O manifestante, o saqueador e as escolhas da mídia

Tempo de leitura: < 1 min

por Luiz Carlos Azenha

O Rodrigo Vianna escreveu um post sobre as escolhas da mídia brasileira diante da greve dos metroviários e ferroviários em São Paulo.

O post se organiza em torno das escolhas de editores:

Esse tipo de escolha não é exatamente uma novidade.

Lembro-me, agora, da grande controvérsia que aconteceu nos Estados Unidos depois que o furacão Katrina devastou New Orleans.

Era em torno de duas fotos:

O negro, na foto acima, foi identificado como saqueador; os brancos teriam “encontrado” os objetos na água.

Foi um debate interminável na blogosfera dos Estados Unidos, com os fotógrafos defendendo as legendas que sugeriram a partir do que tinham testemunhado.


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Comentários

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`>`__ liberdade de pensamento __ e xprssão … !!! « falandonalata1

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Carta de Salvador: Nada além da Constituição! « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] O manifestante, o saqueador e as escolhas da mídia […]

Fabio Passos

Aqui no Brasil creio que é pior.

O PIG defende (e até se associa…) despudoradamente a ladrões quando são brancos e ricos.

E tenta criminalizar todo e qualquer preto pobre que ouse lutar por direitos constitucionais.

É preciso dar cabo destes oligarcas decrépitos e racistas que emporcalham o Brasil: marinho, civita, frias e mesquita.

Messias Franca de Macedo

‘Repórter da Band, Mirella Cunha, é processada por MP Federal na Bahia’

‘Jornalistas baianos divulgam manifesto contra reportagem da Band’

‘“Nunca vi uma repórter chegar a este nível de humilhação”, diz professor Lalo’

‘A repórter loira, o suposto negro estuprador e uma sequência nojenta’

FONTE: sequência de ´posts’ publicados pelo bom e confiável jornalista Renato Rovai, blog do Rovai – em http://www.revistaforum.com.br/blog/

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… Confesso que não me interessei muito pelo episódio… E longe de mim a pretensão de atuar como advogado da jornalista… No entanto, cumpre salientar que “reportagens” desta natureza é práxis no, digamos, jornalismo baiano, que reproduz o, digamos, jornalismo tupiniquim, Datena, Ratinho & coisa & tal… Portanto, creio, humildemente, que não é justo execrar essa jovem, naturalmente neófita, jornalista… O habitat jornalístico provinciano “pregou uma peça na moça!” O resgate da nova versão do ‘joga pedra na Geni’…

(…)
Você pode nos salvar!
Você vai nos redimir!
(…)
Maldita Geni!

Geni E O Zepelim
Chico Buarque

EM TEMPO: Bendita hipocrisia! Ou, ‘Ensaio Sobre a Cegueira’ [da hora oportunística!]

República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

    Messias Franca de Macedo

    EM TEMPO II – humilde e respeitosamente, solicito que o ínclito, competente, democrata e impávido jornalista Luiz Carlos Azenha averigue este episódio, objetivando proceder a uma reflexão e análise… Precisamos de luz, mais luz, nós todos, inclusive o Renato Rovai e o professor Laurindo Leal…
    Muito obrigado.

    Respeitosas saudações democráticas, progressistas e civilizatórias,

    Messias Franca de Macedo
    Feira de Santana, Bahia
    República de ‘Nois’ Bananas

Ana Cruzzeli

Esse fato me lembra do filme ( não sei se o titulo era A cor da fúria ) em que John Travolta é um trabalhador branco sendo explorado por um patrão negro, na verdade a sociedade relatada no filme era de demonição dos negros e o filme queria realmente mostrar o outro lado da moeda.

Eu confesso que em alguns momentos o filme me incomodou, ver a maioria negra culta e branco quase analfabeta foi chocante.

Aí está a vida imitando a arte e essas bestas da imprensa não percebem que o mundo está cansado de tudo isso. Entramos em exaustão, todo tipo de intolerancia e preconceito não é mais tolerado. O mundo felizmente não será mais somente dos tubarões exploradores.

angelo

No Rio, até os bueiros rebeldes são vândalos. Globo papagaio de Cabral.

Adilson C Fonseca

é o jornalista, hoje, assumendo a má fama atribuída aos advogados…

Elcio

Esta não é a pior. Repare nas notícias a respeito do conflito Israel-Palestina. Os ataques Palestinos são sempre “ataques terroristas”, enquanto os ataques Israelenses, que também matam (e geralmente muito mais) pessoas inocentes, são chamados por nossa mídia nativa de “ofensivas”, e sempre vêm acompanhados de uma explicação de causa, é sempre uma resposta a algum “ato terrorista” anterior.
Só porque Israel é um Estado reconhecido, não cabe o termo “terrorista”? E mesmo que não use o termo “Terrorista” para Israel, porque escolher um termo tão brando como “ofensiva”? Porque não deixa claro que os ataques são por armas de fogo, bombas e que MATAM milhares de pessoas ?
É o fim da picada !

    Apavorado por Vírus e Bactérias

    Elcio, é que os judeus são os eleitos e aquela é a terra prometida. Então, eles têm todo direito de matar aqueles que tentam sabotar sua eleição e seu direito. Eles são mais filhos e os mulçumanos os demônios que querem arrancar o direito consquistado a alguns milênios. É trágico ver tanta gente sendo morta por esses eleitos dessa cômica eleição. Estava na hora de dar um basta nessa estupidez.

Gil Rocha

Bem, mas aí precisamos de
toda a matéria para que se
possa começar a debater.
É como uma frase fora de contexto.
Os dois casos podem ser a mesma historia.
Ou podem ser o contrário.
O bom seria um link para as duas matérias.
O mesmo vale para o caso nos EUA, e porque
foram feitas por duas pessoas diferentes.
Quer dizer, não é possível que as histórias
sejam verdadeiras, assim como pode ser que não
sejam?

Rodrigo

Simples: Ambos são vândalos. Uns por depredarem patrimônio privado, outros por depredarem patrimônio publico.

    francisco niterói

    Quando, por exemplo, um médico não dá o recibo do serviço prestado ou um comerciante a nota fiscal do produto vendido você também os considera vândalos? Espero que sim pois o imposro não pago faz parte do patrimonio publico que não foi depredado pois sequer foi recolhido.
    O que fazer neste caso? Chamar sempre a grande maioria de empresarios e profissionais liberais de vandalos?
    A elite brasileira, muito em especial aqui mas ocorrendo no mundo todo, domina os meios de comunicaçao e assim escolhe os crimes que lhes interessa, ou seja, os praticados por vandalos ou aqueles que sao praticados por aqueles que inclusive se orgulham disto em mesa de bar.
    Recentemente, num papo de bar, um médico falou no mesmo parágrafo sobre os politicos corruptos emendando com ” nao tenho cartao de credito para a Receita nao saber as minhas despesas”. Certamente que com a nossa imprensa mediocre ele nao é um vandalo, somente um esperto. E esta mesma imprensa mediocre está criando leitores medíocres pois no episodio acima, ao rebater para o médico que a sonegaçao tambem era crime, ganhei olhares de reprovaçao.
    Ou seja, pobre é vandalo, rico é esperto.
    Que tal chamarmos todos então de vandalos? Talvez assim tenhamos discernimento para verificarmos e respeitamos todas as classes sociais e não nos tornarmos mediocres a chamar somente alguns de vandalos.

    abolicionista

    Bom, Rodrigo, pelo menos você é mais coerente que o jornal. Antes um direitista assumido do que aquele que veste pele de humanista.

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