Luciana Genro: “Nenhum setor da burguesia quer de fato o impeachment ou muito menos um golpe”

Tempo de leitura: 6 min

genro

03/04/2015 – Copyleft

O Brasil caminha para a direita?

Há muito espaço para a esquerda crescer e ser a força mais dinâmica, mas ela precisa ser uma esquerda autêntica, que não tenha medo de dizer seu nome.

por Luciana Genro, na Carta Maior

Esta pergunta angustia muitos ativistas e segmentos progressistas da sociedade, que temem que o resultado da crise política e econômica seja um golpe ou um processo de impeachment contra Dilma, capitaneado pelo PSDB.

Para tentar responder a esta questão é preciso olhar o presente de forma dialética, isto é, tentando organizar as contradições aparentes, buscando a essência dos fenômenos e sabendo que o presente não é apenas o instante, que ele ressoa experiências passadas, e também, é claro, projeta o futuro.

Então voltemos a junho de 2013, pois aquele evento colocou o Brasil na rota mundial da indignação, fenômeno que se expressou na Primavera Árabe e nas lutas sociais ocorridas naEuropa, principalmente na Espanha e na Grécia.

Não é difícil perceber que os resultados podem ser bem distintos. Mas antes de falar das conclusões, olhemos mais de perto o Brasil.

O levante de junho foi uma explosão juvenil e popular que revelou o desgaste profundo das instituições políticas, dos partidos e dos políticos.

Despertou uma simpatia generalizada na sociedade, desde os setores mais populares até a classe média que voltou às ruas no dia 15 de março. Desde junho não cessaram as lutas sociais. Um setor de massas mais consciente, ainda minoritário em relação à população mas capaz de alterar o cenário político, irrompeu na cena pública e se expressou inclusive no processo eleitoral, principalmente na votação do PSOL.

Foi com este setor que Dilma buscou dialogar no segundo turno, polarizando com Aécio Neves, com um discurso que alguns acreditavam expressar a possibilidade de uma guinada à esquerda no governo. Isso obviamente não se materializou.

Ao contrário, como dissemos na campanha, qualquer um que vencer vai aumentar o preço da gasolina, da luz e fazer um forte ajuste nas costas do povo. Assim foi, assim está sendo. O reajuste das tarifas, o descontrole da inflação nos preços de alugueis, utensílios básicos e alimentos elevaram o mal-estar social.

O sentimento de frustração experimentado pelos que acreditaram em Dilma se revelou na grande ausência de massas populares no dia 13 de março.

Convocado pelos velhos aparatos sindicais e pelo MST para ser um contraponto ao 15, acabou por demonstrar a fragilidade do governo, fato também confirmado pelas pesquisas de opinião que apontam uma mínima histórica para os índices de popularidade de Dilma: 64,8% consideram ruim ou péssimo o seu governo e apenas 10,8% consideram bom ou ótimo.

A situação defensiva dos governos, inclusive dos Estados, se evidencia com o crescimento das greves, principalmente do funcionalismo público. A corrupção revelada pela segunda etapa da operação Lava Jato, na qual aparecem nomes importantes do PT, como o seu tesoureiro nacional, agudiza a crise política.

A burguesia sente que é hora de agir. O desgaste não é só do governo, é de todo o regime.

O dia 15 de março foi então manejado pela Rede Globo, principal partido da classe dominante, para evitar qualquer possibilidade de um novo junho.

Tomou as ruas a mesma classe média que aderiu a junho na sua segunda etapa, na ocasião simbolizada no Movimento Cansei e na pauta da PEC 37, junto com grupos minoritário de direita que atuam nas Redes Sociais, insuflados pela Globo, pelo PSDB e pelas burguesias estaduais.

No imediato, esta nova conjuntura aberta pelo dia 15 de março pode inibir ações de massas pela esquerda, devido ao temor de setores da vanguarda de se confundir com a direita e a sua pauta do impeachment. Isso pode afastar do horizonte mais próximo ações mais fortes, como uma greve geral, mas não impedirá que as lutas sociais continuem pelas demandas concretas da classe trabalhadora, como salário e moradia, com destaque para o funcionalismo público e o MTST.

Os atos do dia 26 de março demonstraram também que uma ampla vanguarda juvenil está disposta a seguir nas ruas contra os cortes na educação, a precariedade e o alto custo do transporte público.

Além disso, apesar da natureza reacionária do dia 15, a corrupção enfurece todo o povo e, somada à crise econômica, torna a conjuntura explosiva.

A classe média não tem um projeto próprio. Ela pode ir a reboque da burguesia, e seus segmentos mais abonados em geral seguem um curso mais reacionário.

As franjas mais populares, entretanto, podem ser disputadas para um projeto de esquerda, por isso a denúncia da corrupção e a luta pelo confisco e cadeia para os corruptos, o Fora Renan e Eduardo Cunha não são bandeiras menores.

O novo escândalo envolvendo grandes grupos econômicos e midiáticos, como Gerdau e RBS, fará com que cada vez menos esta seja uma pauta da burguesia e da grande mídia.

Nenhum setor da burguesia quer de fato o impeachment ou muito menos um golpe.

Eles gostariam de ter derrotado o PT nas eleições, pois este partido já não consegue mais cumprir o papel de freio às lutas sociais, sua maior utilidade para garantir a aplicação dos planos econômicos capitalistas.

O filho legítimo da burguesia, Aécio Neves, era o escolhido para gerenciar os interesses do capital esta nova etapa. Mas ele perdeu, e agora a instabilidade política gerada por um processo de impeachment não interessa à burguesia. O que eles precisam é de um governo completamente rendido, que aplique a fundo o ajuste. E isto eles já tem.

Isto não significa que a queda de Dilma esteja descartada. As ruas muitas vezes vão além do que querem os seus dirigentes.

O fato é que a bandeira do impeachment, pelas mãos de Bolsonaro, Agripino Maia ou Aécio não tem potencial para arrastar multidões.

A falta de credibilidade do Congresso e o envolvimento na corrupção do segundo e do terceiro na linha sucessória colocam a necessidade de um eventual impeachment ser acompanhado de novas eleições. Isso a burguesia não quer, pois atrapalharia muito a aplicação do ajuste.

Imaginem agora, depois de tudo o que ocorreu, um novo processo eleitoral no qual os candidatos teriam que se posicionar sobre as medidas impopulares que Dilma vem tomando. Seria um desastre para o regime.

O PSOL não está pelo impeachment, pois não anda a reboque do reacionarismo. Mas também não estamos na defesa do governo. Muito pelo contrário: há momentos em que não dizer algo é manter a sua força em latência.

Então, retomando a pergunta inicial, acredito que não, em dinâmica o Brasil não está caminhando para a direita. Mas os processos que ocorreram ao redor do mundo demonstram que o desfecho das situações de crise e revolta social nem sempre se dão imediatamente de forma positiva.

A Primavera Árabe não conseguiu produzir, pelo menos de forma visível, uma alternativa de esquerda. Já na Grécia e na Espanha estamos assistindo processos muito mais vivos e progressivos.

No Brasil a degeneração do PT e sua utilização indecente do nome da esquerda empurra uma parte do povo para a confusão total sobre os conceitos de esquerda e direita e parcelas da classe media para a direita mesmo.

Mas há protestos sociais, categorias que lutam, cultura viva, movimentos por direitos civis que empurram para a defesa dos interesses populares e para a defesa da igualdade, para usar um termo genérico que é definidor da esquerda autêntica. E felizmente há o PSOL, que foi fundado quando os primeiros sinais da traição petista surgiram, quando ainda a imensa maioria apostava no PT.

Surgiu contra corrente, inspirado em revolucionários da história como Leon Trotsky, que também soube nadar contra a corrente quando muitos diziam que o stalinismo era o socialismo.

Por isso a pergunta não tem uma resposta definida. Dependerá da luta.

As condições da esquerda são favoráveis por que tivemos junho de 2013. Mas o legado de junho precisa ser honrado. Há muito espaço para a esquerda crescer e ser a força mais dinâmica, mas precisa ser uma esquerda autêntica, como diz Vladimir Safatle, uma esquerda que não tenha medo de dizer seu nome, e que, portanto, não tenha nada que ver com este governo que gerencia os interesses dos capitalistas e aplica um ajuste fiscal contra o povo.

Nosso desafio é construir um terceiro campo na política nacional.

O campo dos que não tem relação com as empreiteiras, contas secretas na Suíça e nem se beneficiam de manobras para sonegação fiscal.

O campo dos que querem conquistar uma democracia real, na qual o povo tenha as rédeas do país e a política econômica seja um instrumento para fazer justiça social e não para garantir o lucro dos bancos e o pagamento de juros aos especuladores.

O campo fiel às bandeiras de junho e à luta por mais direitos.

Veja também:

Iná Camargo Costa: A origem da confusão ideológica que vivemos


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Comentários

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Nicolau

Luciana Genro, a Burguesinha com salário de 16 mil reais!

Geraldo Jr.

Sobre os Artigo de Luciana Genro e Katia Gerab

Terceira via…, de nenhum lugar pra lugar nenhum
http://profgeraldojunior.blogspot.com.br/2015/04/a-terceira-de-nenhum-lugar-pra-lugar.html

Lindivaldo

Esperanças com base em análises distorcidas e incompatíveis com a História, considerando-se as estratégias que foram adotadas pelas forças conservadoras que representaram e representam a elite brasileira desde as investidas em momentos similares dos partidos Liberal, Republicano Paulista, UDN, PSD e hoje PSDB, DEM.

Mais para oportunismo do que para uma visão real da conjuntura.

Em nome de uma falsa pureza, apostar no caos, porque dele brotará uma esquerda autêntica. Mas, como e quando e para quê, Luciana? Depois do retrocesso de alguns avanços nos programas sociais conquistados num governo de centro-esquerda de viés trabalhista em suas raízes (pelo menos)? Depois das perdas de alguns avanços nos direitos civis, humanos e sociais que estão agora sob sérias ameaças? Se a ultradireita retomar o controle total, depois de quantas décadas se reconquistará o que perderemos agora? Como surgirá uma nova consciência de esquerda com a manipulação de um oligopólio que poderá se fortalecer ainda mais com a retomada do poder pela forças conservadoras?

Diante da atual crise política, por que não insistir na criação de uma frente de esquerda para enfrentar a ofensiva das forças ultraconservadoras, mesmo que expondo as divergências e com críticas aos programas do atual governo?

Pois, afastada a ameaça reacionária e preservado o pouco que se avançou com a gestão petista, com certeza, os partidos de esquerda fortalecer-se-ão com tomada de consciência do embate travado.

    Museusp Batista

    Eu parei de ler no meio do discurso porque comecei a achar que o texto era escrito pelo Wiiliam Bonner, ambientado no Planeta Globo!!!

Luiz Marcos Gomes

Análise simplista, com meias verdades. Antes de tudo deveria dar indicações da burguesia e de suas principais frações e de como de posicionam diante da crise. Penso que há frações que se posicionam a favor da onda golpista e por isso repercutem e apoiam as grupos de extrema-direita. Por outro lado, o governo Dilma só leva mais confusão às massas, que não têm motivos para sustentá-lo.

JC

A Poesia explicaria?
Brilhante e necessário o texto da Profa. e historiadora Kátia Gera Baggio no qual gentilmente alinha multivários ‘equívocos’ do artigo da advogada Luciana Genro. Mas por que esta incorreu em tantos e todos alinhados no mesmo sentido? Candidez, sem dúvida, alguns tentarão assim explicar. Sentimento de imaculada ingenuidade , pura inocência, e que Fagundes Varela, o grande poeta (também) gaúcho destacou no delicioso verso:
“O lírio é menos cândido, a neve é menos pura/Que uma criança loira no leito adormecida.”
Mas, por constituir o fato e de qualquer forma um desses mistérios cheios de quiproquós, deixo a tarefa da leitura e interpretação de texto tão original a outros que o puderem ler, inclusive os sociólogos. Eles talvez até que encontrem em Hegel ou em outros luminares da ciencia do porquê das coisas a resposta iluminadora para tão curiosa peça literária… Cordial abraço,
JC

Belmiro Machado Filho

Os discursos da Luciana Genro são sempre fundados em ressentimentos, amarguras dissidentes e uma dose acentuada de ódio tucano.

Bertold

As análises de Luciana Genro conseguem ficar intelectualmente abaixo das elucubrações juvenis que a gente até entende, dado ao voluntarismo, impaciência e falta de maturidade política. Até ai tudo bem, não fosse o tangenciamento no artigo, diria até desonesto, das condições objetivas da política no país. Nenhuma percepção periférica da estratégia em curso da direita. Isso exime a “esquerda” de responsabilidades e preocupações táticas e tudo deve recair somente o PT que está no governo, governo do possível, e deve se virar no enfrentamento à esquerda e à direita, sem se importar nas consequências. Querem que o governo enfrente os dilemas da governabilidade econômica e política com base em categorias filosóficas diletantes e desconsidere, primeiro o respeito à democracia como parâmetro balizador das críticas das oposições na sociedade e, segundo, menosprezando a complexa super estrutura social, econômica e política como se respostas as estas questões fossem apenas questão de posicionamentos ideológicos e políticos.

Adolfo Silva Rego

O principal erro do PSol, e talvez da maioria daqueles que faz oposição de esquerda ao Governo, consiste em igualar PT e PSDB. Em consequência, esses setores sustentam que o PT está sendo útil à burguesia nacional, o que não é falso. A despeito disso, fazer acreditar que a burguesia nacional precisa e depende do PT beira o absurdo. Talvez por isso o PSol, que tem-se mostrado tão importante fazendo uma oposição crítica e que poderá ser uma alternativa à esquerda, não tem tido apoio popular. O povo não é bobo: vê as diferenças e está adiante dos representantes da esquerda, que tenta igualar todo mundo. Além do quê, essa falta de critério que iguala todo mundo é despolitizante e transparece uma certa preguiça de estudar e apontar as diferenças, comparando, por exemplo, os erros do governo petista com os do tucano. Assim, se a esquerda ao PT quiser demarcar posição, tem que mudar de postura.

Tomamos uma afirmação da Luciana: “Nenhum setor da burguesia quer de fato o impeachment ou muito menos um golpe”. Agora eu pergunto: como é que o povo vai levar a sério uma esquerda dessas? É cristalino para qualquer observador atento que a burguesia quer o poder de direito (de fato já o tem), e quanto antes melhor (por impeachment ou golpe, não interessa). Entretanto, talvez lhe seja mais conveniente ir “sangrando” o governo (como expressou um Senador) até que o poder lhe caia no colo (mediante as urnas, por exemplo).

Outra afirmação inacreditável: “O desgaste não é só do governo, é de todo o regime”. Quer dizer, quem está na corda bamba não é o governo, é todo o sistema de sustentação! Então ótimo: convoque toda a esquerda para ir às ruas dia 12 de abril , pois não cairá somente o governo, cairá também o regime (regime capitalista?).

Outro equívoco: “Então voltemos a junho de 2013, pois aquele evento colocou o Brasil na rota mundial da indignação, fenômeno que se expressou na Primavera Árabe e nas lutas sociais ocorridas na Europa, principalmente na Espanha e na Grécia”. Novamente iguala coisas distintas: a Primavera Árabe não passou de movimento espontâneo (sem a participação de partidos) estimulado pelo Ocidente (entenda-se EUA) para desestabilizar regimes nacionalistas (veja, a respeito, Moniz Bandeira, A Segunda Guerra Fria). Por outro lado, os movimentos grego e espanhol desaguaram em fortes agremiações partidárias (Syriza e Podemos). Em junho de 2013, os manifestantes se diziam apartidários e expulsavam quem carregasse bandeira de partidos. Assim, fica fácil distinguir que junho de 2013 se aproxima muito mais da Primavera Árabe e que não passou de uma prévia para as manifestações desse ano. Nesse sentido, poderíamos apontar que ambas as manifestações (de 2013 e de 2015) constituem movimentos despolitizados e despolitizantes que de fato nos empurram para direita.

Não escreverei mais para meu texto não ficar maior que o da articulista.

    alberto amorim

    Estava pensando em expressar algo, mas ao ler seu comentário, simplesmente assino embaixo!

Eder

O PSOL se alia com a mídia e com os manifestantes de Junho contra o aumento de R$ 0,10 nas passagens de ônibus (após de anos sem aumento). Após 6 meses como prefeito, Haddad possui um alto índice de rejeição. Após 2 meses de mandato, com o massacre da mídia, Dilma atinge alto índice de rejeição e exige-se Impeachment. Tudo promovido pela mídia. O PSOL tem se unido com o que há de mais retrógado, covarde e nojento que existe neste país e vem dar lição de moral, tentando assumir a postura de uma esquerda pura. Ora, se o PSOL não tem deputados, senadores, prefeitos, governadores não terá desvios de seus integrantes. O PSOL assim como a direita, acusa sem apresentar provas, generalisa, assim como faz o MP e o Supremo. O PSOL usa o mesmo discurso e tenta a todo custo e sem pudor, ser o que o PT foi durante 25 anos! Poderiam tentar inovar para que a cópia seja um pouco mais original e atualizada. Ou então, se unam de vez aos barões da mídia e aos direitistas reacionários!

    Eder

    O PSOL se alia com a mídia e com os manifestantes de Junho contra o aumento de R$ 0,10 nas passagens de ônibus (após de anos sem aumento). Após 6 meses como prefeito, Haddad possui um alto índice de rejeição. Após 2 meses de mandato, com o massacre da mídia, Dilma atinge alto índice de rejeição e exige-se Impeachment. Tudo promovido pela mídia. O PSOL tem se unido com o que há de mais retrógado que existe neste país e vem dar lição de moral, tentando assumir a postura de uma esquerda pura. Ora, se o PSOL não tem deputados, senadores, prefeitos, governadores não terá desvios de seus integrantes. O PSOL assim como a direita, acusa sem apresentar provas, generalisa, assim como faz o MP e o Supremo. O PSOL usa o mesmo discurso e tenta a todo custo e sem pudor, ser o que o PT foi durante 25 anos! Poderiam tentar inovar para que a cópia seja um pouco mais original e atualizada. Ou então, se unam de vez aos barões da mídia e aos direitistas reacionários!

    Julio Silveira

    Ao mesmo tempo, no congresso, tem sido provocadas pelo Psol as manifestações que movimentam as cobranças sobre a investigação ao HSBC, pouco aproveitado pelo PT ( até onde podemos observar), como instrumento de contra ataque ao conservorismo corrupto e hipocrita, que procura imobilizar o proprio governo Petista e, por conseguinte, o Brasil. Também não podemos esquecer, que o principal sustentaculo da midias paralisantes vem do proprio governo do PT, serão mazoquistas?

Arthemísia

Luciana esqueceu de dizer que esquerda autêntica não defende democracia, que é um regime burguês. Não a considero incende, mas oportunista. Tá pensando que tem mais estofo do que Heloísa Helena ou Marina.
Sou eleitora do PT e não tenho nenhuma vergonha de dizer, desculpa aí, Luciana. Não fui para as ruas dia 13 porque não pude, mas irei todas as vezes que for preciso.
Mas numa coisa Luciana e toda a esquerda (inclusive o PT) ainda demonstram ser muito primários: na relação com os poderes de Estado. Essa mania de fazer análise política fundamentada na ideologia deixa a esquerda cega para a movimentação de outros interesses. Ela sonha que chegando ao governo não vai apanhar do Judiciário e do MP porque é honesta. Vai sonhando! Fazer coro com os golpistas não é opção; os líderes judeus fizeram isso na Alemanha achando que escapariam da perseguição, mas apenas adiaram seu dia de campo de concentração; quando não tinham mais serventia, foram descartados igual aos outros.

    Arthemísia

    Errata: Não a considero inocente.

    claudia

    Gostei do comentario.

Matheus

Embora às vezes pareça otimista demais, a avaliação da Luciana Genro é, no geral, muito lúcida.

É fato que a maior confiança depositada pela oligarquia brasileira no PT era manter as reivindicações sociais sob controle, fazendo concessões redistributivas e cooptando lideranças sem criar novos custos para o capital oligopolista/financeiro.

Quando os movimento reivindicatórios e contestadores saíram do controle petista, as oligarquias torceram o nariz a quiseram um dos seus – o playboy corrupto e cheirador, no caso – no lugar da burocracia petista.

E a saída não é a defesa do governo que está aplicando a “doutrina do choque” neoliberal, menos ainda a demagogia golpista e punitivista da direita. É construir uma nova força política, capaz de fazer contraposição à hegemonia rentista-midiática para impor um projeto de redistribuição mais profunda das riquezas, por meio de tributação progressiva, serviços realmente públicos (e não essa amalgama burocrática e mercadológica das “parcerias”, “concessões” e subsídios estatais ao lucro privado), renovação dos direitos trabalhistas, reforma agrária e urbana, etc.

Governistas, deixem de ser burros. Não adiante ficar de chororô porque alguém apontou que o governo está aplicando a política dos banqueiros com fidelidade canina e humilhado pela direita mais reacionária e podre desde 1964 (Cunha, Calheiros, Aécio, Levy, etc). Uma oposição forte à esquerda até serviria para fazer contraposição à direita, porque o que temos agora é uma disputa entre centro e direita, sem participação da esquerda.

Quando vocês difamam e perseguem a esquerda, sabe o que acontece? A direita sai fortalecida. Depois não reclamem dos achaques e golpismos, porque a demonização da esquerda da qual o governismo vêm participando resulta necessariamente nesses achaques e golpismos.

mineiro

comparar o stalinismo ao pt é muita idiotice, mas o texto tem sentido sim. apesar que o pt fez muita coisa para o brasil e eu reconheço isso. ajudou os pobres , claro que fez , mas nao combateu o inimigo do brasil, a direita. e muito pelo contrario se aliou a eles e sentou o r……………………………em e nao quis saber de mais nada. so que agora , a batata do pt ta assando e eles continuam na mesma imbecilidade. haja vista o discuro imbecil do lula tentando parar as forças progressistas. eu que so fã dele e sempre votei nele, mas foi de uma idiotice vergonhosa. e nao adianta o pt bundao querer negar a luta de classe , porque nao vai conseguir, uma hora ela bate na porta. e o pt tido como de esquerda , que ta tao desmoralizado hoje , que uma pessoa qualquer sair na rua com uma camisa vermelha corre o risco de ser linchado. ta ai o paz e amor do pt bundao com a elite, partido covarde, alem de nao ter coragem de lutar , quer proibir os outros. vai se covarde la no raio que parta pt bundao.

Francisco

Da direita pode até não ter gente a fim do golpe, mas no PT…

O povo com a faixa dizendo “Queremos saúde, segurança e educação: Fora Dilma!”.

Governo federal gasta publicidade com todo tipo de asneira…

Custa uma que explique as atribuições na república?

Porque esse pessoal indignado não vai reclamar com quem de direito: governador e prefeito?

ana s.

Esquerdismo, a doença infantil do comunismo.

Às vezes eu até gosto de Luciana, mas ler um texto voluntarista como esse só me faz sentir um desprezo enorme por essa gente incapaz de identificar e combater o verdadeiro inimigo.

    Hélio Jacinto Pereira

    Ana,acho que Luciana Genro esta tentando seduzir a Base Petista a migrar para o PSOL,apontando neste Partido uma “Pureza” que só existe no pensamento dela !
    A militância não abandonou o Partido,apesar dos inumeros erros da direção do PT !
    Se for preciso a militância ira sim as Ruas para garantir o mandato de Dilma,disto eu tenho certeza !
    A Luciana “confundiu as Bolas”,pois a manifestação do dia 13 que ela da a entender que foi um “Fracasso” se comparada aquela dos Golpistas do dia 15,não foi convocada pelo PT,mas sim pelas centrais sindicais que estão preocupadas com justa razão,com a possivel perda de alguns Direitos trabalhistas,embora alguns sindicalistas tenham defendido o mandato da Presidente Dilma,esta manifestação não foi de maneira nenhuma uma convocação do PT !
    O PT sobreviveu até aqui e não serão as dificuldades atuais que vão determinar o “Fim do Partido”,pode ter certeza !

luiz mattos

Quem?

Edi Passos

Sem falsa modéstia, acho que a Luciana está fazendo uma leitura totalmente equivocada de junho 2013. Tá certo que lá estavam os vermelhinhos do passe livre e a bandidagem black block (sei lá se assim que se escreve), mas quem engrossou mesmo o caldo daquela palhaçada foram os coxinhas teleguiados do facisbook, que foram lá para “tirar selfies” com seus “smarts” que custaram o suor e o sangue dos pais, ou seja, foram os filhos da mesma classe mérdia lobotomizada e golpisita que saiu às ruas no dia 15 de março.

    Museusp Batista

    CLAP! CLAP! CLAP! Eh Verooo!

carlos saraiva e saraiva

Vejamos algumas colocações ; “degeneração do PT”, “utilização indecente por parte do PT do nome esquerda”, ” traição do PT” e por último construção de uma “esquerda autêntica”, uma outra via. Estas colocações, traduzem uma arrogância, um sectarismo,um purismo ideológico falso e oportunista, que não é próprio de um discurso de esquerda, que deve ser pautado, pela humildade, fraternidade e solidariedade, além da autocrítica revolucionária. O PT, sem dúvida precisa fazer também uma autocrítica, pela responsabilidade de ter conseguido muitos avanços, ter de aprofundá-los e caminhar para rupturas necessárias. A construção ideológica do anti petismo, precisa ser entendida pelo PT e a esquerda em geral. Esta construção não parece ser contraponto aos equívocos e sim aos acertos, do PT, nas áreas sociais, econômicas e em especial na politica externa. Colocar o PT, como responsável, pela corrupção, é moralizá-la como faz a direita, cínicamente. Precisamos , nós da esquerda politizá-la. Colocar o PT, como responsável pela alienação e confusão politico-ideológica, em especial os jovens, é além de desonestidade intelectual, escapismo, fugir à nossa responsabilidade, como esquerda. Responsabilizar o PT pela desmobilização social, dos movimentos, exemplo o sindical, é superficial e foge à uma analise mais aprofundada das relações sociais. Dar a marca de “traição” é não querer analisar a formação e conformação da nossa elite e da nossa classe média. O momento é de saber enfrentar com humildade , autocrítica, fraternidade e solidariedade revolucionária a ofensiva agressiva da direita, escolher o nosso lado e construir uma frente ampla de esquerda, sem arrogancias, sectarismos, autoritariismos, nem exclusões.

saulogeo

Pelo dito, o PSOL já está em campanha para 2016 e 2018, tirando uma casquinha na crise do governo.
Os indicadores todos estourando e ela queria o quê? Queria o confisco das grandes fortunas?

Edgar Rocha

Engraçado. Quase nunca sou censurado aqui no Viomundo. Quando acontece, faço ideia do motivo. Desta vez, meu comentário não passou, aparentemente. Salvo alguma esquisitice da internet (estas coisas acontecem, eu sei), a única razão pra não ter publicado meu comentário seria o fato de o Viomundo concordar inteiramente com a análise da Luciana Genro. Queria saber se é isto, nada mais.

Messias Franca de Macedo

Um adendo para a Luciana Genro “respirar”!

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Da Série ‘Tudo a ver no plim plim’!

Como o PIGolpista/fascista irá desconstruir a notícia divulgada pelo próprio PIG?

O que será dito e escrito após os indefectíveis “mas, porém, todavia, contudo, entretanto, não obstante, por outro lado…”?

Conjunções adversativas “tão caras” (sic) às penas amestradas a $oldo dos patrões barões da grande MÉRDIA nativa!

ENTENDA

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Gasto público em ensino atinge 6,6% do PIB, mas crise ameaça expansão

FLÁVIA FOREQUE
GUSTAVO PATU
DE BRASÍLIA

04/04/2015 02h00

Após oito anos de expansão contínua, os gastos públicos brasileiros em educação atingiram uma proporção da renda nacional elevada para padrões mundiais.
(…)
São 6,6% do PIB (Produto Interno Bruto, medida da produção e da renda gerada no país), segundo dados recém-apurados pelo governo e relativos ao ano de 2013. Em valores de hoje, algo como R$ 360 bilhões anuais.
O percentual já supera a média de 5,6% apurada em 2011, dado mais recente, entre os países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), na maior parte ricos.
Trata-se de um indicador da prioridade atribuída à educação pelos países, não necessariamente do volume de dinheiro disponível.
O Brasil destina ao setor uma parcela de sua renda superior, por exemplo, à reservada pelos EUA -mas os alunos americanos recebem muito mais dinheiro, por viverem em um país mais rico.
(…)
A mudança no direcionamento dos recursos, no entanto, é elogiado por educadores. Em 2000, o aluno de graduação custava 11 vezes o aluno do ensino básico; hoje, essa diferença é de pouco menos que quatro vezes.

FONTE, pasme: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2015/04/1612236-gasto-publico-em-ensino-atinge-66-do-pib-mas-crise-ameaca-expansao.shtml

Igor_

O PT não consegue levar as ruas que o elegeu, quem o elegeu Dilma, Lula, etc. E isso tem sido uma vergonha para o partido. Isso é inegável. Enquanto os golpistas de plantão com ajuda do PIG e Cia* (* pessoas com nítidos tem interesses $$$ em tirar o PT do poder pelo Petróleo ou algo mais, etc) tem conseguido mobilizar as pessoas da elite e ate da classe C (classe que o PT ajudou a criar) para ir as ruas via “lavagem cerebral” que o PIG fez diariamente contra PT . O PT perde, infelizmente, diariamente o contato como seus eleitores. O problema, talvez, seja, pode ser até que seus eleitores, mais pobres, se clase, D, E, não tenham mesmo acesso a net nas redes com tanta facilidade para mobilização como tem os de classe A, B que não votam no PT mesmo e são mobilizados pelos golpistas de plantão. O que sabemos é que PT precisava mobilizar eleitores da mesma forma que os golpistas fazem. Se é que isso é possível e que o PT tem capacidade estratégica , de organização, etc para isso do jeito que o partido se mostra perdido .Ou então o PT continuará passado vergonha e poderá, poderá, estar indo para um triste desfecho. E o PIG continuará reinando e dando as cartas no Brasil.

Hélio Jacinto Pereira

Discordo,
os setores da Direita querem sim um Golpe,mas não tem coragem de assumir e morrem de medo de uma possivel reação popular !
O PSOL serviu sim aos interesses da Direita em 2010 e voltou a servir em 2014 com Heloiza Helena que é fundadora do PSOL se unindo a Marina Silva já no primeiro turno !
Heloiza Helena repetiu o que fez em 2010,quando abandonou a candidatura Plinio de Arruda Sampaio e o PSOL não tomou nenhuma providência !
No Amapá o PSOL de Randolfe Rodrigues chegou a apoiar candidatos do DEM !
No Senado também Randolfe Rodrigues se uniu a Direita contra o PT em diversas oportunidades !
Luciana Genro esta enxergando uma pureza nos quadros do PSOL que só ela enxerga !
O PT ao contrário do que ela diz não esta tão fraco,sua militância não esta nas ruas,mas também não esta omissa !
Hoje existe no PT uma Direção fraca,que fica impondo candidaturas e alianças contra o desejo da Base e que morre de medo do PSDB de SP e da midia golpista .
O PT precisa trocar a Direção Estadual em SP e também a Direção Nacional que impedem a Base do Partido de participar das decisões partidárias.
Eu não sou filiado ao PT,apenas um simpatizante e é isto que eu penso do PT e do PSOL atualmente !

    Museusp Batista

    CLAP! CLAP! CLAP! O PT, com os seus defeitos e virtudes, foi e é, até agora, e, tudo indica, será, nos próximos CEM anos, o ÚNICO partido politico, e o PRIMEIRO, que promoveu um redesenho do país, por meios democráticos, dentro de um projeto que sinaliza claramente a emancipação e a soberania da nação no cenário internacional, a ser configurada até 2025, com inclusão social, nos 500 anos de existência do Brasil. Por isso provoca inveja e ressentimento à esquerda e à direita!! Os grandes intelectuais (de direita) produziram modelos de governo com concentração politica, exclusão social e econômica, com submissão do país aos blocos desenvolvidos em consonância com pensadores de direita, como os autores da “Teoria da Dependência”, durante os últimos 350 anos! Já, os trabalhadores, produziram um modelo sustentável desinvolvimentista, de soberania nacional, com inclusão, social em apenas 10 anos. Por isso, precisam ser derrubados, porque, se chegarem vivos em 2016, não haverá mais força no planeta que consiga reverter o rumo de desenvolvimento, soberania e independência do país no mundo.

Cláudio

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Ouvindo As Vozes do Bra♥S♥il e postando:
* 1 * 2 * 13 * 4 * * * * * * * * * * * * *
Mais um outro poema (acróstico) para Dilma Rousseff, a depenadora de tucanus :
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D ilma, mulher guerreira
I nteligência a favor da paz
L utadora pelo bem e herdeira
M aior de Lula, o bom de mais
A mpliando a felicidade brasileira
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Lei de Mídias Já ! ! ! ! Ley de Medios Já ! ! ! !
Lei de Mídias Já ! ! ! ! Ley de Medios Já ! ! ! !
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Hell Back

“(…) na qual o povo tenha as rédeas do país e a política econômica seja um instrumento para fazer justiça social e não para garantir o lucro dos bancos e o pagamento de juros aos especuladores.” Sinto desapontá-la, mas isso é mais uma das tantas utopias pregadas por nós da esquerda, porque seja qual for o governo, se quiser governar, terá de se render aos preceitos capitalistas da burguesia porque ninguém pode prescindir do capital. Ainda não inventaram um substituto para colocar em seu lugar. O que se pode fazer é contornar o problema fazendo uma distribuição de renda, cobrando mais impostos de quem tem mais condições e aliviando a carga tributária sobre os mais desfavorecidos que pagam mais impostos indiretos.

Francisco de Assis

Luciana Genro quer disputar os pobres com o discurso psol-udenista da corrupção:

“As franjas mais populares, entretanto, podem ser disputadas para um projeto de esquerda, por isso a denúncia da corrupção e a luta pelo confisco e cadeia para os corruptos, o Fora Renan e Eduardo Cunha não são bandeiras menores.”

Podia ser mais sutil. Que tal filiar ao PSOL o procurador Deltan Dallagnol?

Vai vendo.

alvaro

Em 12 anos de existência, o PSOL conseguiu reduzir a sua bancada na Câmara federal à metade. Dos 10 deputados que tinha em 2003 (com os votos “herdados” do PT), doze anos depois, conta com apenas 5 deputados. Haja ilusão.

    Julio Silveira

    Se você olhar a esquerda como um todo verás que isso não é uma exclusividade.
    O PT está se matando como um partido ideologico de esquerda e matando a propria esquerda que quer ser esquerda ideologica.

Euler

No geral, o diagnóstico crítico ao governo Dilma está correto: foi uma decepção o ajuste pra cima dos trabalhadores, com corte no seguro desemprego e nas pensões. Contudo, o discurso de Luciana Genro continua dogmático e fechado demais. E um detalhe importante: nem uma linha sobre a democratização da mídia, nem uma palavra sobre o monopólio da mídia golpista. Por que será? Isso mostra a leitura reducionista da realidade atual, que é dominada por esse criminoso controle midiático por parte de meia dúzia de famílias ligadas à direita mundial e local. Tanto junho de 2013 quanto o 15 de março de 2015 foram, em grande parte, resultado desse monopólio ideológico que a mídia golpista exerce. Não fez também a ex-candidata do PSOL nenhuma crítica à blindagem que a mídia e a justiça garantem ao tucanato, porque isso contraria o discurso de parte da esquerda brasileira, de que PT e PSDB são a mesma coisa – o que é de um simplismo sem paralelo. Mas, enfim, o debate democrático é importante, mas só acontece nas “franjas” da democracia brasileira, infelizmente detonada pela ditadura midiática mantida após o fim formal da ditadura civil-militar de 1964.

    Hell Back

    “(…) E um detalhe importante: nem uma linha sobre a democratização da mídia, nem uma palavra sobre o monopólio da mídia golpista. Por que será? (…)”
    Essa é fácil de responder. Isto porque o grupo de mídia de seu estado (Grupo RBS) não iria gostar.

Mário SF Alves

Sobre geopolítica nem uma vogal sequer.
Sobre o golpe Estado na Ucrânia, nada.
Sobre sabotagens interna e externa e sanções econômicas contra a Venezuela, menos ainda.
Sobre as denúncias de sabotagem externa veementemente denunciadas pelo presidente do Equador, nada também.

É… vai ver Venezuela e Equador não são governos de esquerda, não?

Bases militares norte-americanas no Peru e na Colombia… que nada, é tudo igualmente insignificante.

    jaide

    Em se tratando de geopolítica deixam muito a desejar. Sequer tangenciam uma questão que afeta imensamente o Brasil (que é o B dos Brics). Quando do golpe na Ucrânia, li que a Luciana Genro teria escrito em seu Tweeter uma louvação ao povo ucraniano pela queda do Presidente daquele país. Se verdadeira a informação, tratou-se de um posicionamento e de um desconhecimento dos fatos inaceitáveis por parte de uma aspirante (de esquerda) à presidência do Brasil. Enfim, tem razão os que afirmam que essa é a esquerda que a direita adora (utiliza e depois descarta).

Bruce Guimarães

Luciana Genro tem que entender que o ajuste é necessário pois as contas não estão fechando, e não porque a Dilma é má ou está de conluio com o “capital”!!! Infelizmente dinheiro ainda não nasce em árvore, ou felizmente!!!

    Nelson

    Pode até não ser má, mas ela e seu governo são irresponsáveis na aplicação dos recursos públicos; daí a necessidade de se fazer ajuste fiscal. O goveno do PT levou ao extremo o gasto público em nome de um projeto de poder. Gostaria de plajear uamfrase que ouvo oitro dia que cabe como uma luva para este governo: o populismo ama tanto os pobres que quer mutiplica-los”. Esta é exatamente a marca do governo do PT, populismo em nome de um projeto de poder.

    Julio Silveira

    Mas não precisava dizer que quem iria fazer esse tipo de ajuste seria só o adversário.
    É o tipo de coisa que deveria ser combatida, por que imita a politica conservadora

    Andre

    Nem vou discutir se o ajuste é o não necessário, mas em qualquer ajuste, em qualquer parte do mundo e em qualquer momento da história são os trabalhadores os mais prejudicados. Então cabe a esquerda defender os trabalhadores em uma situação de ajuste, necessário ou não. Mas parece que alguns confundem a ‘esquerda’ com ‘o partido’ e então se os trabalhadores se ferram com um ajuste, pouco importa, o importante é o ‘partido dos trabalhadores’ e não ‘os trabalhadores’….

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