Leandro Fortes: Saudades de 1964

Tempo de leitura: 9 min

por Leandro Fortes, na CartaCapital, reproduzido pelo site do IHU

Em 1º de março de 2010, uma reunião de milionários em luxuoso hotel de São Paulo foi festejada pela mídia nacional como o início de uma nova etapa na luta da civilização ocidental contra o ateísmo comunista e a subversão dos valores cristãos. Autodenominado 1º Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, o evento teve como anfitriões três dos maiores grupos de mídia nacional: Roberto Civita, dono da Editora Abril, Otávio Frias Filho, da Folha de S.Paulo, e Roberto Irineu Marinho, da Globo.

O evento, que cobrou dos participantes uma taxa de 500 reais, foi uma das primeiras manifestações do Instituto Millenium, organização muito semelhante ao Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes), um dos fomentadores do golpe de 1964.

Como o Ipes de quase 50 anos atrás, o Millenium funda seus princípios na liberdade dos mercados e no medo do “avanço do comunismo”, hoje personificado nos movimentos bolivarianos de Hugo Chávez, Rafael Correa e Evo Morales. Muitos de seus integrantes atuais engrossaram as marchas da família nos anos 60 e sustentaram a ditadura. Outros tantos, mais jovens, construíram carreiras, principalmente na mídia, e ganharam dinheiro com um discurso tosco de criminalização da esquerda, dos movimentos sociais, de minorias e contra qualquer política social, do Bolsa Família às cotas nas universidades.

Há muitos comediantes no grupo.

No seminário de 2010, o “democrata” Arnaldo Jabor arrancou aplausos da plateia ao bradar: “A questão é como impedir politicamente o pensamento de uma velha esquerda que não deveria mais existir no mundo?” Isso, como? A resposta é tão clara como a pergunta: com um golpe. No mesmo evento brilhou Marcelo Madureira, do Casseta & Planeta. Como se verá ao longo deste texto, há um traço comum entre vários “especialistas” do Millenium: muitos se declaram ex-comunistas, ex-esquerdistas, em uma tentativa de provar que suas afirmações são fruto de uma experiência real e não da mais tacanha origem conservadora.

Madureira não foge à regra: “Sou forjado no pior partido político que o Brasil já teve”, anunciou o “arrependido”, em referência ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), o velho Partidão. Após a autoimolação, o piadista atacou, ao se referir ao governo do PT de então: “Eu conheço todos esses caras que estão no poder, eram os caras que não estudavam”. Eis o nível.

O símbolo do Millenium é um círculo de sigmas, a letra grega da bandeira integralista, aquela turma no Brasil que apoiou os nazistas. Jabor e Madureira estão perfilados em uma extensa lista de colaboradores no site da entidade, quase todos assíduos freqüentadores das páginas de opinião dos principais jornais e de programas na tevê e no rádio. Montado sob a tutela do suprassumo do pensamento conservador nacional e financiado por grandes empresas, o instituto vende a imagem de um refinado clube do pensamento liberal, uma cidadela contra a barbárie. Mas a crítica primária e o discurso em uníssono de seus integrantes têm pouco a oferecer além de uma narrativa obscura da política, da economia e da cultura nacional.

Replica, às vezes com contornos acadêmicos, as mesmas ideias que emanam do carcomido auditório do Clube Militar, espaço de recreação dos oficiais de pijama.

Meio empresa, meio quartel, o Millenium funciona sob uma impressionante estrutura hierárquica comandada e financiada por medalhões da indústria. Baseia-se na disseminação massiva de uma ideia central, o liberalismo econômico ortodoxo, e os conceitos de livre-mercado e propriedade privada. Tudo bem se fosse só isso. No fundo, o discurso liberal esconde um freqüente flerte com o moralismo udenista, o discurso golpista e a des qualificação do debate público.

Criado em 2005 com o curioso nome de “Instituto da Realidade”, transformou-se em Millenium em dezembro de 2009 após ser qualificado como Organização Social de Interesse Público (Oscip) pelo Ministério da Justiça. Bem a tempo de se integrar de corpo e alma à campanha de José Serra, do PSDB, nas eleições presidenciais de 2010. Em pouco tempo, aparelhado por um batalhão de “especialistas”, virou um bunker antiesquerda e principal irradiador do ódio de classe e do ressentimento eleitoral dedicado até hoje ao ex-presidente Lula.

O batalhão de “especialistas” conta com 180 profissionais de diversas áreas, entre eles, o jornalista José Nêumanne Pinto, o historiador Roberto DaMatta e o economista Rodrigo Constantino, autor do recém-lançado Privatize Já. A obra é um libelo privatizante feito sob encomenda para se contrapor ao livro A Privataría Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., sobre as privatizações nos governos de Fernando Henrique Cardoso que beneficiaram Serra e seus familiares. E não há um único dos senhores envolvidos com as privatizações dos anos 1990 que hoje não nade em dinheiro.

Os “especialistas” são todos, curiosamente, brancos. Talvez por conta da adesão furiosa da agremiação aos manifestantes anticotas raciais. A tropa é comandada pelo jornalista Eurípedes Alcântara, diretor de redação da revista Veja, publicação onde, semanalmente, o Millenium vê seus evangelhos e autos de fé renovados. Alcântara é um dos dois titulares do Conselho Editorial da entidade. O outro é Antonio Carlos Pereira, editorialista de O Estado de S. Paulo.

Alcântara e Pereira não são presenças aleatórias, tampouco foram nomeados por filtros da meritocracia, conceito caríssimo ao instituto. A dupla de jornalistas representa dois dos quatro conglomerados de mídia que formam a bússola ideológica da entidade, a Editora Abril e o Grupo Estado. Os demais são as Organizações Globo e a Rede Brasil Sul (RBS).

O Millenium possui uma direção administrativa formada por dez integrantes, entre os quais destaca-se a diretora-executiva Priscila Barbosa Pereira Pinto. Embora seja a principal executiva de um instituto que tem entre suas maiores bandeiras a defesa da liberdade de imprensa e de expressão — e à livre circulação de ideias Priscila Pinto não se mostrou muito disposta a fornecer informações a CartaCapital. A executiva recusou-se a explicar o formidável organograma que inclui uma enorme gama de empresas e empresários.

Entre os “mantenedores e parceiros”, responsáveis pelo suporte financeiro do instituto, estão empresas como à Gerdau, a Localiza (maior locadora de veículos do País) e a Statoil, companhia norueguesa de petróleo. No “grupo máster” aparece a Suzano, gigante nacional de produção de papel e celulose. No chamado “grupo de apoio” estão a RBS, o Estadão e o Grupo Meio & Mensagem.

Há ainda uma lista de 25 doadores permanentes, entre os quais, se incluem o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, o ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga e o presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva, filho do falecido empresário José Alencar da Silva, vice-presidente da República nos dois mandatos de Lula. O organograma do clube da reação possui também uma “câmara de fundadores e curadores” (22 integrantes, entre eles o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco e o jornalista Pedro Bial), uma “câmara de mantenedores” (14 pessoas) e uma “câmara de instituições” com nove membros. Gente demais para uma simples instituição sem fins lucrativos.

Uma das atividades fundamentais é a cooptação, via concessão de bolsas de estudo no exterior, de jovens jornalistas brasileiros. Esse trabalho não é feito diretamente pelo instituto, mas por um de seus agregados, o Instituto Ling,mantido pelo empresário William Ling, dono da Petropar, gigante do setor de petroquímicos. Endereçado a profissionais com idades entre 24 e 30 anos, o programa “Jornalista de Visão” concede bolsas de mestrado ou especialização em universidades dos Estados Unidos e da Europa a funcionários dos grupos de mídia ligados ao Millenium.

Em 2010, quando o programa se iniciou, cinco jornalistas foram escolhidos, um de cada representante da mídia vinculada ao Millenium: Época (Globo), Veja (Abril), O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo e Zero Hora (RBS). Em 2011, à exceção de um repórter do jornal A Tarde, da Bahia, o critério de escolha se manteve. Os agraciados foram da Época (2), Estadão (1), Folha (2), Zero Hora (1) e revista Galileu (1), da Editora Globo. Neste ano foram contemplados três jornalistas do Estadão, dois da Folha, um da rádio CBN (Globo), um da Veja, um do jornal O Globo e um da revista Capital Aberto, especializada em mercado de capitais.

Para ser escolhido, segundo as diretrizes apresentadas pelo Instituto Ling, o interessado não deve ser filiado a partidos políticos e demonstrar “capacidade de liderança, independência e espírito crítico”. Os aprovados são apresentados durante um café da manhã na entidade, na primeira semana de agosto, e são obrigados a fazer uma espécie de juramento: prometer trabalhar “pelo fortalecimento da imprensa no Brasil, defendendo os valores de independência, democracia, economia de mercado, Estado de Direito e liberdade”.

O Millenium investe ainda em palestras, lançamentos de livros e debates abertos ao público, quase sempre voltados para assuntos econômicos e para a discussão tão obsessiva quanto inútil sobre liberdade de imprensa e liberdade de expressão. Todo ano, por exemplo, o Millenium promove o “Dia da Liberdade de Impostos” e organiza os debates “Democracia e Liberdade de Expressão”. Entre os astros especialmente convidados para esses eventos estão Marcelo Tas, da Band, e Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo, ambos de Veja. Humoristas jornalistas. Ou vice-versa.

O que toda essa gente faz e quanto cada um doa individualmente é mantido em segredo. Apesar da insistência de CartaCapital, a diretora-executiva Priscila Pinto mandou informar, via assessoria de imprensa, que não iria fornecer as informações requisitadas pela reportagem. Limitou-se a enviar nota oficial com um resumo da longa apresentação reproduzida na página eletrônica do Millenium sobre a missão do instituto. Entre eles, listado na rubrica “código de valores”, consta a premissa da transparência, voltada para “possibilidade de fiscalização pela sociedade civil e imprensa”. Valores, como se vê, bem flexíveis.

Josué Gomes e Gerdau também não atenderam aos pedidos de entrevista. O silêncio impede, no caso do primeiro, que se entenda o motivo de ele contribuir com um instituto cuja maioria dos integrantes sistematicamente atacou o governo do qual seu pai não só participou como foi um dos mais firmes defensores. E se ele é contra, por exemplo, a redução dos juros brasileiros a níveis civilizados. O industrial José Alencar passou os oito anos no governo a reclamar das taxas cobradas no Brasil. A turma do Millenium, ao contrário, brada contra o “intervencionismo estatal” na queda de braço entre o Palácio do Planalto e os bancos pela queda nos spreads cobrados dos consumidores finais.

No caso de Gerdau, seria interessante saber se o empresário, integrante da câmara de gestão federal, concorda com a tese de que a tentativa de redução no preço de energia é uma “intervenção descabida” do Estado, tese defendida pelo instituto que ele financia. Gerdau e Josué se perfilam, de forma consciente ou não, ao Movimento Endireita Brasil,defensor de teses esdrúxulas como a de que os militares golpistas de 1964 eram todos de esquerda.

O que há de transparência no Millenium não vem do espírito democrático de seus diretores, mas de uma obrigação legal comum a todas as ONGs certificadas pelo Ministério da Justiça. Essas entidades são obrigadas a disponibilizar ao público os dados administrativos e informações contábeis atualizadas. A direção do instituto se negou a informar à revista os valores pagos individualmente pelos doadores, assim como não quis discriminar o tamanho dos aportes financeiros feitos pelas empresas associadas.

A contabilidade disponível no Ministério da Justiça, contudo, revela a pujança da receita da entidade, uma média de 1 milhão de reais nos últimos dois anos. Em três anos de funcionamento auditados pelo governo (2009, 2010 e 2011), o Millenium deu prejuízos em dois deles.

Em 2009, quando foi certificado pelo Ministério da Justiça, o instituto conseguiu arrecadar 595,2 mil reais, 51% dos quais oriundos de doadores pessoas físicas e os demais 49% de recursos vindos de empresas privadas.

Havia então quatro funcionários remunerados, embora a direção do Millenium não revele quem sejam, nem muito menos quanto recebem do instituto. Naquele ano, a entidade fechou as contas com prejuízo de 8,9 mil reais.

Em 2010, graças à adesão maciça de empresários e doadores antipetistas em geral, a arrecadação do Millenium praticamente dobrou. A receita no ano eleitoral foi de 1 milhão de reais, dos quais 65% vieram de doações de empresas privadas. O número de funcionários remunerados quase dobrou, de quatro para sete, e as contas fecharam no azul, com superávit de 153,9 mil reais.

Segundo as informações referentes ao exercício de 2011, a arrecadação do Millenium caiu pouco (951,9 mil reais) e se manteve na mesma relação porcentual de doadores (65% de empresas privadas, 35% de doações de pessoas físicas). O problema foi fechar as contas. No ano passado, a entidade amargou um prejuízo de 76,6 mil reais, mixaria para o volume de recursos reunidos em torno dos patrocinadores e mantenedores. Apenas com verbas publicitárias repassadas pelo governo federal, a turma midiática do Millenium faturou no ano passado 112,7 milhões de reais.



A inspiração

O Ipes e o Ibad reuniram a fina flor da reação ao governo João Goulart e foram a base dos movimentos que lançaram o Brasil em 21 anos de escuridão e atraso

As duas fontes de inspiração do Millenium datam do fim dos anos 1950, início dos 60.

Fundado em 1959, o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad) foi criado por anticomunistas financiados pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos, a CIA, como o primeiro núcleo organizado do golpismo de direita nacional.

0 Ibad serviu de inspiração para a instalação, dois anos depois, do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes), responsável pelo aparato midiático e propagandístico que viabilizou o golpe de 1964.

Tanto o Ibad quanto o Ipes serviram, como o Millenium, para organizar um fórum multidisciplinar, com forte financiamento empresarial, calcado no anticomunismo e na ideia de que o Brasil, como o mundo, estava prestes a cair na mão dos subversivos.

À época os alvos eram João Goulart, Fidel Castro e Cuba.

Os institutos serviram ainda como central de financiamento, produção e difusão de programas de rádio, televisão e textos reproduzidos em jornais por todo o País. 0 material era anticomunista até a raiz e, como hoje, tinha como objetivo disseminar o medo entre a população e angariar simpatia para os golpistas, anunciados como salvadores da pátria ameaçada pelos ateus e baderneiros socialistas.

Em 1962, a farra de dinheiro em torno do Ibad, sobretudo recursos vindos do exterior, começou a irrigar campanhas eleitorais e obrigou o Congresso Nacional a tomar uma atitude. Um ano depois, uma CPI foi instalada na Câmara dos Deputados para investigar a origem do financiamento. Apesar de boa parte da documentação do instituto ter sido queimada antes da ação policial, ainda assim foi possível constatar um sem-número de doações iiegais captadas pela entidade, principalmente  de empresas norte-americanas.

Em 1963, com base nas conclusões da CPI, o presidente João Goulart conseguiu dissolver o Ibad, mas era tarde demais.

Na cola de Jango continuava o Ipes, fincado na zona central do Rio de Janeiro, como o Millenium. Enquanto o Ibad se desfazia, o Ipes, presidido pelo general Golbery do Couto e Silva, conseguiu integrar os movimentos sociais ligados à direita e estendeu seus tentáculos até São Paulo. Golbery agregou à entidade mais de 300 empresas financiadoras, inclusive alguns dos gigantes econômicos da época, como a Refinaria União, a companhia energética Light, a companhia aérea Cruzeiro do Sul e as Listas Telefônicas Brasileiras.

Assim como o Millenium, o Ipes reunia empresários, jornalistas, intelectuais e políticos, principalmente da conservadora UDN. Durante a ditadura, o instituto ficou responsável pela produção de documentários ufanistas. Fechou as portas em 1972, quando os generais da linha-dura decidiram que não precisavam mais de linhas auxiliares para manter o regime de pé.

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Comentários

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brasileiro atento

E a turma do PT se caga todinha com medo de perder as tetas da mãe pátria, né?

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H. Back™

A Globo se transformou nessa coisa teratológica depois da “revolução” de 1964, engendrada na CIA e aplicada pelos ingênuos militares brasileiros.
Será que o “instituto” millennium (em minúsculo – revisor), a mais nova subsidiária da CIA, não vai levar em conta o poderio chinês que será o fiel da balança no futuro?
Ou será que a direita mundial está blefando? Porque se não estiver, o Armageddon nos aguarda.

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Roberto Empresário

A esquerda e os jornalistas progressistas deveriam cria um instituto para fazer oposição ao instituto Millenium.

Helder

Só a fina flor do reacionarismo golpista.

Lindivaldo

Azenha,
Antes de tudo, parabéns por seu blog tornar-se, juntamente com outros, uma verdadeira trincheira contra os avanços da direita no Brasil.
Sugiro que esta e a reportagem “A Vanguarda Popular da Direita Sai do Armário”, de Alex Solnik, sejam destacadas, alternadamente, no Baú do Azenha, ao lado da “Mais uma Declaração de Princípio, esta de 1964”.
Estas informações precisam chegar ao conhecimento do maior número possível de brasileiros.
Quem sabe se, a partir dessas ameaças concretas, não se inciem os movimentos pela democratização dos meios de comunicação?

Marat

É sempre a mesma coisa: Sempre haverá jornalista pago pelos consulados estadunidenses, e sempre haverá cidadãos Boilesen em nossas gloriosas multinacionais para defender a Tradição, a Família e a Propriedade (propriedade dos poucos que podem tê-las).

Sr.Indignado

O instituto milenium é um grupo ZEN. Zen sentido, zen futuro, zen rumo, zen fundamento… enfim zen vergonha.

Seu objetivo é o poder, mas não pela via democrática, senão seriam um partido político, tampouco pela via militar, mais difícil hoje. Querem vir pela via da mídia, como fica demonstrado pelas buchas de canhão, como o Jabor e o Madureira.

A pergunta curiosa é: quem será a Madame Blavatsky do milenium?

    Marat

    Indignado, essa é fácil de responder, aliás, há várias Blavatskys ali: Eliane (febre amarela) Cantanhêde, Kramer, Lucia Hicpolitro, e, a grande vidente que sempre acerta seus oráculos (rsrsrsrs): Míriam Leitão, a eterna (infeliz)!

Apolônio

A lei de democratização e regulação da mídia, só sai se os blogueiros progressistas, sindicatos, etc., forem para Rua com um projeto de lei bem feito, aos moldes do ficha limpa. Isto é, projeto de lei de inciativa popular. Até agora, não entendo, porque essa ideia ainda não vingou.

lindivaldo

Na verdade, esse instituto não passa de um antro de golpistas da ultradireita!
A propósito, por que os deputados do PT não instalam uma CPI, na câmara, para investigar o Instituto Millenium?
Investigados a origem dos recursos, as ingerências nas campanhas de candidatos (como a do Serra e de outros) e as participação dos barões da mídia, iniciar-se-ia uma campanha nacional, com o apoio popular, para a democratização dos meios de comunicação e impedir o golpe em curso!
Silenciando agora, estaremos colaborando com a desestabilização dos governos progressistas do Continente!
Será que o Brasil, ao preservar esse ninho de cobra, vai, mais uma vez, impedir que os povos do Cone Sul se libertem da escravidão?
Já não nos basta a triste iniciativa de ter iniciado, na América do Sul, a Operação Condor, uma terrível aliança político-militar, a serviço dos EUA, e que torturou e assassinou centenas de milhares de pessoas?

Saudades de 1964. Saiba quem tem. « Quero a Verdade

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Narr

Achei o orçamento pequeno. Haveria caixa2? Epa! Pro número de megainvestidores, tá saindo baratinho. Tem empresário que dá dinheiro só porque não pode ser visto de fora, do mesmo modo que passa a beber vinho a 1000 dólares a garrafa, por afirmação de cultura de classe. Tanto a burguesia quanto o proletariado são espontaneamente pragmáticos, querem sobreviver, uns não morrendo de fome, outros acumulando capital incessantemente. A classe “para si”, na terminologia hegeliano-marxista, geralmente só aparece em situações-limite, em crises, quando há nuvens de possibilidades radicais a pesar. Penso que mesmo numa sociedade na qual os principais meios de produção seriam coletivos, haveria espaço para todo o tipo de ideia, inclusive essas aí deles. É o preço a se pagar para não ninguém ser morto com golpes de furador de gelo. De vez em quando, visito a página do egrégio instituto. A maioria dos artigos são fraquinhos, tipo tolices na cabeça e um talão de cheques na mão. Não há pensamento novo, há propaganda. O alvo deles, por enquanto, é a classe media. Os babaquaras a cursar universidades, os pais de família frustrados no emprego, os ressentidos de plantão. O problema é a coisa seduzir os moços da comunidade, a sonhar com empreendedorismos altissonantes. Certo, eles re-produzem a ideologia burguesa. Uma espécie de vamos dar as mãos e todos juntos cantar da direita. Talvez os mais perigosos sejam os humoristas. Eles já cumprem o papel fundamental de seduzir, de mostrar que a direita não é carrancuda como a do tempo dos generais, que pode ser mais bem-humorada e irônica que muitos ultrasensíveis e esquecidos da esquerda. De qualquer modo, parece que continua a valer a sentença ou admoestação: a pior direita é a que já foi de esquerda.

M. S. Romares

Estranhamente alguns trolls de plantão (lulipe e cia) que formam o fã-clube dos mainards, dos jabores, etc, não apareceram para se fortalecer nos ideais da “redentora” de 64…

Sérgio

Para acabar com a palhaçada da velha mídia é só quebrar as pernas da Globo, o resto cai junto.
E a nossa lei de mídias sai ou não sai?

Wanderson Brum

Assisti de novo semana passada na tv fechada o filme ” trés reis” num dado momento personagem iraquiano diz a soldado americano que ele tortura:

– Michael Jackson é o rei de um país doente!

Em se tratando de Brasil pode-se dizer que, Roberto Carlos é o Rei de um país capenga! E isso não tem nada haver com a deficiência física dele mais com a deficiência com a imagem de Brasil que os seus donos, ele enquanto homem é livre, enquanto simbolo ele tem dono, teimam em projetar, defender e tentam impor.

Luiz Moreira

Pessoal!
O perigo é grande e eles, na Internet, se escoram nos sites como o YAHOO, onde eles colocam coisas do Estado de SP e FIESP colocadas como sábias verdades e uma tropa sem conhecimento de historia e de sociedade, não nota as posições reacionárias dos dois órgãos (Fiesp e ESTADÃO), e jogam as culpas das diferenças sociais nas esquerdas (caracterizadas como PT), inclusive misturando o GOVERNO DE SP como levemente comprometido com os desmandos e PRIVILÉGIOS da classe política e funcionários públicos. Eles misturam tudo num ódio dirigido para os esquerdistas, esquecendo que exatamente estes são favoráveis à redução e eliminação das diferenças socio-econômicas. Colocam os PETISTAS como terroristas (DILMA) e culpados por isto (desmandos e diferenças) A falta de conhecimento dos “caras” é preocupante e aí formam-se as MILICIAS FASCISTAS. Olho vivo pois creio que estão já arregimentando pessoal. Lembram da TFP? Vem algo aí com outro nome.

Mário SF Alves

“Antevendo perspectivas um tanto quanto sombrias”,ressalto a seguir algumas observações da imperdível e imprescindível análise do Leandro Fortes:
1- Em 1º de março de 2010, uma reunião de milionários em luxuoso hotel de São Paulo foi festejada pela mídia nacional como o início de uma nova etapa na luta da civilização ocidental contra o ateísmo comunista e a subversão dos valores cristãos. Autodenominado 1º Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, o evento teve como anfitriões três dos maiores grupos de mídia nacional: Roberto Civita, dono da Editora Abril, Otávio Frias Filho, da Folha de S.Paulo, e Roberto Irineu Marinho, da Globo;
2- O símbolo do Millenium é um círculo de sigmas, a letra grega da bandeira integralista, aquela turma no Brasil que apoiou os nazistas;
3- Há muitos comediantes no grupo.
4- No seminário de 2010, o “democrata” Arnaldo Jabor arrancou aplausos da plateia ao bradar: “A questão é como impedir politicamente o pensamento de uma velha esquerda que não deveria mais existir no mundo?” Isso, como? A resposta é tão clara como a pergunta: com um golpe. No mesmo evento brilhou Marcelo Madureira, do Casseta & Planeta. Como se verá ao longo deste texto, há um traço comum entre vários “especialistas” do Millenium: muitos se declaram ex-comunistas, ex-esquerdistas, em uma tentativa de provar que suas afirmações são fruto de uma experiência real e não da mais tacanha origem conservadora;
5- Madureira não foge à regra: “Sou forjado no pior partido político que o Brasil já teve”, anunciou o “arrependido”, em referência ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), o velho Partidão. Após a autoimolação, o piadista atacou, ao se referir ao governo do PT de então: “Eu conheço todos esses caras que estão no poder, eram os caras que não estudavam”.
6- Eis o nível, finaliza Leandro.
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Depois dessa, das duas uma, ou viro sócio do laboratório que fabrica o Plasil, ou… assumo de vez que já estamos em plena RESISTÊNCIA antifascista. Senão recorde-se:
No item 2: SÍMBOLO FASCISTA usado na composição da logomarca do referido Instituto Millenium;
Comentário: e isso não ajudaria a entender um pouco mais o baixo nível e ideologia de extrema direita que permeou a campanha adversária na última eleição presidencial, que contou, inclusive, com aquela tímida participação de SS, com mensagens ideológicas subliminares vindas diretamente do Vaticano?
No item 4: No seminário de 2010, o “democrata” Arnaldo Jabor arrancou aplausos da plateia ao bradar: “A questão é como impedir politicamente o pensamento de uma velha esquerda que não deveria mais existir no mundo?” Isso, como? A resposta é tão clara como a pergunta: COM UM GOLPE.
Comentário: o prognóstico é de março/2010; será que não ajudaria a entender melhor a dinâmica do julgamento da AP 470?
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E apenas por curiosidade, no item 5: Madureira não foge à regra: “Sou forjado no pior partido político que o Brasil já teve”, anunciou o “arrependido”, em referência ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), o velho Partidão. Após a autoimolação, o piadista atacou, ao se referir ao governo do PT de então: “Eu conheço todos esses caras que estão no poder, eram os caras que não estudavam”.
Tal assertiva tinha mesmo de vir de um comediante. Então é isso, os caras não estudavam, e ele, o estudioso, é que foi parar no pior partido político que o Brasil já teve?
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Faz sentido.
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Voltando ao “antevendo perspectivas um tanto quanto sombrias”, desde 1980 tenho conhecimento das dificuldades que seriam encontradas para a consolidação da democracia em nosso País; relativamente a isso e no mesmo ano, o brilhante Francisco Whitaker, chegou a usar a expressão DILEMAS DA CONSOLIDAÇÃO DA DEMOCRACIA NO BRASIL.
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Com todo o respeito e admiração pelo Whitaker, sinto discordar um pouco; a bem da verdade, cada vez me conscientizo de que o verdadeiro dilema é não outro, senão o desafio posto à convicção democrática (à esquerda atual) no sentido de resistir à “difícil vida fácil” de se comparar à “direita milenarista” na total falta de escrúpulo.
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No mais, abraços a todos, e, ABAIXO o anti-humano capitalismo preconizado pelo pseudodemocrata “millenarista” subdesenvolvimentismo brasileiro!

Isidoro Guedes

A direita é una e indivisível, é uma só em qualquer parte do planeta. Enquanto a esquerda só é capaz de se unir na cadeia e diante da repressão brutal (e olhe lá!) a direita não transige um milímetro em relação a seus princípios e a seu modo de agir. Pode mudar o tempo e o lugar, mas a direita sempre busca formas de golpear a democracia quando suas lideranças políticas e sua mídia não são capazes de sozinhas darem conta do recado (garantindo vitórias eleitorais dentro das regras do jogo democrático que eles mesmos estabelecem).
Sempre que partidos trabalhistas e/ou esquerdistas avançam e a direita perde o rumo, os radicais de direita e seus planos golpistas avançam – invariavelmente com apoio e suporte da mídia que lhes acolhe.
Obvio que golpes clássicos – baseados em patéticas quarteladas (como as de 1964) – já estão fora de moda. Hoje, a exemplo do que já ocorreu em Honduras e no Paraguai, a direita busca se refugiar no Judiciário, com apoio da mídia, para dar verniz suave (e de aparência legal) a suas investidas anti-democráticas.
Para dar suporte ideológico a tudo isso instituições como o Instituto Millenium entram em cena (para desempenhar o mesmo papel que o reacionário IPES desempenhou no passado).
Há muitos que há exageros da parte dos que já enxergam sinais de golpismo rondado nossa Pátria mãe tão distraída. São os mesmos ingênuos e inocentes úteis que só acreditaram que o golpe (de 1964) estava em curso quando se viram nas masmorras ou nos salões de tortura.
Precisamos estar vigilantes e dar passos à frente dos que querem golpear as instituições democráticas, porque todos os golpes só prosperam por conta da inocência (e “boa fé”) dos incautos de plantão.E esses incautos ainda são em bom número, ajudando os autoritários de sempre a criar o terreno fértil por onde o “Grêmio Recreativo Unidos do Golpe e do Retrocesso Político” pretende passar sambando e desenvolvendo seu terrível enredo – que só serve para atravessar o samba da democracia e do Estado de Direito.
Tomemos cuidado!

    Mário SF Alves

    Prezado Isidoro,

    Aproveitando a deixa, não seria bom se você:

    1- Discorresse um pouco sobre o porquê de a diretia ser tão una, tão coesa?

    2- De igual modo, em relação à referida falta de união da esquerda?

    Atenciosamente,

    MSFA

Jânio Cruz

Excelente artigo e bem esclarecedor. O que mais me intriga é: qual será os papéis de Josué e Gerdau nesse instituto golpista?

José X.

Dá medo de ler isso aí…Só não deram o golpe mesmo porque hoje é possível haver um contraponto, mesmo parcial. Agora, todo esse colosso aí tem um calcanhar de Aquiles: a rede Globo. Dando um jeito na Globo o resto não se sustenta.

cesar

Prezado Leandro,
Excelente artigo; mostrando onde se articulam a elite economica e quiçá politica desse pais com anuencia e apoio do governo federal.Junta-se a isso so para lembrar o mais recente fato da CPI do Cachoeira onde a esquerda teria onde aprofundar questões do envolvimento da midia teve o comportamento conhecido.Me pergunto quye coisas estranhas há de se ter para o governo federal continuar afagando esse instituto e a midia .Com certeza há coisas aí.
Que tal criarmos ou pelo menos fomentar a criação de institutos para investigar/pensar/dar bolsas também para jovens par que como cidadãos para contrapor ao estabelecido hoje.To dentro.AH muita gente colaboraria com certeza

LUIZ CARLOS IASBECK

Perfeito para remontar o antagonismo tão necessário para as relações políticas que não conseguem se desvencilhar da visão do político como mediador ou insuflador do conflito.
Sugiro a leitura do livro “O Regresso do Político” da filósofa francesa Chantal Mouffe, que trata da impossibilidade do pluralismo na democracia de todos os tempos, quiçá na moderna democracia liberalista.

carlos saraiva e saraiva

A história se repetindo. Ontem , UDN, mídia, hoje, PSDB e mídia. A diferênça está na conjuntura local e na conjuntura internacional. Ontem vivíamos, em plena guerra fria. A bipolaridade imperava. Eramos o quintal americano, onde comandava a CIA e internamente, uma esquerda vacilante(PCB), movimentos sociais, incipientes, desorganizados e ou manipulados. Este contexto, deixava os militares, preparados para “salvar” a pátria. Hoje, vivemos um mundo multipolar, não somos mais o quintal americano, nem somos comandados pela CIA. Temos um partido de esquerda, forte no governo, movimentos sociais organizados não manipulados. Os militares, não disponíveis para a “salvaguarda” da pátria, à não ser pelos legítimos interesses nacionais. A diferênça mais importante, o povo se sente mais protagonista de seu próprio destino. Porque então, repetem estes atores, esta farsa histórica. Luta de classe, sim, mas onde tiram “motivos” e “facilidades” conjunturais? O grande motivo, é desalojar do governo o PT, desqualificar o partido, suas liderânças, em especial Lula, na preparação do caminho da volta. A doutrinação tem de ser feita, visando a juventude e sua tradicional “rebeldia”, incitando uma “indignação”, baseada no “inconformismo”, por uma falta de “liberdade”, de tudo; expressão, imprensa, livre iniciativa, resultado de uma profunda “intervenção” do Estado. Procuram atuar nos segmentos em processo de inclusão, desqualificando as iniciativas públicas e enaltecendo, o trabalho “individual”, para subir na vida.Contribui para esta “audácia” desta velha-nova direita, o papel de uma certa esquerda, anti petista e desagregadora da luta de classe. Contribui, tambem e muito, um certo, ingênuo e medroso “republicanismo”, por parte do governo. A esquerda precisa agir e mobilizar, junto ao PT e governo, quebrando o protagonismo quinta coluna de alguns, por uma ação decidida por parte do governo, intensificando as reformas de cunho popular. Fazer com que os intelectuais de esquerda, saiam do armário, colocando avelha-nova UDN-PSDB, de volta para a lata do lixo da história.

J.Carlos

O mais inacreditável das revelações de Leandro Fortes é a de que esta entidade que está mais para uma sociedade secreta golpista, receber verbas publicitárias do governo federal.
No livro “Fórmula para o caos”, de Moniz Bandeira, sobre como os EUA gestaram o golpe contra o governo democrático de Salvador Allende, esse tipo de organização foi muito usada para movimentar recursos financeiros que a CIA enviava para a longa lista de países onde patrocinou golpes de estado.

leprechaun

pra mim a reportagem mostra que esse tal instituto é só uma máquina de lavar dinheiro; celebridades, figurões, convenções, seminários, ideologias são só atores desse teatrinho, e servem pra cativar um pequeno público interessado nessas bobagens, que no fim ajuda a justificar a existência dessa besteirada toda. até pq o PT governa agradando gregos e troianos e nenhuma dessas personas do capital poderiam sentir-se ameaçados em seus interesses por esse governo, o PT já provou e comprovou que não está aí pra isso, a não ser talvez a mídia, mas nem nela o PT vai mexer.
Então esse teatro todo, a revivificação desses fantasmas de 64, o palavrório hj em dia é pra outra coisa, lavar dinheiro e nada mais

Alex Solnik: A vanguarda popular da direita sai do armário « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Leandro Fortes: Saudades de 1964 […]

Vlad

Infelizmente para eses senhores olavianos, o rebanho está mais resiliente às ideologias, aqui como lá fora. O que mais o move e demove é a segunda lei de Clinton, “it’s the economy, stupid!!!”.
Mas eles sabem disso, pois que a direita não é boba, só egoísta.
E o que eles tentam atacar, sequer é percebido pela população em geral (aí incluída a classe mérdia e a snob)como “de esquerda”.
Mas agora já criaram o clubinho, e ele torna-se um objetivo em si mesmo, além de poderem exercitar a autoglorificação, as correntes de elogios e atualizarem-se sobre os modelos da Rolex e Mont Blanc.

http://www.youtube.com/watch?v=4qHV6Af8_eU

Ops…postei o link deste vídeo aí por engano e vou apag…. ih…não deu…apertei o enter sem querer.

º,..,º

Tarso Genro: Judiciário é o caminho da direita para “escapar” da política « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Leandro Fortes: Saudades de 1964 […]

Macedo

Novos tempos, novos atores, mesmas ideias. Só espero que a história não se repita como farsa, e tenhamos tempo e cérebros para desmascarar os farsantes com reportagens como esta. Pelo menos nós ficamos sabendo quem são os palhaços dos novos tempos e onde procurá-los no caso de uma nova tentativa de golpe. De ôlho neles.

mineirim

Carai…

Rafael

É sempre assim, a elite abastado quer cada vez mais previlégios, eles têm nojo do povo, querem um país colonizado. Lamentável, basta um puco de esclarecimento, de isenção, de raciocínio crítico, livre de preonceitos para ver que a psotura dessa gente é ridícula.

Mardones

Infelizmente é uma retrospectiva perigosa para o Brasil. E pior. Parece que a Dilma não tem dado atenção a isso.

Como pode manter o Jorge Gerdau como assessor do governo?

O PT tem deixado o PIG se fortalecer e não faz frente às investidas contra o povo.

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