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manoel mariano

A Escravidão do Egito e a do Brasil
Não tenho a intenção, apesar de parecer, que estou espiritualizando a crise brasileira que enfrentamos nesses dias. Como cristão, mas não como um ser imbecilizado pela grande mídia tive a vontade de dizer algo sobre isso, tendo como base um bem dado por Deus a cada ser humano criado por Ele – a liberdade. Acredito que serei criticado por essa iniciativa, mas espero que alguém compreenda o que quis dizer. Como disse um autor que li recentemente: “Deus dá livre arbítrio ao homem até para negá-Lo”. O momento pelo qual passamos, faz lembrar (comparativamente) um episódio (período) bíblico descrito no Livro de Êxodo que retrata a escravidão dos hebreus pelo faraó do Egito e como os israelitas deixaram-na para por sua fé em Javé. Lendo o capitulo 01 de Êxodo, percebemos que o governo do faraó se utilizou de uma estratégia astuciosa para enfraquecer o povo de Deus, pois, segundo o pensamento do Faraó, conforme o texto diz, “7 Os israelitas, po¬rém, eram férteis, proliferaram, tornaram-se numerosos e fortaleceram-se muito, tanto que encheram o país. 8Então subiu ao trono do Egito um novo rei, que nada sabia sobre José. 9Disse ele ao seu povo: “Vejam! O povo israelita é agora numero¬so e mais forte que nós. 10Temos que agir com astúcia, para que não se tornem ainda mais numerosos e, no caso de guer¬ra, aliem-se aos nossos inimigos, lutem contra nós e fujam do país”. 11Estabeleceram, pois, sobre eles chefes de trabalhos forçados, para os oprimir com tare¬fas pesadas. E assim os israelitas construíram para o faraó as cidades-celeiros de Pitom e Ra¬messés. 12Todavia, quanto mais eram oprimi¬dos, mais numerosos se tornavam e mais se espalhavam. Por isso os egípcios passaram a temer os israelitas. 13e os sujeitaram a cruel escravidão. 14Tornaram-lhes a vida amarga, impondo-lhes a árdua tarefa de preparar o barro e fazer tijolos, e executar todo tipo de trabalho agrícola; em tudo os egíp¬cios os sujeitavam a cruel escravidão. ”Trazendo para nossa realidade e, analisando cada versículo (de maneira sintética), chegamos a algumas conclusões, a saber: versículos 7 e 9 – os israelitas (os oprimidos brasileiros) eram numerosos (somos a maioria – os excluídos), Somos fortes (se quisermos). Versículo 10 – “agir com astúcia” – percepção do ponto de vista dos que governam (opressores). Versículo 11- “Estabeleceram, pois, sobre eles chefes de trabalhos forçados” – ainda do ponto de vista dos opressores – os agentes do mal (direita política brasileira, como o PSBD, DEM, grande mídia, como a Globo, Folha, Estadão, etc, movimentos fascistas como o Vem Pra Rua e MBL, Congresso Nacional (maioria corrupta), sistema judiciário hipócrita, representado pelo Sérgio Moro com sua parcialidade e seletividade, Procuradores do MPF, com seu cinismo e STF com sua omissão, entre outros , dominam e se apoderam do sistema para defender uma falsa moral e disseminá-la através de seus agentes imorais com intuito de enganar os incautos, ou seja, inventam mentiras e as transforma em “verdade”. A realidade é que os israelitas amargaram um período longo de escravidão (430 anos), segundo o relato bíblico e, no nosso caso, podemos dar início ao nosso suplício (análogo ao dos hebreus) com a implantação do Golpe Parlamentar-Jurídico-Midiático que destituiu a presidente Dilma, ou seja, começamos a pouco a “amassar barro”. Assim como os israelitas aguardavam um “libertador”, também nós, aguardamos um “libertador” moderno que, pelo que parece, somente com o poder de Deus, nos livrará de tão grande aflição. Precisamos ter muita fé, já que o mal parece sempre triunfar resultando em injustiças e desfaçatez dos nossos opressores, mas não suportaremos 430 anos (nem mais um ano, talvez) de uma vida indigna que nossos algozes nos prometem. Portanto, mataram a democracia e a liberdade e, como consequência, “amassamos barro” nesta sociedade “egípcia” moderna escravocrata chamada Brasil!

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