O blog da Al Jazeera e a revolução na Líbia

Tempo de leitura: < 1 min

por Luiz Carlos Azenha

Para os junkies da informação, aqueles que querem saber de tudo antes que os outros, recomendo o blog da Al Jazeera que acompanha “ao vivo” os acontecimentos na Líbia (em inglês).

Quem não fala inglês pode ver os vídeos mais recentes que aparecem no You Tube com imagens das manifestações.

O blog fica aqui.

É curiosa a hipocrisia generalizada dos governos, inclusive dos Estados Unidos, que buscam “clarificar” a situação antes de emitir opiniões. É óbvio que o regime despótico está desabando, mas como a Líbia tem as maiores reservas de petróleo do continente, investe fortemente em outros países da região e vende petróleo à Europa e Estados Unidos, ficam todos sobre o muro…

[Leia aqui meu comentário sobre o impacto da Al Jazeera na África e no Oriente Médio]


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

WalfredoCarlos

Não vejo motivos para esses cursos de policiais e militares nos Estados Unidos. Todos os policiais e militares que conheço, com raríssimas exceções, são extremistas de direita. No mínimo, para cada turma formada nos EUA, deveríamos mandar uma outra para um curso na China.

Armando Habib

Todo mundo tá "careca" de saber que os Yankes apoiam e apoiarão qualquer governo de acordo com seus interesses. Vocês se lembram do Pinochet, pois é! Com o Coronel Kadafi há quase 40 anos no poder só está lá porque? Simples, um pais onde nem água não tem, mas tem petróleo em excesso e a população Libia tem uma renda mais ou menos e são calados a custa disto, é compreesnsível tudo isto. Mas, como no Egito os jovens estão cansados de tudo isto e resolveram rebelar. (Eles, jovens sabem que o Petróleo não durará para sempre). Então sai de baixo. Começou a derrocada destes corrúptos no Oriente Médio!

Alexandre N Salazar

Azenha
No Corriere, há poucos minutos, estamparam que já são mais de 100 mortos. Viomundo tem canais para confirmar e trazer as últimas?

Os mitos na cobertura do Oriente Médio « CartaCapital

[…] Para acompanhar os acontecimentos na Líbia, minha indicação. […]

andré frej

Democracia existirá no Oriente Médio quando se separar sinagoga e estado.

betinho2

Aos que andaram reclamando de uma iniciativa diplomática:

Situação na Líbia

Ao tomar conhecimento da deterioração da situação na Líbia, o Governo brasileiro conclama as partes envolvidas a buscarem solução para a crise por meio do diálogo, e reitera o repúdio ao uso da violência.

O Governo brasileiro insta as autoridades líbias a tomarem medidas no sentido de preservar a segurança e a livre circulação dos estrangeiros que se encontram no país. O Governo brasileiro tem a expectativa de que as autoridades líbias deem atenção urgente à necessidade de garantir a segurança na retirada dos cidadãos brasileiros que se encontram nas cidades de Trípoli e Bengazi.

A Embaixada do Brasil na Líbia está em contato permanente com a comunidade brasileira naquele país. Os números telefônicos de plantão para contato, que estão operando em caráter intermitente devido às condições locais, são (21891) 881-2437/729-3460/322-3151. Em Brasília, os números de contato são (61) 3411-8804/ 8808/8809/8817 (de 8h às 20h) e (61) 3411-6456 (de 20h às 8h). http://blog.planalto.gov.br/

Juan Cole: Os mitos na cobertura do Oriente Médio | Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Para acompanhar os acontecimentos na Líbia, minha indicação. […]

ZePovinho

Lemram que foram os policiais que tentaram matar Rafael Correa,presidente do Equador???Olha a armação de outro golpe de Estado,dessa vez na Argentina:
http://www.vermelho.org.br/editorial.php?id_edito

Argentina mostra valor na defesa da soberania
A descoberta da tentativa de introdução ilegal, na Argentina, de armas e equipamentos para “treinar” a polícia de Buenos Aires escancarou, desde o dia 10 de fevereiro, um dos segredos mais bem guardados daquilo que se pode chamar, na falta de outro nome, da “diplomacia da segurança” que envolve os EUA e setores importantes do conservadorismo latino-americano.
No dia 10 de fevereiro, funcionários da alfândega descobriram, no Aeroporto de Ezeiza (Buenos Aires) uma carga ilegal em um avião militar dos EUA que trazia, para território argentino, instrutores para a polícia de Buenos Aires.

A carga – que envolve equipamentos de espionagem, transmissão de dados e escuta clandestina; fuzis e metralhadoras; medicamentos vencidos; drogas (incluindo morfinas); aparelhos de alta tecnologia com códigos e assinalados como secretos; GPS de alta sofisticação, etc. – foi apreendida e o avião só foi liberado mais de uma semana depois, sem a carga ilegal, que ficou retida.

Com o cinismo costumeiro, as autoridades de Departamento de Estado dos EUA tentaram diminuir o alcance do episódio, alegaram sua normalidade e exigiram a devolução do material apreendido.

Mas os tempos são outros na América Latina e, confirmando mais uma vez esta mudança, aquelas autoridades confrontaram-se com a firme defesa da soberania nacional pelo governo da presidente Cristina Kirchner, que repudiou as pretensões de Washington, exigiu explicações e desculpas formais do governo de Barack Obama, cancelou todos os treinamentos de policiais argentinos por congêneres de outros países – vale dizer, dos EUA. E ameaça incinerar os materiais apreendidos.

No território do país, a lei argentina deve ser cumprida por todos, que também devem defender a soberania do país, declarou oficialmente o governo da presidente Kirchner.
O episódio é repleto de significados. O treinamento de polícias de países sul americanos por agentes dos EUA evoca uma memória cruel e nefasta, retratada num currículo pleno de ilegalidades que vão desde a espionagem pura e simples até a tortura e assassinato, como ocorreu principalmente durante as ditaduras militares na região. É nesse passado que os norte-americanos escoram-se quando se referem, como alegou o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Philip Crowley, ao que chamou de “uma longa história de cooperação estreita com a Argentina”.

Uma colaboração repudiada pelos democratas e patriotas e que pode estar perto do fim. Os cursos envolvidos nesta tentativa de violar a soberania nacional argentina seriam ministrados pelos “professores” do Departamento de Estado para a polícia metropolitana de Buenos Aires, subordinada ao prefeito direitista Maurício Macri. Ele é um dos principais líderes da oposição a Cristina Kirchner e notório interlocutor da embaixada dos EUA no país, onde costumeiramente busca apoio político – ele pretende se candidatar à sucessão presidencial na eleição deste ano e quer a benção norte-americana para sua campanha. A polícia dirigida por Macri é suspeita de ter recebido, dos norte-americanos, cursos que incluem tortura e técnicas golpistas numa escola em El Salvador.

A América do Sul não é quintal dos EUA. Este é o principal recado que o governo de Buenos Aires transmite para as autoridades de Washington. É uma mensagem que os norte-americanos precisam se acostumar a ouvir – os países são soberanos. Este é o mundo de relações internacionais que as nações sul americanas estão construindo com sua integração, e ele se constitui num caminho sem volta na defesa contra o imperialismo e as oligarquias conservadoras aliadas a ele, muitas vezes fortemente enraizadas num aparato repressivo caduco e ultrapassado.

Sybyllla

O Oriente Médio está passando por mudanças, mas não se sabe se abraçarão a democracia com tanto entusiasmo quanto parece. AInda existem coisas no mundo livre que talvez as culturas por lá não estejam preparadas, a menos que se separe mesquita e estado.

Moacir

Amigos:
Por favor, dêem aquela passadinha no Google antes de comentar em um lugar onde milhões vão ler. Os EUA mataram o filho do Kadafi jogando uma bomba na casa dele, como se lá fosse alvo militar. Tudo pelo petróleo. Não me parece coisa de aliado. Logo, é uma viagem achar que os EUA apoiaram o Kadhafi. Não confundam Egito com Líbia.

    P A U L O

    E desde então, o ex-valentão morre de medo, tanto que fez as pazes com os yankees. por baxo dos panos.

    E gostaria que me esclarecesse o prqque da Líbia haver sidoi bombardeada.

    mila

    Lockerbie.

    silas32

    Moacir, querido, se você precisa pesquisar no google para saber o básico sobre a Líbia, e mesmo despois disso você ainda faz esse comentário infantil, de "iniciante", demonstrando não saber como se dá a relação da Líbia com o tal do ocidente atualmente, você está perdido. Então, antes de se achar informado, não se contente em pesquisar no google. Seja mais criterioso sobre o que lê.

Guedis

A Libía fica ao norte da Africa e dominado por Kadaffe a mais 40 anos com apoio dos Estados Unidos e do Ingleses..deixa uma situaç~~ao chegar a esse ponto cade a onu…..que não se manifesta……

    yacov

    A ONU??????????????????? Hauhauhuahuhauhauhauhauhuah… Aquela instituição montada para cuidar os interesses americanos no mundo??? Vai bem obrigado.

    "O BRASIL PARA TODOS não passa na glOBo – O que passa na glOBo é um braZil para TOLOS"

Gabriel Pezzini

Gaddafi e seu maior aliado no Ocidente, o podre Berlusconi, vão morrer abraçadinhos. Para deleite nosso, os junkies.

Deixe seu comentário

Leia também