Letícia Sabatella e Kenarik Boujikian denunciam ao Papa golpe no Brasil
Tempo de leitura: 2 min
No encontro, foi entregue uma carta do advogado Marcelo Lavenère (na íntegra, ao final deste post)
Papa recebe Letícia Sabatella para falar de golpe no Brasil
Juíza Kenarik Boujikian também participou do encontro em Roma. Pontífice disse que se preocupa com o Brasil.
São Paulo, 10 de Maio de 2016 às 11:05
O Papa Francisco se reuniu nesta segunda-feira (9) com a atriz Letícia Sabatella e a juíza Kenarik Boujikian, do Tribunal de Justiça paulista, para tratar da crise política brasileira. Letícia e Kenarik têm se posicionado contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, classificado como golpe.
“Ele nos ouviu atentamente, nos disse que irá orar pelo povo brasileiro, que se preocupa com o Brasil. E perguntando a ele sobre a postura de diálogo necessário sobre o nosso ponto de vista, ele reiterou que o diálogo é uma necessidade para a construção de um mundo melhor para todos”, afirmou a magistrada em entrevista à Rádio França Internacional (RFI). Segundo a Kenarik – que é co-fundadora da Associação de Juízes para a Democracia – , a intenção do encontro privado foi levar ao papa a perspectiva dos movimentos populares sobre o atual cenário político.
Também em entrevista à RFI, Leticia Sabatella destacou: “Esse clima de intolerância é como uma doença, acho que é pertinente pedirmos o auxílio e levar ao papa o que está acontecendo. Existe uma sombra, um ódio, uma busca pelo bode expiatório que não vai resolver a situação sistemática do país”.
No encontro, foi entregue uma carta do advogado Marcelo Lavenère, membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) e autor do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello em 1992.
No documento, Lavenère denuncia que o Brasil “se encontra na iminência de sofrer um ‘golpe de estado'” e que o processo de impeachment contra Dilma é “desprovido de fundamento legal”. Ele relata a articulação política de parlamentares e partidos polítcos de oposição, envolvidos em corrupção, para deslegitimar o voto de 54 milhões de brasileiros.
O advogado destaca ainda que o golpe no Brasil terá impacto nos países da América Latina. “Esta conjuntura tem réplicas em outros países sul-americanos em que governos com a mesma orientação contrária à visão neoliberal e em favor de políticas de inclusão foram ou estão na iminência de serem desestabilizados”. Segundo o texto da carta, ela foi redigida a pedido de João Pedro Stedile, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Confira aqui a íntegra do documento entregue ao pontífice.
*Com informações da RFI
Carta Marcelo Lavanère ao Papa Francisco, maio2016 by Conceição Lemes
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Comentários
Patcosta
Que atitude mais ridicula !!!! Ajudou muito minha cara !!!!! SQN kkkkkkkkkkkkk
José Flávio de Assis
A força das mulheres
É maravilhoso ver a força de duas mulheres fortes e decididas , arriscando suas reputações , não há mais dúvida quanto à voracidade com que a mídia vêm atacando reputações, afinal transformaram o melhor presidente de todos os tempos em um criminoso sem crime e um partido que proporcionou o combate à corrupção no partido que inventou a corrupção. mas estas mulheres se destacam mesmo quando o golpe se mostra consumado, e vão em busca de força espiritual,em suma, a última quimera ,mas talvez , com estes protagonistas do golpe, fosse mais eficaz , a força de uma prostituta, e derrubaria os mais puritanos.
maria helena
È triste ver que o povo tenha que pedir o aval do Papa para enfrentar a crise golpista dentro do país. Seria preferível ver homens, não esses vermes que estão fazendo esta bagunça, comportarem-se como verdadeiros `Homens`-como seres humanos que desejam o melhor para o Brasil. è mesmo uma lastima. Sinto-me como o Mino Carta – inconsolável com o que estão fazendo, e não aparece ninguém com força moral para barrar esse esculacho-capachos- que ora fazem.
FrancoAtirador
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The Brazilian President says sexism
is playing a role in the push to impeach her
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In a wide-ranging interview with CNN’s Christiane Amanpour, Brazilian President Dilma Rousseff defended her record, vowed to keep fighting and argued that what she’s done as President has very little to do with the impeachment firestorm.
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“I think there is a very strong element
that has to do with the fact that I am a woman,” Rousseff said.
“They have often said that I was a very harsh woman.”
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“And I have always replied as follows, ‘Yes, I am a harsh woman,
surrounded by cute, polite, gentle and kind men around me,”
Rousseff said with a wry smile.
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“Only women are described as being harsh in office when they take a position.”
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(http://edition.cnn.com/2016/04/27/americas/brazil-president-dilma-rousseff-amanpour-interview)
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FrancoAtirador
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É uma Louvável e Admirável Iniciativa da AJD e dos Movimentos Sociais.
Mas quem deveria estar entrando em Contato com os Chefes de Estado
e de Governo de Outros Países era o Ministério das Relações Exteriores.
Aliás, o Único Funcionário do Itamaraty que resolveu tomar tal Iniciativa
foi Punido, por Pressão da Mídia Jabáculê dos Mercados Corporativos.
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Luis Carlos de Abreu
Esse povo não se cansa de passar vergonha…
Esmeraldo Cabreira
Caro ABREU, vou resumir! Política não é coisa para gente de pouca inteligência social e humanismo parco!
Abraço.
Esmeraldo Cabreira Mestre e Doutor UFRGS.
Luis Carlos de Abreu
Pois é…
Por isso q eu acho q ela nem devia se meter nisso!
rsrs
Urbano
Letícia Sabatella: a união da inteligência farta com a perspicácia moral.
Sergio
Mulheres maravilhosas. Salvem o Brasil
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