“Fraco e covarde”, Goulart era também “tirano de São Borja”

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João Vicente Goulart  tem razão: Ninguém derruba presidente fraco

Da redação

Em evento sobre os 50 anos do Golpe de 1964, o professor Luiz Antonio Dias fala sobre o papel dos jornalões paulistanos e as pesquisas que indicavam forte popularidade de João Goulart.

Descrito pela mídia como “fraco e covarde”, era ao mesmo tachado de “tirano de São Borja”!

Ou seja, escreviam qualquer coisa para desmoralizá-lo.

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Comentários

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Mauro Assis

Um sujeito que, sendo presidente da república, discursa numa rebelião de sargentos naqueles dias não é tirano, nem fraco nem covarde: é apenas muito burro.

    Luís Carlos

    E quem era inteligente? O Lacerda, que depois chorou lágrimas de crocodilo e se disse arrependido?

Wanderson Brum

Uma das razões do Golpe, pelo menos de início, era resguardar que Jango não fosse eleito no pleito ano seguinte, já que ele era franco favorito, e a oposição não via como derrota-lo, pelo menos não nas urnas, e nisso muita gente “bem intencionada” – devem estar se esbaldando nas profundas há estas horas – aderiu, pensando que apeariam o presidente em ano e no outro poderiam disputar o Planalto sem a incomoda presença dele. Mas quem foi que disse que há honra entre bandidos, pelo menos não entre bandidos engravatados! Os milicos com apoio de gente como Marinho, entre outros, enrijeceram o regime e tomaram gosto pelo assento. Pelo menos essa é uma das teses.

    Mário SF Alves

    A propósito, Carlos Lacerda, o Corvo, musa inspiradora do cabeção da (in)Veja foi um deles. Arrependeu-se!

    Tá no link (imperdível):

    https://www.youtube.com/watch?v=QHWNkMoaAWY

Urbano

Na verdade, os fracos e covardes foram aqueles que, no intuito de mostrar o seu grande poder e heroísmo, puseram tanques nas ruas contra um povo de mãos vazias…

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