Fernando Horta: Os professores são o grupo de trabalhadores mais atacados pelo golpe

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Não há nada o que comemorar neste 15 de outubro.

Os professores são o grupo de trabalhadores mais atacados pelo golpe.

Perdemos salários,

Perdemos direitos,

Perdemos espaço e reconhecimento

Perdemos verbas de pesquisa e aperfeiçoamento

Estamos sob contante vigilância,

Estamos sob ameaça física e legal

Estamos sendo agredidos física e moralmente

E tudo isto porque estamos denunciando, há muito, o Neopentecostalismo comercial-criacionista, o liberalismo anarco-apedêutico, o narco-conservadorismo político e terratenente brasileiro e a cripto-partidária mídia monopólica e bestializante.

Ainda, não aceitamos que digam que no Brasil não é machista sendo que a única presidenta eleita foi retirada do poder sem provas.

Não aceitamos que se diga que o Brasil não é um país com preconceito de classe quando o único presidente proletário é perseguido sem provas.

Não aceitamos que se diga que o Brasil não é um país racista quando os negros estão entre a imensa maioria de encarcerados no país.

Não aceitamos que digam que as Instituições estão funcionando quando o STF ataca os direitos de todos e mantém os privilégios da mesma minoria de sempre.

Somos perigosos. Somos indesejáveis. Somos a única força que pode realmente tirar este país da letargia que se encontra.

“Professores do Brasil, uni-vos!”

*Fernando Horta é doutorando em História das Relações Internacionais na UnB.

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Comentários

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Saulo

Panfletário e inócuo.
Enquanto os protestos se derem dessa forma, só vai continuar o deboche.

    Mark Twain

    Ainda assim é bem mais que seu comentário.

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