contrário, o povo não vai defender o seu mandato, e vai acreditar que ela também faz parte do golpe. Golpe contra a instituição da Democracia no Brasil.

Geraldo Maia

É claro que ninguém quer perder nada. A pergunta que deveria ser feita ao povo brasileiro é como cada um de nós se dispõe a ajudar o país avançar. Dizer o que e onde o governo não deve mexer é muito fácil, porém, nos treze anos em que o país enfrentou a crise internacional sem deixar que a população sentisse qualquer efeito dela, todos nós aproveitamos o máximo sem se quer se preocupar sobre o que estava sendo feito para que isto acontecesse. Após a posse dos eleitos do último pleito, quando a oposição, juntamente com alguns “aliados” começaram trabalhar, com grande apoio da mídia, para impedir o governo de manter o rumo que vinha sendo seguido, criando uma cortina de fumaça para impedir a população de ver a realidade do país. Aumentou o desemprego? Sim, em setores que mais foram beneficiados pelas medidas econômicas do governo, que bateram recordes ano a ano durante o pior período da crise mundial. Isto aconteceu porque não foram capazes de planejar suas ações para médio e longo prazo. Veja o caso do setor automobilístico, por exemplo, a maior parte da frota nacional foi renovada. Dificilmente encontramos carros velhos nas ruas e estradas do país; virou raridade. Entretanto, ninguém troca de veículo todo ano. Assim é normal que haja queda na venda de veículos. Isto não pode ser chamado de crise. Porque não foi feito nenhum planejamento para aumento da qualidade do produto, seguindo padrões internacionais para os nossos carros e aumento gradativo da quantidade de veículos. Mesmo erro no setor imobiliário: tivemos um boom na construção civil, que não foi fruto de planejamento da ocupação de nossas cidades. Construiu-se muito, de forma desorganizada, atendendo tão somente interesses do empresariado do setor e não para atender ao planejamento das nossas cidades. Tais fatos mostram que para mudar nosso país precisamos vê-lo como um todo. Nãoé uma tarefa de um grupo. É de todos nós.

Luiz Fernando

E depois a Mídia diz que a grande maioria do povo quer o impeachment

    lulipe

    De onde você tirou essa conclusão, “jênio”???

    lulipe

    A maioria quer, sim, o impeachment, exatamente pelo fato da presidente ter mentido para a população e não estar fazendo nada do que prometeu, incluindo o que está disposto na pesquisa. Entendeu ou preciso desenhar??

Elias

Essa pesquisa vem a calhar para Dilma ficar alerta e não mexer em nenhuma das conquistas dos trabalhadores. Com os trabalhadores ela tem que seguir. Os golpista ainda não largaram as franjas do tapete e estão loucos para puxar. O antigo programa Roda Viva, atual Roda Morta irá repetir hoje mesmo (28/12/2015) a entrevista com Hélio Bicudo. Pelo visto, a direção e o mediador Augusto Veja Nunes ainda acreditam que o impeachment não saiu da ordem do dia. Que nossa querida Dilma leve bem a sério essa pesquisa.

Lukas

Meu desejo para 2016 é que o governo do PT seja cada vez mais petista.

Rapidinho nos livraremos deste governo.

A pesquisa não sinaliza o que é bom para o país mas sim o que é bom para que o PT se dê bem nas próximas eleições. Não faça nada que desagrade a população, depois de ganhar a eleição a gente vê o que faz com o país.

Mas espero que sigam nesta toada. Quebrem o país de uma vez e viremos esta página.

PT nunca mais.

anac

Alternativa tem. Dilma não foi eleita para sacrificar quem já é sacrificado e sempre pagou o pato no Brasil

. De onde sairá os recursos financeiros? Da redução das taxas de juros abusivas e extorsivas que remuneram os banqueiros e rentistas bilionários. Juros que sangram o erário publico.

Outra medida que se impõe com urgência é tributar – renda e patrimônio, imposto sobre grandes fortunas regulamentado – os ricos que sonegam, não pagam impostos e ainda roubam os impostos pagos pela classe pobre e media.

mineiro

é igual como muitos comentam , fala fino como o grande e grosso com o pequeno. é a mesma coisa o que esse poste esta fazendo com os trabalhadores nao quer conversa vai so cortando , agora com o rico que ela protege ajoelha e faz tudo o que eles querem. pode ate ser de esse desgoverno maldito pode dar uma virada mesmo a favor dos mais pobres e dos trabalhadores, mas eu so acredito vendo. eu nao acredito mais nesse governo traidor maldito, que promete uma coisa antes e depois faz outra muito diferente. vaca desse poste desgovernado ja tossiu a muito tempo e muitas vezes contra os trabalhadores que a ajudou a eleger. duvido mesmo , so vendo de verdade que essa mulher vai fazer alguma coisa contra a elite , so vendo. agora contra os trabalhadores nao precisa duvidar , essa traidora ja deu prova disso, o tempo dira.

Urbano

Aí nem seria tiro no próprio pé, mas na própria cabeça, após ter perpetrado um crime hediondo contra os mais necessitados. Haverá o dia em que se terá de enfrentar o cimo da pirâmide, no intuito de colocar os nababos tupiniquins onde eles tanto desejam, ou seja, no mesmo patamar dos seus iguais que habitam acima da linha do Equador. E para isso os tupiniquins vão ter que pagar impostos de verdade, em especial os diretos, sem nem pensar em sonegação; da mesma forma como ocorre com aqueles, os seus eternos deuses.

    Urbano

    Nababo por excelência há de ser tanto no deve quanto no haver, pois fora disso será apenas um rapinador e dos mais escroques.

FrancoAtirador

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Curiosidade
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O que levaria 20% (1/5) das Pessoas que ganham até 5 Salários Mínimos
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a declarar que Taxar Grandes Fortunas e Heranças prejudicaria o País?
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    FrancoAtirador

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    Curiosidade 2
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    E que situação faz com que outras 25% (1/4) na mesma Faixa Salarial (até 5 SM)
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    não tenham idéia de que Taxar Grandes Fortunas e Heranças ajudaria o País?
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    FrancoAtirador

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    Respostas Alternativas:
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    a) Inconsciência de Classe Social.
    b) Ignorância ou Desinformação.
    c) Intimidação ou Medo do Patrão.
    d) Manipulação da Mídia Jabá dos Ricos.
    e) Todas as Anteriores.
    .
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    FrancoAtirador

    ,
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    Sobre Caçadores de Patos
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    (http://jornalggn.com.br/noticia/jesse-de-souza-e-as-falacias-na-perpetuacao-da-desigualdade-brasileira)
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