Dilma, quem diria, a candidata dos “conservadores”

Tempo de leitura: 3 min

Mercado “compra” Dilma
 
Ao defender o Banco Central, prometer a continuidade da política econômica e lutar pelo aumento do consumo interno, a pré-candidata petista à Presidência se torna a “queridinha” do sistema financeiro

Marcone Gonçalves e Vera Batista, no Correio Braziliense

Publicação: 12/05/2010 08:22 Atualização: 12/05/2010 10:22

A defesa que a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, fez anteontem da autonomia do Banco Central (BC) contribuiu para torná-la a “queridinha” do mercado financeiro. Relatórios de bancos começaram a circular tratando a pretendente ao Palácio do Planalto como a preferida dos investidores por encarnar a continuidade da política econômica e a garantia de aumento do consumo doméstico. Em contraposição, as declarações do ex-governador de São Paulo José Serra advogando a intervenção do governo nas decisões da autoridade monetária, que foram o estopim para o contra-ataque da petista, aumentaram ainda mais a desconfiança dos operadores contra ele.

 
A ex-ministra da Casa Civil se beneficiou da “canetada” do oposicionista José Serra, visto como intervencionista pelos investidores
Muitos analistas já “compraram” a vitória de Dilma. O argumento que circula entre eles, reforçado por políticos e acadêmicos, é que a agenda da campanha será dominada por dois temas, especialmente para o contingente de 26,9 milhões de brasileiros que passaram a integrar a classe média: a continuidade do governo Lula e o mercado de consumo. Nesse cenário, somente uma crise econômica muito grave poderia ameaçar a vitória da candidata escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

As críticas de José Serra ao BC foram recebidas como um discurso “fortemente oposicionista”, que provocou barulho desnecessário num tema em que os principais pretendentes à Presidência têm posições convergentes: os fundamentos da política macroeconômica (veja quadro). “O mercado comprou a vitória de Dilma Rousseff”, afirmou a economista-chefe do Banco ING, Zeina Latif. Ela lamentou que a agenda política esteja se concentrando no aumento do consumo, tanto das famílias como do governo. “Isso ocorre justamente no momento em que precisamos consumir menos e poupar mais, quando precisamos fazer a reforma da Previdência para investir mais.”

Para Zeina, neste momento, a bandeira da austeridade fiscal, com a qual Serra é mais identificado, pode pegar mal eleitoralmente — Dilma é vista como defensora do aumento dos gastos públicos. O economista Kleber Hollinger, da XP Investimento, acredita que o oposicionista voltou a assustar com um discurso intervencionista e centralizador. “Serra deu uma canelada. Está de volta com o jeito contestador”, disse.

O economista-chefe do BES Investimento, Jankiel Santos, não viu no discurso de Serra nada que sugira alteração na política econômica. “Ele apenas deixou claro que vai fazer o que o atual presidente faz e o anterior fazia, que é opinar sobre os juros”, afirmou.

Semelhanças sem meras coincidências

Os três principais pretendentes à Presidência da República convergem nos conteúdos e divergem na forma quando se trata de temas econômicos

BANCO CENTRAL

Serra
“O Banco Central deve ter autonomia para o seu trabalho, dentro de certos parâmetros que são os interesses da estabilidade de preços e o desenvolvimento da economia nacional. Pode não ter ficado claro, mas é isso”

Dilma
“O Banco Central, como está conformado, fez um ótimo trabalho. Não vejo porque mudar isso”

Marina
“A experiência brasileira mostra que foi acertada a autonomia do Banco Central. É uma autonomia não institucionalizada. E a não institucionalização é boa para evitar o que ocorreu recentemente na Argentina”

POLÍTICA MACROECONÔMICA

Serra
“A questão do tripé econômico, câmbio flutuante, responsabilidade fiscal e metas de inflação está aí e veio para ficar”

Dilma
“Vamos manter o equilíbrio fiscal, a política de inflação e de câmbio e seguiremos dando transparência ao gasto público”

Marina
“Foram exatamente esses instrumentos de política econômica(superavit primário, câmbio flutuante, metas de controle de inflação e autonomia do BC) que fizeram a gente sobreviver durante a crise. A inflação não é boa para ninguém, principalmente para os mais pobres”

SELIC

Serra
“O Brasil foi o último país do mundo a baixar, em um contexto que não tinha inflação, foi simplesmente um erro. Mesmo as pessoas que têm um conhecimento melhor, mesmo no mercado financeiro, sabem disso”

Dilma
“Achei prudente da parte do Banco Central fazer isso (elevar a taxa para 9,50%). Mais do que prudente. Demos outro sinal ao mercado. Mostramos para o mercado que a gente não faz manipulação da realidade para ganhar eleição”

Marina
“A elevação da taxa Selic é correta para fazer o esforço de controle da inflação. Agora, precisamos olhar atentamente para os juros, porque nós precisamos ter mais recursos para os investimentos no setor produtivo”

NOVO MINISTÉRIO

Serra
“O Ministério da Segurança é uma coisa indispensável no Brasil, o consumo de drogas e o tráfico de armas é alimentado no exterior. O governo federal tem que jogar, não pode se esquivar mais”

Dilma
“O Brasil vai ter uma oportunidade única no empreendedorismo, na quantidade de brasileiros e brasileiras que vão ter suas empresas pequenas e médias. Se tem um único ministério que eu acredito que é importante, era um ministério para os pequenos e médios empresários industriais e de serviços”

Marina
“Se a gente não pensar em reforma do sistema, criar mais ministérios é ir empilhando cada vez mais estruturas sem o cuidado em relação à visão e à gestão”


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Comentários

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Jairo_Beraldo

Como disse em post anterior,somente se fossem imbecis os banqueiros, para não querer a continuidade da forma como a economia vem sendo conduzida.levar o país á bancarrota,como fez FHC,ficará um buraco sem fundo nos bancos, industrias e comercio.Eles não serão burros para querer mudar o que está dando certo.Mesmo que venham a ganhar de presente algo do espolio brasileiro.Quem tamparia o buraco feito pelo desemprego em massa,que irão produzir os tucanos?

    augustinho

    Ai, pela mordedeus!
    O que será que essa moça Dilma fez de errado desta vez?

    Jairo_Beraldo

    Voce entendeu o que eu disse?

    Onésimo

    Concordo plenamente com você. O mercado- que logicamente é movido por múltiplos interesses-, não dá ponto sem nó, não dá murro em ponta de faca, não é ideológico, é mercenário e não está nem aí com o país.
    Nada pessoal. São só negócios, dizem seus operadores, mas não loucos de matar a galinha dos ovos de ouro.
    Isso, creio eu, já é ponto passivo, pois entenderam que, se quizerem continuar ganhando muito dinheiro, não podem exaurir principalmente o mercado interno, como fizeram os Demotucanos nos tempos de fhc e estão fazendo neste momento com alguns países europeus.

Melinho

MELÔ DO MELINHO

É o mesmo de FHC: ninguém me ama, ninguém me quer. Ninguém me ajudou a entender o brutal processo de aumento da dívida interna. Nenhum comentário sobre o assunto, nem mesmo de não economistas. Vou dormir hoje pensando no assunto.

José Eduardo Camargo

Foi o sistema financeiro transnacional quem gerou a atual crise econômica mundial. Logo, quaisquer análises ou opiniões vindas desse setor devem ser sumariamente rejeitadas. "Reforma da Previdência" para investir mais? Investir no que? Em "vocês"? Sei, sei, é a mesma velha, falida agenda neoliberal! Reforma deveria haver, sim, mas é no parasitário setor financeiro. "Vocês" não aprendem e insistem em não se calarem diante do óbvio: "São vocês O PROBLEMA!".

sergio

meu bordão ao comentar as declarações do serra, será sempre o mesmo: calado é um poeta.

jose carlos

Já que está aberta a sessão Perguntas, gostaria de entender o seguinte: se há um mercado sedento de informações ANTI-PIG, por que um industrial, um banqueiro, um grande comerciante, sei lá, alguém rico, que acredita na continuidade dessa política econômica, por que não compram um jornal, uma rádio, tv, revista, e muda a linha editorial para atender ao público ANTI-PIG? Além de ajudar à democracia , ganharia muito dinheiro.

    beattrice

    Porque eles são LULA desde criancinha, pero no mucho, no mucho.

    @rldigital

    José Carlos.

    De certa forma, a Record está começando a preencher esse nicho. Eles perceberam o vácuo e estão entrando.

yacov

AHAHAHAHAHAH…. Como esse mundo dá voltas, mermão. Agora é o çerra que precisa escrever uma "Carta ao Povo Brasileiro" se quiser se eleger… Mas nem que ele escreva uma Tese de Doutorado, o Povo Brasileiro vai engolir suas estultíces, mentiras e trolólós. O povo brasilleiro sabe muito bem quem é o capitão-do-mato do povo brasileiro e capataz da fazenda braZil para os donos gringos, sr. j. çerra, també, conhecido com Zé tilápia, alagão, serrágio, gengivão e outros apelidos nada lisonjeiros. Só o povo de São Paulo, de quem ele tira mais o couro, ainda engole esse pilantra. PAULISTA é MASOQUISTA ou apenas BOCÓ????? SI LIGA, São Paulo!!!

"O BRASIL DE VERDADE não passa na GLobO – O que passa na glObo é um braZil para os TOLOS"

Donizeti Costa – SP

Moral da história e do mote ou balizamentos gerais da campanha eleitoral que começa a se definir:
– PARA CONTINUAR O QUE ESTÁ BOM E PODE MELHORAR AINDA MAIS, VOTE NA DILMA E NO PT;
– SE QUISER ARRISCAR E APOSTAR NO ESCURO, COM GRANDE CHANCE DE PIORAR, VOTE NO SERRA E NOS TUCANOS.
É por aí que a coisa vai. A cada dia que passa o Serra e sua campanha estão produzindo mais fatos negativos contra sí do que o PT e a campanha da Dilma. Os tucanos estão sendo vítimas de sua própria incompetência e falta de projeto politico claro e coerente, pois quando não se definem claramente esses eixos centrais, fica tudo solto no ar, falando o que não deve e correndo atrás do prejuízo. Sinceramente, estou muito surpreso com a balbúrdia diária provocada pelo Serra, que pelo tempo que tem de política, não deveria estar cometendo tantos erros em sequência.
E depois dizem que a despreparada é a Dilma, hein ? A Dilma tá dando de goleada no " experiente e preparado " candidato tucano José Serra.

augustodafonseca13

Mais um apoio conservador para a Dilma

*
Hillary elogia carga tributária brasileira e gera crise na campanha do Serra

Deu no G1: …

***

Nossa fonte na campanha Serra disse que os cardeais do DEM-PSDB-PPS estão estudando uma forma de acionar a Secretária na Justiça, por conta do estrago que essa declaração pode causar na campanha do Serra.

Não vai demorar e as Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja, entre outros) vão esconder e depois sumir com essa matéria.

Jornal Nacional, então, nem pensar…
http://festivaldebesteirasnaimprensa.wordpress.co

*

Cecéu

É gozado como por vezes se tenta de todo modo vender uma imagem determinada e não se consegue. E como outra imagem vai se cristalizando aos poucos e de repente surge inteira e acabada. O Serra está com uma definitiva imagem de pessoa errática, que age de veneta e por isso é não-confiável. E a esta altura acreditamos que não dá mais para reverter esta imagem. Por outro lado, está claro que a imagem que a oposição trabalhou para que a Dilma tivesse, não se consolidou. Acreditamos que só ficará do lado do Serra quem tem negócios. Ou quem torce na política como no futebol e considera traição mudar de time.

    D + p SP chega.

    Eu torço até para o " corinthians " se o jogo, a luta, for para derrotar entreguistas, antinacionalista, pigdemotucanalhas. O mal está na nossa frente, não por favor, não ligue a tv, fora globo, não leia pig. Fora cambada. Até a vitória.

Maria Dirce

Esse jornal correio braziliense tem horror de Dilma e Lula, jornal do pig!!

manoelramires

Neste caso, o conservador é ousado e o ousado é o conservador. Ou seja, a Dilma, conservadora, assimo é para estilumar a classe média e ascenção do povo. A autonomia do BC trabalha neste parâmetro. Já o Serra, ousado, é o conservador que quer conservar a economia para elite que segue o Consenso de Washington e Chicago Boys.

Melinho

BANCO CENTRAL 2

Eu não entendo de economia, por isso, sinceramente, eu peço a alguém para corrija os meus erros.

A minha preocupação diz respeito a dívida interna brasileira que ja passa do trilhão de reais.

O governo há muito não emite moeda. E controla a inflação de demanda com os depósitos que os bancos são obrigados a fazer no Banco Central (BC). Os depósitos são compulsórios e visam diminuir a oferta de dinheiro na praça. Com menos dinheiro, as pessoas compram menos e a inflação é razoavelmente controlada, me parece que é esta a lógica do processo. Uma outra operação que gera espectativas inflacionárias são as bolsas do mercado (ou de mercadorias) futuro. São apostas especulativas no preço, por exemplo, do café para julho de 2011, digamos assim.

Voltando aos depósitos compulsórios. Acontece que esses depósitos são remunerados pelo BC pela taxa Selic. E um aumento de apenas 0,25% no aumento dessa taxa representa uma montanha de dinheiro adicionada à dívida interna.

Por outro lado, essa dívida existe na forma de Letras do Tesouro Nacional (LTN), é isto?

Pelo que eu ainda entendo (se eu tiver errado alguém, me corrija, por favor), os Bancos particulares, portadores dessas LTN podem renegociá-las nas nas bolsas de valores do mundo inteiro e repassá-las aos clientes na forma de CDB, LDB e BBB (desculpem-me, mas as mulheres do Big Brother não me saem da cabeça).

Mas temos ainda a figura do Superávit Primário, que é o que o governo economiza para suavizar a dívida interna. Só que nos últimos anos, a montanha de dinheiro que corresponde a este Superávit (são 80 a 90 bilhões de reais por ano) não tem sido suficiente sequer para pagar OS JUROS dessa dívida ETERNA. Logo, por mais que o governo seja equilibrado em suas contas (só gaste o que arrecada), a tendência é a dívida interna atingir a cifra dos quatrilhões em uma ou duas décadas, mantido este método de controle da inflação pela taxa Selic.

Por outro lado, sempre que se aproxima a data de uma nova reunião do Copom (Conselho de Política Monetária) do BC, os lobistas dos banqueiros deitam e rolam. Eles plantam nos jornais do PIG notícias alarmantes com relação a um possível surto inflacionário futuro e imediato, motivado quer seja pelo aumento no preço das bilas (as bolas de gude que as crianças brincam no jardim de suas casas), ou pelo aumento no preço dos chapéus. Pronto: criou-se um pânico com relação à inflação futura e vamos adicionar mais alguns décimos à taxa Selic.

Quer dizer, a relação do governo com os banqueiros é muito próxima daquela entre o portador de um cartão de crédito e sua administradora. Você pode sempre pagar o mínimo, mas os juros recairão sobre a diferença (dívida total menos aquele mínimo que foi pago na data da fatura) no mês seguinte. Você pode continuar pagando o mínimo até o dia em que você constata que está inadimplente e tem que vender o carro para pagar a dívida total. A essa altura seu nome estará no serviço de proteção ao crédito mais próximo, mas somente por cinco anos.

Como o governo brasileiro (pelo menos o atual ) acha que não devemos vender o Brasil, vamos empurrar com a barriga esta dívida interna, até porque um calote nesta dívida levaria o Brasil a uma guerra civil.

P.S: Me ajudem, senhores economistas. Eu preciso entender para não enlouquecer. Ou talvez o contrário: entendendo eu enlouqueço mais depressa.

beattrice

A questão é que os "conservadores" que realmente raciocinam não rasgam dinheiro e não gostamd e quem rasga, e por isso jamais vão preferir na hora H um tipo biruta como o Zé "perdido no espaço".

Rosa M. Costa

Parece que estamos vencendo o preconceito contra as mulheres. Por que admiramos uma mulher 'poderosa' como a Fernanda Montenegro, e não uma mulher como grande executiva, uma grande senadora, governadora ou Presiente da Republica. Por que a direita paulista preconceituosa – DPP, não aceita o presidente
LULA enquanto 83% dos brasileiros o admiram?

Melinho

Eu não vejo problema nenhum em dar autonomia ao Banco Central. O problema está na escolha do Presidente do Banco Central feita pelo Lula, por exemplo. Tem que ser uma pessoa afinada com o combate a inflação (com base no aumento da taxa de juros, que desgraça!) e com a política de desenvolvimento do governo que vai ser eleito (eu espero que seja a Dilma). Sob a direção do Henrique Meirelles, o anjo da guarda dos banqueiros (já tinha servido a esses senhores e ao PSDB antes), por cinco vezes o BC optou, nas reuniões do Copom, pelo aumento da taxa Selic, sem nenhum viés de tendência inflacionária a curto prazo. Agora, quem escolhe os membros do Copom? É o presidente do Banco Central? Ou é o próprio governo? Veja a lista dos presentes a reunião do Copom do dia 27/04.

Presentes:
Membros do Copom
Henrique de Campos Meirelles – Presidente
Aldo Luiz Mendes
Alexandre Antonio Tombini
Alvir Alberto Hoffmann
Anthero de Moraes Meirelles
Antonio Gustavo Matos do Vale
Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo
Luiz Awazu Pereira da Silva

Chefes de Departamento (presentes no dia 27)
Adriana Soares Sales – Departamento de Estudos e Pesquisas (também presente no dia 28)
Altamir Lopes – Departamento Econômico
João Henrique de Paula Freitas Simão – Departamento de Operações do Mercado Aberto
José Antonio Marciano – Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos
Leonardo Martins Nogueira – Departamento de Operações das Reservas Internacionais
Renato Jansson Rosek – Gerência-Executiva de Relacionamento com Investidores

Demais participantes (presentes no dia 27)
Eduardo José Araújo Lima – Chefe-Adjunto do Departamento de Estudos e Pesquisas
Fabio Araujo – Consultor do Departamento de Estudos e Pesquisas
Ricardo Franco Moura – Consultor da Diretoria

Minha pergunta é: todas essas pessoas têm direito à voz e voto? Todos eles são funcionários do Banco Central? Qual a relação de todo esse pessoal com os banqueiros? Uma relação umbilical? Existe a possibilidade dos banqueiros comprarem alguns funcionários do BC? Alguém está se horrorizado com esta pergunta? Se está, essa pessoa é altamente suspeita.

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