Mike Whitney: Ucrânia, o plano mais idiota de Obama

Tempo de leitura: 7 min

Ucrânia: o plano mais idiota de Obama

Aliar-se com os neonazistas na Ucrânia: de todos os planos idiotas que Washington elaborou nos últimos dois anos, este é o mais idiota de todos.

Mike Whitney, no CounterPunch, via Carta Maior

“Washington e Bruxelas apoiaram um golpe nazista, realizado por insurgentes, terroristas e políticos da ultradireita europeia para atender aos interesses geopolíticos do Ocidente”
Natalia Vitrenko , do Partido Socialista Progressista da Ucrânia

Como você provavelmente já sabe, Obama e companhia ajudaram a depor o presidente democraticamente eleito da Ucrânia, Viktor Yanukovych, com a ajuda de ultra-direita, paramilitares, gangues neonazistas que invadiram e queimaram escritórios do governo, mataram soldados da tropa de choque, e espalharam o caos e terror em todo o país. Estes são os novos aliados dos Estados Unidos no grande jogo para estabelecer uma cabeça de ponte na Ásia, empurrando os russos mais para o leste, derrubando governos eleitos, garantindo corredores de oleodutos e gasodutos vitais, acessando escassas reservas de petróleo e gás natural e trabalhando pela desmontagem da Federação Russa, segundo a estratégia geopolítica proposta por Zbigniew Brzezinski .

A grande obra de Brzezinski, The Grand Chessboard: American Primacy and it’s Geostrategic Imperatives (O Grande Tabuleiro de Xadrez: a Primazia Americana e seus Imperativos Geoestratégicos), tornou-se o Mein Kampf de aspirantes imperialistas ocidentais. O livro fornece a estrutura básica para o estabelecimento da hegemonia militar, política e econômica dos EUA na região mais promissora e próspera do século, na Ásia.

Em um artigo publicado na Foreign Affairs, Brzezinski apresentou suas idéias sobre como neutralizar a Rússia, dividindo o país em partes menores e permitindo, assim, que os EUA mantenham seu papel dominante na região, sem ameaças, desafios ou interferências. Aqui está um trecho do artigo:

“Dado o tamanho (da Rússia) e sua diversidade, um sistema político descentralizado e uma economia de livre mercado seriam a mais provável via para desencadear o potencial criativo do povo russo e (explorar) os vastos recursos naturais da Rússia. Uma Rússia vagamente confederada – composta por uma Rússia européia, uma república da Sibéria, e uma república do Extremo Oriente – também tornaria mais fácil cultivar relações econômicas mais estreitas com seus vizinhos. Cada um dessas regiões confederadas seria capaz de explorar o seu potencial criativo local, sufocado por séculos de controle da mão burocrática pesada de Moscou. Além disso, a Rússia descentralizada seria menos suscetível a uma mobilização de tipo imperial”. (Zbigniew Brzezinski, A Geoestratégia para a Eurasia)

Moscou, é claro, está ciente dessa estratégia de dividir e conquistar de Washington, mas minimizou a questão, a fim de evitar um confronto. O golpe de Estado apoiado pelos EUA na Ucrânia significa que essa opção não é mais viável. A Rússia terá de responder a uma provocação que ameaça tanto a sua segurança como seus interesses vitais na região. Os primeiros informes indicam que Putin já mobilizou tropas para a região e, segundo a Reuters, colocou caças ao longo de suas fronteiras ocidentais em alerta de combate:

“Os Estados Unidos dizem que qualquer ação militar russa seria um erro grave. Mas o Ministério de Relações Exteriores da Rússia disse em um comunicado que Moscou  defenderá os direitos de seus compatriotas e reagirá a qualquer violação desses direitos.”(Reuters)

Não vai ser um confronto, é só uma questão de saber se a luta terá uma escalada ou não.

A fim de derrubar Yanukovych, os EUA apoiaram tacitamente grupos fanáticos de bandidos neonazistas e antissemitas. E, apesar do presidente interino ucraniano, Oleksander Tuchynov, ter se comprometido a “fazer tudo ao seu alcance” para proteger a comunidade judaica do país, os informes não são animadores. Aqui está um trecho de uma declaração de Natalia Vitrenko, do Partido Socialista Progressista da Ucrânia que sugere que a situação é muito pior do que a que está sendo relatada na mídia:

“Por todo o país, pessoas estão sendo espancadas e apedrejadas, enquanto os membros “indesejáveis” do Parlamento da Ucrânia estão sofrendo intimidação em massa. As autoridades locais vêem suas famílias e crianças sendo alvo de ameaças de morte caso não apoiem a instalação deste novo poder político. As novas autoridades ucranianas estão maciçamente queimando os escritórios de partidos políticos adversários, e anunciaram publicamente a ameaça de processo criminal e proibição de partidos políticos e organizações públicas que não compartilham a ideologia e os objetivos do novo regime.” (“EUA e UE estão erguendo um regime nazista em território ucraniano” , Natalia Vitrenko )

Na semana passada, o jornal israelense Haaretz relatou que uma sinagoga ucraniana havia sido atacada com coquetéis molotov que “atingiram paredes de pedra exteriores da sinagoga e causaram poucos danos”.

Outro artigo no Haaretz referiu-se ao que chamou de  “novo dilema para os judeus na Ucrânia” . Aqui está um trecho do artigo :

“A maior preocupação agora não é o aumento nos incidentes antissemitas, mas a grande presença de movimentos ultra-nacionalistas, especialmente a proeminência de membros do partido Svoboda e do Pravy Sektor entre os manifestantes . Muitos deles estão chamando seus adversários políticos de “zhids” (termo racista para designar os judeus) e portam bandeiras com símbolos neonazistas. Há também relatos, a partir de fontes confiáveis, de que esses movimentos estão distribuindo edições recém- traduzidas de Mein Kampf e dos Protocolos dos Sábios de Sião, na Praça da Independência. ” (“Antissemitismo, embora uma ameaça real, está sendo usado pelo Kremlin como um jogo político”, Haaretz)

Outro relato, feito pelo Dr. Inna Rogatchi em Arutz Sheva:

“Não há nenhum segredo sobre a agenda política real e os programas dos partidos ultra- nacionalistas na Ucrânia. Não há nada perto de valores e objetivos europeus lá. Basta ler os documentos existentes e ouvir o que os representantes desses partidos proclamam diariamente. Eles são fortemente anti-europeu e altamente racistas. Eles não têm nada a ver com os valores e práticas do mundo civilizado”.

“O judaísmo ucraniano está enfrentando uma ameaça real e séria. Fortalecer os movimentos abertamente neonazistas na Europa e ignorar a ameaça que eles representam é um negócio totalmente arriscado. As pessoas poderão ter que pagar um preço terrível – mais uma vez – por causa da fraqueza e da indiferença de seus líderes. A Ucrânia, hoje, tornou-se um caso trágico para toda a Europa no que diz respeito à reprodução e autorização para o discurso do ódio tornar-se uma força violenta e incontrolável. É imperativo lidar com a situação no país, de acordo com a lei e as normas da civilização internacional existente.” (“Chá com neonazistas: O nacionalismo violento na Ucrânia” , Arutz Sheva)

Aqui está um pouco mais sobre o tema, um texto do analista Stephen Lendmen, publicado dia 25 de fevereiro (New York Times: apoiando a ilegalidade imperial dos EUA) :

“Washington apoia abertamente o líder fascista do partido Svoboda, Oleh Tyahnybok. Em 2004, Tyahnybok foi expulso da facção parlamentar do ex-presidente Viktor Yushchenko. Ele foi condenado por conclamar os ucranianos a lutar contra o que chamou de máfia moscovita-judaica.”

“Em 2005, ele denunciou “atividades criminosas ” do “judaísmo organizado”. Ele alegou escandalosamente que os judeus eles planejavam um “genocídio” contra os ucranianos” (…)

“O extremismo de Tyahnybok não impediu a secretária de Estado adjunta para Assuntos Europeus e da Eurásia, Victoria Nuland, a se reunir abertamente com ele e com outros líderes anti-governamentais no dia 6 de fevereiro”.(…)

“No início de janeiro, cerca de 15 mil ultranacionalistas realizaram uma marcha com tochas em Kiev. Eles fizeram isso para homenagear Stepan Bandera, assassino e colaborador da era nazista. Alguns usavam uniformes de uma divisão da Wehrmacht ucraniana usados na Segunda Guerra Mundial. Outros gritavam ” Ucrânia acima de tudo” e “Bandera, venha e traga a ordem”. (blog de Steve Lendman)

A mídia dos EUA minimizou os elementos fascistas, neonazistas e de “pureza étnica” do golpe de Estado ucraniano, a fim de se concentrar no que eles pensam – são “temas mais positivos”, como a derrubada das estátuas de Lenin ou a proibição de membros do Partido Comunista de participar no Parlamento. Na avaliação da mídia, estes são todos sinais de progresso.

A Ucrânia está sucumbindo gradualmente para o abraço amoroso da Nova Ordem Mundial, onde vai servir como mais uma fonte de lucro na roda de Wall Street. Essa é a tese, pelo menos.

Não ocorreu aos editorialistas do New York Times ou do Washington Post que a Ucrânia está despencando rapidamente para uma situação do tipo “Mad Max” (o filme), uma anarquia que poderia transbordar suas fronteiras para os países vizinhos, provocando incêndios violentos, agitação social, instabilidade regional ou – deus nos livre- uma terceira guerra mundial.

Eles só parecem ver movimentos dourados, como se tudo estivesse indo conforme o planejado. Todos, da Eurásia ao Oriente Médio, estão sendo pacificados e integrados em um governo mundial supervisionado pelo Executivo unitário, onde as empresas e instituições financeiras controlam as alavancas do poder por trás das telas divisórias imperiais. O que poderia dar errado?

Naturalmente, a Rússia está preocupada com a evolução da situação na Ucrânia, mas não tem certeza de como reagir. Veja o que disse o primeiro ministro Dmitry Medvedev dias atrás:

“Nós não entendemos o que está acontecendo lá. A ameaça real para os nossos interesses (existe) e tambén para a vida e a saúde dos nossos cidadãos. Estritamente falando, hoje não há ninguém lá para se conversar. Se você acha que as pessoas usando máscaras pretas e agitando Kalashnikovs representam um governo, então será difícil para nós trabalhar com esse governo.”

Claramente, o governo de Moscou está preocupado. Ninguém espera que a única superpotência do mundo se comporte dessa forma irracional em todo o planeta, alimentando a criação de um Estado falido após o outro, fomentando revoltas, criando ódio e espalhando miséria por onde passa. No momento, a equipe de Obama está trabalhando a todo vapor tentando derrubar regimes na Síria, Venezuela, Ucrânia e deus sabe onde mais. Ao mesmo tempo, as operações no Afeganistão falharam, Iraque e Líbia estão sendo governados por senhores da guerra regionais e milícias armadas. Medvedev tem todo o direito de estar preocupado.

Quem não estaria? Os EUA têm saído dos trilhos, de um modo completamente louco. A arquitetura para a segurança mundial entrou em colapso, enquanto os princípios básicos do direito internacional foram alijados.

O rolo compressor furioso dos EUA dá guinadas de um confronto violento para o outro, de um modo irracional, destruindo tudo em seu caminho, forçando milhões de pessoas a fugir de seus próprios países, e empurrando o mundo para mais perto do abismo. Isso não é motivo suficiente para se preocupar?

Agora, Obama está se aliando com os nazistas. É apenas a cereja no topo do bolo.

Confira esta sinopse do mais recente texto de Max Blumenthal, intitulado Os EUA estão trazendo os neonazistas na Ucrânia?:

“O Setor Direito (Right Sector) é um sindicato sombrio de auto-denominados nacionalistas autônomos, identificados pelo seu estilo skinhead de vestir, com um estilo de vida ascético, e fascínio pela violência nas ruas. Armados com escudos, os membros desse grupo têm ocupado as linhas de frente das batalhas, enchendo o ar com seu slogan favorito: “Ucrânia acima de tudo!” Em um recente vídeo de propaganda, o grupo prometeu lutar “contra a degeneração e o liberalismo totalitário, pela moralidade e pelos valores familiares tradicionais nacionais“.

Com o partido Svoboda ligado a uma constelação de partidos neofascistas internacionais através da Aliança dos Movimentos Nacionais Europeus, o Setor Direito promete levar seu exército de jovens desiludidos sem rumo para “uma grande Reconquista Europeia. (“Is the U.S. Backing Neo-Nazis in Ukraine? Exposing troubling ties in the U.S. to overt Nazi and fascist protesters in Ukraine”, Max Blumenthal, AlterNet).

Veja abaixo um vídeo de propaganda do Setor Direito:

“Valores familiares”? Onde já ouvimos isso antes?

É claro que Obama e seus assessores acham que têm controle sobre tudo isso e podem domar este covil de víboras para seguir as diretrizes de Washington, mas na minha opinião isso soa como uma má aposta. Estamos falando de neonazistas hard-core aqui. Eles não serão comprados, cooptados ou intimidados. Eles têm uma agenda e pretendem executá-la até o seu último suspiro.

De todos os planos idiotas que Washington elaborou nos últimos dois anos, este é o mais idiota de todos.

Tradução:Louise Antonia León

Leia também:

Ucrânia: A OTAN é o elefante na sala da crise


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Kevim

Enquanto tivermos um país terrorista como os estados unidos, o mundo não terá paz. Quando tinhamos a URSS, tinhamos uma paz relativa, porem o deslumbrado e esperto presidente sovietico(gorbachov), fez aquilo que pretendia o governo norte americano, desmantelar a União Sovietica, daí para frente, os estados unidos “deitou e rolou”, haja “GOLPE DE ESTADO”, isso vai acabar mal, no dia que os “MISERAVEIS” se reunir e partir para o confronto, não ficará pedra sobre pedra, e todos perderão, infelizmente a raça humana caminha a passos largos para deixar de habitar no planeta terra, essa 3ª guerra mundial não poupará nenhum país, e o odio levará uns matarem aos outros, os ricos e poderosos se tornarão pobres, pois não haverá quem trabalhe para eles, e tambem não haverá quem compre nada, os nortes americanos estão brincando com fogo, e eles podem se queimar e queimar os outros.

Mário SF Alves

A extrema direita, nazi-fascista, é movida a 100% ódio. Ponto. E a estrema-esquerda, terá ela uma práxis diferente?
_____________________________________

Seria o ódio uma das condições básicas ou o pressuposto fundamental do sucesso de toda a ação radical?

________________________________________________
E o oposto, o perdão, seria impotente, e portanto, descartável, em projetos de resistência a investidas de dominação autoritária provenientes do poder hegemônico?

Lindivadlo

“No momento, a equipe de Obama está trabalhando a todo vapor tentando derrubar regimes na Síria, Venezuela, Ucrânia e deus sabe onde mais.”

E por que o Brasil não está incluído nesta lista?

E a reedição da “Marcha da Família” convocada para 22 deste mês pelas redes sociais, pelos setores conservadores, pela mídia, inclusive, pela atual musa da ultra-direita, a Sheherazade?

São meras coincidências?

Mário SF Alves

Pensamento do dia:

O mundo, tal como o conhecíamos, acabou. E o que dele emerge, não está pronto ainda. A consolidar-se o neoliberalismo – o mesmo que embasou/possibilitou o radicalismo privatista/entreguista feagaceano – com o absoluto controle da capacidade crítica da população pelas corporações midiáticas, e em consequência, com o advento da nova hegemonia imposta ao Ocidente pela ideologia da austeridade, pelos prepostos, arautos, baluartes e pressupostos, o que vem por aí poderá ser a sucursal do próprio inferno. E esse é o dilema; esse é o dilema de todos os que já se encontram acordados; esse é, no fundo, o nosso maior e verdadeiro problema.

lulipe

Sim, mas e a Venezuela???

Fabio Jr

Todo mundo discutindo a Ucrânia e o nosso vizinho pegando “fogo” com 18 mortos e nenhuma palavrinha do Blog

Hipocrisia “seletiva”

Hell Back

Já estou sentindo um “déja vù”. A terceira (e última) guerra mundial já começou.

Jair de Souza

Nosso colega Luiz Pinheiro se expressou com muita propriedade sobre a questão. Gostaria de parabenizá-lo.

Aqui não há nada de idiota, a menos que decidamos considerar que é idiota causar a morte de milhares de pessoas para garantir os interesses de um império e de suas corporações (ou melhor, das corporações e do império que está a seu serviço). O império não age de forma idiota. Age, sim, como explicou Luiz Pinheiro, de modo criminoso, assassino, contrário à toda e qualquer ética humana, mas nunca de maneira idiota. Do contrário, vamos acabar acreditando que estamos lidando com um bando de imbecis que vivem fazendo trapalhadas. Se assim fosse, este império já teria desaparecido há muito tempo.

Nem o Bush Jr., que pode ser um idiota a nível pessoal, tomou decisões idiotas em suas gestões como presidente. É que as características pessoais dos presidentes nos EUA não são o mais importante. O que importa é se as corporações podem fazer valer seus interesses e colocar em prática à plenitude de suas políticas com o presidente que estiver em exercício. Com Bush e, agora, com Obama eles podiam e podem ter certeza de que seus planos seriam e serão implementados.

E com esses planos, apesar de todo o sofrimento gerado, dos milhões de mortos, de feridos, de desaparecidos, apesar de toda a destruição causada, as corporações só têm obtido vantagens imensas.

Vejam em que situação está o Iraque depois da invasão estadunidense, ou então o Afeganistão, a Líbia e agora a Síria. Que importa para os que comandam o império? Toda esta destruição e matança só lhes traz lucros, lucros para suas empresas corporativas.

Portanto, a condenação das ações dos EUA na Ucrânia (assim como em todos os outros lugares) não pode ser colocada como sendo meras patetadas de seus dirigentes nominais. São, na verdade, planos muito bem estudados e executados para atingir aquilo que as corporações que controlam o império desejam obter.

Se não encararmos a questão dessa maneira, estaremos criando ilusões de que basta trocar um presidente imperial por outro menos idiota e a coisa se resolverá. Muitos acreditavam com com a troca de Bush por Obama a mudança ia ser grande. E que aconteceu?

Dr. Zé Ruela

O ovo da serpente eclodiu!!!!!
“Por todo o país, pessoas estão sendo espancadas e apedrejadas, enquanto os membros “indesejáveis” do Parlamento da Ucrânia estão sofrendo intimidação em massa. As autoridades locais vêem suas famílias e crianças sendo alvo de ameaças de morte caso não apoiem a instalação deste novo poder político. As novas autoridades ucranianas estão maciçamente queimando os escritórios de partidos políticos adversários, e anunciaram publicamente a ameaça de processo criminal e proibição de partidos políticos e organizações públicas que não compartilham a ideologia e os objetivos do novo regime.” (“EUA e UE estão erguendo um regime nazista em território ucraniano” , Natalia Vitrenko ).

Dr. Zé Ruela

Na foto acima os manifestantes “pacíficos” do Svoboda o partido nazista da Ucrânia que prega intolerância contra negros, judeus, moscovitas e comunistas.

“Adriano Medeiros Costa”

Incrível como o câncer do nazismo ainda é uma doença tão presente neste mundo!

abolicionista

Verdade seja dita, os EUA sempre fizeram esse tipo de ação, vide os exemplos de Saddam Hussein e de Bin Laden.

Julio Silveira

Essa história não é para saber quem tem razão é para quem tem o poder financeiro, o marketing, o super homem, o Batman, o homem aranha.
O mundo, quase todo, de cara, já bate palmas para esse exercito de heróis.

Guanabara

Até o momento, EUA só tinham entrado para desestabilizar países já fragilizados e fracos militarmente. Não sei o que deu na cabeça do establishment estadunidense de provocar uma nação com o tamanho e complexidade da Rússia, com exército de terra fortíssimo e armas nucleares. Acredito que tenha sido algo do gênero “ah, eles não vão fazer nada”, mas, agora, estão fazendo. E aí, Obama? Vai encarar ou vai sair de fininho?

luis rogerio gomes zanuto

Poxa gente, vídeo sem tradução é o mesmo que NADA.

ricardo

Anti-americanos do miolo mole. Enquanto Putin arreganha os dentes e prepara os seus canhões para tirar proveito da situação, Obama autoriza o empréstimo de um U$ 1 bilhão.

    Dr. Zé Ruela

    Empréstimo de 1 bilhão para quem possui uma divida de 35 bilhões de dólares não é nada, duvido que a águia de asa quebrada vá intervir assim como não fez no caso da Síria, vai deixar a OTAN resolver a parada.

FrancoAtirador

.
.
Para realizar essas ‘revoluções primaveris’, os United States precisam inicialmente de um grupo de radicais fanáticos e violentos para tumultuar e barbarizar nas ruas, enfrentando o aparelho repressor dos Estados, e, assim, desestabilizar politicamente os Governos.

Foi dessa forma que, no começo, apoiaram, por exemplo, a Irmandade Muçulmana, no Egito; a Al-Qaeda, na Líbia e na Síria; os Fascistas, na Venezuela e os neonazistas na Ucrânia.

Feito assim, é militarmente muito mais econômico e politicamente bem menos desgastante, além de se postarem em posição segura. Ao contrário do que ocorreu no caso do Afeganistão, em que armaram o Bin Laden até os dentes, e deu no que deu.

Depois que tomam o Poder Central, se o novo governo inventar de sair da linha, os States colocam o Aparato de Propaganda da International Community a noticiar que são grupos terroristas atuando naquele país e derrubam o Governo novamente.

Eles chegaram a um ponto de Dominação Ideológica através da Mídia Corporativa Internacional, que sentem soberbamente que podem fazer o que desejarem, com qualquer país, no momento em que quiserem e arbitrariamente julgarem oportuno.

E vai ser pela própria soberba que, em um dia histórico do Futuro, sucumbirão.
.
.

luiz pinheiro

Como chamar de “plano idiota” o que o próprio artigo mostra ser estratégia permanente dos Estados Unidos, assim conceituada pelo ex-secretário de “Defesa” Brzezinki? Não é “idiota”, é criminoso e bem urdido, como de resto todos os planos do Império.

    Vinícius Vyller

    A idiotice deles não é o plano, e sim, mexer com a Rússia

    Andre

    A idiotice e que os nazis agora estao prontos para tomar a Europa de volta e quebrar os EUA com o separatismo.

Paulão

Obama aposta que se tem boa convivência com os nazistas israelenses, porquê não iria domar o right sector. Afinal, quem tem um Brzezinski não tem medo de nada.
E que se danem os compatriotas menos ricos o o resto do mundo.

marcosomag

A velha estratégia da Guerra Fria na qual seria necessário dominar todo o território de um país, diretamente ou por forças locais aliadas, não é mais usada pelos EUA.

O que eles querem agora é dominar apenas as províncias onde existam riquezas naturais e deixar todo o resto conflagrado em guerras fratricidas.

Dividir para governar. A velha lição de Roma.

Francisco

“Nós não entendemos o que está acontecendo lá. A ameaça real para os nossos interesses (existe) e também para a vida e a saúde dos nossos cidadãos. Estritamente falando, hoje não há ninguém lá para se conversar. Se você acha que as pessoas usando máscaras pretas e agitando Kalashnikovs representam um governo, então será difícil para nós trabalhar com esse governo.”

Boas e longas férias, Dilma…

hc

Vão pagar muito caro por lá, lá não é o Iraque e Afeganistão.

Edmar

Parece q., novamente, OS RUSSOS terão de bancar a defesa da população mundial (aí judeuzada) frente ao NAZISMO. Nazismo, infelizmente, forjado e financiado tal como o ataque japonês q. “justificou” a entrada dos Yankes na 2ª Guerra Mundial, qdo. a RUSSIA, após grande sofrimento, já fazia os Nazzi recuar; tal como o 11/09 q. “justificou” a guerra dos Yankes contra os mulçumanos, c/ a detruição do Iraque, do Afeganistão, da Líbia, do Egito e da Síria. Na Síria, malucos “armados” pelos Yankes só foram detidos porque barrados pelos RUSSOS. Espero q. o Putin não titubeie, nem se acovarde. Afinal, como diz o Metivdev, moleques “vestidos e c/máscaras negras” não podem ser tratados como governo c/quem se negocie.

Leider Lincoln

Obama, quem diria, está rapidamente se convertendo no Mikhail Gorbachev dos Estados Unidos.

Lukas

Quando é que as pessoas vão entender que alianças são circunstanciais?

Lula e Maluf não estão de braços dados?

O PSOL está apaixonado pelos black blocs.

E ainda, o pessoal do #VaiTerCopa não está junto com a Globo, a CBF e a Dona Fifa na defesa aguerrida do Mundial?

É assim desde que o mundo é mundo.

    Luís Carlos

    No Caso dos EUA não são circunstanciais, mas sim de acordo com seus interesses econômicos e de seus banqueiros. Os nazistas sempre foram aliados dos EUA, até que a opinião pública force posição contrária.

    lukas

    Getulio Vargas também.

    Moacir Moreira

    Jamais Getulio Vargas foi simpatizante do nazi-fascismo.

    Aliás, o Brasil foi o único pais da America do Sul a enviar tropas para combater os fascistas na Europa.

    Fabio Jr

    Moacir Moreira… vc faltou nas aulas de história. Pega um livro e vai estudar…

    Ricardo JC

    É impressão minha ou você está defendendo um golpe de estado desferido por ultranacionalistas de direita (nazistas), apoiados pelos EUA, contra um governo eleito democraticamente? É isto mesmo? Bem, isto explica, afinal, todos os seus comentários aqui no blog…

    lukas

    Não estou concordando, estou explicando o porque da união americana com a extrema direita. O objetivo é isolar a Rússia e para isto fazem o que for necessário. Da mesma forma que vocês não concordaram com a união com o Maluf, mas entenderam as circunstancias tendo em vista o inimigo maior, que eram os tucanos.

    Entender não significa concordar.

    Luís Carlos

    Ele está defendendo. Quem defende nazistas é?

    abolicionista

    Olha o Lukas saindo do armário e mostrando o coturno, gente. É isso aí, a moda agora é ser reaça sem requalque. Se eu curto um Mein Kampf, ninguém tem nada com isso.

    lukas

    Volta para o Mobral e leva o Luis Carlos com você, malufista!

    Andre

    Nao se faz nenhum tipo de alianca com nazistas. A Inglaterra e Russia por diferentes motivos ecircunstancias fizeram isso e foram atacadas logo depois. Com nazista nao se negocia, nao se faz alianca, so se caca, julga e manda para a forca como se fezem Nurenberg. Agora acho seu comentario, estranho e mesmo sintomatico: estaria uma certa pseudesquerda no Brasil fazendo esse tipo de alianca?

Luís Carlos

Sugiro, para furar cerco da mídia corporativa ocidental que esconde da população aliança dos EUA com nazistas ucranianos, leitura de blogs como opera mundi, pátria latina, rádio Rússia (português)e Pravda (português) ou Counterpunch.
Conforme noticiado por alguns veículos e ucranianos, o país está mergulhado em absoluto caos, com gangues nazistas espancando pessoas, espacialmente russos, judeus e socialistas. Porém todos que não concordam com novo governo biônico dos EUA e UE são ameaçados. Parlamentares que discordam ou não se alinham a governo golpista são ameaçados e tem seus filhos ameaçados.
Musychko é um dos líderes nazistas que tem imposto terror na Ucrânia com apoio dos EUA. Há vídeos dele na internet espancando promotor público e fazendo ameaças a russos e judeus. Ucrânia mergulha no caos nazista com apoio dos EUA.

Luís Carlos

Luciana Genro e R. Robaina do PSOL/RS celebram “revolução popular” na Ucrânia. PSOL apoia golpe dado por ultradireitistas nacionalistas, neonazistas ucranianos financiados pelos EUA.
Luciana Genro será candidata a vice presidente na chapa psolista de Randolfe Rodrigues do PSOL/AP.

    Mário SF Alves

    Esse povo anda cheirando demais, não? White Bloc Noises?!!

Luís Carlos

EUA e UE apoiam golpe da ultradireita neonazista na Ucrânia. A mídia corporativa brasileira e ocidental omite essa aliança entre EUA, UE e nazistas ucranianos. Agências de notícias ocidentais fazem papel de capacho dos EUA e seus donos banqueiros escondendo completamente caos absoluto na Ucrânia. Judeus, russos e socialistas já tem sido agredidos, espancados em meio a total desordem que reina no país, bem como, todos filiados a partidos que não concordem com governo biônico ucraniano.
Sugiro outras fontes como operamundi, pátria latina, rádio rússia (português), Pravda (português), counterpunch, entre outros para romper com cerco da mídia corporativa ocidental.

    FrancoAtirador

    .
    .
    03/03/2014 11h04
    Dário da Rússia

    Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia fala a Conselho da ONU
    Serguei Lavrov denuncia violação de direitos humanos
    por parte do novo governo ucraniano

    “O novo governo ucraniano pretende aproveitar os frutos de sua vitória para violar os direitos humanos e liberdades fundamentais”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, numa sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

    “A Suprema Rada [o Parlamento ucraniano] aprovou decisões que limitam os direitos das minorias linguísticas, demitiu os juízes do Tribunal Constitucional e pretende iniciar processos criminais contra eles.
    Ouvem-se apelos para punir pelo uso da língua russa, proibir os partidos políticos indesejáveis ao poder, realizar um expurgo.
    Tudo isso causou indignação nas regiões Leste e Sul da Ucrânia”, disse Lavrov.

    (http://www.diariodarussia.com.br/internacional/noticias/2014/03/03/serguei-lavrov-denuncia-violacao-de-direitos-humanos-por-parte-do-novo-governo-ucraniano)
    .
    .

    Mário SF Alves

    A rede PiG Gloebbels, logo após a tradicional análise unilateral-pensamento-único de um dos seus articulistas, exemplar do gênero demétrio-magnólico, pôs em vídeo uma brasileira, dita engenheira que diz falar russo e residir em Kiev. Segundo ela – a mesma que se prestou ao serviço ao mostrar a absurda/escandalosa mansão do presidente deposto – tudo por lá anda na mais completa paz. Ou seja, o que temos na conta de golpe de estado travestido de primaveril revolução, segundo ela é a própria glória.
    ____________________________
    Ufa! Ainda bem que o enviado especial à ex-Nova Amsterdan, atual Nova York, comprada por judeus com capital apropriado na indústria açucareira escravagista no Nordeste, teve a audácia de uma análise menos tendenciosa.

Deixe seu comentário

Leia também