O limite da elite foi a eleição de 2014?

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O LIMITE DA ELITE FOI A ÚLTIMA ELEIÇÃO?

10 DE MARÇO DE 2015

por D’SOUSA, sugerido por Regina Cabral

Tenho pensado muito em como deve ser o dia a dia da Presidenta do Brasil.

No seu primeiro mandato já considerava um abuso a forma como era tratada pela mídia, quase todos os dias divulgando notícias negativas sobre o seu governo, com a ajuda da imprensa internacional pactuada com os grupos econômicos desejosos de abocanharem a riqueza do Brasil.

Essas notícias negativas não começaram no primeiro momento de seu governo, mas assim que perceberam que suas tentativas (dos grandes meios de comunicação) de seduzi-la nos primeiros meses de seu primeiro mandato não tinham surtido efeito ENDOIDECERAM. Assim como Lula, Dilma não se curvou à elite brasileira, apesar de administrar o país para todos.

Exatamente ai está o problema. A administração do país para todos. Não é que os ricos não tenham ganho (e muito) nos governos do PT. O problema é que os miseráveis ascenderam e os pobres também. Junto com estes, os negros, os favelados, os humildes, todos passaram a ter melhores condições de vida e a transitarem mais pelas cidades: nos ônibus, metrôs, aviões (até nos aviões?!?!)… pelos supermercados, shoppings, restaurantes, cinemas, teatros…

Os mais pobres passaram a ingressar na universidade em cursos de engenharia, direito, medicina….(até nesses cursos?!?!). Tudo isso complicou bastante a vida do PT; a vida de Lula e Dilma. Uma mulher ganhar então duas vezes, sendo a última após toda uma tentativa internacional de desgastá-la. Não, chega!!!! Vamos para o tudo ou nada! Tomar o poder de uma forma ou de outra. Acabar com essa turma da inclusão de uma vez (imagino que seja assim os diálogos nas mesas da elite). E como essa raiva se expressa? Em mentiras pelas redes sociais e em meias verdades nos grandes meios de comunicação que fazem a cabeça de muita gente ingênua.

De fato, vivemos um momento de grande tensão. O limite da elite foi a última eleição. Estouraram! A mídia decidiu que Lula sangraria quando na época do Mensalão (prática antiga, mas que se tornou criminosa apenas com o PT) e o que aconteceu? Lula foi reeleito.

Pensaram que Lula não elegeria um poste. E o que aconteceu? Dilma vence. Imaginaram que São Paulo era seu reduto e o que acontece? Haddad vence do queridinho Serra. Parecia o fim do mundo. Ai todos ficam contra Dilma, até o partido da chapa. E uma vez mais ela vence contra grandes forças oposicionistas que trabalharam diuturnamente para a vitória do Aécio. Foi o fim do mundo. Somente a guerra!

E é exatamente uma guerra de baixo nível que continuamos assistindo. Eu diria, mesmo sem ter vivido tanto e nunca ter vivido sob tortura, apenas por imaginar e refletir, que Dilma deve ser mais torturada hoje do que na época da Ditadura. Quais são os seus principais defeitos?

— Ser republicana e fortalecer todos os poderes?

— Ser uma gestora responsável com um modus operandi diferente de outros políticos? Seria melhor ela ser como o Sarney? Ou o Renan? Ou o FHC? Ou o Aécio? Ou mesmo o Lula? Por que seu jeito de fazer política não é bom? Porque não faz afagos? Porque não dá tapinhas na costa? Porque não se reúne com os “colegas” para fumar um cigarro ou tomar um café, ou dar umas boas gargalhadas ou pensar em como passar a perna em A, B ou C?

— Ser mulher?

— Ser durona na gestão e no controle, mas não ser bruta no confronto político?

Penso que o Brasil teve uma grande sorte em ter Dilma como Presidenta. Se não fosse ela, pelo seu jeito de ser e pela fúria da oposição, não teríamos conhecimento explícito de falcatruas (históricas) que acontecem no Brasil.

Ao enfrentar tudo isso com dignidade (somente ela sabe do sofrimento) demonstra ser de ferro, como costumam dizer. Ela está inabalável. Sinto que Dilma deve ter um grande coração, um grande amor pelo Brasil. E é esse amor, seu ponto forte e seu ponto fraco. Enquanto os demais tudo farão pelo poder (até destruir o Brasil), ela tudo fará pelo Brasil (para que não seja destruído). E ao pensar o Brasil ela não deve pensar apenas em salvar empresas, mas em salvar os brasileiros que saíram da marginalização, que ascenderam e que precisam que as atuais políticas continuem.

Se com Dilma, muitos jovens brasileiros tem sofrido com o acirramento dos ânimos no Brasil, imaginem se a oposição volta ao poder o que aconteceria, com esses mesmos jovens?

O melhor é não apostar para ver.

Que continuemos com um Governo Inclusivo, mesmo que com seus momentos contraditórios. Mesmo assim, o que se tem hoje, não se compara com o que se teve no passado.

 


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Comentários

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Lukas

Principais defeitos do governo Dilma:

Inflação 8%, juros 12,75%, dólar 3,16, corrupção e má gestão na Petrobras. Acredito devem haver defeitos à esquerda também, mas deixos estes para os companheiros progressistas.

Plutarco

Caros,

Esse discurso que a “zelites” é que estão revoltadas, que os protestos contra a Dilma são coisa de coxinhas não cola mais… é só ver o resultado das últimas pesquisas de opinião, as vais a que a Dilma tem sido submetida até pela TV (moro em bairro de classe média e o panelaço por aqui foi grande), o tamanho da mobilização para a passeata de domingo…

E motivos para isso não faltam, não adianta tentar tapar o sol com a peneira:

– O estelionato eleitoral, implementando o programa do candidato derrotado
– O petrolão
– A recessão
– O aumento do desemprego
– A inflação (um kg de músculo anda custando R$ 25 perto de casa).
– etc (e põe etc nisso)

Se a esquerda insistir nesse caminho de negação, vai se dar mal.

    S.

    Vejam só o que a LAVAGEM CEREBRAL do PIG faz com um fraco.
    Não enxerga um palmo à frente do nariz.

    MANREL

    Argumento típico de um MIDIÓTA,
    Não sabe o que ocorre ao redor, só deve ler a VEJA, GLOBO.
    Não sabe o que ocorre no mundo.
    A Dilma faz tudo isso por que quer, seu Mané.

Odonir Oliveira

Não sei como Dilma ainda suporta tanto pau-de-arara, tanto choque-elétrico, tanto tapa na cara…
Querem quebrar, como o faziam os “torturadores de outrora”, a dignidade, a coluna cervical, quebrar a alma da brasileira.
Dilma suporta tudo isso.
Até quando?
Vergonha do analfabetismo político da população, da falta de contextualização histórica dos problemas brasileiros e sua relação com o resto do mundo.
Terrível que tudo tenha chegado a esse nível de incompreensão.

    Vitor Guilhermo Sorenzi

    Olha a mentira:

    ‘Durante meses escutamos a sua candidata repetir que, se o seu (dela) adversário vencesse, teríamos “tarifaço”, aumento de juros, tunga nos direitos trabalhistas, aumento de impostos, aumento dos combustíveis, etc. E o que tivemos depois que ela foi reeleita? Tudo aquilo e mais um pouco. Ou seja: ela pode mentir e enganar as pessoas a vontade, e nós devemos permanecer quietos. Certo?’

    Bonobo, Severino de Oliveira

    Se os seus juízes, associados a doleiro bandido, delegados partidários e procuradores fanfarrões continuarem a fazer investigações e denuncias seletivas com objetivos político partidários, para abalar a maior empresa do país e destruir programas de desenvolvimento e milhões de empregos, fazer lock outs nos transportes interditando rodovias, os preços ficarão ainda mais caros e o país se tornará ingovernável e o circo pegará fogo para alegria dos “palhaços” fariseus.

    Bonobo, Severino de Oliveira

    Não se deve bancar o idiota em nem desrespeitar a inteligência dos caros colegas visitantes desse Viomundo. As medidas drásticas e impopulares adotadas logo no inicio desse governo estão inseridas no contexto da diretriz geral de preservação de direitos e redução das desigualdades que regem todo o programa realizado até aqui em busca de um Brasil de todos os brasileiros. Nada a ver com as medidas que seriam adotadas se as candidaturas queridinhas da mídia sonegadora, cafajeste, farisaica e corrupta, apoiadas em ideias de Arminio Fraga que iriam muito além da severidade das medidas em curso. Se fossem eleitos um deles, representantes queridos dos MERCADOS, não estaríamos vendo a Petrobras sendo atacada e abalada por manobras sórdidas do juiz associado a um doleiro bandido desde os anos noventa, aliado aos procuradores partidários e delegados aecistas. A propalada “austeridade” viria acompanhada de medidas de ESTADO para desmonte das empresas públicas, Petrobras, BB e CEF como querem os agiotas Roberto Setúbal e seus representantes da GLOBO que estavam por trás dos candidatos marionetes da extrema direita. Não confunda o “C” com o “B” porque rima mas não tem a menor lógica!!

S.

Um belo texto com o qual eu concordo, mas…
Só sei que o golpe está avançando e o governo não faz nada. Milicos de pijama fazendo motins na FEICIBUQUE com milhares de seguidores mentecaptos. Queria ver isto nos USA. Iam todos pra Guantánamo. Mas aqui… na casa da Mãe Joana pode tudo. Quando acordarem será tarde demais. Só Jesus Salva!

Liberal

Por João Luiz Mauad, publicado no Instituto Liberal dirigida a Kfuori

Prezado senhor,

O que me traz é um artigo de sua lavra, a mim enviado por um amigo petista que, coitado, tem-se agarrado a tudo que possa amenizar um pouco o imenso constrangimento por que tem passado depois de ajudar a eleger a sua “presidenta” para mais um mandato de 4 anos.

Não tenho qualquer pretensão de convencer este meu amigo do seu (dele) mau julgamento político, pois o infeliz se encontra absolutamente contaminado pelo que os americanos chamam de “partidarismo”. Ele torce e defende o PT como quem torce e defende um clube de futebol, completamente cego a argumentos ou fatos que possam “contaminar” a sua (dele) paixão.

Tampouco pretendo convencê-lo de nada, Sr. Kfouri. Minha intenção é tentar demonstrar aos demais que nos lêem o quanto seus argumentos e diatribes estão equivocados, bem como defender-me de algumas acusações que o senhor faz aos brasileiros em geral, e às elites, em particular. Para tanto, separei alguns trechos do seu artigo (em vermelho) para comentar:

“Nós, brasileiros, somos capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda só no ano passado. Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi Perillo ou no Palocci.”

Fale por si, seu Juca. Não generalize, por favor. Não sei da sua vida, mas esse “nós, brasileiros” me é ofensivo. Não sou nenhum santo que jamais avançou um sinal ou nunca andou em velocidade maior que a permitida, mas não sonego impostos, não compro DVDs piratas, não cuspo no chão e não votei nessa turma que o senhor elenca, assim como nunca votei no Lula ou na Dilma.

“O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi contra a corrupção. Foi contra o incômodo que a elite branca sente ao disputar espaço com esta gente diferenciada que anda frequentando aeroportos, congestionando o trânsito e disputando vaga na universidade. Elite branca que não se assume como tal, embora seja elite e branca. Como eu sou”.

Em primeiro lugar, considero-me um membro da elite, sim, com muita honra. Tive a sorte de poder estudar e formar-me em nível superior. Leio mais de cinco livros por ano e minha renda é superior à média nacional. Quanto a esse negócio de “elite branca”, trata-se de uma enorme bobagem, para não dizer de um clichê preconceituoso e boboca. Ninguém deveria ser acusado ou cobrado por algo sobre o qual não tem qualquer ingerência. Eu jamais o acusaria de ser feio, bonito, alto, baixo, branco preto, etc. São qualidades (ou defeitos, dependendo do ponto de vista), sobre os quais não podemos fazer nada. Simplesmente, nascemos assim. A propósito, tenho bons amigos negros que pensam muito parecido comigo.

O senhor diz que o panelaço não foi contra a corrupção. Eu lhe digo que foi também contra a corrupção, mas foi principalmente uma reação das pessoas com algum senso moral ao imenso estelionato eleitoral de que o país foi vítima. Durante meses escutamos a sua candidata repetir que, se o seu (dela) adversário vencesse, teríamos “tarifaço”, aumento de juros, tunga nos direitos trabalhistas, aumento de impostos, aumento dos combustíveis, etc. E o que tivemos depois que ela foi reeleita? Tudo aquilo e mais um pouco. Ou seja: ela pode mentir e enganar as pessoas a vontade, e nós devemos permanecer quietos. Certo?

Mas o panelaço foi também uma reação plenamente justificável aos atentados contra a nossa inteligência cometidos pela sua “presidenta” e seus marqueteiros. Aquele negócio de dizer que a culpa pela corrupção generalizada do governo era do FHC, ou que a indizível roubalheira na Petrobrás só se tornou pública porque ela mandou apurar, é muita cara-de-pau. Se o senhor gosta de ser chamado de idiota, é problema seu. Mas não queira que todos tenhamos o mesmo (mau) gosto.

“Como Luís Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro de FHC, que disse: “Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres.”… Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente. Não é preocupação ou medo. É ódio. Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou. Continuou defendendo os pobres contra os ricos. O governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres.”

Vou confessar-lhe uma coisa: estou, sim, com ódio do PT. Mas não por causa de um suposto espírito golpista contra os pobres. Meu ódio é porque, ao contrário do que o senhor alega, o seu partido jogou fora doze anos de governo sem que tivesse feito quaisquer das reformas estruturais de que o país tanto precisa, e cujos principais beneficiados seriam justamente os mais pobres que o senhor se jacta de defender.

Seu partido está há doze anos no poder e nada fez para melhorar a educação pública básica. Ao contrário, o fosso entre a educação de ricos e pobres só fez crescer. Seu partido nada fez para melhorar a produtividade da nossa mão-de-obra, única forma comprovada de fazer crescer a renda real dos trabalhadores. Nada fez para reduzir a enorme (e regressiva) carga tributária indireta, que afeta muito mais os pobres que os ricos. Nada fez para melhorar o ambiente de negócios no país, para permitir que pequenos e médios empreendedores pudessem levar à frente os seus empreendimentos.

A única coisa que vocês fizeram pelos pobres foi aumentar o alcance do Bolsa Família, um programa que serve muito mais para torná-los dependentes do seu partido do que propriamente para tirá-los da pobreza. Chega a ser um acinte que vocês comemorem como algo honroso o fato de termos quase metade da nossa população direta ou indiretamente dependente desse programa. É pavoroso que vocês comemorem o aumento do número de brasileiros recebendo a Bolsa, e não a sua redução.

Ao mesmo tempo, o PT torrou rios de dinheiro com o “andar de cima” (para usar uma expressão de que a trupe petista tanto gosta). Compare o volume dos empréstimos subsidiados do BNDES às grandes empresas com o volume de repasses do “Bolsa Família” durante todos esses anos e depois me diga quem são os principais beneficiários das políticas públicas petistas (em 2013, por exemplo, o governo desembolsou $13,8 bilhões para o Bolsa Família e $190 bilhões em empréstimos subsidiados para as empresas). Sem falar dos bilhões e bilhões de dólares jogados no ralo por contratos superfaturados com mega empreiteiras e esquemas de corrupção como “nunca antes nesse país”.

“Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força. Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita. Quando os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho. E de repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo.”

Não, meu caro. A luta de classes voltou pelo discurso raivoso do ex-presidente Lula. São vocês que, quando acuados, só enxergam a saída do “nós contra eles”, do eterno Fla x Flu. Até porque única e verdadeira luta de classes que existe atualmente é entre aqueles que pagam impostos e aqueles que os consomem, sem prestar minimamente os serviços que deveriam. A propósito, como andam a segurança pública, a saúde e a educação? Pelo visto, o senhor deve morar em outro país…

“Nada diferente do que pensa o empresário também tucano Ricardo Semler, que ri quando lhe dizem que os escândalos do mensalão e da Petrobras demonstram que jamais se roubou tanto no país. “Santa hipocrisia”, disse ele. “Já se roubou muito mais, apenas não era publicado, não ia parar nas redes sociais”.

O senhor, por acaso assistiu ao depoimento do réu confesso, Pedro Barusco, ontem na CPI da Câmara? Provavelmente, não. Mas foi estarrecedor. O PT certamente não inventou a corrupção. O que este partido fez, como nenhum outro, foi torná-la uma política de Estado, uma instituição permanente, operada de cima para baixo, com o intuito de operar a perpetuação no poder. A corrupção deixou de ser um assunto pessoal para tornar-se institucional.

“Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia”.

Quer dizer então que elites, ou melhor, gente que não seja pobre ou de esquerda, não pode protestar ou reivindicar qualquer coisa? Essas são prerrogativas exclusivas dos pobres? Não sei quantos anos o senhor tem, mas eu vivi numa época em que as elites foram para as ruas pedir anistia. Foram para as ruas pedir eleições diretas. Foram para as ruas pedir o impeachment do Collor (não por acaso aliado atual do PT). Naquela época as elites letradas faziam a sua parte, chamando a atenção do país em geral para as causas certas, né? Hoje, como nossas causas são diferentes das suas, devemos ficar em casa e assistir inermes a esse espetáculo de roubalheira e hipocrisia?

Não, senhor. Sou brasileiro como qualquer outro. Rico, pobre, branco ou preto. Pago tanto ou mais impostos do que o senhor e tenho todo direito de ir para a rua protestar contra esse descalabro em que se transformou o Brasil sob a sua “presidenta”. Pelo bem dos meus (e dos seus) filhos e netos, tenho obrigação de ir para a rua bater panelas, tocar buzinas, enfim, demonstrar a minha contrariedade pela transformação do Estado brasileiro num antro de ladrões, demagogos e hipócritas.

Passe bem!

    FrancoAtirador

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    (Neo)Liberal defendendo pobre?
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    Mênti, Quiêugóstio, Fascistão!
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    Integralista, cúmútcho ôrgúio!
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    Anauê!
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    museusp batista neto

    O interessante do esquizofrênico, manipulado, é que ele sempre acha que doido é o outro!!! Eu digo, doido, doido não, ignorante, ou cafajeste, é quem dissemina o discurso do capitalista estrangeiro no país, disfarçado de moralista (que não cospe no chão, e etc.) servindo à campanha sórdida, cínica e hipócrita levantada sobre FACTOIDES para entregar as riquezas do país.

    Bonobo, Severino de Oliveira

    O problema das “Zelites”, meu caro, é a sua hipocrisia e incapacidade de elaborar e propor um modelo politico para o país há 500 anos. Todas as vezes que houve um arremedo de pacto social com o mínimo de inclusão dos povos constituintes da terra brasilis essa elite encontrou um meio, ao arrepio da lei vigente, para derrubar o modelo incipiente com o mesmo argumento falacioso, hipócrita e farisaico da corrupção. Fez em 54, fez em 64 e tenta agora da mesma maneira derrubar um governo legitima e legalmente eleito com os mesmos exercícios retóricos, com os mesmos recursos midiáticos, sem nenhuma proposta que vá além da destruição do inimigo “corrupto”!

    Há milhões de exemplos dessa hipocrisia cínica mas para citar apenas um recente vale ressaltar a atitude de uma revoltada contra a “corrupção” (dos outros) que tem conta no exterior alimentada por recursos públicos desviados por meio de atos de verdadeira CORRUPÇÃO. Eh o caso dessa senhora Fernanda Mano (um entre milhares) que participa de um movimento chamado “Campanha contra a corrupção no Brasil”.

    http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/172969/Agitadora-tucana-cai-na-lista-do-Swissleaks.htm

    Esse é um exemplo complete e acabado da hipocrisia cínica e farisaica de membros das ZELITES, como os filhos sonegadores do Roberto Marinho (eles não tem nome próprio – PHA) que batem no peito em defesa da moral e dos bons costumes mas praticam os atos que acusas os outros de cometer.

    O senhor fala que é um “brasileiro” como qualquer outro mas expressa-se como a pequena minoria legitimadora dos privilégios do 1% que detém o controle sobre 50 % das riquezas do país fruto de um sistema perverso de concentração de renda construído nesse país há séculos.

    O senhor compara a pequena parcela politizada da população com os apaixonados pelo futebol sem nenhuma fundamentação na realidade. O amor pelo futebol é uma emoção estimulada no povo pelos meios de comunicação, propagadores da emissão conservadora, absolutamente diferente das preferencias partidárias legitimas fundadas em IDEOLOGIA e associadas a preferencia por um modelo de sociedade e soberania que se deseja construir, que vem sendo delineado nos últimos anos por meio da Politica com “P” maiúsculo. Essa, ao contrario daquela emoção, sistematicamente combatida pela grande mídia, a serviço dos interesses das classes dominantes que se insurgem raivosamente contra qualquer líder que represente um movimento de libertação e conscientização da população. Esse é o motivo por trás da campanha difamatória da politica e dos políticos verdadeiros defensores de seus povos como Lula, Dilma, Chavez, Rafael Correa e tantos outros que não se ajoelham diante dos poderes do capitalismo internacional.

    Agora, eu acredito no que o senhor disse no final. Que quer um pais melhor para os seus filhos, na sua visão. Ou seja, um pais desigual e injusto em que os seus herdeiros estejam do lado dos privilegiados e a maioria da população volte as condições de miséria em que foram postas pelos sistema que o senhor defende.

    Vitor Guilhermo Sorenzi

    Falem para ele que é tudo mentira:

    “Compare o volume dos empréstimos subsidiados do BNDES às grandes empresas com o volume de repasses do “Bolsa Família” durante todos esses anos e depois me diga quem são os principais beneficiários das políticas públicas petistas (em 2013, por exemplo, o governo desembolsou $13,8 bilhões para o Bolsa Família e $190 bilhões em empréstimos subsidiados para as empresas). Sem falar dos bilhões e bilhões de dólares jogados no ralo por contratos superfaturados com mega empreiteiras e esquemas de corrupção como “nunca antes nesse país”

FrancoAtirador

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“O Limite da Elite” foi, sim, a Derrota na Eleição Presidencial de 2014.
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Os Mafiosos da Rede Globo dessa vez tiveram certeza que ganhariam
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com repercussão das Capas da Veja no Jornal Nacional e no Portal G1,
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e com a Articulação em todo País de Manchetes de Jornais de São Paulo .
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Tudo no embalo dos Movimentos de Rua na Copa das Confederações,
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somado às prisões de petistas no Julgamento do Mentirão e à Copa 2014.
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Da mesma forma, agora, acreditam que poderão concretizar o Impíxi.
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    Vitor Guilhermo Sorenzi

    Fato 1: Somos bombardeados, dos dois lados, de ‘fatos e dados’ que servem para explicar ou subsidiar os interesses de cada um;
    Fato 2: A vida está ficando cara. Só quem não faz supermercado não sabe;
    Fato 3: Política não deveria ser como time de futebol, mas ideologias nem sempre são racionais.

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