Lula foi preso por lutar, em plena ditadura militar, por liberdade de expressão e melhores condições para os trabalhadores

Tempo de leitura: 2 min

lula e boneco Lula preso e enterro da mãe

Dona Lindu faleceu em 12 de maio de 1980. Preso no DOPS, Lula só conseguiu ir no final do velório para se despedir da mãe

LULA EM CARNE E OSSO

na página de Lula no Facebook

Sem uniforme listrado de desenho animado, a prisão de Lula, em 1980, foi consequência de sua luta incansável para recuperar direitos sequestrados pela ditadura (1964-1985), como a independência dos sindicatos em relação ao Estado, o direito de organização e a liberdade de expressão.

Enquanto esteve detido pelo Departamento de Ordem Política e Social, o então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema não pôde estar ao lado de sua mãe, Dona Lindu, no leito de morte.

De volta à atividade sindical e política, Lula viria a se tornar um dos presidentes mais populares da história do Brasil. Em seus governos, o diálogo com todos os setores da sociedade e a grande participação popular possibilitaram o fortalecimento de nossa democracia. Mais de 36 milhões de pessoas saíram da pobreza e o Brasil deixou de figurar no mapa da fome da ONU.

Luiz Inácio Lula da Silva esteve preso entre 19 de abril e 20 de maio de 1980. Presidia o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, lutava por liberdade e reivindicava melhores condições trabalhistas para os operários, em plena ditadura militar.

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Comentários

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Antonio

Fora de Pauta? Nem tanto.

A visão seletiva da Lava Jato sobre o “estorvo do processo”
DOM, 06/09/2015 – 08:22
Luis Nassif

Em direito existe o que se chama de “estorvo do processo”. Todo cidadão está sujeito a ser processado, do mais humilde ao presidente da República.

Mas existe também o conceito da repercussão política do processo, princípio que rege muitas decisões judiciais.

Por exemplo, por mais justo que seja determinado pleito, nenhum Ministro do STF vai votar a favor de uma ação que implique na quebra do país.

O mesmo princípio vale para processos com repercussão política. Um juiz deverá tomar duas vezes mais cuidado para expor o presidente da República ao “estorvo do processo”. Não significa que deva poupá-lo, mas que tomará cuidado redobrado antes de expô-lo e com a própria exposição em si. Porque expor a presidência da República significa expor o país.

O Procurador Geral da República tomou a decisão de expor ao “estorvo do processo” campanhas de Lula e Dilma. Dilma é a presidente da República.

Lula é um ativo nacional, o político que representa a esperança de milhões de brasileiros e – queiram ou não os opositores – o brasileiro que melhor representa a face legítima do país perante o mundo. Ele está para o Brasil como Mandela para a África do Sul, Ghandi para a Índia, Luther King para os Estados Unidos.

Já Aécio Neves é um senador, candidato derrotado a presidente da República. Geraldo Alckmin é o governador de um estado importante, assim como José Serra, um ex-governador, os três sem um centésimo da representatividade de uma presidente da República ou de uma personalidade internacional como Lula.

Todas as empreiteiras citadas na Lava Jato colaboraram com a campanha de Aécio, seja por dívidas passadas, seja por promessas futuras. A não ser que se acredite que empreiteiro pague dízimo para ir para o céu.

Contra Aécio pesa uma delação premiada com todas as peças de esquemas de financiamento eleitoral ou de enriquecimento pessoal: os valores recebidos (US$ 150 mil mensais), a ponta pagadora (Furnas), a empresa que lavava o dinheiro (a Bauruense) e a destinatária (a irmã de Aécio).

Mesmo assim, Janot não julgou adequado expor Aécio ao “estorvo do processo”.

As empreiteiras implicadas na Lava Jato têm obras em Minas Gerais e São Paulo. Algumas delas têm mais obras com os respectivos governos estaduais do que com a própria Petrobras. No caso paulista, há em curso uma denúncia de suborno do cartel dos trens abafada pela cúpula do Ministério Público Estadual.

No entanto, Janot teve cuidado para não submeter ao “estorvo do processo” os ex-governadores Aécio Neves, José Serra e o governador Geraldo Alckmin.

No caso mineiro, Janot aceitou a denúncia contra o mais insuspeito dos políticos: o ex-governador Antonio Anastasia. Aparentou uma neutralidade discutível, porque quem conhece Minas, Aécio e Anastasia sabe onde o calo pega – e não é em Anastasia.

Que a lava Jato faça o PT purgar seus erros, sim. Arreglos políticos que permitiram descontroles de tal ordem, a ponto de um mero gerente acumular mais de US$ 100 milhões em dinheiro desviado, merece toda punição do mundo. E se o partido não tem a mínima capacidade de se defender de manobras políticas, problema dele.

Quando investe contra o instituto da presidência e contra o brasileiro mais reputado do planeta e, ao mesmo tempo, poupa todos os próceres do PSDB do “estorvo do processo”, Janot patina.

Não adianta alegar que o inquérito será isento, dando todas as oportunidades para as partes se defenderem. O efeito político é imediato. O “estorvo do processo” é combustível para campanhas de impeachment, para desestabilizações políticas mesmo que, ao final, absolva o investigado. Ao poupar Aécio, a Lava Jato abre espaço para que a oposição amplie a campanha do impeachment, com Aécio posando de grande cruzado da ética.

A opinião pública que conta – aquela realmente bem informada – sabe que o rei está nu. O que se pretende com essa blindagem?

Não adianta os bravos Intocáveis da Lava Jato sustentarem que seu foco são apenas os malfeitos na Petrobras. Não faz lógica que, tendo à mão a possibilidade de interrogar os maiores financiadores de campanha do país, aceitem ouvir apenas as denúncias contra um lado. Se podem passar o país inteiro à limpo, porque não aproveitam a possibilidade? De posse da denúncia, que se abram novos inquéritos para outros procuradores tocarem, permitindo à Lava Jato manter o foco.

elizabeth pretel

Infelizmente, acho que não adianta. O povo, hoje em dia não se informa, INFELIZMENTE, só lê, ouve ou assiste a mídia (mérdia) que quer a todo custo tirar o PT do poder, pois como se pode constatar, estão indo pro “fundo do poço”(a imprensa). Mas, mesmo assim essa parte do povo prefere ficar CEGA para o que, independentemente de alguns, foi realizado para o NOSSO POVO MAIS NECESSITADO. Coisa que nunca, (pesquisem) governo nenhum fêz. Nós somos um país, NÃO PODEMOS, (na minha opinião) nos odiarmos, oinÓS SOMOS O Brasil, UM PAÍS

    elizabeth pretel

    Complementando: Nos odiarmos por motivo nenhum, quer seja por partido, time de futebol ou sei lá mais o que. Nós somos um povo de um país MARAVILHOSO.

FrancoAtirador

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1979/1980
BRASIL
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GREVE DO ABC E PRISÃO DE LULA
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Cenas da Greve dos Metalúrgicos
do ABC no Estado de São Paulo
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Lula na Liderança do Movimento Sindical
em Defesa do Direito do Trabalhadores
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A Luta pelo Fim da Ditadura Militar
e o Retorno à Democracia no Brasil.
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Documentários:
(https://youtu.be/k3MBXg3H-Sk)
(https://youtu.be/CaFmVs1t47E)
(https://youtu.be/PO2VDmvTLTI)
(https://youtu.be/0PEi-pTUFAs)
(https://youtu.be/PGC1TeOzC9c)
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Fabio SP

Essa foto dele, sentadinho na janela da “viatura”, fumando um cigarrinho, mostra bem o “detento” que ele era….kkkkkkk

Cláudio

:

.:. 04:13
… .
Ouvindo As Vozes do BraSil e postando:
Valeu a pena ! ! ! ! Dá gosto ser o cantor do seu povo ! ! ! !

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Ley de Medios Já ! ! ! ! Lula 2018 neles ! ! ! !
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Carlos Brito

Pessoas como o Lula, são instrumentos de mudança na sociedade. Elas representam um caráter modificativo da sociedade, e mudanças mexem com as classes dominantes. Ninguém quer perder privilégios, ou vê avançar a Democracia, a qualidade de vida das pessoas. Isso mexe com certas pessoas, e elas buscam qualquer coisa para atingir essas pessoas e crucificá-las. Vão chamar, sim, Lula de ladrão, de cachaceiro, de comunista. Do que seja, Lula é o demônio para a vida deles.

Vejam por exemplo, deixando de lado religiosidades, o papel de Jesus Cristo aquela época na palestina. A elite dominante pirou, preferiram soltar ladrões e crucificar Cristo, por que esse atentou contra os privilégios da elite local, eles então foram com fúria contra Jesus até o crucificaram. E qual foi o crime de Jesus? Não se sabe até hoje. Mas levaram ao Julgamento, e lá em meio aos ladrões, condenaram Jesus, crucificaram e ele esta pendurado em todos os lugares, como forma de lembrarmos como fomos tão injusto com ele.

Urbano

Era um operário de média escolaridade, mas altamente inteligente, a enfrentar os primeiros de turma das mais diversas entidades de ensino, porém de pouca inteligência. O operário foi duas vezes Presidente do Brasil e chegou a ser um verdadeiro Estadista diante do Mundo. E isso tudo sem se utilizar sequer de insultos, quanto mais de canhões, prisões e usurpações. E melhor, incluiu dezena de milhões de brasileiros na condição de relativa estabilidade de vida; esses mesmos milhões de brasileiros que alguns de seus antecessores trabalharam o tempo todo para empurrá-los para o obscurantismo do gueto.

De Paula

Eles estão inflando o Lula; depois não reclamem…

Lukas

Rendeu uma graninha esta prisão.

    FrancoAtirador

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    Rendeu um Monte para a FIESP e para as MultiNacionais do Setor Automobilístico.
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