Dilma e a imprensa livre
23 de fevereiro de 2011 | 0h 00
O Estado de S.Paulo
“Uma imprensa livre, pluralista e investigativa é imprescindível para um país como o nosso (…) Devemos preferir o som das vozes críticas da imprensa livre ao silêncio das ditaduras”, disse a presidente Dilma Rousseff no evento comemorativo de 90 anos da Folha de S.Paulo. Não é a primeira vez que a chefe de governo faz profissão de fé na imprensa livre, fundamento básico da democracia. Essas mesmas palavras ela já havia dito quando, recém-eleita, concedeu a sua primeira entrevista coletiva. E voltou a repetir o compromisso, sempre que oportuno. Mas o pronunciamento feito na Sala São Paulo diante de uma plateia de 1.200 convidados tem um significado especial e relevante. Primeiro, pelo inequívoco sentido de alerta, quase uma palavra de ordem sobre a postura que os governantes devem manter em relação à imprensa, claramente explicitada na presença de todos aqueles com quem Dilma divide a responsabilidade de governar. E também, não menos importante, por tudo o que pode significar o simples fato de a presidente da República comparecer naquele evento e afirmar o que afirmou. Pode significar o resgate das relações de respeito e de compreensão mútua dos respectivos papéis que devem caracterizar a convivência entre o poder público e a mídia numa sociedade democrática. É com otimismo, portanto, que, com mais esse vigoroso pronunciamento, se constata que o passado recente de permanente beligerância do poder central contra a imprensa livre é página virada.
Seguidores fiéis do ex-presidente Lula, como o fez há pouco o ministro Gilberto Carvalho, têm sistematicamente desdenhado os elogios a Dilma Rousseff por parte de quem, como este jornal, não poupa críticas a Lula quando julga que as merece. Argumentam que o que se pretende é “desconstruir” a imagem do ex-presidente. Na verdade, não fazem mais do que repetir o que o próprio Lula tem afirmado sempre que surge a oportunidade. Mas não há como deixar de registrar, e aplaudir, a enorme diferença, que não é apenas de estilo, entre as posições firmadas por Dilma numa questão fundamental como esta, a da liberdade de imprensa, e as insistentes diatribes de Lula e seus prepostos contra o trabalho dos jornalistas e a favor do “controle social” da mídia.
A verdade é que há muitos anos não se ouviam, por parte do chefe da Nação, declarações tão auspiciosas sobre os fundamentos da pluralidade democrática e o verdadeiro papel da imprensa. Afirmou Dilma Rousseff: “A multiplicidade de pontos de vista, a abordagem investigativa e sem preconceitos dos grandes temas de interesse nacional constituem requisitos indispensáveis para o pleno usufruto da democracia, mesmo quando são irritantes, mesmo quando nos afetam, mesmo quando nos atingem. E o amadurecimento da consciência cívica da nossa sociedade faz com que nós tenhamos a obrigação de conviver de forma civilizada com as diferenças de opinião, de crença e de propostas”.
Em sua intervenção, o diretor de redação do jornal, Otávio Frias Filho, lembrou que, em nome do leitor, os jornalistas exercem a função de fiscais do governo, tendo sempre um compromisso com a democracia e com o desenvolvimento do País.
Essa alusão aos pesos e contrapesos que mantêm o equilíbrio da convivência democrática acabou estabelecendo uma feliz relação dialógica com o discurso da presidente da República, o que abre nova e promissora perspectiva para o futuro da imprensa no País. Pois, se a mídia conhece a extensão de sua responsabilidade social e sabe que essa responsabilidade deve ser cobrada pela sociedade, cabe ao poder público ser fiador do ambiente de liberdade indispensável ao exercício pleno da atividade jornalística. Dilma Rousseff demonstrou firme convicção nesses princípios ao reiterar seu “compromisso inabalável com a garantia plena das liberdades democráticas, entre elas a liberdade de imprensa e de opinião”. E foi além: “Um governo deve saber conviver com as críticas dos jornais para ter um compromisso real com a democracia. Porque a democracia exige, sobretudo, este contraditório, e repito mais uma vez: o convívio civilizado, com a multiplicidade de opiniões, crenças, aspirações”. Um discurso realmente novo.
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Comentários
zepgalo
A Dilma não mudou nada em relação ao Lula. A diferença é que a Dilma foi dar um tapa com luva de pelica na cara dessa imprensa anti-democrática.
Eu entendi que a Dilma vai lutar por uma imprensa livre, coisa que ainda não existe no Brasil. E a imprensa não é livre não por culpa do governo, e sim por causa dos poderosos grupos econômicos que ditam as regras no país.
Isso é sim uma tentativa de atingir o Lula, e vai passar loooonge dele.
Yarus
O problema , é o pessoal da extrema esquerda, (os mesmo que deram uma rasteira no Lula em 2006 e agora elogiam) se não for do jeito deles, não tem cordo, querem DITAR até aonde, e o que, e com quem a presidenta deve almoçar.
Falando em extrema esquerda, aonde anda a grande lider e VEREADORA Heloisa Helena, Hein?
Vamos deixar a presidenta trabalhar.
Maria José Rêgo
"Pode significar o resgate das relações de respeito e de compreensão mútua dos respectivos papéis que devem caracterizar a convivência entre o poder público e a mídia numa sociedade democrática."
Afinal Estadão, quem foi desrespeitoso com quem durante os oito anos de governo do PT?
A minha avaliação é que o PIG está dando trégua porque sabe que é o maior perdedor das três últimas eleições presidenciais. Já não possui argumentos para convencer os eleitores de que seu candidato é o melhor. Mais ao mesmo tempo, quando começar as discursões sobre a regulação dos meios de comunicação, não poupará a Presidenta. Só espero que ela não fique envaidecida com os mimos recebidos, pois a qualquer momento, estes golpistas retornarão com a carga toda. Presidenta Dilma, não baixe a guarda nem mesmo por um dia. Estou torcendo por ela.
Sergio Barbosa
O governo Dilma já começou muito mal é só elencar os fatos:
Mudou sua política externa em releção ao Irã e foi se beijar as mãos dos sionistas no dia do "holocausto".
Cedeu a chantagem Americana em relação aos caças supersônicos.
Elevou desnecessáriamente a taxa de juros,parece que a ortodoxia neoliberal do Antonio Palocci estad retornando ao governo,sem falar do aumento vergonhoso da salário mínimo e para fechar com chave de ouro foi beijar a mão do dono da folha de São Paulo no aniversário deste jornal de quinta categoria mas que é um dos carros chefes de nossa mídia venal.
Graça Matos
Caro Sérgio, não viaja amigo!
Dilma era a menos pior. Ou queria o Serra de vez?
Birrinha de criancinha tem hora. Estão enchendo o saco com tantas bobagens.
Deixem a mulher governar. Nem começou ainda e vocês já estão se comportando como donos dela. Menos!
beattrice
Não começou e não vai começar a governar, segundo as promessas de campanha, enquanto tiver ao seu lado direito Tony Palocci.
Não vai.
Isabela H. Brito
Dilma Rousseff é uma mulher de têmpera forte. Sabe o qua faz e é adestrada para não dar murro em ponta de faca. Disciplinada. Sobretudo disciplinada para sobreviver às adversidades. Esperem. Vai demorar um tempinho para descobrirem o por que de muitas de suas ações. Paremos de fazer juízo de valor sem conhecimento de todas as pedras do jogo.
Jairo_Beraldo
"Uma imprensa livre, pluralista e investigativa é imprescindível para um país como o nosso (…)"
E o PIG não é mais que isso? Livre para mentir, pluralista para ser covardemente parcial, investigativo para buscar indícios em qualquer buteco de zona. Portanto, é uma ZORRA TOTAL!
Laurindo
Jairo, você, em poucas linhas, resumiu o tipo de liberdade que essa "imprensa" quer. Mesmo nesse editorial em questão, o puto estabelece um contraponto entre Dilma e Lula, no bojo do sonho mais recente desses "jornalistas", de ver essas duas figuras de proa se estranharem. Vão errar de novo! É essa liberdade de odiar Lula, como fica implícito no texto, que eles querem; é a liberdade de fazer a sociedade dizer amém p/ a verdade deles. Lula é odiado por eles por ter ousado democratizar a verba publicitária federal, deixando de destinar 90% p/ a "grande" mídia, como faziam os governos elitistas do PSDB/DEMO.
Parabéns!
SILOÉ
Agora que eu entendi essa puxação de saco da mídia em cima da Dilma ; É o manifesto que a Erundina preparou e que precisa de 171 asinaturas (número bem sugestivo), (li na integra no PHA ) e que se conseguirá fácil fácil !!! Se prepare Dilma para temporada de beija mãos.
Luiz Oliveira – Ce
Dilma age como estadista e não como militante política… sabe q seu papel agora é outro, preservar as instituições democráticas, mesmo que seja de natureza burguesa. Os inteligentes não vociferam, apenas refinam sua ironia, aperfeiçoa o contraditório e neutraliza os inimigos de praxe.
marcel
Foi triste demais ver a presidente Dilma na festinha da Folha. A decepção foi tão grande que a princípio não acreditei. Nós, militantes de todo o Brasil e os blogueiros lutamos muito contra a Folha e cia durante toda a campanha. Não merecíamos isso. Estou complettamente aturdido.
Luiz Oliveira – Ce
Dilma tem q agir como estadista e não como candidata.
Maria 1
A visita do Presidente Obama ao Brasil parece ter sido a razão do encontro do Chanceler brasileiro com a Secretaria de Estado dos EUA. E se não fosse esse o motivo, pq não haver tal encontro? No governo Lula, ao que me lembre, o Brasil não declarou guerra aos EUA, não rompeu relações diplomáticas. Nos demais temas tratados na entrevista coletiva, nenhuma declaração brasileira que significasse uma ruptura com a política externa anterior. Declarações protocolares, sem nenhum significado maior.
carlos hely
Essa Dilma não é mole não, está agradando a todos e com isso passa votação do salário minimo, jornais não senta a pua nela como faziam com o Pres. Lula. Será até quando?
Andre
Mudando um pouco de assunto.
Nenhum comentário do blog a respeito da divulgação do Ministério da Justiça sobre a violencia nas capitais, com SP sendo a capital brasileira mais populosa e com menor taxa de homicidios?
Luís Felipe
"A multiplicidade de pontos de vista, a abordagem investigativa e sem preconceitos"
é justamente por isso que haverá regulação da mídia, porque se continuar do jeito que dá, não tem multiplicidade nem democracia.
Os jornalões são burros ou se fingem ser? Até agora, a Dilma não se contradisse com o Lula. Todos sabem que regulação da mídia, democracia e liberdade de expressão são quase sinônimos.
ANA
"Em sua intervenção, o diretor de redação do jornal, Otávio Frias Filho, lembrou que, em nome do leitor, os jornalistas exercem a função de fiscais do governo, tendo sempre um compromisso com a democracia e com o desenvolvimento do País"
Só que os jornais e revistas ao adotar 'esta postura fiscal': acusam antes de julgar, não são imparciais , não fazem o contraponto.
Sua versão é a realidade?(Como foi na Campanha eleitoral que tive de explicar ao meu filho de 8 anos que a Dilma não era assassina, como Veja e Folha espalharam)
Isso está muito, muito longe da real liberdade de expressão.
O_Brasileiro
Concordo com o editorial mas, infelizmente, a mídia golpista não tem compromisso com a verdade!
O único compromisso da mídia golpista é a sua sobrevivência, que pela falta de ética dos seus editores e patrões, está seriamente ameaçada!
E para isso, sistematicamente se põe contra o povo e a serviço dos poderosos!
A mídia golpista deveria seguir o exemplo da presidente Dilma e começar a respeitar todas as opiniões!
everaldo
Parece que tem alguem se precipitando. A Dilma só fez um movimento no tabuleiro, prefiro esperar pra avaliar quando o jogo estiver mais avançado. Recuos e avanços fazem parte da política, não são uma invenção do Lula que os usava frequentemente quando na presidência, nem estão proibidos à atual presidenta.
José Vitor
zzzz Dá uma canseire esse papo do PIG escrito…porque o PIG escrito não tem mais relevância. A única parte do PIG que tem uma GRANDE influência é a televisão…Globo.
Ary
Dila, doravante presidentE, pode estar sofrendo da síndorme de Estocolmo, na fase tardia dos sintomas. Puxa-sacos viram "recados constrangedores ao PiG". Tenham a santa paciência. A doravante presidentE poderia aproveitar a oportunidade e pontuar a diferença entre "lberdade de imprensa" e "libertinagem de impressão". Preferiu ler o discurso do Tony. Paciência. A próxima calúnia do PiG terá aval presidencial.
Ana SC
No meu comentário de ontem, quis citar a síndrome de Estocolmo como explicação para as palavras da Dilma, só que achei pesado demais. Mas, você, Ary, farejou a mesma coisa. E duas sacadas suas ótimas: 1. o discurso dela foi preparado pelo Tony Palloci e 2. (o que percebi, mas não consegui expressar de madrugada) que "A próxima calúnia do PiG terá aval presidencial". Perfeito!
Ana SC
Ah! Esqueci: você lembrou bem, ela se disse presidentE! Não bastasse dizer o que disse, sequer se referiu a si mesma como PresidentA, como sinal para demarcar fronteiras entre ela e seus anfitriões.
pperez
Não tem como a gente não se incomodar com a ex-guerrilheira Dilma estar ali toda sorrisos na festa de uma das organizações que patrocinou a tortura e assassinatos no País durante a ditadura militar.
Não dá para entender o que a Presidenta pretende com isso.
Ok, compreendo a estrategia de acompanhar os movimentos estando mais perto possivel do inimigo. Mas, alguem em sã consciencia cre que o velho PIG de guerra endeusará a ex-guerrilheira, por esta ação,digamos, elegante?
PHA no conversa afiada diz que o PIG passou mel na guerrilheira.
Eu digo que este mel é para bezunta´-la primeiro, para jogá-la mais à frente nos ferrões das formigas vermelhas, que não são do PT!
Cláudio
Dilma, Dilma! Cuidado com o canto da sereia!!!
Jairo_Beraldo
A Dilma faz como aquele rapaz da favela que se formou em medicina. A mãe fez faxina na casa de bacanas, lavou roupa, tomou tapa na cada da puliça saindo da favela para ir ralar para formar o dito cujo… com o diploma na mão, colocou a mãe em um asilo e foi deliciar a vida com os algozes da pobre velha!
Geysa Guimarães
Ô Jairo:
Vc não estará se precipitando? Dilma começou agora, tá longe de ter o diploma na mão.
Sua comparação sugere uma pessoa arrivista, mau-caráter, e não acredito que Dilma seja isso.
Também estou meio aturdida com esse início de dança, mas é cedo demais pra qualquer conclusão.
Jairo_Beraldo
Quero muito que voce esteja certa, mas não sinto isso.
Maria Helena Correa
Será que o Estadão citou a frase em que Dilma cobra da imprensa que dê ouvidos às críticas, ela também? Será que agora os leitores vão poder ver publicadas suas opiniões discordantes da linha dos jornalões? E a pergunta que não quer calar: Dilma vai arrochar a grana dos anúncios para fazer caixa? Tomara que sim, porque agora que ela já conquistou status de "amiga da imprensa", pode dar uma paulada com amor, se é que me faço compreeender.
NELSON NISENBAUM
O Azenha está corretíssimo ao publicar este artigo. Ele serve mais para destacar a hipocrisia de um jornal que atacou a candidata o quanto pode, e das formas mais sofismáticas e desleais, e que agora, finge que nada viu, nada fez e nada ouviu. Lula jamais atacou a liberdade de imprensa, apenas defendeu a liberdade de se criticar a imprensa, o que fez muito bem, diante das verdadeiras campanhas articuladas contra ele.
Joaquim Aragão
Pois eu tenho uma visão alternativa sobre a visita da Dilma da "cova dos leões". Para mim, foi um ato de Estado, onde o governo petista reafirma, contra todas as calúnias, que a liberdade da imprensa é uma conquista "imexível" da sociedade brasileira, portanto política de Estado. Essa liberdade encontra-se, sim, ameaçada, pelos governos demo-tucanos apoioados justamente pelo PIG, e é nesse governo que a imprensa se torna chapa-branca (ver Estado de Minas Gerais), aterrorizando jornalistas de espírito cívico.
Portanto, ao ir à própria Folha afirmar compromisso com a liberdade de imprensa, o governo de Dilma consolida seu diferencial com relação aos governos da "centro"(?)-direita, apostando todas as fichas em uma democratização radical da sociedade brasileira.
Não se tratou, assim, de apenas um ato de puxa-saquismo com o PIG, até porque nem Lula nem Dilma são crianças no jogo político e sabem bem, que na hora da disputa de Poder, a imprensa não irá agradecer a visita.
Quanto a "Ley de Medios", não acho que isso seja tarefa exclusiva do Executivo, e esperar que Dilma, sozinha, assuma essa guerra beira o analfabetismo político. Essa Ley deve ser conquistada na rua, no bom estilo neo-árabe, para que seja pautada no Parlamento.
Ana SC
Este editorial é o cúmulo! "Relações de respeito e compreensão mútua"?, "em nome do leitor, os jornalistas exercem a função de fiscais do governo, tendo sempre um compromisso com a democracia e com o desenvolvimento do País"?, "a mídia conhece a extensão de sua responsabilidade social"? Peraí! São frases incompletas! A todas elas o Estadão e seus comparsas deveriam acrescentar: "Para tanto, temos o compromisso de deturpar, omitir, forjar, manipular, insultar, falsear." É nessa cambada que a Dilma vê "abordagem investigativa e sem preconceitos dos grandes temas de interesse nacional"?; "críticas dos jornais"? "convívio civiizado"? etc.? De um lado, descaramento (não podia ser outra coisa); da parte da Dilma, sei lá! Tomara que seja uma sutileza que não alcancei, que ela esteja dando linha ao peixe, que tenha sido um discurso de grandeza e superioridade da chefe de Estado. Mas pra que palavras que soam a adulação? Para mim, esse evento da Folha parece ter acontecido num universo paralelo, impenetrável e ininteligível para mim.
Luis
Ana, trata-se realmente de um nível paralelo deste mesmo universo. O sistema é relativamente descomplicado: no topo os diretores do campo de concentração (as corporações) e seus agentes (reis, papa, presidentes, etc), no meio a guarda pretoriana e seus capos (militares, mídias, entretenimentos, etc) e nos 95% de espaço restante, os internos do campo, nós. O que nós conseguimos perceber do todo, é nada ou quase nada. Resta-nos apenas uma intuição primitiva dos assuntos deliberados na primeira classe desse Titanic azul chamado Terra.
SILOÉ
Sò falta à essa dita grande mídia, se livrar dos antolhos e enxergar na presidentA Dilma a grandeza de seus propósitos, a lisura de sua conduta e a nobreza de seu caráter, para aí sim: sem o ranso do jornalismo partidário, termos uma imprensa responsável e confiável, porque livre ela já é: e até demais.
Denise Paiva
Eu como eleitora da presidenta Dilma, fico honrada com suas palavras, mas fiquei muito decepcionada dela ter comparecido a este evento. Um desperdicio da sua bondade, grandeza, benevolencia. Mas por mim, ela não comparecia. De jeito nenhum.
beattrice
E segue a estratégia de isolar dona DILMA & seus porquinhos não amestrados dos movimentos sociais e da voz das ruas, para preparar o bote mais à frente.
Jairo_Beraldo
Beattrice, mas voce não concordava com esta teoria…então, benvinda à realidade!
alexei
Ô Azenha… Eu entendo a necessidade de não sermos sectários e olharmos apenas um lado das coisas, e eu simpatizo com suas atitudes nesse sentido, mas eu leio o seu blog exatamente porque já li demais esse material ideologicamente conservador do estadão e da folha, e já saturou. Estou em busca de outras fontes. Putz, agora até aqui vou ter que ler esse tipo de coisa?
Deixe o estadão promover a si mesmo. Eles definitivamente não precisam da nossa ajuda. Quem tiver com vontade de ler o editorial do estadão que vá no site deles, oras….
SILOÉ
Discordo,Alexei; Não leio o estadão e nem a folha mas de vez em quando é bom saber como eles estão se posicionando, e saber também as opiniões dos colegas daqui. Nesse caso específico, já houve uma mudança: Eles passaram do ataque para o elogio mesmo que velado na tentativa de influencia -la, nas novas diretrizes da lei de imprensa. Se conseguirmos entre outros, o direto de resposta na mesma proporção, já será um grande avanço e com relação à censura, Cabe a nós faze-la.
Vinícius
Aqui no meu trabalho eu acesso o Viomundo, mas não acesso o Estadão. Pode postar, Azenha!
Além disso, diz a máxima: "Eu assisto o Jornal Nacional pra descobrir o que eles não querem que eu saiba".
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