O professor Alan Pinheiro e o “Dia D” no Rio

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O professor Alan Brum Pinheiro é do Instituto Raízes em Movimento e atua no complexo do Alemão, no Rio de Janeiro (via Orkut).


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Comentários

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Leonardo Câmara

Estranho, depois que os fatos transcorrem de maneira positiva, mostrando sim que esse foi um dia D, ninguém aparece para dizer: "Ih! estava errado". Negativismo imbecil.

tito bahiense

Que bom que veículos de informação como a internet e seus blogs, buscam nos esclarecer a verdade factual e não o bisbilhotice.
Com um relato destes, estamos diante de um paradigma difícil de um cidadão entretido pela Globo entender, mas é fato e precisa ser digerido, pois de uma maneira geral o direito a vida, o repeito ao cidadão tem de existir e não o ibope…xí? IBOPE = BOPE = PE…Triste cincronicidade!

Marcia Costa

Excelente relato. O professor explicita um pedido tão básico, tão simples que chega a ser um absurdo ele ter que pedir isso: RESPEITO ÀS PESSOAS QUE MORAM NESSAS ÁREAS. Fantástica a citação dele sobre a irresponsabilidade de Rede Bobo em fazer leituras errôneas da ação alheia. Sociedade do espetáculo x direitos da pessoa humana.

FrancoAtirador

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DAY AFTER, CAINDO NA REAL

Apesar da ocupação do complexo de favelas do Alemão no domingo (28), na zona norte do Rio de Janeiro, os três principais chefes da maior facção criminosa do Rio de Janeiro permanecem foragidos.

A polícia não sabe o paradeiro de Alexander Mendes da Silva, o Polegar, Luciano Martiniano da Silva, o Pezão, e Fabiano Atanásio da Silva, o FB.

Polegar comanda o tráfico no morro da Mangueira (zona norte).

FB chefia a favela Vila Cruzeiro, na Penha,

e Pezão é a principal liderança no complexo do Alemão.

Além de FB, Pezão e Polegar, outros "figurões" também escaparam.

Entre eles, Marcelo Leandro da Silva, o Marcelinho Niterói, que é o "representante" de Fernandinho Beira-Mar no Rio de Janeiro, e Leonardo Farinezo Pampuri, o Léo Barrão, da Vila Kennedy (zona oeste).

O Serviço de 'Inteligência' da Polícia Militar informa que haveria ainda muitos bandidos escondidos no complexo do Alemão.

Um policial civil, no entanto, diz acreditar que a maioria seja de pouca expressão e sem mandados de prisão.

R7

Professor

Enquanto isso na Marinha de Ladário-MS…. (http://diarionline.com.br/index.php?s=noticia&id=22786)

J.L.Brandão Costa

Lamentável. Ainda bem que tudo foi visto por meio mundo, e não houve nada do que esse senhor profetizava. Se fossee por pessoas como ele, o Polegar, benefactor do pedaço, ainda estava tomando banho de píscina…

    Leonardo Câmara

    E comendo churrasco enquanto assistia TV de Led. Tem gente que parece mais preocupada com o preço do bagulho no carnaval do que com o bem estar do semelhante.

Giovani Montagner

simplesmente o melhor material jornalistico sobre o assunto. podemos jogar todas as reportagens e especialistas de qualquer das grandes revistas, jornais, televisões ou rádios no lixo.

Alexandre

Sim, e qual é a solução?
Como combater bandido que usa a população como escudo? Deixar por isso mesmo?
Não vejo como o estado ocupar o espaço sem combate, se tiver como diga, pois a retórica não convence.
Já vimo caso de líder de comunidade que opera com a permissão do tráfico, ou seja só pode ir até onde não compromete.

Sergio José Dias

Pensando o Complexo do Alemão, a partir de Norbert Elias

"Mas, em diferentes sociedades e em diferentes fases e posições numa mesma sociedade, a margem individual de decisão difere em tipo e tamanho. E aquilo a que chamamos "poder" não passa, na verdade, de uma expressão um tanto rígida e indiferenciada para designar a extensão especial da margem individual de ação associada a certas posições sociais, expressão designativa de uma oportunidade social particularmente ampla de influenciar a auto-regulação e o destino de outras pessoas. Quando, por exemplo, o poder social de pessoas ou grupos de uma mesma área social é excepcionalmente desigual, quando grupos socialmente fracos e de posição subalterna, sem oportunidades significativas de melhorar sua posição, são pareados com outros que detêm o controle monopolista de oportunidades muito maiores de poder social, os membros dos grupos fracos contam com uma margem excepcionalmente reduzida de decisão individual. Nesse caso, quaisquer dons destacados ou características intensamente individualizadas entre os membros dos grupos fracos não podem ser desenvolvidos, ou só o podem ser em direções havidas por anti-sociais do ponto de vista da estrutura social existente. Assim, para os membros isolados das classes camponesas socialmente fracas que vivem à beira da inanição, por exemplo, a única maneira de melhorar.

Sua sina consiste, muitas vezes, em abandonar a terra e adotar uma vida de banditismo. A posição de liderança nesses grupos, a posição de "chefe dos ladrões", constitui, nesses casos, a única oportunidade de eles tomarem uma iniciativa pessoal significativa. Dentro da estrutura da existência social normal dessas classes pobres e desfavorecidas, é mínima a margem que resta para a inicíativa pessoal. E é absolutamente certo que a posição social e o destino desses grupos, dada a enorme discrepância na distribuição dos instrumentos do poder social, só pode ser alterada pela estatura e energia especiais de um de seus membros que se haja transformado em seu líder."

Norbert Elias – A sociedade dos Indivíduos http://pelenegra.blogspot.com/2010/11/pensando-o-

edv

O professor diz que está há 9 anos trabalhando, etc. e não cita que o tráfico está há outros tantos, dominando o território e as pessoas que nele vivem. Acha normal?
Vai controlar o domínio do tráfico com reuniões semanais?
Políticas publicas são necessárias sim, mas NENHUMA delas prescinde de acabar com o DOMÍNIO do tráfico. O tráfico não vai "acabar", pois existe em todo o mundo, de Washington à Moscou. O que não pode é haver domínio dele em territórios sem lei, onde moram pessoas de bem!
O professor parece que prefere o domínio do tráfico ao domínio da autoridade policial que nos representa. Quanto às mortes etc., sua frases foram mero terrorismo (ingênuo, acredito), pois não aconteceram.
As operações foram bem conduzidas e devem ser elogiadas (até pela odiosa e indigesta Globo anti-Rio).
Não há solução total. Há que se investir socialmente e outras ações pelo tempo de gerações.
Sabemos que esta operação (bem sucedida) não é SUFICIENTE. Mas é absolutamente NECESSÁRIA!

    Leonardo Câmara

    Apoiado! Felizmente a maior parte da população do Rio e do Brasil concorda com você.

Rafael

Azenha só faltou dar o crédito para o rapper Fiell da Rádio Santa Marta e Visão da Favela Brasil – isso passou ao vivo na radio Santa Marta

    @GustavoMehl

    Reforçando o comentário do Rafael: entrevista realizada pelo rapper Fiell ao vivo para a excelente Rádio Santa Marta, comunicação alternativa e independente, da favela para a favela.

blogdacoroa

Lambedor de botas não viu passar o trem do Wikileaks
http://blogdacoroa.wordpress.com/2010/11/29/lambe

ana

Formar uma opinião a partir de juízos críticos é o que se coloca novamente, a partir de algumas questões:
1. O combate se ampliará ou não contra as milícias formadas no Rio de Janeiro?
2. Este Terceiro Comando será ou não novo monopolizador do crime organizado?
2. As UPPs são ou não construídas para coibir a prática criminosa? Por que elas estão concentradas na Zona Sul?
3. Esta luta cessará ou não ao fim da Copa e da Olimpíada?
4. A execução sumária é ou não Direito do Estado em guerra?
5. As comunidades envolvidas são ou não manobradas pela ONGs financiadas pelo Estado?
6. Os interesses de mercado do consumo de droga: usuários da Zona Sul, tráfico de armas e corrupção estão prevenidos da efemeridade ou perenidade dos atos do Estado?
7. As informações alternativas são ou não isentas de cargas ideológicas contra a mídia tradicional?

    Attila Louzada

    Às tuas perguntas eu poderia acrescentar outras, mas fico só com esta: As informações da mídia tradicional são ou não isentas de carga ideológica? O fato é que está passando despercebido (ou ignorado mesmo?) pela tal mídia tradicional que as ações de domingo foram motivadas por uma circunstância e não são solução para o tráfico – este, imbatível. O Rio precisa recuperar a cidade para seus filhos e seu futuro; a, digamos, guerra atual é pela recuperação de território e enfraquecimento do poder do tráfico. E não vai haver governo que nos mantenha seguros enquanto a classe média continuar a sustentar o tráfico.

ana

O que vemos novamente é a constante oposição entre as falas ditas verdadeiras versus as falas verdadeiras: o sensacionalismo da mídia X pareceres de quem vive o cotidiano das comunidades tomadas pelo Estado.

Joel Bueno

O profeta do caos. O caos não aconteceu. O profeta botou as barbas de molho. O molho cheirava mal. Tinha cheiro de quinta coluna.

cidadão a pensar

Mas não se pode misturar uma coisa com a outra. Existe necessidade de expelir, territorialmente mesmo, o crime, não as pessoas, muitas das quais se envolveram em atividades criminosas ao cabo de uma história de exclusão, falat de ensino, de emprego e de perspectivas melhores do que a visão de luxo e riqueza da vida romântica dos anti-heróis urbanos, a bandidagem. Nessa névoa, não fica claro o limite entre bandidagem e luta pela afirmação dos excluídos e marginalizados.

Notar que até o artista Lobão cultiva essa ambiguidade, com sua aproximação da "vida bandida" e ao dizer algo como "dar tiros simbólicos e mesmo reais, como os bandidos (não lembro da citação exata).

É por isso que fica difícil identificar claramente, nessa "névoa de guerra", a serviço de que estão as forças de segurança e a serviço de que estão os auto-proclamados porta-vozes das comunidades. Ninguém tem monopólio da justiça e da verade e infelizmente os que poderiam gritar e dizer isso estão amedrontados e aterrorizados pelos dois lados desse conflito.

A espetacularização do confronto pela mídia é uma vergonha. A burrice da cobertura jornalística na TV é pífia e sensacionalista. As preguntas que fazem alguns/algumas jornalistas são de chorar (o senhor está com medo? sua casa foi atingida? a senhora gosta dessa situação?) que tipo de resposta esperam? Que tipo de revolta ou descontentamente querem provar com essas perguntas. Parece que, ou de um lado querem provar o quanto a população apóia o ataque e "ama a polícia", ou o quanto ela desaprova o ataque e gostaria de viver em paz (em paz com o crme? com o tráfico?)

Pouquíssima gente está realmente tentando ouvir uma voz que com sua fala dê um sentido maior para essa batalha.

Essa polarização entre, de um lado, a demonização de uma "bandidagem ampliada", por tabela, da pobreza, e de outro lado a demonização do uso da força para combater criminosos que ocuparam um espaço, joga a luz fora do lugar, desloca o debate e só serve às bandas podres de cada lado.

Vale lembrar por fim que, assim como o Estado excludente segrega os pobres, negros & mulatos, sem-casa e procura erguer uma barreira santária entre ricos e pobres, a alternativa da liderança do crime organizado em torno do tráfico é produto da mesma porcaria capitalística, que reproduz um modelo de procura de luxo, de produtos tecnológicos, do consumo de carrões brilhantes e armas vigorosas, viris, da vida glamurosa da bandidagem onde a mulher, sempre no plural, é moldura, objeto, vulgar, valorizada pelas "bundas-produtos-de-feira" (melancia, morango etc…). No fundo, a bandidagem glamurizada é o produto também do que há de pior da sociedade do mercado soberano, com o agravante de que, por serem excluídos, os cidadãos dessa comunidades não possuem nem direito a opções legais de ascensão social e acesso aos produtos anunciados, símbolos de sucesso e realização, nem tem a informação para escolher e para perceber que, na verdade, não são sujeito de suas histórias, mas objeto dessa armadilha social.

Se o Estado exclui e ilusoriamente assegura a higienização da "Zona Sul" e manem as zonas ricas "limpas", ele planta a semente de seu próprio tormento, ao deixar essas áreas à mercê da proliferaçãodo que é clandestino, bandido (armas, drogas ilegais, informalidade, milícias, lavagem de dinheiro, roubos, desmonte de carros etc…).

O vínculo que se estabelece entre os dois campos da vida social carioca é mediado pelo tráfico, aquilo que atormenta a classe média e alta esclarecida: o fato de que o sustento do crime é a economia da demanda pela droga (festas e lazer "cabeça", sofisticado) e a oferta (desde os chefes de morro e de facções até os "camelos"). daí, também a relevância do debate sobre descriminalização.

Portanto, vamos ter cuidado antes de generalizar sobre as comunidades e seus membros, um mundo mais rico do que se pode imaginar, ou de generalizar, também, sobre o papel do uso da força e suas consequências sobre a vida das comunidades. Claro que se o trabalho pós-confronto for de qualidade, os movimentos e associações que vinham desenvolvendo trabalho social de integração e resistência ao crime e á exclusão devem ser mapeados, reconhecidos e fortalecidos, para a fase de recuperação da presença do Estado inclusor.

    francisco.latorre

    cidadão falou. bem.

    viu o jogo.

    ..

    ana

    O que se vê são ações desta natureza, de caráter pontual, excluindo dessa maneira, qualquer possibilidade de atuação a longo prazo.
    Enquanto o Estado tiver essa visão imediatista, por inúmeras razões, qualquer tentativa de se estabelecer uma reflexão mais ampla ficará aqui nestas páginas de um blog.
    Cidadão, falou bem!
    saudações!

cidadão a pensar

A complexidade e ambiguidade das relações que se estabelecem entre os extremos opostosdesse conflito gera uma série de falsas contradições, que são usadas, por um lado e pelo outro, para avançar agendas que parasitam essa situação. Explico: não se pode negar que algumas associações de moradores e outras entidades comunitárias acabaram sendo penetradas pelo tráfico, que o tráfico, na ausência do estqdo, prestou serviços e provavelmente irriga as comunidades com recursos, nclusive emprego e dinheiro, de modo que setores civis, comunitários e, em princípio, separados do crime, mantêm contudo laços com essa banda podre das comunidades e tem interesse em evitar a chegada do Estado.

Da mesma maneira, entre os que receberam do Estado a tutela do uso da força (polícias, forças armadas, dirigentes do setor de segurança), há bandas podres que representam a corrupção do aparato policial, a violência gratuita contra setores sem voz, a criminalização da pobreza e os agentes da higienização do RIo, para fins como os Jogos Olímpicos. Essa banda tampouco tem interesse na limpeza das comunidades e é o verdadeiro protagonista da guerra social que separa, na verdade, ricos e pobres – a guerra da desigualdade.

Cidadão a pensar

Nem a presença de facções criminosas e criminalidade organizada justificam a violência contra comunidades, cidadãos e trabalhadores, nem a necessidade de políticas estruturantes justifica a passividade ante o controle exercido pelas facções criminosas, sobre parcelas de território urbano, onde oEstado é omisso e ausente.

Nesse caso em particular, talvez até o conceito de "guerra" seja mais adequado do que no besteirol do Governo Bush, que falou de "guerra ao terrorismo". No Rio, há um real controle sobre um espaço demarcado, dentro do qual a ordem, a economia e até as relações sociais são domindas de fato pelo tráfico de entorpecentes. Embora não haja nem ideologia, nem dois Estados lutando entre si. Mas há sim a noção de território e de um Estado lutando contra um "Estado alternativo criminoso", que se apoderou de um espaço onde o Estado legal é omisso ou, pior, age de forma discriminatória, criminalizante e marginalizadora.

ANNA

: Nunca ouvi falar de ninguem que tenha matado a mâe e assaltando pra poder comprar comprar cafezinho e nem beber cerveja..rs
Comparar estas "drogas" citadas com cocaina e crack, só mal informado ou mal intencionado, pois sabemos dos estragos irreversiveis dessas drogas nos cérebros das pessoas. É querer simplificar demais, apenas com leis.
vc confiaria o seu filho nas mãos de uma babá que usa apenas uma " farianhazinha" no bar da esquina? ( se fosse liberada, segundo sua sujestão)
confiaria sua saúde a um médico com algum krak no juízo?
contrataria uma cozinheira com uma maconhazinha na cacholeta,( para distrair) e botar arsênico no feijão ao invés de sal?
é rir pra não chorar…

    ebrantino

    Anna quantas mortes há por ano, em função de acidentes de transito, grande parte deles por motoristas alcoolizados? quantas mortes e ferimentos e agressões em decorrencia da bebedeiras, em festas, bares ou mesmo em casa? e as mortes por cirrose, as perdas de capacidade economica, pelo mesmo motivo – o alcool é sim, uma droga absolutamente antisocial, reconhecida internacionalmente como a que mais prejuizo causa. E ninguem está pensando em proibir, pelo contrário, até incentivam o dia inteiro, até o técnico da seleção vem irresponsavelmente promover cerveja na televisão. O bebedor contumaz não é empregado por ninguem. O mesmo aconteceria com o consumidor de droga se fosse liberada. Mas o viciado "social", este continuaria sua vida "normal". A proibição só seve para pesar no nosso bolso que custeamos toda essa repressão, e tirar vidas no crime organizado, além de servir como escola do crime. Pense nisso. É utopia, mas pensar não faz mal a ninguem.

    edv

    Já imaginou um cara dirigindo crackeado? Que beleza!
    Ah sim, melhor liberar, porque sequer dirigir o brigar eles vão conseguir.
    Vão ser atropelados caídos na rua…

    Ed Döer

    E esse número de mortes só aumentaria ao liberar geral.
    Ainda mais se com a liberação também passarem a incentivar o uso. Como craque incentivando o uso de crack.

    Alex

    Anna, respeito sua preocupação, mas se levássemos a termo suas observações decerto haveríamos de proibir imediatamente o álcool (daqui por diante, só para desinfetar, diria Benjor). Acontece que não é possível confundir o tráfico de drogas, atividade ilícita que movimenta bilhões e exige todauma logística que só grandes ampresários são capazes de organizar (e contam com a benevolência de um corrupto e imoral sistema financeiro que financia e lava o dinheiro). Para haver, p. ex., cocaína, tem que se plantar, colher, refinar, embalar, transportar, corromper autoridades da Polícia, do Judiciário, etc etc etc. A questão candente é descriminalizar ou legalizar, como ocorre com o álcool e tabaco e não usar apenas da repressão para excvluir ainda mais os excluídos (sem criar romantismos ou idealizações, mas não podemos esquecer que boa aprte do crime e marginalidade tem origem na histórica e persistente exclusão social, o que, no entanto, não justifica os atos de selvageria do crime organizado, mas nos dá pistas sobre).

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