Comentários

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Bernardino

ESSE PAPA tinha de ser ARgentino mesmo,aguerrido disputou duas eleiçoes e na ultima com apoio dos Norte americanos,canadenses,america latina e outros peitou a Curi Romana e venceu.OS HERMANOS sao aguerridos mesmo,vejam o KICHNER,Cristina e a esquerda Portenha sao de enfrentamento””

Ainda bem que nao ganhou o Brasileiro candidato,senao teriamos um PAPA passando a mao nas falcaruas da CURIA e soltaando notinhas de CONCILIAÇAO como é tipico da CULTURA PORtuguesa:Corrupta e COVARDE

VIVA FRAncisco! VIVA BERGOGLIO! e VIVA ARGENTINA,terra de GUEVARA!!

José BSB

Um papa comunista! Era o que faltava… Lobão para presidente! Avante, ex petista!

Roberta Ragi

Realmente não nos interessa (a nós, habitantes deste planeta) o modo de vida e o padrão de consumo dos nossos inimigos do norte, os estadunidenses. A tal “Beleza Americana”, firmada pelo Livre Mercado, não serve de modelo de análise (e comparação) pra NADA, muito menos pra julgar as recentes posições (ao menos retóricas) do Papa Francisco.

Além do mais, como dizem TODOS os ambientalistas, a Terra simplesmente sucumbiria, em pouco tempo, se cada um de seus habitantes vivesse e consumisse como um estadunidense ou um alemão médio.

A CNN é irresponsável. Desconhece (ou faz que desconhece) as consequências das ideias que defende, como panacéia.

rodrigo

Parece que uma profunda análise histórica das relações políticas exteriores do Vaticano nos dois últimos séculos explica a situação. Os gringos podem parecer burros, mas não são. A propósito, uma dica, descubram quem começou com a toda a onda do anticomunismo. E quem seguiu depois…

Claudio Martinez

Pois é, mas o Papa Francisco já tá durando mais que o João Paulo I. Vamos ver por quanto tempo.

Pedro

Desde a adoção do neoliberalismo, em fins da década de 1970, os países “em desenvolvimento tem obtido taxas minúsculas de crescimento. Só um cego não enxerga que tem algo de errado aí.

    Rafael

    Me diga por favor qual país adotou o neoliberalismo e está crescendo pouco. Por favor!!

Bacellar

hijole, que culero mas pendejo. No mames…

Luiz Fernando

Ta aí um jornalista global !!!!

Apolônio

Não sou católico, mas, o que o Papa asseverou tem fundamento e lógica. Isto hoje em dia, muitos pensadores vem criticando essa idolatria exagerada ao deus mercado. Muitos países aderiram ao Consenso de Washington nos finais da década de 70, houve uma desregulamentação muito grande de instituições estatais, com crise mundial de 2008, muitos países ficaram em maus lençóis, pois não possuíam bancos estatais para fazerem o fomento da economia, com tudo desregulamentado, o Estado – Nação, teve que assumir o ônus com sacrifícios muito grande para a população desses países. Aí o capitalismo teve que pedir socorro ao detestado Estado. A Europa que o diga. Os Estados Unidos também tiveram que injetar dinheiro para salvar a banca. Aí o Estado valeu !

    rodrigo

    Como dizem os mesmos gringos: PRACTICE WHAT YOU PREACH.

    Depois do Nazinger ter lembrado publicamente do regime ustasha, sei mais de nada não. Que se comam entre eles.

josé carlos barbosa de madureira

Esse individuo é o Cerra, da CNN espanhol, vive em função do dinheiro; é uma honra para o papa francisco ser atacado por essa besta.

Luís Carlos

“A vida sem o livre mercado seria impossível”. Esse é o fatalismo neoliberal. “Não há alternativa”. Esse é o Deus mercado falando aos seus fiéis.

    Roberto Locatelli

    Pois é, o que eles querem nos fazer acreditar é que fora do deus mercado não há salvação.

Rodrigo

Ainda bem que não tem esse canal em Português!

Vander

O livre mercado é o credo e o deus do capitalismo desumano, dos especuladores, dos banqueiros e de todos os idiotas que pensam que ficar ricos, mesmo passando por cima de todo mundo, é um sonho a realizar e o caminho que leva à felicidade. Só os tolos seguem essa “religião”!

    André Dantas

    O capitalismo não precisa de adjetivos para dizer o que é. O capitalismo tem como elemento de sua constituição a exploração do homem pelo outro e a consequente desigualdade. A desumanidade é intrínseca ao capitalismo, o que varia no tempo e no espaço é quem sofre com mais ferocidade a aplicação do sistema.

Jose Vicente

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA EVANGELII GAUDIUM
DO SANTO PADRE FRANCISCO

Não a uma economia da exclusão
1. Assim como o mandamento «não matar» põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer «não a uma economia da exclusão e da desigual¬dade social». Esta economia mata. Não é possível que a morte por enregelamento dum idoso sem abrigo não seja notícia, enquanto o é a descida de dois pontos na Bolsa. Isto é exclusão. Não se pode tolerar mais o facto de se lançar comida no lixo, quando há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social. Hoje, tudo entra no jogo da competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso engole o mais fraco. Em consequên¬cia desta situação, grandes massas da população vêem-se excluídas e marginalizadas: sem traba¬
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lho, sem perspectivas, num beco sem saída. O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo que se pode usar e depois lan¬çar fora. Assim teve início a cultura do «descar¬tável», que aliás chega a ser promovida. Já não se trata simplesmente do fenómeno de exploração e opressão, mas duma realidade nova: com a ex¬clusão, fere-se, na própria raiz, a pertença à so¬ciedade onde se vive, pois quem vive nas favelas, na periferia ou sem poder já não está nela, mas fora. Os excluídos não são «explorados», mas re¬síduos, «sobras».
54. Neste contexto, alguns defendem ainda as teorias da «recaída favorável» que pressupõem que todo o crescimento económico, favorecido pelo livre mercado, consegue por si mesmo pro¬duzir maior equidade e inclusão social no mun¬do. Esta opinião, que nunca foi confirmada pelos factos, exprime uma confiança vaga e ingénua na bondade daqueles que detêm o poder económico e nos mecanismos sacralizados do sistema eco¬nómico reinante. Entretanto, os excluídos con¬tinuam a esperar. Para se poder apoiar um estilo de vida que exclui os outros ou mesmo entu-siasmar-se com este ideal egoísta, desenvolveu–se uma globalização da indiferença. Quase sem nos dar conta, tornamo-nos incapazes de nos compadecer ao ouvir os clamores alheios, já não choramos à vista do drama dos outros, nem nos interessamos por cuidar deles, como se tudo fos¬se uma responsabilidade de outrem, que não nos incumbe. A cultura do bem-estar anestesia-nos, a
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ponto de perdermos a serenidade se o mercado oferece algo que ainda não compramos, enquan¬to todas estas vidas ceifadas por falta de possibi¬lidades nos parecem um mero espectáculo que não nos incomoda de forma alguma.

Não à nova idolatria do dinheiro
1. Uma das causas desta situação está na rela¬ção estabelecida com o dinheiro, porque aceita¬mos pacificamente o seu domínio sobre nós e as nossas sociedades. A crise financeira que atraves¬samos faz-nos esquecer que, na sua origem, há uma crise antropológica profunda: a negação da primazia do ser humano. Criámos novos ídolos. A adoração do antigo bezerro de ouro (cf. Ex 32, 1-35) encontrou uma nova e cruel versão no fetichismo do dinheiro e na ditadura duma eco¬nomia sem rosto e sem um objectivo verdadeira¬mente humano. A crise mundial, que investe as finanças e a economia, põe a descoberto os seus próprios desequilíbrios e sobretudo a grave ca¬rência duma orientação antropológica que reduz o ser humano apenas a uma das suas necessida¬des: o consumo.
2. Enquanto os lucros de poucos crescem exponencialmente, os da maioria situam-se cada vez mais longe do bem-estar daquela minoria fe¬liz. Tal desequilíbrio provém de ideologias que defendem a autonomia absoluta dos mercados e a especulação financeira. Por isso, negam o di¬reito de controle dos Estados, encarregados de
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velar pela tutela do bem comum. Instaura-se uma nova tirania invisível, às vezes virtual, que impõe, de forma unilateral e implacável, as suas leis e as suas regras. Além disso, a dívida e os respectivos juros afastam os países das possibilidades viáveis da sua economia, e os cidadãos do seu real po¬der de compra. A tudo isto vem juntar-se uma corrupção ramificada e uma evasão fiscal egoísta, que assumiram dimensões mundiais. A ambição do poder e do ter não conhece limites. Neste sis¬tema que tende a fagocitar tudo para aumentar os benefícios, qualquer realidade que seja frágil, como o meio ambiente, fica indefesa face aos in¬teresses do mercado divinizado, transformados em regra absoluta.

Não a um dinheiro que governa em vez de servir
1. Por detrás desta atitude, escondem-se a re¬jeição da ética e a recusa de Deus. Para a ética, olha-se habitualmente com um certo desprezo sarcástico; é considerada contraproducente, de¬masiado humana, porque relativiza o dinheiro e o poder. É sentida como uma ameaça, porque con¬dena a manipulação e degradação da pessoa. Em última instância, a ética leva a Deus que espera uma resposta comprometida que está fora das categorias do mercado. Para estas, se absolutiza-das, Deus é incontrolável, não manipulável e até mesmo perigoso, na medida em que chama o ser humano à sua plena realização e à independência de qualquer tipo de escravidão. A ética – uma éti¬
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ca não ideologizada – permite criar um equilíbrio e uma ordem social mais humana. Neste senti¬do, animo os peritos financeiros e os governan¬tes dos vários países a considerarem as palavras dum sábio da antiguidade: «Não fazer os pobres participar dos seus próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida. Não são nossos, mas deles, os bens que aferrolhamos».55
58. Uma reforma financeira que tivesse em conta a ética exigiria uma vigorosa mudança de atitudes por parte dos dirigentes políticos, a quem exorto a enfrentar este desafio com determina¬ção e clarividência, sem esquecer naturalmente a especificidade de cada contexto. O dinheiro deve servir, e não governar! O Papa ama a todos, ri¬cos e pobres, mas tem a obrigação, em nome de Cristo, de lembrar que os ricos devem ajudar os pobres, respeitá-los e promovê-los. Exorto-vos a uma solidariedade desinteressada e a um regresso da economia e das finanças a uma ética propícia ao ser humano.

Não à desigualdade social que gera violência
1. Hoje, em muitas partes, reclama-se maior segurança. Mas, enquanto não se eliminar a ex¬clusão e a desigualdade dentro da sociedade e en¬tre os vários povos será impossível desarreigar a violência. Acusam-se da violência os pobres e as

55 São João Crisóstomo, In Lazarum, II, 6: PG 48, 992D.50
populações mais pobres, mas, sem igualdade de oportunidades, as várias formas de agressão e de guerra encontrarão um terreno fértil que, mais cedo ou mais tarde, há-de provocar a explosão. Quando a sociedade – local, nacional ou mun¬dial – abandona na periferia uma parte de si mes¬ma, não há programas políticos, nem forças da ordem ou serviços secretos que possam garantir indefinidamente a tranquilidade. Isto não aconte¬ce apenas porque a desigualdade social provoca a reacção violenta de quantos são excluídos do sis¬tema, mas porque o sistema social e económico é injusto na sua raiz. Assim como o bem tende a difundir-se, assim também o mal consentido, que é a injustiça, tende a expandir a sua força nociva e a minar, silenciosamente, as bases de qualquer sistema político e social, por mais sólido que pareça. Se cada acção tem consequências, um mal embrenhado nas estruturas duma sociedade sempre contém um potencial de dissolução e de morte. É o mal cristalizado nas estruturas sociais injustas, a partir do qual não podemos esperar um futuro melhor. Estamos longe do chamado «fim da história», já que as condições dum desen¬volvimento sustentável e pacífico ainda não estão adequadamente implantadas e realizadas.
1. Os mecanismos da economia actual pro¬movem uma exacerbação do consumo, mas sa¬be-se que o consumismo desenfreado, aliado à desigualdade social, é duplamente daninho para o tecido social. Assim, mais cedo ou mais tarde, a desigualdade social gera uma violência que as
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corridas armamentistas não resolvem nem po¬derão resolver jamais. Servem apenas para tentar enganar aqueles que reclamam maior segurança, como se hoje não se soubesse que as armas e a re¬pressão violenta, mais do que dar solução, criam novos e piores conflitos. Alguns comprazem-se simplesmente em culpar, dos próprios males, os pobres e os países pobres, com generaliza¬ções indevidas, e pretendem encontrar a solução numa «educação» que os tranquilize e transforme em seres domesticados e inofensivos. Isto tor¬na-se ainda mais irritante, quando os excluídos vêem crescer este câncer social que é a corrupção profundamente radicada em muitos países – nos seus Governos, empresários e instituições – seja qual for a ideologia política dos governantes.

G.A Almeida

Opinioes diferentes… acontece com qualquer um

    renato

    Acontecem concordo, jornalista colocando a sua opinião e que é do seus patrôes, para milhares de pessoas que nem formaram a sua,
    AH! isto tem nome…
    Falou bem meu querido chefe da Igreja Catolica.

    G.A Almeida

    Viu , essa é sua opinião.

    Eu já vejo a possibilidade do jornalista acreditar no livre-mercado. E eu também acredito e minha opinião nem foi formada por um cara qualquer na TV. Sou mais inteligente que isso, e inteligente o suficiente para não achar que todo mundo é idiota a este ponto.

    O papa já não.

Maria Thereza

bom saber que não é só aqui que a direita perdeu o discurso que pode ganhar votos. Rumo eles tem: ao deus mercado tudo. Inclusive a vida das pessoas.

Mauro Assis

Me parece ingênuo o Papa escrever que “os estados querem o bem comum”. Nem estados nem o mercado querem “o bem comum”. Ambos são compostos de pessoas, que só querem o bem de si mesmas. Tem que haver então outros poderes para fazer com que entrem na linha, e sejam os instrumentos para o bem comum.

Agora, que onde o estado predomina o estrago é maior do que onde onde o mercado predomina, lá isso é verdade.

    augusto2

    Isso é que é mentira.
    porque quem deixou o mercado ir até onde quis teve q voltar.
    E no japao, usa, e UK o estado está salvando o mercado (via QE) de sua propria fraude. Isso vai ate aonde der…

Heitor

notícia de 2008 sobre o caso Alstom e o código “Neves”: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI7423-15228,00-O+CODIGO+NEVES.html

Danilo Morais

Sintomático: o comentarista, para criticar o Papa, diz que criticar o “livre mercado” é como desacreditar um deus (no caso o cristão)! Ou seja, deus/religião = mercado. Ponto para ele pelo sincericídio!

    Mário SF Alves

    Sincericídio? Talvez. Balão de ensaio, quem sabe?
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    Seja como, a classe média católica, mediana em sua cultura e aculturada pela imprensa capitalista, ainda não se deu conta de até onde vai a toca do salve-se quem puder ora imposto à Europa e aos EUA pelo neoliberalismo racialmente branco. O Brasil é a bola da vez. Por isso fizeram o que fizeram com o Genoino.

    mello

    Mas…só a classe média “católica ” ? E a classe média “protestante “, maioria nos estados unidos , que tem, como o jornalista norte-americano , dois deuses, o cristão e o mercado ?

    Mário SF Alves

    Mas…só a classe média “católica ” ? E a classe média “protestante “, maioria nos estados unidos , que tem, como o jornalista norte-americano , dois deuses, o cristão e o mercado ?
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    Sim, esses também, Mello. Mas, esses não se incomodariam com essa agressão ao Papa. E só a esse Papa. E sabe porque, não? E, uma dica, importante considerar, fosse João XXIII, o ataque seria o mesmo.

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