Correa perdoa jornal e jornalistas; leia o texto que causou ação

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do Terra

O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou publicamente nesta segunda-feira que perdoará os quatro condenados no caso por injúrias que ganhou contra o jornal El Universo, embora tenha ressaltado que as penas foram ditadas “merecidamente”.

Em seu discurso, Correa se pronunciou contra a “ditadura” de certos meios de comunicação e afirmou que também desistirá do processo contra os jornalistas Juan Carlos Calderón e Christian Zurita, autores de um livro sobre os contratos que o irmão mais velho do presidente, Fabricio Correa, supostamente tinha com o Estado.

“A imprensa abusiva foi vencida. Essa imprensa, que perante a derrota contundente da direita e dos grupos conservadores, se transformou em um ator político beligerante contra os governos progressistas e que arremete de forma ilegítima, desonesta e prepotente contra as conquistas democráticas de nossos povos”, declarou.

O governante expressou sua esperança que os “injuriadores deixem de mostrar-se como vítimas (…), que de agora em diante assumam um compromisso com a verdade e a ética profissional”.

Correa reiterou que, com o caso do El Universo, se comprovou que o jornal mentiu, que há responsabilidade ulterior e que a cidadania pode defender seus direitos.

O caso remonta a fevereiro do ano passado, quando o editor de opinião do El Universo, Emilio Palacio, publicou uma coluna na qual afirmava que Correa poderia ser processado por “ter ordenado que abrissem fogo e sem prévio aviso em um hospital cheio de civis” no dia 30 de setembro 2010, durante uma sublevação policial.

Dois tribunais condenaram Palacio e três diretores do jornal, os irmãos César, Carlos e Nicolás Pérez a três anos de prisão e ao pagamento de US$ 10 milhões cada um, assim como outros US$ 10 milhões por parte do El Universo. No último dia 16 de fevereiro, a Corte Nacional de Justiça rejeitou o recurso de cassação do jornal.

Três dias depois, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) solicitou ao Equador suspender a condenação e aplicar medidas cautelares ou de proteção aos acusados, o que o governo não aceitou porque a sentença não estava fixada definitivamente e também não havia sido ordenada a detenção dos acusados.

Leia aqui a coluna que deu origem ao processo, tradução (sujeita a correções dos leitores) do Viomundo:

NÃO às mentiras

Por Emilio Palacio, no jornal O Universo, de Quito, Equador, publicado em 06.02.2011

Esta semana, pela segunda vez, a Ditadura informou através de um de seus porta-vozes que o Ditador está considerando a possibilidade de perdoar os criminosos que se revoltaram no 30 de setembro, razão pela qual estuda um indulto.

Não sei se a proposta me inclui (segundo as emissoras ditatoriais, fui um dos instigadores do golpe); mas, se for, rechaço.

Compreendo que o Ditador (cristão devoto, homem de paz) não perca a oportunidade de perdoar os criminosos. Indultou às mulas do narcotráfico, se compadeceu dos assassinos presos na Penitenciária do Litoral, solicitou aos cidadãos que se deixem roubar  para que não haja vítimas, cultivou uma grande amizade com os invasores de terras e os converteu em legisladores, até que o trairam. Mas o Equador é um estado laico onde não se permite usar a fé como fundamento jurídico para eximir os criminosos de que paguem suas dívidas. Se cometi algum delito, exijo que provem; do contrário, não espero nenhum perdão judicial a não ser as devidas desculpas.

O que ocorre na realidade é que o Ditador por fim compreendeu (seus advogados o fizeram compreender) que não tem como demonstrar o suposto crime de 30 de setembro, já que tudo foi produto de um roteiro improvisado, em meio a um corre-corre, para ocultar a irresponsabilidade do Ditador quando se meteu em um quartel revoltoso, abrindo a camisa e gritando que o matassem, como um lutador que se esforça durante um show no picadeiro de circo de uma cidadezinha esquecida.

A esta altura, todas as “provas” para acusar os “golpistas” sumiram:

O Ditador reconhece que a péssima ideia de ir ao Regimento Quito e ingressar à força foi sua. Mas então ninguém poderia preparar-se para assassiná-lo, já que ninguém o esperava.

O Ditador jura que o ex-diretor do Hospital da Polícia fechou as portas para impedir o seu ingresso. Mas então sequer houve algum complô, porque nem sequer desejavam ver a sua cara.

As balas que assassinaram os policiais desapareceram, não nos escritórios de Fidel Araújo, mas em algum recinto guardado pelas forças leais à Ditadura.

Para mostrar que no 30 de setembro não usava um colete blindado, Araújo vestiu um diante de seus juízes e em seguida vestiu a mesma camisa que usava no dia. Os acusadores tiveram de sorrir diante da demonstração palpável de que seria impossível ocultar o colete à prova de balas.

Poderia continuar, mas o espaço não permite. De qualquer forma, já que o Ditador entendeu que deve recuar de seu conto de fadas, lhe ofereço uma saída: não é um indulto que deve tramitar, mas uma anistia na Assembleia Nacional.

Anistia não é perdão, é esquecimento jurídico. Implicaria em admitir, se assim for, que a sociedade chegou à conclusão que no 30 de setembro se cometeram demasiadas estupidezes, de parte a parte, e que seria injusto condenar uns e premiar outros.

Por que o Ditador se propôs a anistiar os ‘grandões’ Gustavo Noboa e Alberto Dahik, mas quer apenas indultar os ‘pequenos’ policiais?

O Ditador deveria se lembrar, por último, e isso é muito importante, que com o indulto, no futuro, um novo presidente, quiça um inimigo dele, poderia levá-lo a uma corte penal por haver dado ordens para abrir fogo sem aviso prévio contra um hospital cheio de civis e gente inocente.

Os crimes contra a humanidade, que não se esqueça, não prescrevem.

PS do Viomundo: A frase em negrito é que levou à condenação do jornal e dos jornalistas. O autor do texto refugiou-se… em Miami.

Leia também:

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Comentários

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FrancoAtirador

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"No vale la pena perder el tiempo en personas que no lo merecen"

Quito (Pichincha).- El Presidente de la República, Rafael Correa, anunció hoy su decisión de remitir (perdonar) el proceso legal que hace meses inició en contra de diario El Universo, por haberlo injuriado en el editorial "No a las mentiras", en el que señaló que el Mandatario ordenó disparar contra un hospital lleno de civiles el 30 de septiembre de 2010 durante un intento de golpe de Estado.

Teniendo como escenario al Salón amarillo del Palacio de Carondelet, en donde se dieron cita altos representantes de las principales funciones del Estado, así como delegados diplomáticos del continente, el Mandatario aseguró que esta decisión la adopta por el bien del país que durante este proceso, ha sido sometido a una agresiva campaña de desprestigio internacional impulsada por medios de comunicación locales y extranjeros.

El Mandatario aseguró que más allá de sus intereses personales, está el país y que inclusive con esta decisión que le significa un sacrificio, la batalla ha sido ganada porque entre otras cosas se ha demostrado que varios sectores de la prensa, no solo de Ecuador, sino de todo el mundo, se han convertido en actores beligerantes que quieren detener a los gobiernos progresistas.

La decisión de perdonar a los acusados en este proceso, se extiende también a los implicados en el juicio que se sigue por el caso El Gran Hermano, libro en el que se acusó al Jefe de Estado de haber conocido de los contratos que su hermano Fabricio Correa, mantenía con el Estado.

"Hay perdón pero no olvido, tenemos que luchar para que la libertad de expresión sea de todos y no solo de los dueños de imprentas", recalcó el Mandatario, quien relató con detalle, los pormenores de este proceso judicial, entre ellos, los contínuos obstáculos que los abogados defensores de El Universo, interpusieron en cada una de las etapas del juicio para evitar que se los sentencie por el delito que cometieron.

"Llega un momento en que El Universo acepta pedir disculpas, es decir, reconoce que mintió, tratando de imponer condiciones al injuriado", recordó y agregó que en este proceso se evidenció más que nunca el espíritu de cuerpo de la prensa, incluso de repetables medios internacionales.

Señaló como muestra de ello, la actitud del Grupo de Diarios de América (GDA) que la semana pasada, en un acto de supuesta solidaridad, decidió publicar el artículo "No a las mentiras" escrito por el ex editor de Opinión de El Universo, Emilio Palacio.

El gobernante ecuatoriano aseguró que esta ha sido una dura, pero fructífera lucha que permitió descubrir incluso las distorisiones del Sistema Interamericano de los Derechos Humanos y de instancias como la Comisión Interamericana de los Derechos Humanos que indicó, "es una ONG y no institución jurídica".

En Guayaquil, los pobladores reiteraron el respaldo a la gestión del Gobierno de la Revolución Ciudadana.
Sobre la sentencia (tres años de prisión y una indemnización de $ 40 millones) que, bajo la figura de la remisión decidió perdonar, el Mandatario indicó: "Nunca buscamos quebrar a alguien o apoderarnos del dinero de nadie. Lo único que buscamos es la verdad".

Además recordó que en el juicio se presentaron más de 150 editoriales injuriosos que en El Universo se escribieron en su contra, en los cuales hasta "se insinuaba que habíamos retirado las balas de los cadáveres (de las personas que murieron el 30 de septiembre de 2010)", afirmó.

El Presidente además indicó que efectivamente en Ecuador existe una dictadura, "la dictadura de los medios de comunicación que se creen un poder omnímodo y que por eso es necesario continuar con la lucha por una verdadera comunicación social en donde la libertad de expresión sea un derecho de todos los ciudadanos.

Aseguró que espera que los enjuiciados dejen de mostrarse como víctimas porque no lo son y que de hoy en adelante asuman su verdadero rol y compromiso profesional.

"Nada soy, nada valgo, nada quiero para mí", aseguró el Mandatario quien cerró su intervención señalando que frente a momentos como este, su recompensa y la de su Gobierno es la sonrisa de los niños y niñas que reciben una educación de calidad, el agradecimiento de las familias pobres que ahora cuentan con vivienda propia, el desarrollo de las ciudades que tienen carreteras de primer orden, la felicidad de las personas con discapacidad que ahora se benefician con una atención justa y equitativa, en definitiva, el apoyo y reconocimiento irrestricto del mandante, el pueblo ecuatoriano.

PACH/Prensa Presidencial

beattrice

Os venezuelanos que insistem em derrubar o governo eleito de Chavez também correm para Miami quando a coisa aperta, é uma espécie de "asilo político da CIA"???

marcosomag

Não deveria ter perdoado. A mídia é arrogante e nunca vai renegar seus crimes. Cadeia neles!

FrancoAtirador

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O calunista e a empresa Máfio-midiática

deveriam ter se retratado e pedido perdão.

Como não se retrataram foram processsados

e condenados de acordo com a lei equatoriana.

O Presidente Corrêa concedeu indulto aos réus,

porque o objetivo maior, que era a condenação

e a reprimenda judicial, foi plenamente alcançado.

Se fosse o inverso, haveria a mesma indulgência ?
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luiz pinheiro

É criminosa essa acusação do jornal de que o presidente teria "dado ordens para abrir fogo sem aviso prévio contra um hospital cheio de civis e gente inocente".
É mentira, é inversão da realidade: o Correa é que foi alvo de tiros, além das pessoas que foram para as ruas defendê-lo.
Tenho dúvida se o Correa devia mesmo ter perdoado o "jornalista".

Fernando

Não gostei dessa amarelada do Correa.

Começou parecendo um Chávez, mas virou um Lulinha paz e amor.

eunice

Aurita??? Zurita? Tõ me lembrando de algo…..

SILOÉ-RJ

Fica claro que o Palacio também correspondende da globo faz parte da máfia Stratfor, com o intuíto de detonar todas as democracias de esquerda.
Golpe de mestre Correa deu ao perdoar essa corja para que eles não "posem" de perseguidos políticos ou impedidos de exercer essa famigerada imprensa "livre".

Fabiano Araujo

O sr. Correa não deveria ter perdoado tal jornalista. O crime que esse jornalista cometeu é socialmente mais danoso que o assalto feito por um bandido contra um indivíduo, porque propaga uma mentira no meio social, e atinge a honra do Chefe de Estado. O jornalista e seu jornal "El Universo" deveriam ser severamente punidos. Creio que a generosidade do sr. Correa foi um erro político, pois essa mídia golpista não mudará de atitude.

José Figueiredo

Seria um sonho ver o Ali Kamel, sair de fininho e pedir asilo em Miami!

Jorba

Para entender por que não faz diferença alguma Rafael Correa perdoar ou condenar o El Universo e por que o PIG foi solidário com o jornalão equatoriano, vamos por etapas. E no fim você terá gasto apenas 20 min p/ conhecer a história; a estrutura; o funcionamento da grande imprensa latino-americana de um ângulo que obviamente nenhum curso de Comunicação Social jamais mostraria. Teoria conspiratória? Pode ser. Mas… Bom, primeiro assista ao vídeo abaixo até o final:
http://www.youtube.com/watch?v=VD9f8DgA1iU

Depois, dê uma conferida neste link:
http://www.sipiapa.org/v4/miembros.php?pais=ECU

Coutinho

A grande mídia se sente à vontade para conspirar contra contra os governos populares, desmoralizar, difamar, e não aceitam nenhuma reação. Mas, basta se falar em controle de conteúdo de programação para ficarem melindrados e taxarem de ditadores os governos que assim agem. As atitudes dessa mídia nos leva a crer que, se pudessem, dariam um golpe em qualquer governo que lhe contrariasse. Esse tipo de mídia não faz falta a qualquer nação.

Oxaguiam

(continuação)
Por fim, pergunto quais serão as consequências disso em relação ao Judiciário equatoriano que foi instado a se manifestar sob forte pressão midiática e governamental, decidiu de forma exemplar e agora vê toda esse capital político exposto e jogado no lixo.
Não que eu seja contra o perdão, muito pelo contrário. Mas há situações em que o perdão chega as raias de ser cúmplice do crime.

Oxaguiam

A atitude de Correa não lhe trará nenhum dividendo.
Seu perdão não levará os condenados à reflexão acerca dos seus atos e estes não mudarão seu comportamento em relação à sua pessoa e muito menos à sua gestão.
A mídia venderá essa postura de Correa como uma capitulação e não como um ato de grandeza política. É ululante que dirão que foi uma vitória da “indignação popular” e internacional contra a sua “índole absolutista”.
Pior, restará o precedente. Qual será a legitimidade que terá para processar qualquer outro que cometer os mesmos crimes e depois não perdoar os condenados? Qual será o critério para a concessão do perdão e para a aplicação da justiça?
(continua)

Mariano

Nossa… que magnânimo… que exemplo de tolerância… estou comovido.

Rodrigo Leme

Ele vai lá, deixa que seus tribunais e capachos dêem uma condenação absurda, para fazer seu teatrinho do "perdão", sem deixar de dar o recado: o estado sou eu, diz o Luis XIV do absolutismo bolivariano.

    SILOÉ-RJ

    Tanto vc quanto o Correa, estão ficando mais espertos!!!!

    cronopio

    Engraçado o fato de ele ter ido para Miami, não? Digo isso porque, nos EUA, qualquer pessoa pode ser detida por tempo indeterminado e sem julgamento. Como você sabe, Rodrigo, nos EUA, depois do Patriotic Act, os direitos civis estão suspensos o que, além de gerar fatos curiosos como o que pode ser lido no link: (http://resistir.info/eua/refworks.html) significa que não há democracia de fato nos EUA, que nunca foram um grande exemplo no que tange ao exercício desse regime. Os EUA cerceiam a imprensa de um modo muito mais vigoroso do que Correa, por que nunca vi uma linha sua a respeito? É mais uma pergunta que você irá deixar sem resposta? Então, aí vai mais uma? Como você considera a democracia compatível com o oligopólio da informação? Como as 11 famílias que governam a imprensa brasileira podem garantir a amplitude de vozes, opiniões e espectros ideológico variado, que são premissas de qualquer democracia? Você nunca falou nada sobre isso, por quê? São perguntas básicas, e nunca o vi responder a nenhuma delas por aqui. Você poderia fazer a gentileza de tentar?

    Rodrigo Leme

    Que engraçado, você escreve trocentas linhas, nenhuma delas me responde, e exige respotas de mim. Que rico.

    Miguel

    voce escreve duas ou tres de puro non sense e quando e' perguntado sobre alguma besteira cometida, finge que nao leu. deu empate.

    cronopio

    Reli seu comentário e não encontrei nenhuma pergunta, Rodrigo, só umas tiradas de mau-gosto e uma comparação completamente grosseira entre o Correa e o Luís XIV. Agora, como arauto da imparcialidade, você deveria escrever alguma coisa que pelo menos criticasse o oligopólio da mídia no Brasil. Não vejo problema nenhum em afirmar que o Corre tem tendências populistas. O que me causa espanto é você ficar indignado com a situação no Paraguai e nunca ter escrito nada sobre o oligopólio da mídia no Brasil, país em que você vive. Só posso concluir que você está agindo de má-fé, e até desconfiar de que está levando dinheiro ou algum outro tipo de vantagem na jogada.

    Miguel

    esse arzinho abobabdo, combinado com supostas "perguntas sinceras" podem enganar incautos, mas a maioria sabe bem seu papel, provocador barato. que tramite institucional foi atropelado ou suplantado pra que se caracterize como ditadura ou absolutismo??

Lu_Witovisk

Essa de perdoar não engoli. Na minha ignorância, vejo 3 hipoteses:

1) quis ser "nobre" e sair de O bom.
2) acredita em coelhinho da páscoa e na reflexão da mídia e mudança de postura
3) essa eu não quero acreditar, mas nunca se sabe: rolou uma pressão e ele cedeu

Lado positivo: pelo menos processou, ganhou e a noticia se espalhou. Aqui nem isso temos.

Romanelli

perdoar, crime ? não entendi ..aqui então me permito DUVIDAR da lei e da sentença

OLHA, sou daqueles que defende com UNHAS E DENTES o LIVRE pensar e o direito de expressão ..tudo acompanhado com ética, debate, transparência

LIVRE PENSAR não significa sair fazendo o que der na telha ..nem ofender a parte contrária

sou daqueles que acha que é UM DEVER de qq cidadão de bem preservar não só a democracia como a VERDADE do sistema ..a checar as versão, a validar os fatos

Dentro deste meu princípio penso ser inconcebível alguns PATETAS que se denominam jornalistas ou homens da mídia (seja ele de direita, de esquerda, ou de PATROCÍNIO – adesista fisiologista, PRAGMÁTICO alguns diriam) que ele se reserve o direito de MENTIR, chantagear, manipular e insuflar ..ou em negar o direito de resposta, da dialética, da contra prova, o direito de defesa de quem é denunciado ou acusado

..e olha, aqui eu aviso, NÃO pensem vocês que isso é vício das grandes corporações ..eu MESMO conheço – e já fui vítima – de blogueiro "momentaneamente aliado" com os progressistas que INSISTE em censurar, adjetivar e cortar a palavra de quem não lhe é "narciso"

então, por estas e por outros, pelo RESPEITO a vida e a formação de opinião do próximo, do cidadão, é que defendo a criação aqui em Pindorama de um código de ética que regule e imponha normas de condutas a esta turba selvagem

mas aí ..aí vem o Correa e perdoa a quem, SEGUNDO ELE, fez tudo isso que eu não comungo ..hum sei não …se antes eu o olhava com suspeitas ..hoje já me aproximo dele só com a mão na minha carteira e de olho no relógio ..sa-co-mé, seguro morreu de velho

em miúdos, pensando bem eu até poderia ler este ato dele como mais um tipo de chantagem, de exacerbação da autoridade, um aonde o mesmo estaria dizendo subliminarmente que hoje ele tem a faca e o queijo ..que é dono do destino .. que com sua caneta ele pode te mandar pro céu, ou para Quito

Francisco

Corrêa perdoou de besta! Daqui uma semana esse mané vai ridicularizar de novo um presidente eleito por perdoar (é o que ele faz no texto todo).

Um jornalista que usa seiscentas vezes num único texto a palavra "ditador" para designar um presidente eleito, eleito e que não fechou o Congresso, nem mandou fechar ou empastelar jornais é um perigo para a nação.

Como poderá a nação diferenciar um ditador de um presidente que busca na justiça e não nas armas a proteção contra a calunia? Como diferenciar um ditador de um sujeito (a meu ver, ingênuo) que perdoa caluniadores condenados na justiça?

Corrêa abriu um mal precedente: de outra vez (e vai haver), se sentirá obrigado a perdoar. E se não o fizer?

"- Ditador!! Ditadura!!!".

    Coutinho

    Caro Francisco, você leu os meus pensamentos.

Gustavo Pamplona

Esse Rafael Correa é aquele "valentão" (*) que quase foi morto naquela greve de policiais? E que depois daquilo nunca mais foi o mesmo.

Rafael Correa, Hugo Chávez, Evo Morales… quando é que a America Latina se verá livre destes líderes de araque?

(*) Costumava peitar o Brasil e a Colômbia mas não tinha poder nem dentro de "casa". hahahahaha

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Desde Jun/2007 valentando no "Vi o Mundo"! ;-)

    Miguel

    lider que defende seu pais da acao vampiresca do imperio com lacaios locais e' de "araque"; imagino que na sua logica torpe, "Estadista" pra entrar na historia foram os lambe botas que entregaram o patrimonio dos povos latinoamericanos `as grandes corporacoes multinacionais. Valentar a favor do imperio contra o povo e' facil.

    Lu_Witovisk

    Miguel, não gaste teu português à toa. Este moço está aqui só para desvirtuar o debate, nunca acrescenta nada. Patética a frase: Desde Jun/2007 valentando no "Vi o Mundo"! Só mais um que precisa de atenção e não sabe como conseguir.

    SILOÉ-RJ

    Acho que ele precisa de cuidados especializados.

    Alexei_Alves

    Ele é muito solitário, coitado. Quer atenção.

    Luiz Rogerio

    Prezado Gustavo,

    Todos esses "Líderes de Araque", foram eleitos pelo povo e como diz o ditado " a voz do povo é a voz do Lula"!!!!!

    Um abraço, viúva de FHC…

    cronopio

    É cada imbecil que aparece… incroyable!

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