Samuel Pinheiro Guimarães: Mídia vende um Mercosul em crise permanente
Tempo de leitura: 3 minInternacional| 19/05/2012 | Copyleft
“Cobertura da mídia consolida visão negativa do Mercosul”
A cobertura equivocada da mídia brasileira, centrada em impasses pontuais, consolida uma visão negativa do Mercosul, que só interessa aos países mais industrializados. A análise é do alto representante geral do Mercosul, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, apresentada durante a primeira audiência pública preparatória para o seminário “Crise, estado e desenvolvimento: desafios e perspectivas para a América do Sul”, nesta sexta (18), no Senado.
Brasília – A cobertura equivocada da mídia brasileira, centrada em impasses pontuais, consolida uma visão negativa do Mercosul, que só interessa aos países mais industrializados. “Há uma campanha permanente na imprensa que menciona que o Mercosul não funciona, que ele cria problemas. É uma campanha permanente, porque os países grandes não querem um Mercosul forte”, afirmou o alto representante geral do Mercosul, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, na primeira audiência pública preparatória para o seminário “Crise, estado e desenvolvimento: desafios e perspectivas para a América do Sul”, nesta sexta (18), no Senado.
De acordo com ele, essa campanha pressupõe relações complexas, que resvalam no comprometimento da imprensa brasileira com os interesses das grandes multinacionais, oriundas dos países exportadores. “Quando um país do Mercosul exporta mais do outro, isso prejudica a economia do segundo e, consequentemente, gera insatisfações. E os noticiários acabam dando ênfase apenas a essas discussões pontuais, que consolidam a visão negativa do Mercosul, tão prejudicial ao países membros”, explicou à Carta Maior.
O embaixador avalia que o fortalecimento do Mecosul não interessa aos países industrializados porque, para que eles obtenham mais vantagens nas relações comerciais com a América Latina, “é melhor negociar com cada país isoladamente”. Entretanto, Guimarães acredita que o bloco é o principal instrumento para que seus membros (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) possam enfrentar o atual cenário de crise e de transferência do poderia capitalista do norte para a China, mantendo o crescimento da economia e da melhoria das condições de vida das suas populações.
Guimarães explicou que, ao contrário da Comunidade Comum Europeia, o Mercosul nada mais é do que uma reunião aduaneira, que possibilita aos países do bloco adotarem a mesma tarifa para importação de produtos, fortalecendo as relações comerciais entre eles e com os demais países. Por isso, não está sujeito à instabilidade em que vive hoje a União Europeia, cujos membros abriram mão até mesmo de possuir uma moeda própria. Conforme ele, o Mercosul não implica no enfraquecimento das estados.
Ele defendeu, inclusive, o ingresso da Venezuela como país membro. E esclareceu que só não há esforços para que haja, também, a adesão de outros países, porque os demais assinaram acordos com os Estados Unidos que os obrigam a reduzir a zero à tarifa de importação.
No Mercosul, essa tarifa, hoje, é de 10%, mas tende a ser elevada para combater a importação excessiva dos produtos industrializados chineses. O jornalista Mauro Santayana, colunista da Carta Maior, defendeu o fator cultural como instrumento primordial para garantir, de fato, a integração da América Latina. “Precisamos construir a unidade latino-americana. E o instrumento para isso é o Mercosul. Mas só poderemos ter uma unidade econômica quando tivermos uma cultural. Esta é a grande falha da nossa ação”, afirmou.
Segundo ele, hoje, essa unidade cultural está restrita aos círculos intelectuais, a alguns blocos empresariais, mas ainda não atinge o povo. O jornalista defendeu, ainda, que o Brasil assuma o protagonismo neste processo de integração, adotando uma postura humilde e sendo “o mais tolerante, o mais condescendente, o que mais aceita desaforo”.
“Poderoso é aquele que tem o direito de parecer fraco”, afirmou. O ex-presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carlos Lessa, observou que o mundo passa por uma crise sistêmica, que cria oportunidades para a América Latina, mas também temores. “Embarcamos no discurso da globalização de forma absolutamente temerária. Abrimos mão de todos os instrumentos de salvaguarda nacionais e, hoje, temos um sistema financeiro que é apêndice do que acontece lá fora”, justificou.
Para ele, que centrou sua palestra na discussão sobre a crise econômica, o fortalecimento dos estados é a única alternativa. “Fora do estado não há solução. Não quero fazer uma ‘estadolatria’. Mas o estado, em última instancia, somos todos nós. Com uma crise dessas proporções, cada sociedade tem que estar coesa para sobreviver. E esta coesão só é possível com o Estado, por meio de um projeto nacional”, comentou. O seminário “Crise, Estado e Desenvolvimento: Desafios e perspectivas para a América do Sul”, promovido pela Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, será realizado no Rio de Janeiro, em 25 de junho
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Comentários
Serrote
Não entendo isso. As coisas estão sempre em transformação, claro que sempre há casos pontuais que têm que ser discutidos e resolvidos. O que me parece estranho é que isso seja tratado como um problema. Ou será que alguém acha mesmo que vai ter uma coisa perfeita, pronta e acabada, que vai funcionar como um relógio para sempre? Isso está além da ingenuidade.
Maria Dirce
A Globo, no seu contorcionismo para ter audiência e manobrar o povo para não assistir a Record, que ja sabia que iria mostrar a verdade sobre os 100milhões, matéria que estava no UOL com Lauro jardim do radar da veja, o que fez a platinada em decadencia? colocou a XUxa em um relato deprimente e chocante para os seus ex baixinhos, vendo-a falar do Sena, MIchael jackson,Pelé, mas nenhuma palavra do pai de sua filha.Fato é que na própria Uol,parceiro nas cumplicidades da Globo eque pertence a Folha de São paulo, lá estão os mais escabrosos comentários que se voltam contra a própria Xuxa.No afã de relatar o abuso, esqueceu do filme”Amor estranho amor” o que ficou mais sem credibilidade.A Globo depois da Carolina, agora pegou a infeliz Xuxa para esse relato que muitos dos comentaristas do UOL não deram crédito.Que triste fim da mídia golpista, tb conhecida como PIG!!!!
Gil Rocha
Pois é.
Não sei o que foi pior.
A Globo com a Xuxa ou a Record
com o casamento do famoso Belo.
damastor dagobé
O Reality Show dos infernos…
Todos os mais ou menos instruídos e letrados sabem do que trata a expressão Big Brother, a entidade estatal que controla e vigia todos os cidadãos de futuro distópico e totalitário, no pessimisto e sombrio romance 1984, de George Orwell, aliás, Eric Blair.
1984 é somente a meia inversão do ano 1948, em que o livro foi escrito, e nessa época os intelectuais temiam a ameaça do avanço institucional em sua privacidade, e o controle de sua vida íntima, tanto ou mais que temiam a guerra e a fome, pela experiência com a primeira metade do século XX de duas guerras mundiais, genocídios, revoluções e opressão disseminada.
De certo modo vivemos hoje um tipo de inversão dos valores – o medo da vigilância trocado pelo medo do anonimato.
Taí os reality shows televisivos que não me deixem mentir. E as “celebridades” produzidas se deixando filmar em plena atividade do “abraço genital” na praia e depois alegando invasão de privacidade, para que a comoção seja ampliada e seus nomes permaneçam ainda mais tempo em evidencia.
Na verdade eu não sei o que acontece nesses programas.
Sei o que repercute no noticiário. Mas a televisão é uma entidade que carrega muitos atributos da divindade.
É onipotente, onisciente e principal e dolorosamente, onipresente; vc não escapa dela – na sala de espera do laboratório para fazer os exames, no hall do hotel, em muitos e muitos bares… Em toda parte.
E por força dessa onipresença vi recentemente algo que destruiu minha ilusão que nada mais podia me espantar: No Jornal Nacional da Rede Globo – não num desses circos de horrores dos canais populares – um casal explica pacientemente como fez para instalar uma câmera e registrar dias seguidos dos maus tratos e abusos que uma enfermeira-monstro impunha a uma senhora idosa e imobilizada por doenças da idade, que parecia ser a mãe de um deles.
Após a exibição dos tapas, empurrões, beliscões, puxões de cabelo que a diabólica criatura infligia à anciã, depois de informar que a policia já tinha prendido a malvada, o casal é perguntado pela jornalista a quanto tempo aquilo ocorria e ambos, candidamente, informam que a mais de 6 meses já sabiam, porque os vizinhos davam noticias dos gritos da vitima.
E eles foram pacientemente buscar um especialista para instalar o aparato tecnológico de vigilância e gravação de imagens e sons das torturas que sofriam seu ente – supostamente – querido.
E isso não é algo isolado, essas coisas estão na moda; quase todo o dia se vê algo assim. Bebês lançados ao chão por babás infernais e crianças e incapazes sendo vítimas de degenerados de todo tipo; tudo devidamente filmado pelas famílias. Para passar na TV em horário nobre.
Eles parecem não levar em conta em nenhum momento o padecimento das infelizes e indefesas criaturas. Só desejam boas imagens que aticem o sadismo de jornalistas e publico e lhes garantam seus 15 minutos de fama.
Como disse, passei longo tempo pensando que não iria mais me espantar com nada; estava enganado.
Marat
A impren$$$a sempre vende imagens negativas, no que se refere ao Brasil. Quanto aos patrões internacionais, vendem sempre uma imagem boa, e, quando não pode, tergiversa ou mesmo sofisma!
Agora estão fazendo de tudo para desacreditar a CPI do Poli… ou melhor, do Cachoeira.
Mardones Ferreira
Quando a sra judite Brito – representante das empresas de jornalismo do Brasil – disse que a grande imprensa (PIG) era a oposição, ela não estava brincando. Ela apenas revelou o que vemos diariamente. Uma imprensa aliada aos interesses das multinacionais em detrimento dos interesses do povo brasileiro.
A quem mais espanta esse comportamento da imprensa? Depois de apoiar o golpe militar de 1964, manipular o debate para eleger o Collor, vender o Plano Real como a salvação de todos os nossos problemas, divulgar a ficha falsa da Dilma, apoiar todos os desmandos dos 8 anos de FHC, forjar um atentado contra a casa do roberto Marinho, dizer que uma bolinha de papel levou o Serra a fazer uma tomografia entre outras mentiras.
O problema não está no PIG golpista e aliado aos estrangeiros. O mal está com um governo que se alia aos piores políticos por uma governabilidade duvidosa e que, inclusive engaveta projeto de controle social dessa mesma imprensa golpista. O nome do min das Comunicações é o Paulo Bernardo e a Presidenta é a Dilma. Caso haja dúvidas.
Gil Rocha
Domingo Espetacular eu
quis dizer.
Gil Rocha
O Mercosul não anda nem
desanda.
Pouca coisa trouxe de útil
ao países participantes.
Mas é preciso achar um culpado,
Então é isso.
Nelson
A nossa mídia hegemônica e seus comentaristas, supostos especialistas em tudo – na verdade, meros (de)formadores de opinião, na maioria dos casos -, costumam se apresentar aos nossos olhos como os campeões da defesa dos interesses do Brasil.
Detalhe. Este fervor nacionalista e patriota só aparece, por exemplo, em coisas de somenos importância, como, por exemplo, nas competições esportivas. Quem os vê narrando, comentando ou divulgando um jogo de futebol, basquete, vôlei, etc, passa a acreditar que amam de paixão a seu país. Pode ser um jogo de bolita ou a competição mais banal possível, onde tenha um brasileiro na disputa, lá estará o aparato midiático a torcer ardentemente por ele, desfilando seu patriotismo de fancaria, de araque. Nessas ocasiões, via de regra, nos apresentam o brasileiro como o mais inteligente, o mais hábil, o mais capaz para a vitória.
Porém, a coisa muda de figura quando se trata de coisas realmente importantes para nosotros, como a economia, a política, a administração de nosso país. Nestes casos, nossa mídia hegemônica e seus supostos especialistas fazem o possível e o impossível para nos convencer de que não temos a capacidade, a habilidade e a inteligência suficientes para “tocar a coisa” por nós mesmos, que precisamos copiar modelos do Primeiro Mundo, quando não defendem, na cara drua, que nos subordinemos à tutela dos governos desses países. Intentam nos fazer crer que, ao não seguirmos o caminho que estão a prescrever, nosso destino será o caos.
Para terminar, que já escrevi demais. Tenho que reconhecer que também quanto à demonstração da nossa mídia, de que ama com fervor nosso país, estava certo o pensador inglês, Samuel Johnson, quando afirmava que “o patriotismo é o último refúgio dos canalhas”.
Mário SF Alves
O único esporte que eles detestam é o lançamento de bolinha de papel tamanho A4. Se fosse na cabeça de alguém do PT, certamente, teria de tudo, de narrador oficial a transmissão em 3D.
Gustavo Pamplona
Vi a reportagem da Record contra a Veja agora a pouco no Domingo Espetacular… mas o lance é o seguinte:
A Record vai ter que tomar posição, deixar de fingir que faz o tal “Jornalismo Verdade” que propagandeia… e assumir que está do lado da esquerda.
Além do mais outra falha que sempre vejo na Record é que não dá “prosseguimento” as notícias com a mesma firmeza que a Globo.
Se fosse a Globo seria aquele massacre todo dia (todos os telejornais falando a mesma coisa)… estou falando de bater na mesma tecla… bom… vocês já sabem como funciona.
—-
Desde Jun/2007 massacrando a Globo no “Vi o Mundo”! ;-)
Rafo
A Record tem um Dreamteam de jornalistas, mas é incapaz de utiliza-los a contento, quando penso em jornalismo da Record me vêm logo na cabeça imagens de acidentes de trânsito e o som daquele insuportável helicóptero e só, como tu disseste, não há continuidade na matéria quando a coisa pega, são sempre sopbrepujadas pelas bobagens da estrela de ocasião. Lamentável, mas o jornalismo da casa é mais do mesmo.
Gil Rocha
Pois é, também vi a reportagem
da Record.
A emissora apesar da declaração
de jornalismo isento e blábláblá,
resolveu comprar a briga dos progressistas.
Ou de alguns pelos menos.
É tão isenta, que o tal do torpedo do Vacarezza
para o Cabral praticamente não foi noticiado pela
Record.
Só fala da Delta para lembrar da Veja.
Não fala dos governadores e muito menos no dono da
Delta.
A maior preocupação da Record é a Veja, desde o começo.
Não sei até que ponto o seu PHA tem influência na emissora.
Mas fica bem claro que resolveu investir no mesmo caminho do ex
jornalista.
Se isso é bom ou ruim para a Record, só o futuro dirá.
O Nassif já começou a mudar de ideia…
Nelson
Está coberto de razão o embaixador Guimarães.
O grande Darcy Ribeiro já afirmava que a elite latinoamericana vive,basbaque, a contemplar a Europa ao mesmo tempo em vira a bunda para o povo.
Já Eduardo Galeano afirma que “os latinoamericanos somos ensinados a nos desamarmos”. Portanto, está correto também o jornalista Mauro Santayana ao apontar “o fator cultural como instrumento primordial para garantir, de fato, a integração da América Latina”.
josé fernandes
essa mídia nefasta não só vende o Mercosul,mas principalmente o Brasil,esse Brasil e completamente diferente do FHC. mas pra mídia que insisti em vender todos os dias com seus colunistas um Brasil que não vai dar certo..
deu nojo o Galvão Bueno criticando a organização do futebol aqui na América do Sul, pra eles tudo que vem dos Estados Unidos e Europa e tudo muito lindo e muito bem organizada.
Willian
Podem até ser pontuais, mas são sempre contra os interesses do Brasil e dos brasileiros.
Nelson
Parece que nosso emérito comentarista Willian está longe de compreender a afirmação de Santayana de que nosso país tem que ser “o mais tolerante, o mais condescendente, o que mais aceita desaforo”.
Willian
Ou seja, de quatro.
Gil Rocha
O Nelson, o Brasil tem que
ser tudo isso porque hein?
mineiro
me desculpe se eu mudar o foco do comentario um pouco, mas nao da ,essa esquerda imbecil no qual é representada nesses partidinhos de esquina , o tal do pstu e o psol é de admirar a burrice deles . eles atacam o pt e a dilma achando que estao alertando a sociedade , mas na verdade esses imbecis estao ajudando a midia golpista maldita e a direita. depois se um dia essa turma voltar ao poder , mas deus me livre disso, estou so comparando. eles vao atacar essa mesma turma. é um bando de imbecis mesmo e sem programa de governo. pde ate ser verdade muitas coisas que eles dizem , mas se eles estivessem no governo faria do mesmo geito. é o geito hipocrita e imbecil de fazer politica. que vergonha dessa esquerda que nao representa nada,so a direita por tabela. acorda bando de imbecis.
Mário SF Alves
Mineiro,
Com excessão dessa cachoeira (com o perdão da má palavra)de adjetivos, no mais, sinto dizer, mas concordo plenamente com você.
Rudá
A grande midia não fala que o Euro está quebrando.
E que se não fosse Alemanha e Inglaterra a união européia não passaria de um grupo de comadres.
Quer ficar bem informado?!
Desliga a televisão! :)
Rudá
Blog Observatório 74
Julio Silveira
Mas o sonho dessa midia, americanizada em doutrina, mas deturpada por conveniencia dos barões tupiniquins, sempre foi a ALCA. Com os americanos mandando seu poder financeiro para cima de nós, enfraquecendo nosso País, mas principalmente os mais pobres e naturalmente mais sucetiveis. Um país sem identidade, e cultura ainda mais alienigena. Mesmo que não admitam,isso faz parte da consciência coletiva desses grupos.
Nunca gostaram do MERCOSUL, por que os predadores do Brasil, incluidos os grupos nacionais, não suportam a ideia de que as nações possam prosperar sem predominancias, com parcerias. Eles gostam do mandar e obedecer, fazem bem esses dois lados. Essa cultura lhes propiciou o silencio e a ignorância dos mais frágeis socialmente por tanto tempo. Humildade muito apreciada pelos sinhozinhos. Pode não parecer mas tudo se inter-relaciona.
Cláudio
Posto aqui porque acho que merece ser mais divulgado e tem muito a ver com atuação da mírdia :
“O ALGOZ QUER EQUIVALÊNCIA COM AS VÍTIMAS
Nesta terça-feira, dia 22, a Comissão da Anistia julgará um dos casos mais desconcertantes do ciclo da ditadura militar brasileira: o caso do Cabo Anselmo. José Anselmo dos Santos foi um dos líderes da mobilização dos marinheiros nos anos 60. Em 25 de março de 1964 emprestou sua voz a um dos discursos mais inflamados da crise que levaria ao golpe de 64. Depois tornou-se um traidor convicto; um membro do aparato repressivo que admite ter sido responsável pela prisão ou morte de cerca de 200 militantes políticos. Cabo Anselmo reivindica agora uma reparação do Estado brasileiro. É esse pedido que será julgado pela Comissão de Anistia na terça-feira.No momento em que o governo instala uma Comissão da Verdade e algumas vozes na mídia – e na própria comissão – tentam vaporizar a história brasileira, dissolvendo-a em uma fornalha de suposta equivalência entre opressão e resistência nos marcos de uma ditadura militar, esse pode ser um julgamento referencial. (LEIA MAIS AQUI [http://cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=6&post_id=986])
(Carta Maior; Domingo/20/05/2012)”
“Se você não for cuidadoso, os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” – Malcolm X (1925-1965).
“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma.” – Joseph Pulitzer (1847-1911).
Ley de Medios, já ! ! ! Comissão da Verdade, já ! ! !
Gersier
Um vídeo postado pelo Nassif e que está no You Tube -http://www.youtube.com/watch?v=9d2vmzzIRns&feature=player_embedded –
diz tudo.O senhor disse o que todo brasileiro com discernimento diria a muitos pseudo jornalistas.
Mário SF Alves
Muito bom, Gersier. O video devia ser repicado em todos os blogs. E é por essa e por outras que sempre me pergunto sobre quais seriam os “critérios” da televisão ao selecionar e divulgar suas “notícias”. Neste caso o que se viu foi um insofismável exemplo da falta de escrúpulos desses abutres, tipificada nessa abordagem brutalizada por parte do agente da TV Bandeirante. E que poder de discernimento e que realismo manifestados por aquele que seria o prato do dia, “o devorado”?
Muniz
Veja artigo empírico sobre o tratamento da América Latina na imprensa brasileira, inclusive o MERCOSUL pelo Cientista Político Gláucio Soares.
As conclusões gerais são:
1. Os jornais pesquisados (FSP, CB e JB) publicam as mesmas notícias sobre os mesmos países
2. Os temas sobre Poder Executivo, Comunicação, Forças Armadas e Situação Social são tratados negativamente
3. Os temas sobre Esportes, Organizações Internacionais de Estado e Relações Econômicas Internacionais são tratados positivamente
4. Os temas sobre o MERCOSUl são tratados de forma menos negativa em relação aos temas anteriores mas ainda negativas.
Cláudio
Ley de Medios, já ! ! ! Comissão da Verdade, já ! ! !
Apolônio
Quem critica o Mercosul é em grande parte a mídia, e alguns economistas parceiros deeea mídia. Esses estão umbilicalmente ligados a intereeses dos Estados Unidos. O Mercosul é uma forma de fortalecimento das nacões irmãs perante ao mais forte. Como se diz, a ” União faz a força ” Se fóssemos acompanhar a grande mídia nós estaríamos cada vez mais enfraquecidos e cada vez mais subalternos. Graças ao bom Deus, com a eleição de Lula e de Dilma,hoje o Brasil encontra-se numa posição de destaque.
lulipe
“ O jornalista Mauro Santayana, colunista da Carta Maior, defendeu o fator cultural como instrumento primordial para garantir, de fato, a integração da América Latina…”
Esse texto tenta enganar quem???
Bonifa
Nem sempre os textos tentam enganar. Isso é vício de escribas da Veja e similares. Deixa os leitores vesgos, procurando onde está a pegadinha dos textos. Tais cabeças nunca entenderão jornalismo sério.
José X.
Eu não me conformo com a oposição política paraguaia, que impede a entrada da Venezuela no Mercosul. Não duvido nada de que eles estejam nos bolsos de nuestros amigos del norte.
Roberto Locatelli
Claro, pois a carcomídia é contra o Mercosul. O que eles queriam era a falecida Alca. O México, por exemplo, embarcou nessa tal de Alca, ou seja, subordinação aos EUA. Por isso o país regrediu uns 20 anos, no mínimo.
Fabio Passos
carcomídia. Boa definição para a globo, veja, fsp e estadão.
Mário SF Alves
Mídia carcamano = carcomídia. Nesse cenário máfio-veja-cacheirol… É. Faz sentido.
Fabio Passos
A mídia-lixo-corporativa é a máquina de propaganda do neoliberalismo.
rede globo, veja, fsp e estadão defendem sistematicamente a submissão do Brasil aos eua, a banca internacional, as mega-corporações do agronegócio, petróleo, medicamentos, enfim… aos interesses que humilharam e quebraram o Brasil durante a terra arrasada neoliberal do desgoverno fhc.
O Mercosul fortalece a inserção soberana dos países sulamericanos na economia global.
É por isso que é tão difamado e combatido pelos entreguistas.
Remindo Sauim
Moro no Rio Grande do Sul, e o meu Estado está em permanente comércio com os argentinos e uruguaios. A balança comercial pende a nosso favor e os entraves são poucos em relação ao faturamento que registra para os três países.
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