Rubens Valente fala sobre Operação Banqueiro no Roda Vida

Tempo de leitura: < 1 min

por Luis Nassif, em seu blog

Hoje o Roda Viva será com o repórter Rubens Valente, a propósito de seu livro sobre a operação Satiagraha.

No livro, Rubens não analisa o papel da imprensa. Se analisasse, um capítulo especial poderia ser dedicado ao Roda Viva e aos então dirigentes da Fundação Padre Anchieta, Paulo Markun e Gabriel Priolli.

No dia 15 de dezembro de 2008, em pleno tiroteio da Satiagraha, Markun convidou Gilmar Mendes para uma entrevista para a seguinte bancada: Reinaldo Azevedo, Eliane Cantanhede, Carlos Marchi, Márcio Chaer. Pela composição da bancada, é evidente que Markun tinha lado e jogava com ele.

Quando a relação dos entrevistados foi divulgada, aqui pelo Blog, houve uma enxurrada de protestos que entupiu os servidores da Cultura. O fato foi anotado pelo ombudsman.  Posteriormente, o ombudsman sofreu ataques vilipendiadores dos blogueiros ligados a Gilmar.

Na sequência, Markun e Priolli decidiram pela não renovação do meu contrato e do ombudsman com a TV Cultura. Markun passou por cima do Secretário de Educação João Sayad e negociou o fim do contrato diretamente com o então governador José Serra.

Leia também:

Alatmiro Borges: As mentiras da Folha sobre o MST


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Fabiane Fernandes

Gostei muito da postura do Rubens Valente, tem postura de jornalista sério. No meu ponto de vista fica fácil perceber também quais jornalistas (Augusto e Laura) são defensores do Daniel Dantas e seus parceiros… a nossa mídia realmente nunca é imparcial.

Sr. Indignado

Eu assisti. O “âncora” com seu chefe no ouvido (deus me livre ver o raio X do chefe) só queria saber do filho do Lula e da opinião do autor sobre o Deputado Protógenes.
Do começo ao fim. Poderia ter dado nexo pelo menos, “deixou no ar”, como citado no livro, no roda morta, a estratégia era se apegar a detalhes, ao acessório e não ao principal. Tucanos passaram de soslaio, na entrevista. O autor foi fracamente explorado, parece que só dois jornalistas leram o livro e muitas vezes falou-se mais que o entrevistado. É o roda viva e o eixo morto.
Foram anos sem ver de novo o roda viva. Quer saber, vão passar outros anos.

Gabriel Priolli

Eu não decidi demissão de ninguém. Apenas convoquei Luis Nassif para a reunião em que seria demitido, por determinação de Paulo Markun. E, a pedido dele, antecipei qual seria o assunto. Só isso. Ignoro qualquer negociação de Markun com José Serra sobre esse assunto e lamento ser envolvido nele. É decepcionante ter de apresentar essa explicação em público, quando o fiz a Nassif pessoalmente, na época dos acontecimentos. É aviltante ser pintado como servo de José Serra, quando apenas cumpri minha obrigação hierárquica, na implementação de uma decisão da qual sempre discordei.

marcosomag

Vejo esta muito surpreendente pauta do Roda Morta como uma tentativa de isolar Serra no PSDB. Sinal de que o Aébrio Winehouse ainda tenta dar o troco em relação ao episódio do heliPÓptero, no qual ele ficou muito mal na fita. Afinal, o Zé Alagão certamente é uma das pessoas em relação a quem o DD é “credor”. Isso respinga também na “pessoa”. Ou seja: guerra civil no PSDB! “O pau quebrou na casa do Noca”, como se diz no Bixiga.

Deixe seu comentário

Leia também