Patrus: Governo Temer e bancada ruralista estimulam a barbárie no campo

Tempo de leitura: 2 min

Em Colniza, no Mato Grosso, nove agricultores pobres foram massacrados. Crédito da fotomontagem: Correiodo Brasil

Nota sobre o agravamento e o alastramento da violência praticada em diversas áreas rurais contra famílias, comunidades e lideranças de agricultores pobres

por Patrus Ananias

Foi sangrento o mês de abril em áreas rurais brasileiras: nove agricultores pobres foram massacrados em Mato Grosso; mais um agricultor pobre foi assassinado e outros três feridos em Minas Gerais; dois agricultores pobres foram baleados em Pernambuco; e mais de dez índios foram atacados e ficaram feridos no Maranhão. Tudo isso, repita-se, só em abril.

Mas a barbárie no campo já havia marcado os três primeiros meses deste ano. Janeiro teve, pelo menos, um atentado contra agricultores pobres em Goiás; em fevereiro, um acampamento de sem terras foi incendiado em Pernambuco; e, em março, duas lideranças quilombolas foram torturadas em Minas Gerais.

Os executores desses tipos de crimes são, historicamente, jagunços, pistoleiros, capangas, milicianos. E os mandantes são, historicamente, grileiros e grandes donos de terras.

A esses aspectos históricos é imperioso que, em nome da verdade, se acrescente mais um, atualíssimo: o incentivo que os criminosos têm recebido, do Executivo e da bancada ruralista no Congresso Nacional, seja pelas sucessivas ações destinadas a criminalizar os movimentos sociais, seja por uma série de medidas de governo e de propostas legislativas que pretendem privilegiar os latifundiários em prejuízo das famílias e das comunidades pobres do campo.

Patrus Ananias – Deputado Federal PT/MG

Leia também:

Ameaça de Palocci de delatar bancos e empresas de comunicação pode ter sido “recado” chave para soltura de José Dirceu


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!

Deixe seu comentário

Leia também