Dodge diz que Gilmar atropelou outro ministro para soltar compadre Barata pela terceira vez

Tempo de leitura: 2 min

Raquel Dodge pede ao STF restauração de prisão de Jacob Barata Filho

do Jornal do Brasil

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou nesta segunda-feira (4) com agravo regimental, no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes, que revogou a prisão preventiva do empresário Jacob Barata Filho, decretada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).

Na mesma peça, a PGR também pede a restauração da prisão preventiva substitutiva do empresário, decretada pela 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

Dodge alega incompetência de Mendes para apreciar o pedido de habeas corpus (HC).

A incompetência do ministro verifica-se pelo fato de HC anterior ter sido distribuído, aleatoriamente, no STF, para o ministro Dias Toffoli.

No dia 27 de novembro, Toffoli negou o pedido e abriu vista à PGR.

No agravo, a procuradora-geral justifica que, por prevenção, a competência para processar e julgar eventuais pedidos relacionados à Operação Cadeia Velha, incluindo as prisões preventivas correspondentes, é do ministro Dias Toffoli.

Foi em decorrência do critério da prevenção que Dias Toffoli julgou e indeferiu os HCs impetrados pelas defesas dos deputados estaduais Jorge Picciani e Paulo Melo, presos na mesma operação.

Para a PGR, ao conhecer e apreciar petição impetrada pela defesa de Jacob Barata, o ministro Gilmar Mendes, “além de agir despido de competência para tanto, afrontou a competência do Ministro Dias Toffoli para fazê-lo, em clara ofensa à regra do juiz natural”.

O agravo menciona, ainda, o fato de o empresário ter descumprido medidas cautelares diversas da prisão, impostas a ele pelo STF, em outro HC que permitiu que ele deixasse a cadeia.

A decisão o proibia de administrar suas empresas de transporte de passageiros, mas ele se manteve à frente dos negócios.

Leia também:

Altamiro Borges: Henrique Meirelles, o candidato natimorto


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Jardel

O ministro Gilmar João Plenário da Corte é um craque.
Mata a bola no peito, faz o lançamento do meio do campo, corre pra área pra cabecear e faz o gol.
Nem deveria usar toga! Deveria usar a camisa da gloriosíssima e incorruptível CBF.
Instituição que inspirou tantos coxinhas e paneleiros nas manifestações pelo Golpe 2016.

Paulo Nogueira

Esse indivíduo toma essas atitudes arbitrárias porquê infelizmente ainda existem pessoas como o Sr. Julio Silveira para elogiar atitudes reprováveis.

Julio Silveira

Uma coisa temos que reconhecer, a coragem do Gilmar. Ele não se esconde, o que de muitas formas o faz melhor que seus pares. Para o Gilmar a justiça é ele, e é dele, e não tem qualquer pudor em expor isso as claras, o que lhe dá uma qualidade a mais que outros membros do seu sistema judiciario (que nunca foi democratico, isonomico) que agem da mesma forma, só que disfarçam suas praticas numa falacia hipocrita, aprendida para disfarçar e defender um estado de oportunismos que os beneficiam.

    Arima

    Curioso o raciocínio que emprega, pelo qual, alguém que comete arbitrariedades, despudorado em sua exibição, mereça o elogio de ser corajoso. Nesta linha, elogiemos Hitler e seu indisfarçável desprezo pela justiça e povo. Nunca teve pudor em ocultar hipocritamente o que ele e boa parte do povo pensa, ou disfarça. Mais ainda W. Waack, que numa conversa de bastidores, profere um comentário que “todos”, hipocritamente escondem. Não meu caro, está equivocado. Quem comete arbitrariedades, quem comete desvios, não é corajoso, é antes de mais nada um covarde, porque está abrigado dos reflexos das suas próprias decisões. A verdade é que ele é filho da ambição e do medo, que deram a luz, um tirano (Millor Fernandes).

    LANDO CARLOS

    PARABÉNS JULIO E EXATAMENTE ASSIM OS OUTROS SÃO FARSANTES, O SUPREMO E UM COVIL DE TRAMBIQUEIROS GOLPISTAS.

    Julio Silveira

    Sr. Arima, ter coragem é uma virtude, se ela é empregada de forma que nos intimida a culpa aí a culpa é nossa. Hitler foi combatido por que expôs ao mundo sua baixa qualidade moral e por ter encontrado, naquele tempo, homens de poder e decididos a encarar suas ações como nefastas custasse o que custasse. Infelizmente o Brasil vive uma entresafra desses tipos. Sofremos na ditadura uma repressão que fez prosperar os ignorantes, os canalhas, os covardes merecedores de todas as desditas que recebem. Não admiro o Gilmar pelo seus atos, que reputo como um ser indecente, mas pelo menos ele não vive na hipocrisia de esconder o que é, e ele se expõe mas como bem disse o sr. Lando Carlos, alem dos seus pares que são ainda piores, temos instituições publicas e privadas com um nivel muito baixo de civismo e cidadania e o Gilmar mostra saber disso, então pela covardia popular geral o que recebemos dele e das instituições acanalhadas e despudoradas está de bom tamanho.

Deixe seu comentário

Leia também