Réquiem pela democracia brasileira: O preço de um Congresso comprado e STF acovardado

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da Confraria dos Poetas de Jaguarão, publicado em 5 de mai de 2016

Poema de Dario Garcia

Trilha Sonora – NiGiD_-_SturmStrum – Martijn de Boer

Olhai esse congresso acovardado
que se ajoelhou perante os poderosos,
como um clube servil de homens rançosos
para quem nosso povo é simples gado!

Quanto custa comprar um deputado?
Quanto vale vender sua dignidade?
Por cobiça nos nega a liberdade
procurando o futuro no passado!

Mas, se o país amanheceu mais triste,
se a corrupção feliz, hoje festeja,
há em cada justo o brio de dar peleja
pela razão que sob o céu lhe assiste!

Somos a história em carne e osso e vemos
o pêndulo da história regredir!
Se a traição é o discurso dos blasfemos,
comprados como Judas para agir,
será nossa a alvorada que queremos
de um país para todos que há de vir!

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Arnaldo Ribeiro ou Israel

ÈTICA E MORAL NA ATUALIDADE
VIVA JESUS!

Bom-dia! queridos irmãos.

Os momentos vividos no país provocam impactos na sociedade em geral e diversas abordagens têm sido realizadas para se compreender o cenário atual.
As análises com base na ética e na moral são sempre pertinentes.
Há muitos estudos acadêmicos que discutem os conceitos e a aplicação da ética e da moral, porém parece-nos oportuna a reflexão fundamentada na concepção espírita e de maneira mais simples.
Em geral, aceita-se que a ética procura distinguir o bem do mal, o justo do injusto, o certo do errado, o que é permitido e o que é proibido, tendo em vista o conjunto de normas adotadas por uma sociedade; seria mais especulativa. Já a moral se refere às normas ou regras que regem a conduta humana e envolve o dever e prática consciencial. A chamada consciência moral é a capacidade de decidir diante das alternativas possíveis, de distinguir o bem do mal. Portanto, a ética é o fundamento e a moral é a prática. Muitos entendem que ética e moral são inseparáveis.1
Allan Kardec, em suas obras, não empregou a palavra “ética”, mas o conceito e o objeto desta estão implícitos em O livro dos espíritos e O evangelho segundo o espiritismo. No livro inaugural do Espiritismo, o Codificador analisa as “Leis Morais”2, e na Introdução de O evangelho segundo o espiritismo, ele define o ensino moral como o objetivo desta obra.3
A ética cristã está fundamentada nos ensinos do Cristo, sintetizados na “regra de ouro”: “Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós” (Mateus 7, 12). Em suas memoráveis Epístolas, Paulo de Tarso definiu diretrizes de ordem comportamental das quais destacamos alguns versículos4:
“Examinai tudo. Retende o bem” (1 Tessalonicenses 5, 21); Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam” (I Coríntios 10, 23); “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Romanos 12, 21); “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2, 19-20).
O fato de Paulo citar o chavão da época referente à cidade de Corinto – “todas as coisas são lícitas” -, aponta para uma situação que o afligia. Os cristãos dos nascentes grupos de Corinto sofriam influências do contexto da época daquela cidade. O sábio grego Estrabão, no século anterior, já havia descrito a devassidão moral que grassava na importante cidade portuária e entroncamento para várias nações e culturas. A expressão “viver como um coríntio” referia-se a desregramentos comportamentais e que eram considerados “normais” naquela cidade. Essa questão ética e a tendência de adoção de práticas aberrantes, motivaram o apóstolo da gentilidade a elaborar a 1a Epístola aos Coríntios.4
Em seus textos Paulo desenvolveu o raciocínio de que alguns princípios que eram defendidos na sociedade local e da época precisavam ser observados através de diretrizes ligadas à conduta cristã, não se restringindo às normas que eles adotavam, e das quais dependiam tanto.
Respeitadas as diferenças, em tese, parece-nos que a colocação de Paulo está adequada ao mundo de nossos dias, e com predominância de ambientes de liberdade de pensamento, de legislações liberais e da facilidade de comunicação.4
No conjunto – Constituição do país, Leis e normas -, define-se o que é legal, o que é “lícito” no dizer de Paulo de Tarso.
Como ficariam as ideias de conveniência e de edificação que Paulo emprega na citada Epístola?
A mensagem essencial da Boa Nova fortalece princípios e o cultivo de virtudes. Sobre isso, o Espiritismo traz à tona a ideia do livre-arbítrio dentro dos conceitos que emanam do conhecimento de vida imortal e de reencarnação, e, dos compromissos do ser espiritual consigo mesmo e com a sociedade.
Nessa visão ampliada sobre o mundo, podemos também raciocinar sobre o que seria conveniente. O estudioso bíblico Champlin comenta que “conveniente” envolve “ajuda”, “benefício”, “proveito”, “utilidade”, “vantagem”, e, ao mesmo tempo relaciona com a ideia de “edificação”.5
A literatura espírita é muito rica de textos que se fundamentam na ética e na moral cristã.
Em O livro dos espíritos as abordagens são referentes à moral, como as questões abaixo2:
“Que definição se pode dar da moral?
– A moral é a regra de bem proceder, isto é, de distinguir o bem do mal. Funda-se na observância da lei de Deus. O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos, porque então cumpre a lei de Deus.”
“Como se pode distinguir o bem do mal?
– O bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringí-la.”
Allan Kardec, nas Leis Morais de O livro dos espíritos, destaca que a lei divina ou natural, a Lei de Deus, é “a única e verdadeira a conduzir o homem à felicidade e que lhe indica o que ele deve ou não fazer” e que essa “lei está escrita na consciência do homem.”2
A ética espírita está bem definida no livro inicial de Kardec ao examinar a Lei de Deus no tocante ao bem e o mal e ao apresentar esta lei subdividida em: leis de adoração, trabalho, reprodução, conservação, destruição, sociedade, progresso, igualdade, liberdade e, por fim, a de justiça, amor e caridade. Para Kardec “essa última lei é a mais importante, por ser a que faculta ao homem adiantar-se mais na vida espiritual, visto que resume todas as outras.” Sobre essa lei moral, Kardec enfatiza em O livro dos espíritos: “O progresso da Humanidade tem seu princípio na aplicação da lei de justiça, de amor e de caridade, lei que se funda na certeza do futuro.”2
A ética espírita baseia-se nas máximas morais do Cristo e busca o conhecimento da verdade.
A partir dessas colocações doutrinárias podemos analisar algumas situações de nossos tempos.
O comportamento ético-espírita não pode se limitar ao ambiente interno da instituição espírita ou no atendimento das carências do próximo e deve se constituir no nosso modo de ser e de agir em todas as circunstâncias da vida. Inclui os esforços de melhoria pessoal e no relacionamento dentro do contexto em que vivemos.
Os problemas morais do mundo são a miséria, a corrupção, a ambição, cuja matriz está no egoísmo. A propósito, Emmanuel discorre que “no mais desenfreado egoísmo, que provocou a crise moral do mundo, em cujos espetáculos sinistros podemos reconhecer que o homem físico, da radiotelefonia e do transatlântico, necessita de mais verdade que dinheiro, de mais luz que de pão.”6
O citado autor espiritual também alerta: “As vossas cidades não se encontram repletas de associações, de grêmios, de classes inteiras que se reúnem e se sindicalizam para determinados fins, conjugando idênticos interesses de vários indivíduos? Aí, não se abraçam os agiotas, os políticos, os comerciantes, os sacerdotes, objetivando cada grupo a defesa dos seus interesses próprios?”6
[…]
Na turbulência política e institucional que o país vive fica clara a debilidade de valores éticos e morais em vários níveis da sociedade brasileira. Todavia, num sistema democrático o povo tem muita responsabilidade na escolha de seus líderes. Assim, há indícios de que a enfermidade ética e moral tem raízes desde a base da sociedade.
Evocamos mais uma vez o apóstolo Paulo com seus marcantes registros. Anota a situação dele e, pode-se dizer de muitos, que adotam princípios ético-morais no contexto de nosso mundo:
“Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.” (Gálatas 6, 17)
Porém, deixa claro que a consciência tranquila e o dever cumprido são as melhores recompensas espirituais:
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” (2 Timóteo 4, 7)
Referências:
1) Souza, Sonia Maria Ribeiro. Um outro olhar: filosofia. 1.ed. Cap. 10. São Paulo: FTD. 1995.
2) Kardec, Allan. Trad. Ribeiro, Guillon. O livro dos espíritos. 70.ed. 3a Parte, cap. II a XI; questões 629 e 630; Conclusão IV. Rio de Janeiro: FEB. 1989.
3) Kardec, Allan. Trad. Ribeiro, Guillon. O evangelho segundo o espiritismo. 131.e. Cap. XI, item 11. Brasília: FEB. 2013.
4) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Epístolas de Paulo à luz do espiritismo. 1.ed. Cap. 2 e 5. Matão: O Clarim. 2016.
5) Champlin, Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo. Vol. 4. São Paulo: Hagnos, 2014.
6) Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. O consolador. 29.ed. Questões 68, 127, 148, 170, 204, 345, 365. Brasília: FEB. 2013.
(*) Ex-presidente da FEB e da USE-SP.Obs.: Transcrição parcial de artigo publicado na revista digital A Senda, da Federação Espírita do Estado do Espírito Santo.

Antonio Cesar Perri de Carvalho

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Arnaldo Ribeiro ou Israel

A CONDUTA DO CRISTÃO NO MOMENTO HISTÓRICO DO BRASIL
VIVA JESUS!

Boa-tarde! queridos irmãos.

Inegavelmente, vivemos no Brasil um momento de decisões históricas, conforme acentuou o confrade Divaldo Pereira Franco, ao conceder uma entrevista sobre as manifestações públicas da atualidade, que foi veiculada pelas redes sociais.

Na obra “Justiça e Amor”, ditado pelo Espírito Camilo, através da mediunidade de José Raul Teixeira, há também uma importante orientação que merece maiores reflexões (capítulo VI – “Jesus e a violência”).

Diz o referido Espírito que: “São tempos difíceis e definidores, esses tempos atuais. São oportunidades para que as almas encarnadas na Terra possam escolher de que lado anelam ficar, se na luz, se nas sombras”.

De fato, são tempos difíceis, no qual muitas almas ainda vinculadas ao desvio moral, à falta de ética, ao egoísmo e às paixões angustiantes não desejam abandonar esses velhos hábitos, proporcionando danos individuais e coletivos, utilizando-se do mecanismo da negação ou da transferência para fugir das respectivas responsabilidades.
Tais ocorrências confirmam que a Terra ainda é um mundo de provas e expiações, por conta da imperfeição moral de seus habitantes, mas há uma grande parte desses habitantes que, não obstante ainda tenham limites morais, já não suportam mais o mal, a violência, a corrupção, o crime etc.

Por isso, estamos vivendo a era da transição planetária, porque essas pessoas de bem almejam um mundo melhor, mas necessitamos construir, hoje, o mundo regenerado do porvir.

Dessa forma, os homens de bem devem agir nesta hora grave da nossa nação, colaborando com Israel, o benfeitor do Brasil, e com outros Espíritos que trabalham pela renovação moral da pátria brasileira.

Não podemos mais adotar a indiferença, a passividade, o silêncio diante de tanta hipocrisia e falta de ética, de forma que, se for da nossa simpatia, poderemos participar das manifestações pacíficas e públicas que discordam da corrupção e da mentira.

Na citada entrevista de Divaldo Franco, ele aduz que já foi a época em que o cristão fugia do mundo para servir a Deus, mas hoje compreendemos que o Pai Celestial está em toda parte, de tal sorte que estamos sendo convidados a “mostrar a outra face”, a face do amor, do bem, da verdade e da ética cristã, que está acima das acirradas discussões ideológicas partidárias.

A nossa conduta não se limitará às passeatas públicas, mas será dinâmica, porque abrangerá ainda as questões mais locais, como o Município e o Estado em que residimos.

Em nossa cidade, sermos voluntários nas Associações de Bairro, nos Conselhos Municipais, fiscalizarmos os gastos com as verbas públicas, promovermos manifestações públicas, pacíficas e sem ideologias políticas e religiosas, denunciar irregularidades ao Ministério Público etc., portanto, não é hora de se acovardar diante das injustiças, mas de agir, com coragem, para a construção do mundo moralizado.
Por essa razão, o Espírito Camilo, na aludida obra, disse que é um momento de definição, cabendo-nos a escolha de trilhar pela sombra ou pela luz.

Qualquer omissão neste momento histórico e especial, não só do Brasil, mas também do Orbe Terrestre, nos situará nas faixas da sombra, porque, repita-se, o amor não pactua com a indiferença.

Os espíritas em particular, porque têm acesso às informações e revelações que vertem da Espiritualidade Superior, devem conservar o otimismo, porque sabem de toda a ação dos Espíritos, sob a égide do Cristo, para a instalação da era nova.

Devem, ainda, orar pela nossa nação, emitindo boas vibrações a colaborar pela efetiva mudança moral, bem como para entrar em sintonia com as energias sublimes da vida, a fim de se fortalecer para este momento histórico.

Não deverá guardar qualquer ódio ou rancor das pessoas corruptas, pois exercitará a compaixão recomendada por Jesus, entendendo que são almas momentaneamente enfermas e que as leis divinas se encarregarão de educá-las.

Repetindo a proposta de Paulo de Tarso, temos que ser “cartas vivas do evangelho”, não nos omitindo diante das responsabilidades cristãs, que são bem definidas, e plenificam as nossas almas à medida que vamos cristianizando-nos.

Em virtude da consciência que temos da transição planetária e da missão que nos cabe nesta hora tão difícil e definidora, oremos a Deus, rogando forças para que possamos empreender o “bom combate”, e libertos do egoísmo e do orgulho, empenhemo-nos para amoldar as nossas ações às diretrizes do Evangelho, optando conscientemente pelo lado da luz, pois, assim procedendo, estaremos colaborando para a cristianização do mundo, inclusive da nossa amada nação.

Alessandro Viana V. de Paula

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FrancoAtirador

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Parece cocaína,
mas é só tristeza,
talvez, tua cidade…

Muitos temores nascem
do cansaço e da solidão;
e o descompasso e o desperdício
herdeiros são agora
da virtude que perdemos

Há tempos, tive um sonho…
Não me lembro, não me lembro…

Tua tristeza é tão exata,
e hoje o dia é tão bonito.
Já estamos acostumados
a não termos mais nem isso…

Os sonhos vêm, os sonhos vão…
O resto é imperfeito…

Disseste que, se tua voz
tivesse força igual
à imensa dor que sentes,
teu grito acordaria,
não só a tua casa,
mas a vizinhança inteira…

Há tempos,
nem os santos têm ao certo
a medida da maldade;
Há tempos,
são os jovens que adoecem;
Há tempos,
o encanto está ausente
e há ferrugem nos sorrisos.
Só o acaso estende os braços
a quem procura abrigo e proteção…

Meu amor,
disciplina é liberdade;
compaixão é fortaleza;
ter bondade é ter coragem…

Lá em casa tem um poço,
mas a água é muito limpa…
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Quem me dera, ao menos uma vez,
ter de volta todo o ouro que entreguei
a quem conseguiu me convencer
que era prova de amizade,
se alguém levasse embora
até o que eu não tinha.

Quem me dera, ao menos uma vez,
esquecer que acreditei que era por brincadeira
que se cortava sempre um pano-de-chão
de linho nobre e pura seda.

Quem me dera, ao menos uma vez,
explicar o que ninguém consegue entender:
que o que aconteceu ainda está por vir
e o futuro não é mais como era antigamente.

Quem me dera, ao menos uma vez,
provar que quem tem mais do que precisa ter
quase sempre se convence que não tem o bastante
e fala demais por não ter nada a dizer.

Quem me dera, ao menos uma vez,
que o mais simples fosse visto
como o mais importante.
Mas nos deram espelhos,
e vimos um mundo doente.

Quem me dera,
ao menos uma vez,
entender como um só deus,
ao mesmo tempo, é três.
E esse mesmo deus
foi morto por vocês.
É só maldade então,
deixar um deus tão triste…

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda,
assim pude trazer você de volta pra mim
quando descobri que é sempre só Você
que me entende do inicio ao fim.
E é só você que tem a cura pro meu vício
de insistir nessa saudade que eu sinto
de tudo que eu ainda não vi.

Quem me dera, ao menos uma vez,
acreditar, por um instante, em tudo que existe;
e acreditar que o mundo é perfeito
e que todas as pessoas são felizes.

Quem me dera, ao menos uma vez,
fazer com que o mundo saiba que seu nome
está em tudo e, mesmo assim,
ninguém lhe diz ao menos: -Obrigado…

Quem me dera,
ao menos uma vez,
como a mais bela tribo
dos mais belos índios,
não ser atacado
por ser inocente…
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Nos deram espelhos,
e vimos um mundo doente.
Tentei chorar e não consegui…”
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https://vimeo.com/80043286
https://youtu.be/E1uDlBe39j4

https://youtu.be/VjCxmiho2uw

https://youtu.be/UueCjRrQLM4
https://youtu.be/AKqLU7aMU7M
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geraldo

Num país que não tem homem no judiciário imagina no congresso.falta de caráter

sebastião farias

Azenha, parabéns pela matéria e ao lembrar a intempestividade da ação do Ministro Teori Zavaski e do STF, guardiões constitucionais da CF brasileira. Pena que demorou demais, de dezembro/2015 a maio/2016, pois em função disso, muita coisa ruim aconteceu com o Brasil e seu povo e a história será implacável com ambos, no entanto, antes tarde do que nunca. Pelo domínio do fato, isto quer dizer juridicamente, se o STF reconhece o Presidente da Câmara dos Deputados, por sua condição de réu da Lava-Jato no STF, inabilitado para assumir a Presidência do Brasil, eventualmente, no governo pós-golpe, em formação, logo, fica claro também que o mesmo personagem na condição de Deputado Federal e Presidente da Câmara Federal, não estaria habilitado legalmente, para capitanear o impeachment da Presidente do Brasil, eleita democrática e legalmente, pelo povo.
E nem precisa sermos advogados ou juristas para compreender Isso. Ora, qualquer agente público que realiza atos sem a devida habilitação e amparo legal, terá seus atos por lei, nulos ou sem valor. Assim, esse senhor, a partir do momento que se tornou réu no STF, teria que ter sido julgado e afastado de suas funções, como foi agora, por não ter legalidade, respeitabilidade e a confiabilidade que lhes deram, ou seja, esses atos são nulos perante a CF e ás leis afins.
Quanto ao Congresso Nacional, não sei se nossos parlamentares, principalmente, os senadores federais, leiam, avaliam e reflitem sobre, a avaliação competente no link entre parêntese (http://noticias.gospelmais.com.br/pesquisa-igreja-forcas-armadas-mais-confiaveis-79953.html ) que, mostra o vergonhoso conceito que a população brasileira, tem sobre o Congresso Nacional como um todo, como instituição pública e, principalmente, o Senado Federal que representa o estado brasileiro e, que agora, neste momento histórico para o Brasil e sob os olhos do mundo, tem a batata quente do julgamento do impeachment golpista nas mãos.
Claro que diferente do procedimento ético da Câmara Federal, o Senado poderá surpreender a sociedade, nesse particular, desde que, em cumprimento fiel ao seu Regimento Interno, aja com foco na CF, nas legislações afins ao assunto, no respeito à democracia e ao estado de direito, na ética parlamentar (jogada às traças pela Câmara Federal), na verdade e na justiça imparcial da consciência de cada um de seus membros, nesse julgamento, se há ou não, crime de responsabilidade de má fé, provado e fundamentado nos termos da lei.
Além disso, deve ser levado em conta pelos Senadores, também, a responsabilidade e compromisso com a segurança nacional e a paz social, para apreciarem individual e indepentendemente, como dispõe a CF e não com emoção, paixão ideológica e/ou com juízo pré-concebido corporativista, se houve ou não crime de responsabilidade com má fé mas, amparados na razão e consciência, faça seu definitivo julgamento e emita, de forma responsável, para o povo e para a história, o seu veredito. Aí, está a oportunidade única, da instituição em se redimir dessa culpa parcial e, melhorar seu conceito e confiabilidade ou então, de enterrar-se definitivamente, nele para a história.
A propósito do assunto, golpismo parlamentar/midiático/jurídico, como tem se referido a imprensa, sugerimos que todos os Senadores leiam na íntegra, essas matérias antes de decidirem e confrontem suas observações com a situação geoeconômica e política do Brasil e seus interesses no continente e no mundo, (http://www.brasil247.com/pt/blog/paulomoreiraleite/229412/Ra%C3%ADzes-do-golpe-parlamentar-contra-Dilma.htm ); ( http://www.grabois.org.br/portal/artigos/152557/2016-04-01/brasil-e-russia-sob-ataque-de-guerra-hibrida1 ). Daí, nossa sugestão ao governo, seria que por interesse nacional, ele acionasse suas forças de inteligência para que, com foco no que aconteceu em Honduras, Paraguai e está acontecendo agora no Brasil, que ele investigasse e procurasse identificar previamente, a origem dessas forças indutoras e fomentadoras desses golpes no Brasil e na América Latina e, se antecipasse aos fatos, que pela semelhança do modus operandi, mostra que tais estratégias não são originárias do país.
O Brasil, estaria neste momento oportuno, segundo a imprensa e mídias, sendo alvo de uma sofisticada guerra híbrida, não declarada, praticada por parte de potências estrangeiras interessadas em tirar proveito das vulnerabilidades sociais, econômicas, produtivas, políticas, estratégicas, etc, do Brasil e da América Latina, possivelmente, com a colaboração de agentes locais, isso é digno do conhecimento e esclarecimento do povo e exige investigação séria ágil, com punição na forma da CF, dos envolvidos que, colocam em risco a soberania, a democracia, a segurança e o bem-estar do país, após julgamento público e imparcial dos culpados, relembrem: (http://www.ocafezinho.com/2016/03/31/brasil-e-russia-sob-ataque-de-guerra-hibrida/ ). Como leigo no assunto, nossa sugestão à imprensa nacional, é que escreva, fale e instrua o povo, informando e explicando o que é guerra híbrida e suas implicações para nosso país.
Assim, conhecendo-se, seus responsáveis e agentes a seus serviços, seja qual for suas origens, traçar-se uma estratégia política interna e externa com os países amigos, para sua anulação e eliminação a tempo, em defesa da soberania, da democracia e da autonomia política e governamental dos povos e países latinos americanos e caribenhos, através de denúncias fortes junto à OEA, ONU, UNASUL, BRICS, etc, como alerta mais essa informação afim, do link ( http://causaoperaria.org.br/supremo-da-venezuela-barra-golpe-tramado-na-assembleia/ ).
A diferença ao que parece, é que o Poder Judiciário da Venezuela bolivariana, como falam com desprezo os conservadores de nosso país, nos deu um exemplo de justiça e amor à pátria, diferente do nosso, democrático, como muitos gostam de, erroneamente, fazerem comparações, agiu a tempo e impôs sua legítima autoridade, contra os golpistas, que usam o mesmo modus operandi daqui, é muita semelhança, precisa desenhar? Quem tem interesse na desestabilização política e da democracia do Brasil e da América Latina?
P. S. Contribuição a informação do povo, dos estudantes, professores que correm dessas matérias, mas, que são preciso para a nossa instrução e formação histórica, política e de opinião própria.

juvenal Araújo dos Santos

Acovardado e quando você usa o poder que tem na mão para punir alguém sem culpa.

FrancoAtirador

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Existe um povo que a bandeira empresta
Pr’a cobrir tanta infâmia e cobardia!…
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!…
Meu Deus! Mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?!…

Silêncio!… Musa! Chora e chora tanto,
Que o pavilhão se lave no teu pranto…
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Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra,
E as promessas divinas da esperança…
Tu, que da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança,

Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!
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Castro Alves
O Navio Negreiro (VI)
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(http://www.jornaldepoesia.jor.br/calves01.html)
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JOSÉ CABRAL DE MELO

Nestes dias que antecedem o julgamento do impedimento da nossa Presidente pelo Senado e verificamos que a inflação está caindo e a nossa balança comercial com superavit, nos leva a entender que o Governo não está omisso. E como não existe crime algum da Presidente Dilma, no entendimento deste advogado de 88 anos, do STF, do Presidente da OAB Nacional, dos nossos Juizes, dos nossos promotores e de qualquer acadêmico de Direito, nos leva a entender que o julgamento da Presidente é politico e politico da pior espécie, já que manobrado pela oposição sem voto e por comprometidos com o crime e com a baixaria comum dos homens fracos, guiados por interesses pessoais e escusos. Me preocupa como aos brasileiros de bem a omissão do STF nesta deprimente crise quando as forças do mal está vencendo as do bem. E o pior, estes malfadados políticos ainda falam em Parlamentarismo : Já pensou este Congresso que aí está elegendo o Presidente do País? Será que merecemos um CUNHA presidindo o Brasil?

marcelo batista

A arquiteta do golpe, denunciaria a sí própria? ilusão. o ruim é sabermos que o STF, também esta a serviço do golpe.
Golpe???????
ora veja : a oposição articulada, oposição politica, juridica, policial midiática e a massa de manobra. tiveram a competência que o governo não teve.
construiram a crise econômica, para dar apoio popular ao golpe? construíram ???
antes , no Site da globo e nos noticiários de cada 10 palavras 9 eram CRISE.
De repente , na iminência do governo Temer, parece que a crise acabou. plantaram o pessimismo, agora pregam o otimismo.
ja ouvi , de varios tucanos: que não importa como , nem quem, o importante era derrubar Dilma.
não existe outro nome; Golpe.

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