Maringoni: Dilma busca agradar quem pretendia derrotá-la

Tempo de leitura: 5 min

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Opinião

Dilma, a direita perplexa e a esquerda indignada

Eleita pedalando um rosário de inverdades, Dilma busca desesperadamente agradar os que queriam sua derrota e acaba por desagradar quem possibilitou sua reeleição

por Gilberto Maringoni — publicado 23/12/2014, em CartaCapital, sugerido por FrancoAtirador

Por mais que examine, não consigo encontrar na história do Brasil o caso de um governo recém-eleito suscitar um clima de fim de feira na sociedade. Ao contrário. Uma nova gestão desperta sempre um rosário de esperanças. Pode ser ilusório, mas tem sido quase uma regra.

Há poucas expectativas positivas para o Brasil de 2015. O próprio palácio do Planalto parece incentivar tais visões, para justificar a adoção de medidas duras e impopulares.

A impressão geral é que vão começar os últimos quatro anos de uma administração que conseguiu a proeza de queimar parcela significativa de seu capital político – obtido em uma campanha acirrada e politizada – em dois meses.

O segundo mandato de FHC provocou sensação semelhante, no início de 1999. Mas isso se deu após a posse. Como os mais velhos se lembram, em janeiro daquele ano, o real, cotado em US$ 1,20 e mantido artificialmente valorizado para possibilitar a vitória tucana, chegou a US$ 3,20, em meio a uma aguda crise cambial.

Dilma, por sua vez, pouco sensível a diversos matizes da esquerda que possibilitaram sua vitória, apressou-se, três dias após o segundo turno, em emitir um sinal para o mercado financeiro. A materialização se deu através de uma elevação de 0,25% na taxa básica de juros. Um mês e meio depois, a diretriz foi reafirmada com nova escalada de 0,5%.

O mantra da credibilidade

A partir da vitória, a fieira de acontecimentos é mais do que conhecida. Em busca de um mantra apelidado de “credibilidade”, a presidente chamou um executivo do mercado financeiro para a Fazenda, a líder do agronegócio – suspeita de valer-se de trabalho escravo – para a Agricultura, um industrial acusado de superexplorar trabalhadores para o Desenvolvimento e um folclórico ex-governador para a vice-presidência do Banco do Brasil. Outro ex-mandatário estadual – que entrou na Justiça contra o piso salarial dos professores – pode ir para a Educação.

No meio disso, promessas de ajuste fiscal duro, contração nas contas públicas, continuidade na política altista dos juros e a disseminação das dificuldades para o próximo ano.

Nada disso foi dito durante a campanha. Ao contrário.

Ao longo da disputa, as baterias oficiais partiram para o confronto com Marina Silva. A postulante do PSB planejava a independência do Banco Central.

Foi acusada de querer tirar a comida da mesa dos brasileiros. Em seguida, a presidente tuitou que os tucanos plantavam dificuldades para colher juros altos. Denunciou Armínio Fraga, por este difundir o plano de reduzir repasses do tesouro para bancos públicos.

Desenvolvimentismo eleitoral

Pessoas podem mudar de opinião, de acordo com as transformações de seu entorno. Nada demais aí.

Mas mudanças bruscas, em se tratando de figuras públicas, confundem e tendem a revoltar setores importantes da sociedade.

Marina e Aécio foram derrotados por explicitar o que fariam. Marina foi massacrada por suas ligações com uma herdeira minoritária do Banco Itaú.

Dilma está fazendo exatamente o que acusou seus oponentes de perpetrar, caso fossem eleitos.

Ou seja, se os dois candidatos à direita pecaram por sinceridade, Dilma chegou lá pedalando um rosário de inverdades.

Algo como Collor de Mello que, na campanha de 1989, acusou Lula de querer confiscar a poupança dos brasileiros. Em palácio, apressou-se em baixar exatamente esta medida.

Conduta deseducativa

Com tal comportamento, Dilma e o PT prestam um desserviço à democracia.

Uma das indicações das manifestações de junho de 2013 foi a perda de legitimidade da institucionalidade. Políticos são vulgarmente conhecidos por dizerem uma coisa e agirem de maneira diversa. A candidata eleita está cumprindo o figurino à risca.

O sentimento antipolítica que tomou conta das ruas abriu espaço, um ano e meio depois, para os que desejam uma solução de força ou uma amalucada intervenção militar para dar jeito no país.

Falar uma coisa em campanha e fazer outra no poder não ajuda muito a aprimorar nossos costumes políticos.

Conquistas reais

Não vale a pena cair na argumentação rasa de que tudo isso seria necessário para preservar 12 anos de conquistas sociais.

Várias das conquistas – que são reais – poderiam ser preservadas se fossem constitucionalizadas. Bolsa Família e outros programas poderiam ter se tornado uma Consolidação das Leis Sociais, algo aventado em 2008, a exemplo da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovadas por Getulio Vargas, em 1943.

Problema de origem

Há um problema de origem na nova gestão.

Não se trata do fato de Dilma ter obtido sua vitória com menos de três pontos percentuais de vantagem.

Mesmo que tivesse ganhado por um voto, estaria legitimamente eleita. Jogo democrático é assim. Leva quem tem mais sufrágios.

Seu vício de origem é que parte significativa de sua base social, o proletariado urbano, se dividiu. Metade votou nela e metade em Aécio.

A tarefa de qualquer líder com um pouco de política na cabeça seria recompor sua base. Anunciar ações de impacto para atrair de volta os que se afastaram.

Dilma faz o contrário. Já que falamos do senador alagoano, voltemos ao personagem. Ela parece ter adotado um dos slogans de Collor, com sinal trocado. O ex-presidente dizia em 1989 que deixaria a direita indignada e a esquerda perplexa. A mandatária deixa a esquerda indignada e a direita perplexa.

Economia desarranjada

Durante a campanha, a mídia, o capital financeiro e a direita em geral – parte dela dentro da coalizão governista – alardearam que o país estaria a beira do caos no terreno econômico. Que as contas estariam desarranjadas, que a inflação estaria fora de controle e que não conseguiríamos fechar o ano.

Por trás de tudo estaria um insondável intervencionismo da presidente na economia.

O PT parece ter comprado esse peixe.

Afinal, o que há de tão errado na economia brasileira?

A inflação ficou o ano todo dentro da meta. Em nenhum mês saiu do controle:

A dívida bruta do setor público está em 60% do PIB. A líquida, em 36%.

O desemprego está em 5%, uma situação de virtual pleno emprego.

Cadê o desarranjo?

Isso não quer dizer que não existam problemas. O ponto é que a economia não cresce. Não crescemos e a indústria perde fôlego e espaço relativo na composição do PIB. Mas não é o problema em si. É a materialização de outras disfunções sérias.
PIB medíocre

Nosso câmbio segue sobrevalorizado – o que provoca déficits crescentes na balança comercial – e o preço do dinheiro é muito alto. Por trás de tudo está uma taxa de juros inacreditável.

Os juros são nosso principal problema. Graças às taxas mais altas do mundo, o câmbio se sobrevaloriza, nossos produtos perdem competitividade, a balança comercial torna-se deficitária, o custo de nossa dívida pública atinge a estratosfera e há um contínuo dreno de recursos públicos para bolsos privados. Se nossa dívida é baixa (estoque), seu financiamento não é (fluxo). O problema dos débitos está nos juros.

Essa situação estrangula a economia. E o problema a ser atacado é justamente aquele que o governo quer incentivar: a alta dos juros.

Sem baixar significativamente as taxas – e isso implica enfrentar interesses poderosos – tudo o mais será perfumaria.

Agrados e desagrados

Dilma busca desesperadamente agradar os que queriam sua derrota e acaba por desagradar os que possibilitaram sua reeleição.

Pode ser algo pouco perceptível agora, mas isso tende a alargar seu pecado original, a divisão da base. Tende a levar ao desalento os que foram às ruas nos últimos dez dias de campanha e acreditaram na possibilidade de o governo ir um pouco à esquerda. Nada a ver com revolução, mas com uma pitada de desenvolvimentismo.

A combinação desses fatores pode também gerar turbulências e instabilidades em um governo que não tem aliados confiáveis, que se vê às voltas com um megaescândalo de corrupção e que enfrenta uma oposição cuja sanha golpista fica cada dia mais clara.

Não contente com os problemas da conjuntura, Dilma resolve criar novos a cada semana.

Talvez ela saiba o que faz.

Este limitado redator não entendeu nada.

*Gilberto Maringoni é professor de Relações Internacionais da UFABC. Foi candidato do PSOL ao governo de São Paulo, em 2014

PS do Viomundo: Definimos o novo ministério de Dilma como o “ministério do medo”. Medo do impeachment, medo da crise econômica internacional, medo de uma derrota eleitoral vindoura.

Leia também:

Débora Figueiredo: Crítica a um dos integrantes do “ministério do medo”


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Comentários

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Cláudio

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************* Abaixo o PIG brasileiro — Partido da Imprensa Golpista no Brasil, na feliz definição do deputado Fernando Ferro; pig que é a míRdia que se acredita dona de mandato divino para governar.

Lei de Mídias Já!!!! **** … “Com o tempo, uma imprensa [mídia] cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” *** * Joseph Pulitzer. **** … … “Se você não for cuidadoso(a), os jornais [mídias] farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” *** * Malcolm X. … … … Ley de Medios Já ! ! ! . . . … … … …

marcio gaúcho

É a rabiola do PT presa.

FrancoAtirador

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O ‘PADRÃO SANGRIA’ DA POLÍTICA MONETÁRIA

Por Luis Nassif no GGN

(http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-padrao-sangria-na-politica-monetaria)

Comentário de Marcelo Sobral:

“Será que o uso da Selic na verdade
é para ajudar a rolar a dívida federal,
e indiretamente conter a inflação ?

O impacto na economia seria por retirada de dinheiro de circulação (investido em títulos do governo), e a consequente redução de investimentos
causaria em certa medida redução do nível de emprego,
manutenção de preços altos, e resistência a reajustes de salários.

Assim, o efeito depressor da economia seria alcançado
não por redução do crédito, mas por uma dose de recessão controlada.

Por fim, como em toda atividade econômica,
isso criaria um Sistema
que sobrevive da remuneração desses títulos –
ao invés de sobreviver produzindo bens
ou prestando serviços para a sociedade.”

(http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-sangria-na-politica-monetaria#comment-777201)
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    J. Alberto

    Nenhuma novidade, é o que Aécio combinou com os russos ops banqueiros, porém na casa dos 25%. Abs

abolicionista

Sabem aquele ditado segundo o qual quem muito se abaixa acaba por mostrar o fiofó? Pois é, vem bem a calhar…

Juca

Aguardem o rompimento de Lula com a Dilma no final de 2015 começo de 2016. Se não fizer isso ele pode dar adeus a 2018. Deverá se colocar como um oposicionista radical alegando que foi traído. Caso não faça isso, se precisar do meu voto ele tá frito. Só quem votou na Dilma sabe o quanto foi dura essa reeleição, ter que justificar o injustificável pela crença em um governo melhor. Empurrar a Kátia Abreu pela goela abaixo de seu eleitorado mais consciente é um acinte, uma provocação e um abuso de confiança. Recado para vc presidenta: não sou voto de cabresto.

Edgar Rocha

É uma estratégia consagrada desde a administração Luiza Erundina na cidade São Paulo, a primeira experiência administrativa de grande vulto do PT. O problema é que… nunca deu certo, né? Mas, o PT de São Paulo faz questão de infringir sua marca no Governo Federal. Poderão dizer que deu certo, sim. Com o Lula. Mas, é meia verdade. Deu certo do ponto de vista político-eleitoral. Muita coisa foi adiada, tudo foi feito de forma instável e com continuidade frágil. Construiu-se um grande castelo de cartas enquanto ninguém resolveu abrir a janela. Agora, os ventos sopram fortemente em Brasília e a Dilma faz o que pode pra manter algumas partes do castelo em pé. Ao menos sua estrutura central: a governabilidade e a manutenção do mandato. Porém, a precariedade é tanta que já se derrubam partes da base e o topo da construção que dava visibilidade ao Governo, ameaça ser desmanchado. Conquistas poderão retroceder. A parte que representa o governo internacionalmente – as conquistas – continuará no colo da Dilma, prestes a cair no primeiro espirro.

Não tem jeito, se a Dilma continuar governando será um desastre para sua imagem política e para a continuidade do PT. Trair a militância é só o que faltava pra tornar a estrela num mero enfeite do passado. Se tentar resgatar a credibilidade perdida, quando precisar dela, poderá sofrer um golpe (deve ter gente rezando pro Brasil ter um golpe e o PT sair de vítima). E uma certeza cresce: não se reelegerão. Assim como Erundina não fez sucessor e o PT amarga um constante revezamento na cidade mais importante do país, o Brasil amargará quatro anos de um governo medíocre, no mínimo, e uma quase certa derrota depois do fiasco. Derrota esta que vai colocar o país novamente nas mãos de PSDB e o onipresente PMDB por mais uns bons anos sem um oponente forte. Como no Estado de São Paulo, a eficiência política do padrão Alckmin transformará o Brasil no novo México, já iniciado por um governo petista rendido e medroso. E com o mundo achando tudo lindo, graças a imprensa acobertadora.

Parece uma profecia. Me sinto um Sileno – um lunático – que estando sóbrio, só vê desgraça. Me desculpem. Vou ver se ainda tem a cervejinha na geladeira e escrevo de novo. Espero não cometer o fiasco do Natal passado. Bebi e citei o Olavo de Carvalho aqui. E errado, ainda por cima. Boas festas a todos!

    abolicionista

    Caro Edgar, eu penso a mesmíssima coisa. E já pensou o que será um governo do PSDB com uma esquerda desacreditada? A faca e o queijo, meu caro…

FrancoAtirador

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Não é preciso destruir um passado de lutas

em nome de uma suposta salvação do futuro.

Nem é necessário ir tão longe para concluir.

(http://www.ihu.unisinos.br/noticias/535580-brasil-entre-o-keinesianismo-envergonhado-e-o-neoliberalismo-insolente)
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WANDERLEY SANTOS FERRAZ

fico confuso, não sei o que dizer, por essa eu não esperava, lembro de quando desanimado com a política daquele momento; surge uma insurreição dentro do pmdb, o que se chama hoje psdb; voltou meu “animo”; pois se tratava de personalidades com características de políticas sociais,(social democracia). me dei de de corpo e alma, filiado e militante,(coisa escassa no psdb), e forte no PT. logo a decepção chegou, más, não entrei em desanimo, passei a atuar com o PT, minha identidade é com políticas sociais, com PT na presidência, logo de inicio, surpresa agradável; os projetos tanto social como de infra e de libertação do grupo de paris e FMI, até hoje não entendo como foi possível essa proeza. se não ouvirem setores que visualizam a tendência de fracasso, a entrega é só uma questão de tempo, e hora de corrigir os erros,(pois, deveria servir de lição!!, o governo, creio, precisa observar o setor de produção, seja a logística, que tem alguma coisa já em andamento e a questão da carga tributária, para isso precisa de ser ousado, é claro tudo bem planejado, pode perder receita de inicio, más com certeza será recuperada com o aumento do consumo interno e exportação; se não fazer nada neste sentido, a china, índia e méxico agradecem; como fez o presidente Lula, de cada embaixada um balcão de negócios, tomes as medidas para recuperar este terreno. o texto acima chamou a minha atenção, e faz sentido, o ideal é que cheguem a título de alerta ao governo, principalmente de analista que pensam no melhor para a nação e o povo que precisa de uma atenção especial dos governantes. é preocupante à educação, que precisa de prioridade nos orçamentos, pois os marajás (salários R$+140.000,00), das duas casas tem sistematicamente por meios de hipocrisia falado em campanhas eleitorais há muito tempo que darão uma atenção especial para educação destinando verbas que possam suprir as necessidade de uma boa educação pública, (seus filhos e dos ricos), não dependem dessa escola, estudam nos melhores colégios particulares e assim ocupam quase 100% das universidades públicas….é triste e incompreensível a a indicação para o ministério da educação o sr. cid gomes, é de conhecimento do povo o que ele pensa sobre os educadores… foi ele mesmo que declarou, “pasmem”!!! cuidado PT, com certas indicações; podem ser traduzidas em prejuízo…

Ricardo

perfeito. falou tudo.

Dilma queimou o capital antes construído.

a não ser que faça a campanha do terror absoluto, 2018 tá na mão da oposição, quem quer que seja. esses 4 anos de PT estão irremediavelmente perdidos.

mentira tem pernas curtas. 2018 vem aí. e a impressão é exatamente essa : ao invés de um começo esfuziante, o próximo governo Dilma parece fim de feira mesmo.

Ricardo.

Fabio Passos

Ministério do medo.Faz sentido. Há muito o PT não é o partido “sem medo de ser feliz”.
E também acho que não é vergonha ter medo de perder conquistas sociais. Medo de retrocesso social.

O governo vai para a direita. Da mesma forma que seu arco de sustentação no congresso também foi. Não é surpresa este ministério que representa bem os interesses do poder econômico com pequenas pitadas de poder popular.

Nas eleições não havia alternativa competitiva a esquerda de Dilma.
Este é o regime. Todo poder emana do capital e em seu nome será exercido.

JORGE NETO

Como o digníssimo professor, tô totalmente sem fé. Acho que fui enganado, assim como milhões; Não teremos nada de novo, há não ser o arrocho e os velhos afagos ($$$) a quem não merece.

TAL QUAL FHC,”ESQUEÇAM TUDO QUE FOI DITO”

Bacellar

Não acredito que a cúpula econômica do PT atribua o cenário nebuloso ao “excesso de intervenção” dos últimos 4 anos.

Temos sim um sério problema de desindustrialização ligado ao ciclo liberalizante dos anos 90 que botou nossa industria peso pena pra lutar contra pesos pesados transnacionais.

Temos sim um enorme défict civilizatório e por consequência educacional que se mostra em nossa mão de obra especializada.

Temos sim problemas de infra que encarecem diversos produtos e commodities.

Temos sim uma conjuntura externa das mais preocupantes em curto prazo.

Vejam; porretada na Selic o Bacen já deu em 2012, todo mundo sabe que tanto a taxa básica como o juro real são altos, não é um problema de diagnóstico…Foi sob Dilma que tivemos a menor Selic desde a criação do Copom;7,qualquer-coisa%.

A questão vai alem de manter-se no poder. A questão é não entregar o próximo grande ciclo econômico nacional de mãos beijadas para os gringos. Ciclo esse que tem potencial para reconfigurar toda a nossa economia e distribuição federativa de poder.

FrancoAtirador

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A Cúpula do PT já havia perdido

a Capacidade de fazer AutoCrítica.

Agora, foi a ‘Intelectualidade Petista’

que perdeu totalmente o Senso Crítico.
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Carta Maior
Hora a Hora

“Dilma monta Ministério Político [Conservador?]
para enfrentar o Cerco Conservador no Congresso”
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