A guerra dos plutocratas é para impor a austeridade global

Tempo de leitura: 12 min

Guerra global contra os 99%

Como as elites financeiras internacionais trocam governos para implementar austeridade

por ISMAEL HOSSEIN-ZADEH, no Counterpunch, em 28.02.2014

Muitos países do mundo estão enfrentando todos os tipos de rebelião armada, sanções econômicas, guerras civis, golpes “democráticos”e/ou guerras de “troca de regime”.

Eles incluem a Ucrânia, Venezuela, Síria, Tailândia, Irã, Afeganistão, Iraque, Egito, Iêmen, Somália e Líbano. Mesmo nos países do capitalismo central a imensa maioria dos cidadãos está sujeita a uma guerra brutal em nome da austeridade econômica.

Embora não sejam novas, as convulsões sociais parecem ter se tornado numerosas em anos recentes, especialmente desde os misteriosos ataques de 11 de setembro contra o World Trade Center em 2001 e o colapso financeiro dos Estados Unidos em 2008 — que em seguida levou à implosão econômica e crises similares na Europa e além.

Apesar de muitas diferenças, essas turbulências sociais tem alguns elementos em comum. O primeiro é que elas são induzidas, alimentadas e orquestradas de fora, ou seja, pelos Estados Unidos e seus aliados — naturalmente, em colaboração com seus aliados internos.

O segundo elemento comum é que, ao contrário do antigo padrão histórico das revoluções sociais, quando as massas desesperadas e destituídas se rebelavam contra as elites dirigentes, na maior parte das disputas recentes são as elites que instigam insurgência e guerras civis contra as massas.

Os dois elementos estão integralmente ligados: refletem essencialmente os interesses compartilhados e os esquemas colaborativos das plutocracias internacionais contra os 99%.

Lutando para tornar a economia da austeridade universal

A razão oficial (oferecida pelos Estados Unidos e seus aliados), de que o objetivo de apoiar forças anti-governamentais em lugares como a Síria, Ucrânia e Venezuela é espalhar a democracia, não tem mais validade; pode facilmente ser descartada como mero pretexto para exportar o neoliberalismo e espalhar a economia da austeridade.

Provas abundantes e irrefutáveis demonstram que onde a maioria dos cidadãos votou e elegeu governos que não são do gosto dos poderes ocidentais, estes poderes mobilizaram seus aliados locais e contrataram todos os tipos de forças mercenárias para derrubar governos legitimamente eleitos, com isso esmagando a escolha eleitoral da maioria.

Tais intervenções descaradas para derrotar o voto incluíram a promoção da Revolução Laranja na Ucrânia (2004 e 2014), a Revolução Rosa na Geórgia (2003), a Revolução do Cedro no Líbano (2005), a Revolução Tulipa no Quirguistão (2005) e a Revolução Verde no Irã (2009).

Também incluíram agitação contra governos eleitos de forma legítima como os do falecido Hugo Chávez e seu sucessor Nicolás Maduro na Venezuela, assim como a rejeição (com anulamento) do governo eleito do Hamas na Palestina.

Assim, as verdadeiras forças por trás das guerras de troca de regime não precisam ser buscadas longe; especificamente, servem ao imperativo da expansão da acumulação do capital em escala global.

Líderes socialistas, sociais democratas, populistas ou nacionalistas que não abraçam as políticas neoliberais, e que se preocupam em não abrir totalmente seus mercados para o capital internacional, são alvo de substituição por líderes confiáveis, de estados-clientes.

Isso não é uma explicação nova para o imperialismo econômico; é tão antiga quanto a internacionalização do comércio e do investimento.

O que é relativamente novo, e parece ser a principal força por trás das recentes guerras de troca de regime, é que os Estados Unidos e outros poderes capitalistas que ultimamente embarcaram em políticas de austeridade econômica em casa também esperam — na verdade exigem — que outros países os sigam.

Em outras palavras, não é apenas necessário que um país abra seu mercado para o investimento e o comércio com os poderes econômicos do Ocidente. Parece igualmente importante que o país desmantele seus programas de bem estar social e implemente as medidas de austeridade do neoliberalismo.

Por exemplo, depois de resistir a pressões imperialistas por anos, o líder líbio Muammar al-Gaddafi eventualmente cedeu em 1993, e deu às companhias de petróleo e outras corporações transnacionais dos poderes ocidentais contratos de investimento e negócios lucrativos. Sob pressão, ele até mesmo desmantelou a tecnologia nuclear de seu país na esperança de que, assim, seria deixado de lado.

Nenhuma das concessões, no entanto, foi satisfatória para os Estados Unidos e seus aliados e o regime foi violentamente derrubado em 2011. Gaddafi foi literalmente massacrado por gangues de bandidos treinados e armados pelos poderes ocidentais.

Por que? Porque os Estados Unidos e seus aliados esperavam mais; queriam que ele seguisse os ditames econômicos de “especialistas” das finanças globais, ou seja, dos “assessores” econômicos dos Estados Unidos e da Europa, do Fundo Monetário Internacional e da Organização Mundial do Comércio — em outras palavras, queriam que Gaddafi desmantelasse os programas robustos de bem estar e reestruturasse a economia líbia no modelo do neoliberalismo.

O tratamento criminoso de Gaddafi pode ajudar a explicar porque os poderes imperialistas estão trabalhando para derrubar os regimes populistas/socialistas de Hugo Chávez e seu sucessor na Venezuela, dos irmãos Castro em Cuba, de Rafael Correa Delgado no Equador, de Bashar Al-Assad na Síria e de Evo Morales na Bolívia.

Também ajuda a explicar a derrubada de governos nacionalistas popularmente eleitos, como os de Mohammad Mossadeq no Irã, Jacobo Arbenz na Guatemala, Kusno Sukarno na Indonésia, Salvador Allende no Chile, dos sandinistas na Nicarágua, de Jean-Bertrand Aristide no Haiti e de Manuel Zelaya em Honduras.

A agenda imperialista de derrubar Gaddafi e outros proponentes “insubordinados” de programas estatais de bem estar é essencialmente parte da mesma agenda diabólica de desmantelar tais programas em casa.

Embora a forma, o contexto e os meios de destruição sejam variáveis, o impulso dos ataques incessantes contra as condições de vida dos líbios, iranianos, venezuelanos e cubanos é essencialmente o mesmo dos ataques brutais contra as condições de vida dos pobres e dos trabalhadores dos Estados Unidos, Reino Unido, França e outros países capitalistas degenerados.

De forma sutil são todos parte de uma guerra de classes unilateral em escala global. Sejam levados adiante por meios militares e bombardeios ou por meios aparentemente “não violentos”, jurídicos e parlamentares, não faz diferença substancial quanto ao impacto que tem nas vidas das pessoas envolvidas.

O poderoso establishment plutocrático dos países centrais do capitalismo não parece se sentir confortável em desmantelar a política econômica do New Deal, as reformas social democratas e os programas de bem estar estatais em seus países enquanto o povo de países menos desenvolvidos, como a Líbia, a Venezuela ou Cuba tiram proveito de redes de proteção promovidas pelo Estado.

A intolerância da plutocracia com economias “regimentadas” nasce do medo de que os programas de proteção social promovidos pelo Estado em outros lugares possa servir de “mau” modelo, exigido pelos cidadãos dos países do capitalismo central.

Num momento de honestidade, o ex-presidente dos Estados Unidos Harry Truman disse (em 1947) que a missão não oficial dos Estados Unidos era globalizar seu sistema econômico: “Todo o mundo deveria adotar o sistema norte-americano. O sistema norte-americano só pode sobreviver nos Estados Unidos se ele se tornar um sistema mundial”.

De forma similar, o lorde Cecil Rhodes, que conquistou boa parte da África para o império britânico, sugeriu durante os dias gloriosos do império que a forma mais simples de conquistar a paz era a Inglaterra converter e adicionar o resto do mundo (exceto os Estados Unidos, a Alemanha e alguns outros poderes do Ocidente) a suas colonias.

O equivalente da Máfia ao que disseram Truman e Rhodes é algo assim: “Faça como fazemos ou quebramos sua perna”.

A ideia por trás da declaração dura de Truman de que o resto do mundo “deveria adotar o sistema norte-americano” tem na verdade servido como missão sagrada, que guia a política externa dos Estados Unidos desde que eles suplantaram a autoridade britânica como o grande poder mundial [depois da Segunda Guerra].

Explica, por exemplo, a razão real e principal por trás das hostilidades da Guerra Fria entre os Estados Unidos e seus aliados, de um lado, e a União Soviética e seus aliados, de outro. Embora a “ameaça do comunismo” tenha sido usada como razão oficial para o início e a escalada das hostilidades, existem provas convincentes de que Joseph Stalin e seus sucessores na União Soviética não só não tinham planos de guerra contra os Estados Unidos e seus aliados como, na verdade, jogaram um papel de contenção contra movimentos revolucionários mundiais.

“É esquecido”, diz Sidney Lens, “que por alguns anos depois da guerra, ele [Stalin] assumiu uma postura excessivamente moderada… Seu país tinha perdido 25 milhões de pessoas na guerra, estava desesperadamente precisando de ajuda para a reconstrução e continuou por muito tempo apostando na coexistência. Longe de ser revolucionário, Stalin naqueles anos colocou a tampa nas revoluções sempre que pode”.

Para acomodar os Estados Unidos e outros poderes ocidentais na esperança de coexistência pacífica, Stalin em geral aconselhava e algumas vezes ordenava que os partidos esquerdistas/comunistas pró-Moscou da Europa e de outros partes do mundo se abstivessem de políticas revolucionárias que pudessem ameaçar as chances de coexistência.

O objetivo ou missão de converter outras economias em capitalismo no estilo dos Estados Unidos também ajuda a explicar porque Washington se engajou em tantas operações militares ou organizou tantos golpes e mudanças de regime em todo o mundo.

A Federação de Cientistas Norte-Americanos fez uma lista dos engajamentos militares estrangeiros dos Estados Unidos que mostra que na primeira década depois da queda do muro de Berlim (1989-99) os Estados Unidos se engajaram em 134 operações do tipo, a maioria desconhecidas do público norte-americano.

As elites financeiras globais mudam regimes “que não se acomodam” não apenas em países menos desenvolvidos mas também em países centrais do capitalismo. Fazem isso nem sempre por meios militares, mas através de dois poderes mais sutis: (a) eleições dirigidas pelo dinheiro, vendidas como “democracia em ação”; (b) poderosas instituições financeiras e think thanks como o Fundo Monetário Internacional, os bancos centrais e as agências de crédito como Moody’s, Standard & Poor e Fitch.

Um relatório negativo de uma das agências sobre o status do crédito de um país pode criar confusão para a posição econômica e financeira nos mercados mundiais, provocando assim o colapso e a troca de governo.

É assim que durante a turbulência financeira de anos recentes um número de governos foi trocado em lugares como a Grécia e a Itália — sem necessidade da tradicional mudança de regime em estilo militar, mas através de “golpes suaves”, financeiros, com engenharia do FMI e das agências de crédito que servem mais eficazmente aos mesmos objetivos.

Guerra de classes em escala global

Como notado, todos os esquemas e guerras de mudança de regime, sejam pelos meios militares tradicionais ou pelo poder “suave” do monstro destruidor, representam essencialmente a mesma coisa: uma forma disfarçada de guerra de classes em escala global, uma guerra econômica insistente da oligarquia do 1% contra o resto da população do mundo.

Guerra de classes em uma sociedade de classes não é coisa nova. O que é recentemente novo na guerra do 1% contra os 99% é seu ritmo acelerado, sua escala ampla e seu caráter global orquestrado.

Enquanto o ataque da austeridade neoliberal contra as condições de vida do público nos países do coração capitalista começou (formalmente) com a política econômica do presidente Ronald Reagan e da primeira ministra Margaret Thatcher mais de três décadas atrás, a brutalidade de tais ataques se tornou muito mais severa no contexto da atual crise econômica e financeira, que começou com o crash de 2008 nos Estados Unidos.

Tirando vantagem do crash (como enfatizado por Naomi Klein, com a terapia do choque), a oligarquia financeira e seus representantes nos governos dos países capitalistas centrais tem conduzido um golpe econômico sistemático contra o povo que inclui o seguinte:

— Transferência de dezenas de trilhões de dólares do público para a oligarquia financeira através de programas de austeridade;

— Extensiva privatização de bens e serviços públicos, inclusive de monumentos históricos insubstituíveis, de referências culturais que não tem preço, de serviços essenciais como saúde, educação e fornecimento de água;

— Substituição de políticas de bem estar públicas por políticas que servem a corporações e bancos;

— Alocação da parte do leão dos gastos de governo (e da criação de crédito em geral) para o investimento especulativo, em vez de investimento real;

— Ataque sistemático contra a aposentadoria de milhões de trabalhadores e servidores públicos;

— Controle ainda mais aberto das políticas econômica e financeira por representantes da oligarquia financeira.

Combinadas, estas políticas agravaram ainda mais a distribuição injusta de renda e riqueza nestes países. Os cortes maciços em gastos sociais resultaram em uma enorme transferência de renda de baixo para cima.

A transferência, aliás, representa mais que todas as perdas dos especuladores financeiros desde 2008.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o 1% mais rico agora controla 40% da riqueza do país; enquanto os 80% de baixo controlam apenas 7%.  Agora, o 1% mais rico leva para casa anualmente 24% da renda total do país, comparados com apenas 9% quatro décadas atrás.

Isso demonstra que, como apontamos anteriormente, enquanto os ataques neoliberais nos 99% nos países do capitalismo central podem não parecer tão violentos quanto os que se dão na Venezuela, Síria ou Ucrânia, o impacto financeiro de tais ataques nas condições de vida dos 99% não é menos devastador.

Plutocratas do mundo estão unidos

As políticas de mudança de regime normalmente são desenvolvidas e levadas adiante em esquemas colaborativos entre as plutocracias que atravessam fronteiras, ou seja, da oligarquia financeira dos países imperialistas em parceria com seus colegas nativos em países menos desenvolvidos.

Além do constante desenvolvimento de estratégia nos bastidores, os representantes do capital transnacional e seus agentes nos governos capitalistas também se reúnem em conferências internacionais para sincronizar suas políticas financeira e de negócios — um foco importante em anos recentes é o de implementar medidas de austeridade e políticas neoliberais globais.

Estes encontros incluem o Forum Econômico Mundial em Davos, na Suiça, os encontros do Banco Mundial e do FMI, os encontros periódicos do G20, o Festival de Ideias do Instituto Aspen, o forum anual de geopolítica do Bilderberg Group e o encontro anual de magnatas da mídia de Herb Allen no Sun Valley — para nomear apenas um punhado de tais encontros políticos internacionais.

Através das estratégias e operações globais, o capital transnacional escapou dos controles e compromissos nacionais e domésticos e foi bem sucedido em alterar a correlação de forças e as alianças sociais no mundo.

Hoje as elites do capitalismo global “estão se tornando uma comunidade transnacional de colegas que tem mais em comum entre si do que com seus compatriotas em casa”, escreve Chrystia Freeland, editoral global da Reuters, que viaja com as elites em várias partes do mundo.

“Se mantém suas residências primárias em Nova York ou Hong Kong, Moscou ou Mumbai, os super-ricos de hoje crescentemente formam sua própria nação”, ela acrescenta.

Implicações da globalização para os de baixo

Quais as conclusões que os 99% podem tirar disso? O que os trabalhadores e outros podem fazer para proteger seus empregos, suas fontes de vida, suas comunidades e seu meio ambiente? O que as comunidades de gente comum podem fazer para solapar as estratégias do 1% que bloqueiam as reformas econômicas e sociais progressistas?

Da mesma forma que, em sua luta contra os trabalhadores, as elites da classe capitalista internacional não respeitam a territorialidade e as fronteiras nacionais, a classe trabalhadora precisa coordenar sua resposta internacionalmente.

Um passo lógico para deter a estratégia do capital internacional de chantagear os trabalhadores através de ameaças de destruir ou exportar empregos seria remover os incentivos que induzem à transferência de plantas, fuga de capitais ou outsourcing.

Tornar os custos de trabalho comparáveis em escala internacional seria um passo crucial para obter isso. Assim, é necessário dar passos para o estabelecimento de salários e benefícios internacionais, ou seja, custo paritário de trabalho dentro da mesma empresa ou mesmo ramo, sujeito ao (a) custo de vida e (b) produtividade de cada país.

Uma estratégia desse tipo substituiria a competição entre trabalhadores de vários países com a barganha coordenada e políticas conjuntas em defesa de interesses mútuos em escala global.

Embora isso possa parecer radical, não é mais radical que o que o 1% transnacional está fazendo: coordenando sua estratégia contra os 99% em escala global.

Se num estágio anterior do desenvolvimento do capitalismo “trabalhadores de todo o mundo, uni-vos” parecia um sonho do campeão do trabalho, Karl Marx, a internacionalização do capital, a abundância de recursos materiais e o desenvolvimento de tecnologia, que facilitaram a organização e a coordenação de ações além-fronteira dos 99%, tornaram este sonho uma necessidade urgente.

Como o capital e o trabalho são a base da produção capitalista, suas respectivas organizações e instituições se desenvolvem mais ou menos lado a lado, no tempo e no espaço. Assim, quando a produção era local, o trabalho também era: carpinteiros, sapateiros, pedreiros e outros trabalhadores se organizavam em suas comunidades locais.

Quando a produção se tornou nacional, os sindicatos também se tornaram. Agora a produção se tornou global e as organizações do trabalho precisam se tornar globais para proteger os direitos de suas comunidades contra os desejos de lucro incessante do capital transnacional sem limites.

Muitos argumentam que os tempos de hoje não são propícios para falar em alternativas radicais ao capitalismo. O estado presente do cenário sociopolítico de nossas sociedades parece dar apoio a tais sentimentos de pessimismo.

As altas taxas de desemprego na maior parte do mundo e a resultante rivalidade do trabalho internacional, combinada com a ofensiva da austeridade neoliberal em escala global jogaram a classe trabalhadora na defensiva.

A lenta mudança dos partidos socialistas, sociais democratas e trabalhistas europeus em direção à adoção da economia de livre mercado dos Estados Unidos e a erosão de seu poder, prestígio e ideologia tradicionais levaram os trabalhadores à confusão.

O colapso da União Soviética, embora muitos socialistas tenham se distanciado daquele sistema, assombra o espectro do socialismo e vai ser assim por um bom tempo. Estes acontecimentos causaram confusão e desorientação entre os trabalhadores e outras organizações de base.

Nada disso, no entanto, significa que não há saída fora do status quo. O capitalismo não é apenas “destrutivo”, também é “regenerativo”, como colocou Karl Marx. Enquanto captura mercados mundiais, universaliza o reino do capital e destroi as condições de vida de muitos, simultaneamente planta as sementes de sua própria transformação.

De um lado, cria problemas comuns e problemas compartilhados para a maioria da população do mundo; de outro, cria as condições materiais e a tecnologia que facilitam a comunicação e a cooperação entre a maioria dos cidadãos do mundo para ações conjuntas e soluções alternativas.

Quando a maior parte da população do mundo, os 99% globais, se darão conta disso? Quando vão se apropriar da tecnologia e dos recursos materiais existentes para gerenciar e organizar melhor a economia mundial, ninguém sabe dizer.

Mas o potencial e a trajetória de longo prazo do desenvolvimento socioeconômico apontam naquela direção. A distância entre o agora e o futuro, entre nossas frustrações imediatas e a civilização superior de nossos desejos, só pode ser vencida se dermos os passos necessários para alcançá-la.

Ismael Hossein-zadeh is Professor Emeritus of Economics, Drake University, Des Moines, Iowa. He is the author of The Political Economy of U.S. Militarism (Palgrave – Macmillan 2007), the Soviet Non-capitalist Development: The Case of Nasser’s Egypt (Praeger Publishers 1989), and most recently, Beyond Mainstream Explanations of the Financial Crisis (forthcoming from Routledge, April 29, 2014). He is a contributor to Hopeless: Barack Obama and the Politics of Illusion (AK Press 2012).


The Untold History Of The United States Ep10 por ashshared

PS do Viomundo: Não é por acaso que a mídia corporativa está se tornando acima de tudo uma máquina de propaganda a serviço do 1% e que, em breve, haverá todo tipo de controle sobre a internet e as redes sociais.

PS2 do Viomundo: Oliver Stone, em Untold History of the United States, vai na mesma linha do articulista, citando uma frase histórica de George Kennan. O diplomata notou que os Estados Unidos, com uma pequena fatia da população, controlava a maior parte dos recursos do mundo. Para sustentar este desequilíbrio, argumentou, a política externa de Washington deveria deixar de idealismo e se basear na implantação de um sistema econômico “adequado” aos Estados Unidos em todo o planeta.

Leia também:

Maria Lucia Fattorelli: Banqueiros capturaram o Estado brasileiro


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Comentários

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Hell Back

Caramba!E eu aqui, muito ingenuamente, pensando que essa excrescência econômica chamada neoliberalismo, tinha chegado ao fim. Pois está só começando.

J Tavannes

É lendo um texto como esse, que a gente se dá conta do tamanho da hipocrisia desse capitalismo plutocrático e midiático, quando fazem o estardalhaço que fizeram com a morte de Nelson Mandela, que lutava pelos 99%. Na verdade o 1% adora os Nelson Mandelas sim, SÓ QUE MORTO.

Gustavo

Eu só tenho uma pergunta?

E o Canadá?
Ele não se encaixa em nada do que você descreveu. Eles possuem diversas políticas sociais que deixam os americanos com inveja e não se metem em aventuras internacionais. Na verdade, recebem estrangeiros de balde.

Leandro_O

No trecho a seguir, eu incluiria como outro método sutil a penetração que os representantes do 1% fazem no ensino, uma visita rápida ao site imil.org.br confirma isso. ” Fazem isso nem sempre por meios militares, mas através de dois poderes mais sutis: (a) eleições dirigidas pelo dinheiro, vendidas como “democracia em ação”; (b) poderosas instituições financeiras e think thanks como o Fundo Monetário Internacional, os bancos centrais e as agências de crédito como Moody’s, Standard & Poor e Fitch.”

Leandro_O

PS meu: Não é por acaso que um governo eleito democraticamente, com ampla maioria no quadro político, não somente pouco faz para democratizar os meios de comunicação como também ataca justamente meios que estão se contrapondo (Internet) à mídia brasileira enraizada.

FrancoAtirador

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OS FILTROS: COMO AS INFORMAÇÕES SÃO SELECIONADAS*

Por Pascual Serrano

Atualmente, 80% das notícias que circulam pelo mundo têm origem em quatro agências informativas internacionais: Associated Press, United Press International, Reuters e Agence France Press.
[Se somarmos a estas agências privadas internacionais
a EFE S/A, estatal de economia mista espanhola,
e a BBC, pública britânica, o percentual se aproxima dos 100%].
São essas agências que estabelecem a ordem do dia e proporcionam a maioria das notícias internacionais.

*Do Livro: DESINFORMAÇÃO: COMO OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO OCULTAM O MUNDO

Autor: Pascual Serrano
Título Original: Desinformación: Cómo los Medios Ocultan el Mundo
Apresentação: Vito Giannotti
Prefácio: Ignacio Ramonet
Tradução: Luisa Prieto Lamas
Editora: Espalhafato
Ano: 2010
(SENGE-RJ em debate)
(http://forum.antinovaordemmundial.com/attachment.php?aid=64)
(http://pt.scribd.com/doc/196604769/Pascual-Serrano-Desinformacao-como-os-meio-de-comunicacao-ocultam-o-mundo-Livro)

Filtro I:
Magnitude, Propriedade e Orientação
dos Benefícios dos Meios de Comunicação

Todos os dias, cerca de 4.000 notícias chegam às redações dos grandes meios de comunicação.

Como os executivos da mídia decidem o que vão nos informar sobre cada região do mundo?

Por que algumas vezes aparecem notícias contraditórias e outras vezes todas se repetem em monocórdio?

A escolha das notícias é o argumento mais contundente para lembrar que não existe a neutralidade nem a imparcialidade informativa.

A melhor análise a esse respeito procede do linguista estadunidense Noam Chomsky e do economista e analista de meios de comunicação Edward S. Herman, em seu livro conjunto ‘Os Guardiões da Liberdade’ (*).
Nessa obra, os autores nos apresentam o que denominam “filtros”, isto é, ‘os lugares de difícil trânsito através dos quais o dinheiro e o poder filtrarão as notícias até deixá-las prontas para sua publicação, excluirão as discrepâncias e permitirão que o governo [no caso especificado, o dos USA] e os interesses privados dominantes difundam uma mensagem adequada para o público’…

[Filtros são] mecanismos através dos quais se determina o que é notícia e o que não é, o que se supõe que nos interessa e do que falaremos enquanto tomamos café com nossos companheiros de trabalho, o que os especialistas denominam de ‘agente setting’.

Trata-se de um fenômeno que a globalização disparou.

Basta observar o panorama atual para apreciar que por trás dos meios de comunicação existem poderosos grupos empresariais, como veremos mais adiante.

Ainda que em âmbito local isso não pareça tão evidente no que se refere às informações internacionais, os meios locais se limitam a repetir os conteúdos das grandes agências.

Atualmente, 80% das notícias que circulam pelo mundo têm origem em quatro agências informativas internacionais: Associated Press, United Press International, Reuters e Agence France Press.
[Se somarmos a estas agências privadas internacionais
a EFE S/A, estatal de economia mista espanhola,
e a BBC, pública britânica, o percentual se aproxima dos 100%].

São essas agências que estabelecem a ordem do dia e proporcionam a maioria das notícias internacionais.

Até pouco tempo, a principal ameaça à pluralidade informativa era a concentração de mídias em poucas empresas de comunicação.
Isso era favorecido pelo fato de que se conseguia rentabilizar melhor o trabalho, uma vez que o mesmo produto informativo servia para nutrir o jornal, a rádio e a televisão do grupo de mídia.

Mas isso já foi superado na era da globalização.

Os proprietários dos meios de comunicação deixaram de ser grupos de comunicação puros, e passaram a ser simplesmente grupos econômicos colossais que não têm por que ter como principal atividade a comunicação.

Visto que foram eliminados nos países desenvolvidos grande parte dos mecanismos de domínio pela violência, agora o valor da conformação da opinião pública é tão alto que bem merece destinar dinheiro a fundo perdido.

Por isso, muitos meios se transformaram em meros departamentos de imagem dos centros empresariais.

Assim, temos na nossa imprensa, rádio e televisão, acionistas que são bancos, financeiras, seguradoras, empresas de telecomunicações e ainda de armamento…

Nos conselhos de administração dessas empresas de comunicação, sentam-se banqueiros e executivos empresariais que não têm qualquer relação com a informação.

A engenharia financeira é tal que nem ao menos se pode saber se há lucros.

Se o desejo é melhorar a conta de resultados do periódico da vez, basta injetar-lhe publicidade da empresa acionista
[aqui no Brasil: os Bancos ITAÚ, BRADESCO, SAFRA, BTG PACTUAL, VOTORANTIM, e OPPORTUNITY;
as empresas de telecomunicações America Movil (CLARO, EMBRATEL, NET), Telefónica de Espanha (VIVO, TIM) e Portugal Telecom (OI-BrT, TELEMAR);
as indústrias do agronegócio(http://migre.me/i93AH): ADM, Amaggi, Basf, Bayer, BRF/Perdigão/Batavo/Sadia, Bunge, C. Vale, Cargill, Caterpillar, Coamo, Coca-Cola, Cooxupé, Copersucar, Cosan, DuPont, Duratex, Fibria, Heringer, International Paper, Itambé, JBS/Seara/Friboi/Frangosul, Klabin, Kraft, Marfrig, Minerva, Monsanto, Nestlé/Garoto/Parmalat, Noble, Pepsico (http://migre.me/i95fa): Elma Chips, Sotreq, Souza Cruz, Suzano, Syngenta, Ultrafértil, Unilever (http://migre.me/i9525): Kibon/Hellmann’s/Carte D’Or/Maizena/Ades/Arisco/Knorr/Becel;
além de outras ligadas à CNI (http://migre.me/i93wZ), principalmente à FIESP,
sem contar a participação direta das principais Megacorporações Bancárias do Mundo (http://www4.bcb.gov.br/fis/TOP50/port/Top50P.asp), destacadamente: SANTANDER, HSBC, Citibank, Credite Suisse, J.P. Morgan Chase, Deutsche, BNP Paribas, Societe Generale, Bank of America/Merrill Lynch, Morgan Stanley, Barclays e Goldman Sachs, aos quais estão ligadas as Agências Internacionais de Risco, Financeiras e Seguradoras privadas.]

E se querem aumentar a tiragem para ampliar sua capacidade de influência, basta dar de presente uma toalha de mesa com cada exemplar.

Membros de um sindicato de jornalistas me confessaram que, durante uma negociação salarial com uma grande empresa de comunicação, propuseram vincular o aumento da tirada do periódico a incentivos trabalhistas.

A direção respondeu que não era essa a sua política: se quisessem aumentar a tiragem, bastava dar de presente um DVD ou utensílios.

Para mostrar de que forma os interesses empresariais e comerciais dos meios de comunicação influem na sua forma de apresentar a notícia, nada melhor que expor manchetes para informar os resultados [de tiragem e vendas].

[Vide: (http://altamiroborges.blogspot.com.br/2012/03/tiragem-turbinada-de-veja.html)].

(*) Chomsky, Noam, e Hernan, Edward S.,
Os Guardiões da Liberdade,
Barcelona, Crítica, 1990.
Título original em inglês:
‘Manufacturing Consent: The Political Economy of the Mass Media’ (1988).
(http://forum.antinovaordemmundial.com/attachment.php?aid=64)


    FrancoAtirador

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    .
    Top 50 International Media Corporations

    01. GE/Comcast/NBCUniversal, LLC (Philadelphia / USA)
    02. Google Inc. (Mountain View / USA)
    03. The Walt Disney Company (Burbank / USA)
    04. News Corp. Ltd. / 21st Century Fox (New York / USA)
    05. Time Warner Inc. (New York / USA)
    06. Viacom Inc./CBS Corp. (New York / USA)
    07. Sony Entertainment (Tokyo / JP )
    08. Bertelsmann SE & Co. KGaA (Gütersloh / GER)
    09. Vivendi S.A. (Paris / FRA)
    10. Cox Enterprises Inc. (Atlanta / USA)
    11. Dish Network Corporation (Englewood, CO / USA)
    12. Thomson Reuters Corporation (New York / USA)
    13. Rogers Comm. (Toronto / CA)
    14. Liberty Media Corp./Liberty Interactive (Englewood, CO / USA)
    15. Reed Elsevier PLC (London / UK)
    16. Pearson plc (London / UK)
    17. Lagardère Media (Paris / FRA)
    18. Nippon Hoso Kyokai (Tokyo / Japan)
    19. ARD (Berlin, München / GER)
    20. Fuji Media Holdings, Inc. (Tokyo / JP)
    21. Bloomberg L.P. (New York / USA)
    22. BBC (London / UK)
    23. Charter Comm. Inc. (St. Louis / USA)
    24. Advance Publications (Staten Island, New York / USA
    25. Cablevision Systems Corp. (Bethpage, NY / USA)

    26. Globo Communicação e Participações S.A. (RJ / BRA) € 5.023 bi

    27. Clear Channel Comm. (San Antonio / USA)

    28. The Naspers Group (Kapstadt / ZA) € 4.762 bi

    29. The Nielsen Company (Haarlem / NL)
    30. Gannett Co. Inc. (McLean, Virginia / USA)
    31. Grupo Televisa (Mexico City / MX)
    32. Shaw Communications (Calgary /CA)
    33. Yahoo! Inc. (Sunnyvale / USA)
    34. Mediaset SpA (Mailand / IT)
    35. Jupiter Telecommunications (Tokyo / Japan)
    36. Wolters Kluwer nv (Amsterdam / NL)
    37. Discovery Communications (Silver Spring / USA)
    38. McGraw-Hill Financial (New York / USA)
    39. Tokyo Broadcasting System Holdings, Inc. (Tokyo / Japan)
    40. Quebecor Inc. (Montreal / CA)
    41. Bonnier AB (Stockholm / SWE)
    42. Axel Springer SE (Berlin /GER)
    43. Nippon Television Holdings (Tokyo / Japan)
    44. France Télévisions S.A. (Paris / FRA)
    45. ITV plc (London / UK)
    46. Graham Holdings Company (Washington D.C. / USA)
    47. RAI Radiotelevisione Italiana Holding S.p.A. (Rom / IT)
    48. ProSiebenSat.1 (Unterföhring / GER)
    49. The Hearst Corporation (New York / USA)
    50. Netflix (Los Gatos / USA)

    Last Change: 22.11.2013 17:41

    (http://www.mediadb.eu/en.html)
    .
    .
    US Big Six Media Corporation

    1. Time Warner (http://migre.me/i9SN6)
    (CNN/Time/TBS: http://migre.me/i9RWH)

    2. Walt Disney Company (http://migre.me/i9SRT)
    (ABC/ESPN/Marvel)

    3. News Corporation (http://migre.me/i9S0R)
    (FOX/Dow Jones/Wall Street Journal)

    4. General Eletric/Comcast (http://migre.me/i9SJH)
    (NBC/Universal/Focus/Telemundo)

    5. Viacom (http://migre.me/i9SAl)
    (MTV/Paramount)

    6. CBS Corporation (http://migre.me/i9SZd)
    (Showtime, CW, Simon & Schuster)

    (http://prezi.com/higaaym-zzv3/media-ownership)
    (https://soma.sbcc.edu/Users/DaVega/FILMST_101/FILMST_101_GENERAL_HISTORY/Studios/TheBig6EntertainmentCorps.pdf)


    FrancoAtirador

    FrancoAtirador

    Mário SF Alves

    É… admirável the corporation new world. Aldous Huxley. Lavagem cerebral, pensamento único, espionagem e golpes de estado em tempos de paz. Eis a globalização. Resta saber até onde vai dar isso?
    ___________________________
    Mais uma vez, obrigado, prezado Franco.

    Mário SF Alves

    Prezado FrancoAtirador,

    Pense sobre isso:

    “Игровой канал AlexDARK’a
    Há 3 dias

    Fucking Nazis bought U.S.
    Responder

    Игровой канал AlexDARK’a
    Há 3 dias

    +david rubio Country that leads the tyranny on the planet, killing people and unleashes war. Fuck you fuck. You are not democrats, you have long totalitarian fascists! But we saved Europe from Nazism, where thank you? Demolition of the monument to Soviet soldiers of the Second World?
    Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=qtqQeJ315nw

    Mário SF Alves

    Tá. Agora, adicione a isso, o agronegócio, ou seja, o poder de condicionamento de povos e nações por parte das mega-corporações dos agroquímicos, dos transgênicos e do patenteamento de seres vivos. Entendeu até aonde vai a toca do coelho branco?
    ___________________________
    De um lado, lavagem cerebral em sua potência mais elevada, de outro espionagem e golpes de estado em tempos de paz, no pós-guerra fria.

    O que querem, afinal? Reduzir a espécie mais promissora e incrível deste Planeta a um bando de robôs idiotas? E em nome do quê? Que civilização poderá surgir de um cenário destes?

    Seja como for, é inegável que tudo se conforma a isso.

    É… o discurso do destino manifesto calou fundo na alma do povo dos SPYstates. E a União Europeia, já se rendeu, de fato? E que jogo anda jogando a Inglaterra? E a Alemanha?
    ______________________________

    Mais uma vez, obrigado, prezado FrancoAtirador.

    Att.,

    Mário.

    FrancoAtirador

    .
    .
    Mestre Mário.

    8 respostas para 8 questões:

    R1: Talvez não seja uma toca, nem um coelho, nem branco.
    Pode ser que seja uma caverna e um hominídeo multicolor.
    Certo é que a Natureza se encarregará deles.
    A um custo altíssimo, de muitas vidas, mas dará um jeito.

    R2: Acumularem cada vez mais Capital,
    dependendo cada vez menos do Trabalho,
    até que os Seres Humanos sejam totalmente descartáveis.

    R3: Sim. E é bem provável que estejam próximos de consegui-lo.
    Aliás, a maioria já foi reduzida.

    R4: Do Poder Político e Econômico Absoluto.

    R5: Nenhuma. Tendemos à Barbárie em sua forma mais Bruta.

    R6: A UE continuará sendo apenas o que sempre foi:
    Um projeto ilusório e inviável.

    R7: Apesar de se manterem as fronteiras físicas,
    não há mais países nem governos autônomos.
    É um salve-se quem puder e tiver os meios de poder.
    E só poderá quem tiver água, grãos e energia.
    Por isto mesmo a América do Sul e a África
    são tão importantes, diria até imprescindíveis.

    R8: Vide R7.

    Um abraço camarada e libertário,
    ainda que um tanto pessimista.
    Mas, enquanto houver razão para a luta
    e força física e espiritual para lutar,
    lutarei, mesmo contra a morte cerebral.
    .
    .
    “É preciso não ter medo;
    é preciso ter a coragem de dizer.
    Há os que têm vocação para escravo,
    mas há os escravos que se revoltam
    contra a escravidão.
    Não ficar de joelhos,
    que não é racional renunciar
    a ser livre.
    Mesmo os escravos por vocação
    devem ser obrigados a ser livres,
    quando as algemas forem quebradas.”

    Carlos Marighella

    (http://www.vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=2635&id_coluna=10)
    .
    .

    Mário SF Alves

    Companheiro FrancoAtirador,

    Manifesto minha gratidão. A você e ao Viom. Você sabe que tanta dúvida endereçada a você não é mera coincidência. Claro que há todo um reconhecimento pelo seu incansável trabalho, quase artístico, de informar. Oops, diferente de ENFORMAR, de tacar na forma. Isso o PiG faz há décadas. A meu ver desde 1989, no “debate” entre Lula e Collor.
    Então, diria que a razão do endereçamento da dúvida é, também, no sentido de verificar até onde o prezado companheiro tem feito bom proveito da liberdade de acesso, escolha e divulgação dessa primorosa e indispensável informação.
    ____________________________________________
    Pois é, gostei, de fato, o coelho pode até nem ser coelho, e nem ser branco, aliás…, e nem ter toca. Pensando bem, se existir uma tal toca, essa, nos dias que correm, já abrange o Ocidente quase que por inteiro. Portanto, já não seria mais toca. Talvez por isso mesmo o totalitarismo do pensamento único, a ENFORMAÇÃO desvairada, e a saraivada, e respectivas estratégias de golpes de estado sejam assim, digamos, já tão descaradas.
    _____________________________________________________
    O terrível na vida de um soldado deve ser a incerteza quanto à causa de sua luta; ou seja, se a causa pela qual dará a própria vida e a saúde é ou não uma luta em nome ou justificável pela razão, ainda que seja apenas a razão do mercenário. Mas, desde quando mercenário é soldado? Em síntese, deve ser terrível para um soldado morrer ou ficar paraplégico sem razão; lutando por mega-corporações travestidas em simulacros de pátrias ou nações.
    _____________________________________________________________
    Quanto ao pessimismo, companheiro, faz parte do processo. Conheço pessoas que jamais demonstraram dúvidas quanto ao porvir; quanto, por exemplo, à vitória do Iraque, na guerra imposta pelos SPYstates. No entanto… Até entendo que a vitória dos aliados na segunda e terrível grande guerra, especialmente da URSS [ao custo de vinte milhões de soldados e civis soviéticos mortos], possa ter influenciado para a consolidação da insensatez desse otimismo meio que desvairado.
    _____________________________________________________________________
    Fica um forte abraço, e por que não… uma reflexão; tão somente uma reflexão. Seguinte:

    I) O mundo, tal como o conhecíamos, acabou. E o que dele emerge, não está pronto ainda. A consolidar-se o neoliberalismo – o mesmo que embasou/possibilitou o radicalismo privatista/corsário/entreguista feagaceano – com o absoluto controle da capacidade crítica da população pelas corporações midiáticas, e em consequência, com o advento da nova hegemonia imposta ao Ocidente pela ideologia da austeridade, obra de prepostos, arautos, baluartes e pressupostos, o que vem por aí pode ser a sucursal do próprio inferno. E é esse o dilema; o dilema de todos os que já se encontram acordados; nosso maior e verdadeiro problema.

    II- Agrada-me pensar que “hay que perdonar; siempre; setenta vezes sete; que antes hay de perdonar-se; a cada início de cada día; que hay ressurgir-se, que hay renascer-se para si e para el mundo como um novo ser a cada día, ainda que al fin de elo voltemo-nos a ser tan insignificantes (tan frágeis, tan “velhos e velhas” e tan rabujentos e rabujentas) quanto lo éramos al fim de nuestro pior día. Pero sin, perdermos, o eximirse-mo-nos de la responsabilidade del senso crítico, de la autocrítica e del espírito de la nuestra luta, jamás.” Com perdão do portunhol, Mário SF Alves, adaptado de la libertad, el Che, em 05/03/2014.

marcosomag

Tudo a ver com Venezuela, Ucrânia e… #naovaitercopa, MPL, Black Bloc em nosso país.

Recomendo fortemente a leitura e reflexão sobre o artigo de Glenn Grenwald, “Como os governos ocidentais manipulam a internet”, disponível em http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Como-os-governos-ocidentais-manipulam-a-internet/6/30391

Considero muito relevante o estudo do que o jornalista revela expecialmente por estudantes e profissionais de psicologia, sociologia, história, filosofia. Enfim, ciências humanas em geral, para que a reflexão possa dar origem a técnicas de defesa e contra-ataque contra a captura e distorção da opinião na rede.

Mário SF Alves

Superando o dualismo, em busca da Verdade, uma incursão pela lógica.
Dentre todos os seres vivos, nenhum deles busca a própria morte. Todos, creio, sem exceção, querem viver. E viver bem. Nenhum quer ser molestado, nenhum quer sofrer privações. Privação de tipo algum. Um leão, por exemplo, um ser não dotado de consciência, irracional, com todo o seu esplendor, agilidade e força física, não mata, não caça apenas por caçar ou por mero prazer. Já, entre os homens, seres dotados de consciência, os índios Tupinambás, por exemplo, considerados exímios guerreiros, possivelmente mal interpretados ou preconceituosamente rotulados de antropófagos, também não matavam por matar; não comiam seus inimigos por comer. Até porque, alimento não lhes faltava.
Em síntese, ninguém, nenhum ser vivo, tem em si o ímpeto da morte ou do assassinato como meta, como prioridade. Então, por que os seres vivos, humanos ou não, têm de ser submetidos ou condicionados à tortura, à fome, e/ou à miséria moral? Que crime cometeram? Contra quais interesses e em que circunstâncias eles se insurgiram? Onde está a lei que concede o direito a alguém de suprimir, condicionar ou molestar a existência de outrem? Onde está o direito de alguém lançar bombas atômicas e com elas ceifar a vida de milhões de inocentes? Seria este um direito à autodefesa? Se sim, definitivamente, isso não se aplica a inocentes, óbvio. Milhões deles e nenhum culpado. Como justificar isso? Como lidar com essa chaga? É tão somente uma questão de ordem prática? Ou não seria a surrada e velha ideologia de que os fins justificam os meios? Mas, essa não é a mesma justificativa que tantas vezes foi usada por Hitler para a solução final, que culminou no extermínio de seis milhões de judeus?
Assim, em não havendo justificava para o Mal, como admiti-lo ainda? Ora, não somos os Tupinambás. Então, por quais caminhos tortuosos o Mal ainda é tolerado? Quais tortuosos caminhos nos conduz a sermos tão impassíveis ante a afronta à vida e ao bem estar de milhões e milhões de seres humanos?
Dizem que o mal só é o mal para quem ele faz mal, mas que para um outro pode ser um bem. E quando esse mal é feito contra milhões e milhões de pessoas de modo a atender apenas o interesses de algumas de poucas outras pessoas? Ainda assim, o mal deveria ser tolerado? Quando a civilização irá superar essa chaga?

FrancoAtirador

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A Alemanha está envolvida até o pescoço no Golpe na Ucrânia.

No Leste Europeu, a Bonequinha de Recados Alemães é a Polônia.
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02/03/2014 22h45 – Atualizado em 02/03/2014 23h03
Agencia EFE, via G1.GLOBO

EUA, Alemanha, Inglaterra e Polônia
prometem pacote de ajuda [SIC] à Ucrânia

Países se comprometeram com pacote
para estabilizar [SIC] economia da Ucrânia.

Eles manifestaram ‘grave preocupação’
com a clara violação da Rússia.

(http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/03/eua-alemanha-inglaterra-e-polonia-prometem-pacote-de-ajuda-ucrania.html)
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03/03/2014 – 16:45
Reuters, via Exame/Abril/Naspers

Polônia pede consultas para Otan sob Artigo 4

BRUXELAS (Reuters) – A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vai realizar discussões de emergência sobre a Ucrânia na terça-feira depois que a Polônia solicitou consultas nos termos do Artigo 4 do tratado da aliança, disse a Otan em comunicado nesta segunda-feira.

Sob os termos do Artigo 4, qualquer aliado pode solicitar consultas sempre que sua integridade territorial, independência política ou segurança esteja ameaçada.

“Os desenvolvimentos na Ucrânia e em torno dela são vistos como uma ameaça aos países aliados vizinhos e têm implicações diretas e sérias para a segurança e estabilidade da área euro-atlântica”, disse a aliança.

O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, anunciou a reunião no Twitter.

(http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/polonia-pede-consultas-para-otan-sob-artigo-4)
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HÁ TEMPOS, A U.E. ESTÁ DE OLHO NA UCRÂNIA,
PARA ENFRAQUECER A HEGEMONIA RUSSA NO LESTE


ÓLEODUTO RÚSSIA->EUROPA

O petróleo russo para a Europa é transportado
através do sistema “Drujba”,
que tem seis mil quilómetros de comprimento
e constitui o maior sistema de oleodutos no mundo.

Segunda-feira, Dezembro 28, 2009
Da Rússia (Blog do José Milhazes)

Desta vez não é gás, mas petróleo!

A Rússia preveniu a União Europeia de uma possível suspensão de fornecimentos de petróleo a três países europeus (Eslováquia, Hungria e República Checa) através do território devido a divergências sobre o preço, anunciou o Conselho de Ministro da Eslováquia, citado por agências internacionais.
“Trata-se de um litígio sobre os preços do petróleo… Estamos ao corrente da situação criada, que tem a forma de litígio comercial”, declarou à agência ITAR-TASS uma fonte da Comissão Europeia.

Kiev já veio dizer que da parte da Ucrânia não existe qualquer ameaça ao trânsito do petróleo russo para os clientes europeus.

Depois de constatar a existência de conversações com a “Transneft” empresa pública russa que monopoliza o transporte de petróleo por pipelines, a companhia “Naftogaz” da Ucrânia acrescenta que “hoje os especialistas das duas companhias acordaram sobre os volumes do trânsito do petróleo russo e outras condições a curto prazo, cujos acordos terminam a 31 de Dezembro de 2009”, sublinhando que “da parte ucraniana não existe qualquer ameaça ao trânsito do petróleo russo para os consumidores europeus”.

Pelo seu lado, Nikolai Tokariev, gerente da “Transneft”, declarou ao diário económico “Vedomosti” que a Rússia não aceita o aumento das tarifas de trânsito, bem como o sistema do mesmo “ship-or-pay”.

O petróleo russo para a Europa é transportado através do sistema “Drujba”, que tem seis mil quilómetros de comprimento e constitui o maior sistema de oleodutos no mundo.
Ao sair do território da Rússia, o sistema divide-se num ramal para Norte, que fornece petróleo à Bielorrússia, Polónia e Alemanha, e noutro para Sul, que transporta crude para a Ucrânia, República Checa, Eslováquia e Hungria.
Este sistema transporta quase metade do petróleo russo exportado, escoando, anualmente, entre 70 e 80 milhões de toneladas de crude.

Nos anos anteriores, por esta altura, têm tido lugar “crises de gás” entre a Rússia e a Ucrânia, também devidas à discussão em torno do preço do trânsito do gás russo para a Europa por território ucraniano.

No ano passado, Moscovo cortou mesmo os fornecimentos de combustível azul à União Europeia durante parte do mês de Janeiro.

Este ano, a “crise do petróleo” ocorre em plena campanha eleitoral na Ucrânia, o que poderá ser utilizado pelos numerosos candidatos para ganharem votos, ou uma forma da Rússia participar na contenda eleitoral.

As eleições presidenciais na Ucrânia realizam-se a 17 de Janeiro.

Parece-me que Moscovo tomou essa decisão por duas razões: além da participação na campanha eleitoral na Ucrânia, conseguiu um aumento do petróleo nos mercados internacionais.

Mas se assim foi, o Kremlin continua a não tirar lições de erros passados.
Sem razões fortes, ameaça deixar três países da UE sem petróleo, o que não contribuirá para o melhoramento da imagem do país no mundo enquanto fornecedor seguro de combustíveis.

Publicamente, Vladimir Putin apoiou, tal como em 2004, Victor Ianukovitch, dirigente do Partido das Regiões.

Não directamente, mas declarando que esse é partido é o aliado da Rússia Unida, força política por ele dirigida.

Seja como for, o apoio de Moscovo não constuma contribuir para vitórias em eleições nos países vizinhos.

Caso na Ucrânia se realize a segunda volta, o que é bem possível tendo em conta o grande número de candidatos (18), esse gesto apenas poderá contribuir para juntar várias forças políticas em torno do político que irá defrontar Ianukovitch.

Mas mesmo que Ianukovitch vença, é preciso ter em conta que ele existe como figura política porque é apoiado por alguns dos oligarcas ucranianos do Leste e Sudeste do país.

Ora estes últimos não estão interessados na abertura do mercado ucraniano ao capital russo, principalmente na metalurgia, produção de adubos, etc., pois sabem que, caso contrário, serão despromovidos de oligarcas a pequenos e médios empresários.

Além disso, Ianukovitch também não esconde a sua intenção de levar a Ucrânia à União Europeia.

No máximo, caso ele venha a ser eleito, Moscovo receberá um novo Alexandre Lukachenko, Presidente da Bielorrússia que tenta explorar a situação geográfica do seu país, entre a Rússia e a UE.

(http://darussia.blogspot.com.br/2009/12/desta-vez-nao-e-gas-mas-petroleo.html)
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eu

Só exército freará isso e mesmo assim ao custo de uma guerra genocida pior que a de 1919-1945. Mas,que freará,freará…

FrancoAtirador

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Uma ‘tênue’ semelhança com o que ocorre no Brasil,
especialmente com relação à semi-estatal PETROBRÁS:

Ataque do Mercado Financeiro Global contra a Economia da Rússia

Efeito Imediato: Derrubar as Ações das Empresas Petrolíferas Russas

AGENTE LARANJA: MÍDIA BANDIDA INTERNACIONAL ARTICULADA PARA O GOLPE

03/03/2014 15:06
Reuters, via Exame/Abril/Naspers

Mercados russos caem
enquanto Putin aumenta poder na Crimeia

Bolsa de Moscou caiu 11,3%,
tirando quase 60 bilhões de dólares
do valor de empresas russas em um dia

O banco central russo elevou sua principal taxa de juros de empréstimos em 1,5 ponto percentual depois que o rublo caiu para mínimas históricas ante o dólar

Por Lidia Kelly e Alissa de Carbonnel, da

Moscou – A Rússia pagou um preço financeiro nesta segunda-feira por sua intervenção militar na vizinha Ucrânia, com ações, bônus e o rublo russo despencando à medida que as forças do presidente Vladimir Putin fortaleciam o domínio sobre a região da Crimeia, que tem maioria étnica russa.

A bolsa de Moscou caiu 11,3%, tirando quase 60 bilhões de dólares do valor de empresas russas em um dia, e o banco central do país gastou 10 bilhões de dólares de suas reservas para sustentar o rublo enquanto investidores se assustaram com as crescentes tensões com o Ocidente sobre a ex-república soviética.

Os dois lados até agora evitaram o derramamento de sangue, mas o recuo do mercado salientou o dano que a crise pode causar na vulnerável economia russa, tornando mais difícil equilibrar o orçamento e potencialmente minando o apoio de empresas e do público a Putin.

O vice-ministro russo da Economia, Andrei Klepach, disse que a “histeria” do mercado vai acabar, mas que tensões com Bruxelas e Washington, que fez ameaças de suspensão de vistos, congelamento de ativos e sanções comerciais, vão permanecer e afetar a economia.

O banco central russo elevou sua principal taxa de juros de empréstimos em 1,5 ponto percentual depois que o rublo caiu para mínimas históricas ante o dólar. O índice MICEX das ações de Moscou fechou em queda de 10,79%, a 1.288 pontos.

(http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/mercados-russos-caem-enquanto-putin-aumenta-poder-na-crimeia)
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03 Março 2014, 16:30
Negócios On Line [de Portugal)

Tensão entre a Ucrânia e a Rússia leva preços do petróleo a subir mais de 2%

Por Ana Laranjeiro

Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais.
A tensão cada vez mais latente entre russos e ucranianos está na origem desta subida dos preços da matéria-prima.

Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais.

O Brent do Mar do Norte, e que serve de referência para Portugal, está a subir 2,23% para os 111,50 dólares por barril.

Nesta segunda-feira, os preços do Brent chegaram já a tocar no valor mais elevado em dois meses.

Já o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, segue a subir 2,20% para 104,85 dólares por barril, o valor mais elevado desde Setembro de 2013.

A subida dos preços da matéria-prima, nos mercados internacionais, está associada à crescente tensão entre a Ucrânia e a Rússia, o maior produtor de petróleo do mundo.

A Rússia decidiu enviar, no último sábado,1 de Março, forças militares para a região da Crimeia, um acto que já foi condenado pela comunidade internacional.

De acordo com os órgãos de comunicação social internacionais, a Rússia não pretende retirar para já as suas forças militares daquela região.

A BBC escreve que, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, defende que a presença das tropas russas na região serve para defender os direitos humanos contra as “ameaças ultra-nacionalistas”.

Em Genebra, o líder da política externa moscovita assumiu que as forças russas vão manter-se na Crimeia até que “a situação política fique normalizada”.

Entretanto, o novo primeiro-ministro ucraniano classificou a entrada das tropas de Moscovo na região da Crimeia como não sendo apenas uma ameaça mas “uma declaração de guerra ao meu país”.

Por outro lado, de acordo com a Lusa, os trabalhos de preparação da cimeira do G8, prevista para 4 e 5 de Junho, em Sochi, na Rússia, estão formalmente suspensos devido à situação na Ucrânia, anunciou hoje a porta-voz da Comissão Europeia, Pia Ahrenkilde Hansen.

“Os trabalhos de preparação para a cimeira do grupo do G8 estão suspensos”, disse a porta-voz da comissão, decisão que se deve à decisão de Moscovo de intervir na Ucrânia e que foi aprovada pelo Senado da Rússia.

Depois do parlamento russo ter aprovado o pedido de Vladimir Putin, Presidente da Rússia, para utilizar força militar na região autónoma da Crimeia, o Presidente norte-americano Barack Obama manteve uma conversa pelo telefone, durante 90 minutos, para alertar o líder russo para o “isolamento” a que Moscovo pode ser vetado.

Obama solicitou que o Kremlin reenvie as suas forças militares para as bases na península da Crimeia e assim interromper aquilo que considerou tratar-se de “uma clara violação da soberania e integridade territorial da Ucrânia”.

Putin terá insistido que assiste a Moscovo o direito de salvaguardar e “proteger os interesses” da população russa contra a “verdadeira ameaça” que consiste nas “acções criminosas dos radicais nacionalistas apoiados pelas novas autoridades de Kiev”.

Entretanto, os ministros europeus dos Negócios Estrangeiros deverão aprovar nesta segunda-feira, 3 de Março, uma declaração onde ameaçam aplicar a Moscovo sanções “limitadas e especificamente dirigidas” caso a Rússia não retire os soldados enviados na passada sexta-feira para Crimeia, região autónoma da Ucrânia de maioria russófona.

Os chefes da diplomacia da União Europeia continuam reunidos em Bruxelas, mas segundo avança o “Financial Times” o texto final deverá também contemplar uma ameaça de embargo de armas, embora em termos mais suaves do que os desejados pelos países do Leste da UE, essencialmente os que têm fronteiras com a Rússia, como é o caso da Polónia.

(http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/tensao_entre_a_ucrania_e_a_russia_leva_precos_do_petroleo_a_subir_mais_de_2.html)

    Luís Carlos

    Reuters e outras agências ocidentais sempre desequilibram cenário a favor dos EUA e do governo golpista ucraniano, contra Russos e Criméia.
    Aliás, ainda não noticiaram nada sobre perseguições contra judeus e russos e parlamentares contrários às posições adotadas pelo governo golpista. Aliás, nem uma palavra sequer da Reuters e outras agências ocidentais sobre aliança dos EUA e UE com nazistas ucranianos.

Nelson

Meu caro Azenha. Tu conseguirias para nós o filme Untold History of the United States com áudio em português ou mesmo com legendas em nossa língua?

Luís Carlos

O Brasil está na “alça de mira” dos EUA. O pré-sal e a Petrobrás tem sido atacados, não por acaso. O SUS, política de seguridade social e única política pública de fato universal no país, avança com o Mais Médicos, e passa a sofrer contragolpes da extrema direita. O Bolsa Família também sendo atacado com sabotagens diversas, outra política pública de seguridade social.
Toda armação do STF com base na “luta contra a corrupção” (ponto comum nos “golpes suaves” desferidos pelos EUA) e tentativa de criminalizar o PT, além de todos demais ingredientes/etapas previstas por Gene Sharp em seus livros (ONGs financiadas por EUA e parceiros de golpe) agitação nas ruas apresentadas como democráticas e pacíficas contra a corrupção e “tudo que está aí”, contra partidos e demonizando a política, com grande estardalhaço da mídia corporativa.
No Brasil, até o momento deu errado por diferentes fatores:
_Governo muito bem avaliado pela população com fortes programas sociais que alguns manifestantes e apoiadores chamam de “eleitoreiros”, como a grande mídia corporativa e oposição;
_PT com forte militância, enfrentando inclusive as multas da ação penal 470, vulgo mensalão, com engajamento de militantes não apenas do PT, mas de várias pessoas que se insurgem à armação mentirosa do STF e mídia corporativa;
_Forte rede de blogs “sujos” que difundem informações e opiniões contra-hegemônicas e que enfrentam e desmascaram papel ardiloso da mídia corporativa;
_Grande liderança popular de Lula consolidada com grande legitimidade e popularidade;
_Oposição sem credibilidade e sem propostas, assumindo pautas da extrema direita golpista;
_Partidos de extrema esquerda sem credibilidade junto aos trabalhadores como o PSOL, apoiando táticas violentas como Black Blocs e golpes como na Ucrânia dado por neonazistas;
_Aversão de trabalhadores brasileiros à violência empregada por Black Blocs e manifestações de rua;
_Queda de audiência e de influência da mídia corporativa junto a população brasileira.
_Ataques a elementos da cultura brasileira com grande apelo popular como Copa do Mundo e futebol.
Mas os golpistas apenas recuaram. Certamente voltarão a carga.

Urbano

Desde que austeridade seja o mais novo sinônimo de usurpação…

    Urbano

    O mais interessante é que sempre a gente se encontra rodeado de pessoas que nem se livraram direito da poeira da pobreza, e já se sentem em condições material e espiritual para apoiar a plutocracia fascista. E isso de PhD a peão…

Edgar Rocha

O problema que vejo neste texto é um só: se estamos falando de um plano desagregador dos estados, que minimamente implementam ações contra a desigualdade em seus respectivos países, podemos falar então, de um processo de sabotagem do Estado de direito em amplo espectro: ações ilegais, desmantelamento institucional, manipulação de massas, desrespeito à soberania, etc. Enfim, golpe. Passando por cima de tudo e de todos. O que eu não consigo entender é porque motivo o autor do texto propõe uma mudança em nível institucional e um projeto de articulação internacional que busca impedir, a partir da própria dinâmica do sistema, o avanço do chamados 1% que a todos controlam sem escrúpulos? Não é o mesmo que entrar numa batalha perdida, já que o antagonista está literalmente se lixando pra regras e reivindicações? Sinto que é como entrar numa luta de boxe, com o desafiante achando que o nome do jogo é vale-tudo. Adianta dizer que assim não vale? Acho que qualquer articulação que se mostre minimamente eficaz contra este projeto tão bem delineado no texto, a favor do capital, poderá ser rechaçada com a truculência que os EUA acharem necessárias. Pra isto não lhes faltam aliados internos desejosos de um golpe apoiado pelas potências capitalistas. Infelizmente, da mesma forma que o autor ressalta a urgência de uma unificação internacional da imensa classe de trabalhadores, e se pergunta “até quando”, me questiono sobre a urgência em aceitar que, o projeto americano pressupõe o irrevogável direito à sua centralidade. Ou seja, ou são eles que mandam e do jeito que quiserem, ou então, não é nada. Querer nossa parcela neste sistema me parece tão ou mais absurdo quanto indagar o porquê de, ainda, não ter ocorrido a tal “unificação” (desejada, utópica e inviável) da classe trabalhadora. A única solução que vejo, partindo do princípio proposto pelo próprio autor do texto acima, de que o sistema contém em si os mecanismos para sua alteração, é a enorme facilidade de organização e criação de laços entre aqueles que desejam uma plataforma comum de mudanças. Falo da internet e da facilidade de intercâmbio gerada por ela, capaz de fazer fluir pontos de vista, ideias inovadoras e ações conjuntas. Mas, para que isto funcione é preciso, sobretudo unir forças em torno de uma proposta paralela. Querer agir tendo como premissa o direito a parcela neste sistema, reerguendo bandeiras importantes no passado recente, mas que hoje veem sendo constantemente enfrentadas pelo sistema, parece perda de tempo. É preciso romper, criar uma proposta paralela e, se preciso for, partir para o enfrentamento. E este, todos sabemos, já é inevitável. Na medida em que o autoritarismo se mascara, sofisticando as formas de dominação, abrem-se rachaduras históricas que se acreditavam estar devidamente calafetadas. É por estas rachaduras que devemos buscar a força moral para uma ruptura, lenta e constante. Se não for esta a estratégia, pouco se avançará contra aqueles que fizeram do mundo o quintal de sua casa e das pessoas um enorme contingente escravo.

Jair de Souza

A leitura deste longo, mas excelente, artigo reforça a ideia de que os meios de comunicação de massas (a mídia) passaram a ter um papel de primeiríssima importância para o imperialismo e para o 1% mundial.

Só através de uma política de (des)informação muito bem coordenada seria possível neutralizar boa parte da forte resistência que os planos neoliberais encontrariam por parte das maiorias populares, tanto nos países do capitalismo central como nos periféricos. Esta coordenação e completa sintonia existente em quase todos os meios de comunicação corporativos a nível mundial pode ser sentida por qualquer um que viaje ao exterior. Se você estiver no Rio de Janeiro, em Cingapura, em Johannesburg, em Chigago, em Tóquio, em Bogotá, ou em quase qualquer outro lugar do mundo, e ligar a televisão, vai se deparar com as mesmas notícias, expostas com as mesmas palavras (em seus respectivos idiomas, claro), com as mesmas ênfases, para o negativo ou positivo, segundo os interesses do grande capital. Quase não há diferença, seja qual for o país!

E isto é explicável. O texto deixa claro que os magnatas da mídia de todo o mundo se reúnem para traçar suas políticas comunicacionais. Todo o trabalho deles se vê facilitado pelo fato de que a concentração oligopólica do capital midiático chegou a um nível tão absurdo que, atualmente, mais de 90% de toda a informação que circula pelos meios ao redor do mundo é distribuído por um número não maior de 10 agências.

Em relação às concentrações locais ou regionais, nós, com nossa rede Globo, já sabemos que a coisa está ainda pior. Em outras palavras, os meios de comunicação corporativos são o principal partido político do grande capital mundial na atualidade. É por isso que é de fundamental importância a luta pela democratização da informação.

FrancoAtirador

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21/02/2014

PIB DA ARGENTINA CRESCEU 4,9% EM 2013

Mais de 2,5 vezes o que cresceram os EUA (1,9%)

e 12 vezes o crescimento da Alemanha (0,4%)

A economia argentina acumulou um crescimento de 4,9% em 2013, informou nesta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

A Argentina teve um aumento da atividade sustentada a um ritmo de 8% em média desde 2003 até 2011.
Diminuiu o ritmo em 2012, quando cresceu 1,9%.
No ano passado, porém, a Argentina mostrou uma recuperação, com uma forte expansão no segundo trimestre quando acumulou um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 8,3%, fechando o ano de 2013 com crescimento próximo aos 5%.

Para 2014, o governo argentino prevê um crescimento de 6,2%, segundo o orçamento aprovado pelo Congresso.
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Detalhe

De acordo com dados divulgados na quinta-feira (27/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013 o PIB do Brasil somou R$ 4,84 trilhões, com alta de 2,3%.

Portanto, embora em patamar inferior ao ritmo de crescimento da Argentina, a Economia Brasileira, assim como a de Los Hermanos, cresceu mais que a dos Estados Unidos, a do Reino Unido da Grã-Bretanha e a da África do Sul, que cresceram 1,9%, além de superar a alta do PIB do Japão (1,6%), do México (1,1%), da Alemanha (0,4%), da França (0,3%) e da Bélgica (0,2%).

Ademais, países como a Espanha e a Itália tiveram quedas no Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, com índices de retração de -1,2% e -1,9%, respectivamente.
O PIB da Zona do Euro também caiu, declinando 0,4%.
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Alguém leu ou ouviu estas notícias, assim divulgadas,

pelos meios de comunicação das Organizações Globo?
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FrancoAtirador

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Mesmo que com pouca perspectiva de vitória sobre o Poder Econômico Corporativo quase absoluto de destruição de Seres Vivos em todo o Planeta,
nesta Era de Supremacia da Mistificação Fundamentada na Aparência da Mentira Agradável,
estamos nós ainda aqui, lutando bravamente contra o maior Aparato de Propaganda do Império do Capital na História da Humanidade.

Mas não podemos e não devemos esquecer que essa Corporação Poderosa deposita a fé em uma divindade composta de folhas secas de papel esverdeado que, de uma década para outra, com uma simples faísca de Verdade Revolucionária, poderá facilmente queimar até virar cinza.

Preparemo-nos para o Grande Incêndio, com nossas Sementes geneticamente não manipuladas, que as Gerações Futuras colherão os Frutos Saudáveis desta Semeadura de Luta e Esperança!
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    FrancoAtirador

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    SEMEADURA
    (Vitor Ramil/Fogaça)

    Nós vamos prosseguir, companheiro,
    Medo não há
    No rumo certo da estrada
    Unidos vamos crescer e andar

    Nós vamos repartir, companheiro,
    O campo e o mar
    O pão da vida, meu braço, meu peito
    Feito pra amar.

    Americana Pátria, morena
    Quiero tener
    Guitarra y canto libre
    En tu amanecer
    No Pampa, meu pala a voar
    Esteira de vento e luar
    Vento e luar

    Nós vamos semear, companheiro,
    No coração
    Manhãs e frutos e sonhos
    P’r’um dia acabar com esta escuridão

    Nós vamos preparar, companheiro,
    Sem ilusão
    Um novo tempo, em que a paz e a fartura
    Brotem das mãos

    Americana Pátria, morena
    Quiero tener
    Guitarra y canto libre
    En tu amanecer
    En la Pampa, mi poncho a volar
    Esteira de vento e luar
    Vento e luar.

    Minha guitarra, companheiro,
    Fala o idioma das águas, das pedras
    Dos cárceres, do medo, do fogo, do sal

    Minha guitarra
    Tem os demônios da ternura e da tempestade
    É como um cavalo
    Que rasga o ventre da noite
    Beija o relâmpago
    E desafia os senhores da vida e da morte

    Minha guitarra é minha terra, companheiro
    É meu arado semeando na escuridão
    Um tempo de claridade

    Minha guitarra é meu Povo, companheiro!

    (http://letras.mus.br/vitor-ramil/286574)
    (http://www.youtube.com/watch?v=LF-rtlv5_-w)
    (http://www.youtube.com/watch?v=I22DQc7QFmc)
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    Luís Carlos

    Este Fogaça é o mesmo ex-senador José Fogaça e ex-prefeito de Porto Alegre pelo PMDB. Alguém se lembra de algum projeto de lei dele nos 2 mandatos no senado?

    Nelson

    Uma pena, Atirador, lamentável mesmo, que, uma vez eleito, o Sr Fogaça tenha se esquecido, por completo, do que essa belíssima letra prega.

    FrancoAtirador

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    Caros Luís Carlos e Nelson.

    O talento do poeta Fogaça
    é inversamente proporcional
    ao do político, partidário
    e governante, José Fogaça.
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    Luís Carlos

    Concordo com você. Eles fez parte de período bastante rico da música gaúcha com Almôndegas, Kleiton e Kledir, Vitor Ramil, etc.

abolicionista

Nos países periféricos, como o Brasil, a esquerda ainda vai demorar um pouco para tomar consciência de que vivemos num mundo governado pelo capital financeiro. O discurso de esquerda na América-latina ainda descamba muitas vezes para a vala comum do nacionalismo. O Brasil tem suas particularidades, e elas não são só detalhe. Mas a ladainha nacionalista ainda impera por aqui, é evidente. Outro erro comum é o anti-americanismo. Não porque os EUA sejam santos, mas por dois motivos. O primeiro deles é o de que o governo americano não representa o seu povo, há muita pobreza e desigualdade nos EUA, um país que tem um histórico de lutas sociais nada desprezível; além disso, o governo americano há muito perdeu sua autonomia. Isso ficou evidente no mandado de Obama, mas já se podia entrever no de Bush. Os governo americano está à beira da falência. Não vai falir, porque não é do interesse dos rentistas que o governo entre em colapso. Ele deve apenas ficar pobre o suficiente para não dar um passo sequer sem sua autorização. Paul Krugman colocou a nu a relação indecente entre Obama e Wall Street. Não é à toa que o movimento dos 99% foi perseguido com lei de segurança nacional. Na Itália nem se preocuparam em manter as aparências, deixaram economista no comando do país por quase um ano, que importa se ele não foi eleito? Pelo menos, os italianos nos pouparam seus cidadão da hipocrisia de sair de casa para votar. E o Obama francês, o que fez? Manteve a mesma política econômica de Sarkosy. Como não há saída à esquerda, movimentos de extrema direita crescem cada vez mais. Aliás, se o Brasil não organizar sua classe trabalhadora, é muito provável que ocorra uma escalada fascista na sociedade brasileira. A Rússia, um dos Brics, já chegou lá. Estão linchando homossexuais em praça pública. O governismo vai segurando as pontas por aqui, mas até quando?

Lucas F.

parte da plutocracia hoje está incrustrada em Estados keynesianos que usam como antídoto aos efeitos da austeridade geral (privatizações, terceirização, sucateamento) por meio da indústria da segurança (guerra interna e externa), das obras faraônicas (Jirau, Copa do Mundo) e com apoio das exportação de commodities.
O Governo Dilma e Lula são exemplos perfeitos de como um governo de esquerda pode equilibrar os ganhos e perdas da austeridade capitalista atual e ainda assim não mover um dedo na estrutura de poder no país. Claro! Estão apenas administrando e defendendo o capitalismo no Brasil!

Isidoro Guedes

Excelente esse artigo do Counterpunch, um blog norte-americano (isso mesmo norte-americano) que denuncia a nova trama geopolítica de seu próprio país para dominar os povos.
No conhecido estilo de dominação comum ao Império Romano (“dividir os povos, para conquistá-los e dominá-los”) os EUA (provavelmente através da CIA) financia e estimula movimentos de oposição contra governos que são entraves aos interesses americanos para derrubá-los.
Na Ucrânia o esquema deu certo, só que esqueceram de combinar com os russos (rs…). Esqueceram da Crimeia, um enclave russo em território ucraniano, onde a Rússia tem uma de suas principais bases navais. Por isso a vitória, por enquanto, pode ter sido uma vitória de pirro, pois os russos não vão querer abrir mão de sua base militar, e a Ucrânia corre o risco de se dividir ou entrar numa guerra civil (com a possibilidade de invasão russa para preservar seu arsenal militar) de consequências imprevisíveis…
Na Venezuela o golpe também está em curso. E a diplomacia norte-americana não esconde sua simpatia pelos oposicionistas entreguistas da direita venezuelana.
Aqui no Brasil precisamos estar atentos aos revoluciotontos do “#não vai haver Copa”, pois esses inocentes úteis podem ser as buchas de canhão que a direita tanto precisa para enfraquecer o governo trabalhista, que a direitolândia (pró-EUA) não conseguem derrotar nas urnas.
Não podemos permitir que novos golpes com a chancela do Departamento de Estado dos EUA prosperem por aqui… O último que “deu certo” todos nós sabemos para onde conduziu nosso país…

    abolicionista

    Caro Isidoro, você já parou para pensar em quem dá as cartas no governo americano?

    Aqui vai uma dica. Quando Bush foi eleito, a ala radical do partido Republicano achou que era hora de atacar a China. Os donos de grandes corporações, como o Walmart, fizeram o governo mudar de ideia. Afinal, grande parte dos lucros dessa corporação vem da China. Além disso, já parou para pensar no que aconteceria se a China parasse de comprar os títulos da dívida norte-americana? A China é o maior comprador dos títulos da dívida, ela poderia provocar um colapso na economia norte-americana a qualquer momento.

    Os financiadores da campanha de Obama, o homem de gauche dos EUA, são todos intimamente ligados aos financistas de Wall Street, conforme o nobel Paul Krugman cansou de mostrar. Como dizia o velho Marx, o estado, antes de ser estado, é burguês.

    Chega de nacionalismos, meu caro, essa m… já deu o que tinha que dar. Sejamos internacionalistas!

    Luís Carlos

    Internacionalismo e não globalismo.

francisco.latorre

conspiração. não é teoria.

é prática. milenar.

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