Mateus Fiorentini: Golpe paraguaio tem ecos de 54 e 64

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Getúlio e Jango experimentaram na pele o que Lula e Dilma sofrem agora

Unidade nacional contra o golpe em defesa do desenvolvimento

Por Mateus Fiorentini, no site da Fundação Grabois

Assim como em 1954 e 64, as forças do atraso movimentam-se para ceifar, desta vez, o ciclo democrático mais duradouro da história da República brasileira. Nesses momentos devemos prescindir de vaidades individuais e coletivas em prol do regime democrático tendo este como condição básica para a luta por crescimento econômico e justiça social.

“Não temos o direito de nos diminuir em divergências estéreis e rancores perigosos, quando a história nos aponta e o futuro nos promete um destino de grandeza. ”
Getúlio Vargas – 1953

Mais uma vez apresenta-se às forças de esquerda, progressistas e democráticas o caráter estratégico da unidade para impedir a intentona das forças conservadoras contra o regime democrático.

Assim como em 1954 e 64, as forças do atraso movimentam-se para ceifar, desta vez, o ciclo democrático mais duradouro da história da República brasileira. Nos três distintos momentos históricos há algo em comum: a oposição entre os interesses nacionais e democráticos contra as forças alinhadas aos interesses estranhos à democracia, aos direitos do povo e ao desenvolvimento nacional.

Nesses momentos devemos prescindir de vaidades individuais e coletivas em prol do regime democrático tendo este como condição básica para a luta por crescimento econômico e justiça social.

“A unidade é o signo da nossa história. ”
Getúlio Vargas

Após longo período de forte resistência a implementação do projeto neoliberal de entrega nacional, desemprego e falência nacional, as forças democráticas, patrióticas, desenvolvimentistas, populares e de esquerda se uniram. Esse processo de resistência permitiu a eleição do primeiro operário presidente do país e a inauguração de um novo ciclo, virtuoso, para a sociedade brasileira.

Com Lula derrotamos a ALCA, fortalecemos o Mercosul, ampliou-se a democracia e milhares de brasileiros saíram da linha da miséria. Da mesma forma que Fernando Henrique declarara o fim da Era Vargas quando fora eleito presidente do Brasil em 1994, vozes surgiram para afirmar que o neoliberalismo estava morto com a eleição de Lula.

Da mesma forma que hoje surgem vozes afirmando que vivemos o fim de um novo ciclo. Pois, com a crise do Capitalismo as saídas ainda são incertas. Contudo, presenciamos a articulação de uma nova ofensiva neoliberal pelo mundo que busca preservar o capital financeiro.

Aqui no Brasil encontramo-nos mais uma vez diante de uma encruzilhada onde opõem-se perspectivas já conhecidas: de um lado as forças democráticas, patrióticas, progressistas, de esquerda e a favor do desenvolvimento; de outro as forças contrárias aos interesses nacionais, ligadas ao rentismo e à supressão dos direitos do povo.

“Muitas das próprias deficiências que nos afligem constituem sinais indisfarçáveis da nossa vitalidade. Resultam do crescimento do país, das suas indústrias, das suas cidades. ”
Getúlio Vargas – 07/09/1953.

Com Dilma iniciamos o que André Singer chama de ensaio desenvolvimentista. O processo de mudanças iniciado com Lula e continuado por Dilma superou um conjunto de desajustes históricos e abriu caminho para novas contradições.

Já não está mais na ordem do dia do País as crianças que morriam aos montes no Nordeste, vítimas da seca. Tornamos a universidade, lugar historicamente fechado ao povo, um ambiente mais colorido e democrático, onde o filho do pedreiro pode ser engenheiro.

Assim, se a marca dos governos de Lula foi o combate às desigualdades a de Dilma é a questão do desenvolvimento. Dilma, inserida na tradição desenvolvimentista, implementou políticas de incentivo à produção e proteção do produto nacional através das linhas de crédito dos bancos públicos, sobretudo o BNDES, e apostou na reindustrialização a partir do Plano Brasil Maior. Prosseguiu com a política de valorização real do salário mínimo.

Além disso, Dilma dá seguimento, fortalecendo os aspectos vinculados ao desenvolvimento, ao processo de inserção soberana e solidária do Brasil a nível internacional.

Assim sendo, o Brasil participa, hoje, de projetos de caráter estratégico para o desenvolvimento de uma integração das economias da região. A construção da ferrovia que unirá os oceanos Pacífico e Atlântico, do Peru até o litoral brasileiro, o Gran Canal Interoceânico de mesmo objetivo, porém por via fluvial e o Porto de Mariel abrem caminho para um projeto de desenvolvimento integrado, inserindo o continente latino-americano de maneira protagonista no cenário internacional. Isso tudo desenvolvido em conjunto com os BRICS.

Tal bloco, que reúne as economias emergentes do mundo em torno da perspectiva da multipolaridade e acaba de criar um banco de fomento para financiar obras de infraestrutura entre os países membro, conta com a participação destacada do governo brasileiro.

Frente a isso o Brasil insere-se de maneira protagonista na composição de um campo de não alinhamento automático ao unilateralismo norte-americano. Impulsionando a construção de um bloco alternativo que reduz a hegemonia do Imperialismo, o que provoca a sua ira e desata a sua ofensiva contra o Brasil e os países membros do bloco, bem como seus aliados.

Nesse sentido o projeto conduzido por Dilma em seu primeiro mandato ressalta o papel do Estado na economia e propõe uma agenda desenvolvimentista para o país. Por conseguinte, enfrenta forças poderosas em nome de um desenvolvimento soberano para o Brasil.

Ao mexer nos juros dos bancos entrou em conflito aberto com o capital financeiro provocando uma fissura no pacto expressado na Carta aos Brasileiros. Estes por sua vez, em pânico devido à crise, reagem contra qualquer tipo de obstáculo à circulação do seu capital rentista especulativo. Desde então a esquerda brasileira vive na pele a ofensiva do capital financeiro, fração hegemônica no atual estágio de acumulação capitalista.

Segundo André Singer, a “imbricação de empresas produtivas com investimento rentistas; a associação de capitais nacionais com o grande capital internacional etc. diluíram fronteiras”. Nesse sentido o capital financeiro tem sequestrado aos Estados nacionais.

Em uma conta de matemática simples e um raciocínio de lógica formal é possível constatar essa afirmação ao ver que os ingressos provenientes da dívida pública dos Estados equivalem a quase totalidade do lucro do setor financeiro. Daí, então, desencadeiam sua ofensiva mais forte.

“O fato da camada industrial ter ao mesmo tempo um lado rentista a torna mais sensível a ideologia neoliberal, apesar de esta orientação objetivamente prejudicar as atividades fabris. O mesmo se aplica a agudização da luta de classes (greves) e a perda de poder resultante do pleno emprego. Tornam sedutores aos industriais os argumentos do neoliberalismo”.
André Singer (09/2015).

Assim, o capital financeiro internacional e o Imperialismo, aliados às elites locais representadas politicamente pelo PSDB, imprimem uma onda de sufocamento do governo. Buscam fazer retroceder as políticas de valorização do salário mínimo, impedem a presidenta de implementar as medidas necessárias para enfrentar a crise e o projeto pelo qual foi eleita. Agarraram a presidenta pelo colarinho e a colocaram contra a parede para impor o seu programa, assim como fizeram com a Grécia.

“A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se a dos grupos nacionais revoltados contra o regime da valorização do trabalho. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadeiam seus ódios”.
Getúlio Vargas – Carta Testamento (1954).

Essa expressão poderia ter saído da boca tanto de Lula quanto de Dilma. Poderia, também, ter sido dita pelo ex-presidente João Goulart. Em 1961, Jango afirmava:

“A ninguém aproveita uma atmosfera de tensão e intranquilidade: nem aos trabalhadores, cujos ombros recaem os mais pesados ônus da instabilidade econômica; nem as classes empresariais, que precisam do ambiente apropriado à sua luta pelo desenvolvimento; nem ao Governo da República (…)”.
João Goulart – Discurso de posse (07/09/1961).

Enquanto o presidente Jango enaltecia a necessidade da estabilidade para superar a crise a embaixada norte americana articulava o golpe.

Em conversa telefônica entre o, então, embaixador dos EUA no Brasil, Lincoln Gordon e o presidente norte americano, na época John Kenedy, o primeiro afirmara, ao responder ao Chefe do Estado norte-americano o que fazer com Goulart, que a estratégia consistia em “organizar as forças políticas e militares para reduzir seu poder e em um caso extremo afastá-lo”.

Essas referências são encontradas no documentário de título: O dia que durou 21 anos, dirigido por Camilo Tavares e lançado em 2013. Esta produção, que envolve um conjunto de intelectuais e pesquisadores brasileiros e norte-americanos, revela a estratégia do golpe de 64.

Esta consistia na articulação e na operação da Embaixada dos EUA com as forças conservadoras locais no sentido de impulsionar forte campanha anticomunista, utilizando entidades de fachada para financiar grupos locais opositores a Jango, incluindo meios de comunicação, que atacassem Jango e Brizola, e até campanhas eleitorais.

Nas gravações evidencia-se a ingerência norte-americana que impetrava ações secretas para organizar passeatas, criar um sentimento anticomunista no Congresso, nas Forças Armadas, na imprensa e nos grupos católicos. Uma estranha coincidência com os grupos que organizaram a Marcha com Deus, pela Família, etc.

“Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, me caluniam; e não me dão direito de defesa. Precisam sufocar a mina voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. ”
Getúlio Vargas – Carta Testamento (1954).

Ou seja, a tática consistia em impor uma defensiva ao governo, impedi-lo de governar limitando, seja pela via política ou jurídica, os seus poderes e, em último caso, afastar o presidente João Goulart.

“Devo anunciar-vos que em 1954 começarão a ser executados três grandes planos, de relevância extraordinária, destinados a transformar a estrutura econômica e a fisionomia do país, abrindo-lhe um novo e portentoso ciclo de prosperidade. O primeiro é o da Petrobrás, por meio do qual demonstraremos de maneira concreta aos pessimistas e descrentes que estamos aptos a resolver o problema do petróleo em bases nacionalistas, isto é, com bom trabalho, a técnica e o capital exclusivamente brasileiros. ”
Getúlio Vargas – Discurso 31/12/1953.

Quando Vargas fez este pronunciamento, já no contexto de intensa luta política que preconizava o golpe, a Petrobrás dava seus primeiros passos.

Porém, representava um salto de qualidade para o desenvolvimento nacional. Da mesma forma, o pré-sal inaugurou e inaugura uma nova etapa do potencial econômico do Brasil. Transformará a nação em uma das maiores produtoras de petróleo do mundo. Reflete o novo impulso desenvolvimentista, gerado por Lula e, principalmente, Dilma, que recuperou a empresa.

Assim, a nossa maior estatal saiu da condição de quase falida, quando suas plataformas afundavam em alto-mar devido à ausência de manutenção ou da entrega desse patrimônio nacional quando Fernando Henrique era presidente, para tornar-se a maior empresa petroleira do mundo.

Nos marcos dos governos Lula e Dilma a Petrobrás descobriu a maior riqueza natural já encontrada nos últimos anos, com recursos, tecnologia e inteligência nacional. Diante disso, a direita nativa busca boicotar esse grande instrumento para o desenvolvimento brasileiro. O Projeto de Lei 131/2015, de autoria do Senador José Serra (PSDB) visa revisar a lei de conteúdo nacional que regulamenta e garante a soberania do país na exploração dessa riqueza natural. Pois, Getúlio responderá a Serra:

“Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás, mal começa esta a funcionar a onda de agitação se avoluma. (…). Não querem que o Brasil seja independente. ”
Getúlio Vargas – Carta Testamento (1954).

Assim, vivemos uma versão remasterizada do golpe. Desta vez, sem o apoio dos militares e após ter sofrido o desgaste pela implementação das ditaduras na região, a ação golpista é mais sofisticada.

“O governo Dilma chegou a um momento decisivo: amplos setores do consórcio oposicionista almejando ansiosamente sua volta ao centro do poder, não somente se concentram em desconstruir o governo Dilma, mas, desesperadamente ousam até a desconstruir o país e instigar o caos econômico; e já conseguem dar fórum oficial ao rito processual do impeachment, buscando estabelecer manobras que permitam alcançar os seus propósitos. ”
Renato Rabelo (2015).

Buscam apoiar-se nos aparatos de Estado, tais como o Parlamento e o Judiciário para dar-lhe caráter legal, articula as forças políticas conservadoras em conjunto com os meios de comunicação com o objetivo de manter o governo na defensiva e fabricar uma agenda negativa do país, criando a imagem de caos social e econômico bem como a mobilização de rua.

Qualquer relação entre as manifestações de domingo na Avenida Paulista e a Marcha com Deus, em 1964, não é mera coincidência. Isso faz parte do manual do golpe da CIA e hoje é utilizada contra o Brasil, mas também contra a Venezuela e a Argentina, e foi exitosa no Paraguai.

Por isso, devemos ter claro que o nosso inimigo central é o capital financeiro e o imperialismo representados politicamente, no Brasil, pelo tucanato e o oligopólio midiático.

Nesse sentido tenhamos claro que Dilma está do lado de cá. A presidenta é atacada pelas suas virtudes e não pelos seus defeitos e não consegue implementar o projeto pelo qual foi eleita. Atacá-la nesse momento, ou desqualificá-la é somar-se ao discurso do consórcio oposicionista. O que não significa ser acrítico, ou deixar de apontar as limitações desse processo bem como disputar seu futuro.

Com seus erros e acertos Dilma resiste e qualquer forma de saída da presidenta que não seja depois de concluído seu mandato é golpe. É preciso ter clareza que a democracia é condição fundamental para o desenvolvimento do país. E, que o rumo iniciado em 2003 por Lula e Dilma ainda é o melhor caminho para conquistar mais direitos.

Assim sendo, é preciso derrotar a ofensiva neoliberal. Isso passa pela defesa da democracia, do mandato constitucional da presidenta Dilma e a retomada do crescimento econômico que permitam a presidenta implementar o seu projeto que é aquele eleito pelo povo nas urnas em 2014 e possamos tratar dos grandes desafios que nos estão colocados como diz Ronaldo Carmona “(…) está na ordem do dia redefinições de fundo quanto a estratégia nacional de longo prazo, em meio ao turbulento mundo em que vivemos, que nos permita acelerar a realização das amplas potencialidades brasileiras. Enfim, em redefinições quanto ao modelo brasileiro de desenvolvimento”.

Com isso, abrir caminho para um novo ciclo de crescimento e desenvolvimento com mais democracia e combate às desigualdades. Assim, as forças democráticas, progressistas, de esquerda, comprometidas com a soberania e o desenvolvimento nacional, o crescimento econômico, a industrialização do país e a distribuição de renda, assim como o fizeram em 1954, na Campanha da Legalidade, nas Diretas e na eleição de Lula, são chamados mais uma vez a unirem-se em todo da defesa da democracia e da nação.

“A fonte legitima de poder é a vontade do Povo, expressa nas urnas. Não se iludam os aventureiros da política ou os profissionais da desordem: já passou a época em que o veredito popular era fraudado pelo recurso das atas falsas ou violentado pelos golpes de força. ”
Getúlio Vargas – Discurso alusivo ao dia da Independência (07/09/1953).

Mateus Fiorentini, estudante de História da PUC-SP.

BIBLIOGRAFIA:

CARMONA, Ronaldo. A atualização do “modelo brasileiro” de desenvolvimento. http://renatorabelo.blog.br/2015/09/01/a-atualizacao-do-modelo-brasileiro-de-desenvolvimento/
RABELO, Renato. Renato Rabelo: A envergadura política da campanha anti-Dilma. http://renatorabelo.blog.br/2015/09/25/renato-rabelo-a-envergadura-politica-da-campanha-anti-dilma/
SINGER, André. Cutucando a onça com vara curta. O ensaio desenvolvimentista no primeiro mandato de Dilma Rousseff.
TAVARES, Camilo. Documentário: O dia que durou 21 anos.
VARGAS, Getúlio e GOULART, João. Discursos in Biblioteca da Presidência da República: http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/ex-presidentes

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Comentários

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marco

Ao quase respeito a golpes,hoje foram saudados como PESSOAS HONESTAS,dois ministros do Supremo Tribunal Federal,cujas liminares concedidas aos postulantes,barraram os ritos dos CUNHAS,já que são primos,com relação aos pedidos de impedimento da Presidenta Dilma,e no caso atual,também diferem das posições daqueles do passado,que se acumpliciaram com o GOLPE DE ESTADO,às épocas mencionadas pelo articulista.Tantos elogios são valiosos e justos,não por que favoreçam a Presidenta,senão por que ambos os MINISTROS,cumpriram seu dever.Cumpri-se o dever,guardadas as proporções,é como lavar-se o rosto pela manhã.

marco

Sr.Matheus.Concordo em partes com o senhor,mas quero colocar alguns argumentos.Tem ecos sim,mas de saudades.Os de ontem,tinham armas,hoje tem o Filhinho da Mamãe,sem o avô,com algum dinheiro ainda,mas burro como ninguém.Seus companheiros,o menos desonesto,é o Paulinho.O Dep.Promotor,é maluco e retardado.Os outros,cuja foto foi hoje publicada em vários blogs,parecem mais uma quadrilheta de marmanjos,sem norte.Os de ontem,podiam contar com os E.Unidos da A.do Norte,hoje nem isso tem.A correlação de forças atualmente,não lhes deixa muita margem de manobra.As manifestações anti racismo lá,lembram as do passado e na Casa Branca,tem um afro descendente,que mais parece BRANCO.Os milicos aqui,são pela constituição e tem tido apoios governamentais,como nunca antes.A direita,toda ela dependente dos ABUTRES FINANCISTAS,ou do BNDES,BB,e C,Federal,estão em polvorosa.Acho que resta somente,saudades.Vão continuar sentindo,mas somente,saudades.Poucos são inteligentes,os da oposição,pra se fazerem de mortos,pra ganhar sapato novo.São uns pulhas,nada mais.Atrapalham,é verdade,pois tem o apoio do PIG,PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA,que sem as verbas públicas,vão a falência incontinente.E ainda tem que se explicar ao FISCO.

Urbano

Os escroques da facção bandida de oposição ao Brasil criam pessimamente e copiam mal; até mesmo no seu único afazer, que nem necessidade há de se dizer qual. Caso não houvesse a blindagem feita pelos seus quatro poderes mafiosos, não haveria um sequer na condição de ir e vir. Alguns nem mesmo visitas teriam…

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