Caminho Soberano: O filme em defesa do pré-sal para o Brasil

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Mais uma importante contribuição do Peter Cordenonsi para o debate

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Fim dos tempos: A corporação como ente que comanda o planeta


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Comentários

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Marco Vitis

Eu pensei que esse filme fosse em defesa dos interesses nacionais. Mas dar voz a Ildo Sauer, e aos senadores Pedro Simon e Randolfe Rodrigues é o fim da picada. Esses dois senadores estão apoiando a CPI da Petrobras cuja finalidade ÚNICA é desvalorizar a Petrobrás.
Dizer que houve a privatização do pré-sal é uma enorme desonestidade intelectual.
Paulo Beti: você não precisa tirar o ouro do seu quintal com suas próprias mãos, para ele ser seu. Você pode contratar um mineiro para extraí-lo para você, como prestador de serviço.
A oposição já informou que pretende acabar com o sistema de partilha. Serra havia prometido isso à Chevron. Ou não ?

Augusto Brito

Respeitando os comentários aqui publicados, na minha opinião o leilão de Libra foi um grande negócio para o Brasil, por vários motivos:

1) A Petrobras não teria como investir sozinha na produção do petróleo da área do Pré-Sal, sem colocar-se em risco;
2) A participação de duas empresas chinesas, uma anglo-holandesa e outra francesa no leilão funcionou como salvaguarda para o próprio direito do Brasil de exploração de petróleo em águas profundas (que os EUA, por exemplo, não reconhecem);
3) A vinculação dos royalties do petróleo a investimentos na saúde e educação funciona como salvaguarda adicional, pois toda a população será beneficiada e ninguém (em tese) irá concordar com o desmantelamento da empresa;
4) O petróleo no fundo do mar não vale nada. Do que adiantaria esperar décadas para extraí-lo com recursos próprios, quando o país tem tantas questões urgentes para resolver. E se, daqui a 30 anos, o petróleo já não for tão essencial?

Marcos

Pedro Simom?! Ou esse cara é louco ou é muito cínico. Anda sempre ladeado dos maiores entreguistas do psdb!

Francisco

Deixa ver se eu entendo: o objetivo do post é defender a Petrobras enfraquecendo Dilma diante da CPI da direita contra a Petrobras?

Boa sorte, vamos precisar de muita…

nina rita

E quanto tempo levaria para se adquirir essa autonomia para exploração autonoma do nosso petróleo, como todos nós sonhávamos e esperávamos ? Anos e anos. Essa que foi a questão decisiva: o momento histórico. Dilma calculou a possibilidade de aparecimento, nesse meio tempo, de outra fonte energética que pudesse desvalorizar essa riqueza. Optou por explorar um campo, há outros, não só o campo de libra. E como adquiriria know how de outra forma ? Fez o que tinha que ser feito, esse dinheiro será justamente para estruturar o Estado Nacional, é o que vai financiar um salto de desenvolvimento. Os outros campos ainda são do Brasil. Ninguém está vendendo a casa porque não pode explorar a jazida de ouro nela encontrada, como ilustrou Paulo Betti, talvez esteja vendendo a edícula dos fundos.

    Augusto Brito

    Concordo, Nina.

FrancoAtirador

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terça-feira, 15 de abril de 2014
Blog do Miro

A passeata em defesa da Petrobrás

Por Alessandra Murteira, no site da Federação Única dos Petroleiros (FUP):

Mesmo sob a chuva forte que caiu sobre o Rio de Janeiro nesta segunda-feira, 14, petroleiros e trabalhadores de diversas categorias, estudantes e militantes sociais, organizações populares e partidos políticos do campo da esquerda se dirigiram à Avenida Chile com bandeiras e faixas em defesa da Petrobrás e durante quatro horas realizaram uma grande manifestação em frente à sede da empresa.

Foi o primeiro dos vários atos públicos que a FUP e seus sindicatos estão convocando em resposta aos ataques dos setores conservadores do país, que tentam desmoralizar a gestão estatal da Petrobrás, com fins eleitoreiros e privatistas. No próximo dia 23, outra manifestação será realizada em Brasília.

“Estamos aqui para reafirmar aos setores entreguistas que a Petrobrás é do povo brasileiro e que essa campanha da mídia golpistas não conseguirá acabar com um patrimônio que o nosso povo levou décadas para construir”,
alertou o coordenador da FUP, João Antônio de Moraes, que deixou claro que os petroleiros não aceitam desmandos, nem desvios de gestão na Petrobrás.

“Exigimos a apuração de todas as denúncias pelos órgãos fiscalizadores e que os culpados sejam punidos, mas não admitimos que a Petrobrás seja desmoralizada em uma CPI para servir de palanque eleitoral dos que sempre defenderam a sua privatização”, ressaltou Moraes.

“Não à privatização, o petróleo é nosso e não abrimos mão”

Cerca de 300 pessoas participaram da manifestação, que reuniu militantes da CUT, da CTB, do MAB, do MST, do Levante Popular da Juventude, da UNE, da UBES, da União Brasileira de Mulheres, do Movimento de Luta dos Bairros, além de representantes do PT, do PCdoB e do PCR.

Estudantes e trabalhadores entoavam palavras de ordens e refrões contra a privatização da Petrobrás.

“Não, não, não à privatização, o petróleo é nosso e não abrimos mão”,
bradavam os manifestantes, entre uma fala e outra das lideranças que denunciavam as reais intenções da direita e da mídia na campanha cerrada de ataques à Petrobrás.

“Sabemos muito bem o que está em jogo nesse desgaste da Petrobrás e não podemos deixar que seja retomada a agenda neoliberal daqueles que tentaram privatizar a empresa e não conseguiram porque nós resistimos.
É questão de soberania defender a Petrobrás.
A derrota dessa empresa será a derrota do povo brasileiro e isso não vamos permitir”,
alertou o presidente da CUT-RJ, Darby Igayara.

Junto com os petroleiros que vieram em caravanas do Norte Fluminense, Duque de Caxias, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, participaram do ato em defesa da Petrobrás representantes dos demais sindicatos da FUP, do Sindipetro-RJ, do Sitramico-RJ, da AEPET, além de representantes dos bancários, químicos e metalúrgicos.

“Já vimos essa filme antes, quando entregaram a Vale do Rio Doce, a CSN e as demais estatais que os tucanos venderam na bacia das almas.
É nas ruas, resistindo, que continuaremos nossa luta.
Aqui é o nosso espaço e vamos pra cima deles.
Não deixaremos que entreguem o Brasil”,
destacou Jadir Batista de Araújo, da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT.

O deputado federal Édson Santos (PT/RJ), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Naval, relembrou o sucateamento da indústria naval no país durante os governos neoliberais.

“Tínhamos apenas três mil trabalhadores no setor, em 2002.
Hoje, temos 78 mil trabalhadores.
Recuperamos a indústria naval justamente para servir de suporte à indústria de petróleo e a Petrobrás tem sido fundamental nesse projeto”, reiterou.

Avalanche midiática contra a Petrobrás

As lideranças sindicais e dos movimentos sociais alertaram para o papel da mídia na campanha de desmoralização da Petrobrás.

“Por trás dessa avalanche midiática contra a Petrobrás estão os mesmos setores que não aceitam a empresa como operadora única do pré-sal e defendem os interesses privados na exploração do nosso petróleo”,
ressaltou Reinaldo Leite, presidente da CTB-RJ.

“Nós da Plataforma Operária e Camponesa para a Energia defendemos o controle estatal e social de todos os recursos energéticos e continuaremos na luta em defesa da Petrobrás, pois não podemos jamais permitir que façam com a empresa o que já fizeram com a CEMIG e tantas outras estatais do setor elétrico que foram privatizadas.
É a destinação do petróleo brasileiro que está em jogo nessa campanha contra a Petrobrás. E a mídia, como sempre, faz o jogo das elites”,
reiterou Leonardo Maggi, da Coordenação Nacional do MAB.

“Eu só quero é ser feliz, Petrobrás estatizada pra mudança do país”

Os estudantes e a juventude organizada também deram o seu recado no ato em defesa da Petrobrás:

“Eu só quero é ser feliz, Petrobrás estatizada pra mudança do país,
e poder me orgulhar que a esquerda está na rua e a tucanada vai vazar”,
cantarolavam, parodiando o Rap da Felicidade.

Além da UNE e da UBES, representantes de diretórios acadêmicos da UERJ e da UFRJ também participaram da manifestação, que contou ainda com a presença de militantes da Associação dos Estudantes do Rio de Janeiro.

“A juventude está nessa luta porque defender a Petrobrás é defender a construção de um projeto popular e democrático para o Brasil, no qual ainda temos muito o que avançar.
E só não avançamos ainda nas reformas estruturais que o nosso país precisa porque as elites não deixam e são as mesmas que defendem a privatização da Petrobrás”,
destacou Priscila Melo, do Levante Popular da Juventude.

As mulheres também marcaram presença na manifestação em defesa da Petrobrás.

“Há mais de 60 anos, as mulheres brasileiras já estavam na luta do petróleo e pela construção da Petrobrás.
E estamos aqui novamente para dizer que a Petrobrás é nossa e que não permitiremos que esse jogo eleitoreiro em torno da empresa atrase o desenvolvimento do Brasil”,
declarou Célia de Almeida, da União Brasileira de Mulheres.

Um grupo de dirigentes e militantes da Força Sindical, que pretendia nesta segunda-feira, 14, lavar a entrada da Petrobrás, atraindo os holofotes da mídia para um discurso eleitoreiro, anti-corrupção e pró-CPI, acabou mudando o tom da manifestação.

O ato convocado pela Central – cujo principal expoente, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, já declarou apoio político ao candidato tucano Aécio Neves – caiu nas graças da mídia, que vem alimentando a campanha contra a Petrobrás.

Mas ao depararem com a manifestação em defesa da Petrobrás, organizada pela FUP, CUT, CTB e movimentos sociais, os cinegrafistas e jornalistas desistiram da cobertura.

Os militantes da Força Sindical tiveram, então, que mudar o discurso e, ao final do ato da FUP, fizeram uma manifestação também em defesa da Petrobrás.

(http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/04/entidades-marcham-em-defesa-da-petrobras.html#more)
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    FrancoAtirador

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    No dia nove de abril, durante manifestação das Centrais Sindicais em São Paulo,

    REPÓRTER DA GLOBO CONFESSA:

    “A ordem é ouvir só o Paulinho [da Força Sindical, deputado federal do partido Solidariedade que declarou apoio ao candidato do PSDB a preZidente do braZil.]”

    Por Rodrigo Vianna, no ESCREVINHADOR

    A informação apareceu primeiro no facebook de Marize Muniz, assessora de imprensa da CUT.

    Ela contou o que aconteceu nesta quarta-feira (9/abril) quando uma repórter da Globo, destacada para cobrir a manifestação das centrais sindicais no centro de São Paulo, teve um infeliz ataque de sinceridade.

    Vejam:

    (por Marize Muniz, via facebook)

    “Deu dó. Sempre tenho pena de pessoas inocentes.

    Foquinha da TV Globo gravou sonora com os caras da Força Sindical (do Aécio Neves), na Praça da Sé, durante manifestação de seis centrais sindicais.

    Aí, um militante cutista foi lá e perguntou:

    ‘E a CUT, você não vai ouvir ninguém
    da maior central da America Latina?’

    A pobrezinha respondeu:

    ‘Tenho ordens da redação
    para só ouvir os caras da Força’.

    Foi um quiprocó danado e a bichinha teve de ir embora do local.”
    ===

    Resolvi checar a informação com outros manifestantes. E aí vieram mais detalhes.

    A jovem repórter da Globo – movida por ingenuidade, como sugere Marize (ou, quem sabe, por arrogância) – teria dito, com todas as letras, que estava ali só para entrevistar o “Paulinho da Força”.

    Essa teria sido a instrução recebida, ao sair da Redação.

    Como se sabe, Paulinho é o presidente de central sindical mais crítica ao governo Dilma.
    Rompeu com o governo, e declarou que vai apoiar Aécio (PSDB) a presidente.

    Não há problema nenhum em entrevistar o Paulinho.
    Afinal ele é o presidente legítimo de uma central sindical importante.

    O problema é a repórter de uma TV que é concessão pública revelar que tinha instruções claras para entrevistar apenas Paulinho da Força.

    Um militante da CUT teria insistido, apresentando:

    “Olha, essa aqui é nossa vice-presidenta, a Carmen, você não quer ouvir a CUT?”

    A jovem repórter teria respondido:

    “Não, a orientação é ouvir só o Paulinho da Força”.

    A jornalista foi então vaiada e hostilizada pelos manifestantes – que passaram a gritar o tradicional “o povo não é bobo, fora a Rede Globo”.

    “Ela não fez a entrevista. Ficou com medo
    e correu para uma agencia do Bradesco do outro lado da rua”,
    contou-me um manifestante com quem conversei há pouco.

    Os manifestantes registraram a cena da jornalista escondida na agência – como mostram as fotos que o Escrevinhador publica com exclusividade.

    Poucos minutos depois, Paulinho chegou e foi dar a entrevista, dentro da agência bancária.

    Manifestantes ligados à CUT seguiram vaiando e fotografando.

    Um segurança (da Globo? da Força Sindical?) teria se aproximado de uma manifestante que fazia as fotos, e tentado tomar o celular das mãos dela.
    Não conseguiu.

    Aparentemente, a jornalista também não conseguiu gravar com Paulinho da Força…

    O caso revela algumas coisas:

    – a Globo (sob comando de Ali Kamel – aquele que adora processar blogueiros) segue pretendendo controlar a realidade;
    se é inevitável cobrir a manifestação, que se dê voz só aos amigos da casa e aos inimigos do governo petista;

    – os jornalistas da Globo já foram mais espertos;
    por que a jovem repórter teve aquele ataque de sinceridade?
    Podia ter feito a entrevista com a dirigente da CUT,
    e a Redação depois se encarregaria de cortar…

    Mas jornalistas criados no ar-condicionado, sem vivência de rua, talvez acreditem que ao carregar o microfone da Globo podem qualquer coisa;
    vão se distanciando do mundo real, e acabam surpreendidos quando enfrentam uma situação dessa.

    A Marize (que foi chefe da pauta da Globo, tem experiência de sobra) ficou com pena da moça. Eu também fiquei.

    Por outro lado, fiquei feliz porque agora uma história dessa não passa em branco.

    A Globo mente sem parar no JN, JG etc. Mas, pelo menos nesse caso, as fotos e o relato completo estão na internet.

    A mídia velhaca já não fala sozinha…

    Em tempo: o ato das centrais foi um sucesso em São Paulo;
    reuniu 10 mil pessoas segundo a PM, ou 40 mil segundo os manifestantes.
    Entre as reivindicações, estão: redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário, manutenção da política de valorização do salário mínimo, fim do fator previdenciário, redução da taxa básica de juros e correção e progressividade da tabela do Imposto de Renda.


    Jornalista da GLOBO se esconde
    em agência bancária do BRADESCO,
    ante os protestos: “O Povo não é bobo!”


    Paulinho da Força, deputado federal (SDD)
    que apóia Aécio (PSDB), foi chamado pela repórter
    para dar entrevista exclusiva dentro da agência:
    “a ordem da chefia da Globo era de falar só com ele…”

    (http://www.rodrigovianna.com.br/palavra-minha/reporter-da-globo-resolve-ser-sincera-a-ordem-e-ouvir-so-o-paulinho-da-forca.html)
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Urbano

É impressionante a quantidade de cretinos existente na oposição ao Brasil…

    Urbano

    Existentes, existentes…

Leonardo

Governo federal liberando verba até pra fazer filme em defesa do pré-sal?

Impressionante, ta dificil defender a petrobras, o governo e tudo que está acontecendo.

    Marcio

    Não sei onde vc viu que o filme foi financiado pelo governo, sinceramente, procurei e não achei. Se vc possuir alguma referência, agradeço.

    PS : Nenhum parlamentar do PT foi incluido nos créditos.

    Valmont

    Seu comentário denuncia que você sequer assistiu ao vídeo.

    Quem patrocinou a peça foi o Sindipetro e, ao final, vemos:

    “Mandatos: Chico Alencar (PSOL), Pedro Simon (PMDB), Randolfe Rodrigues (PSOL)…”

    Marcelo

    E o sindicato é isento, certo?

    Zazof

    Hahahaha! O filme ataca a Dilma.

JURIDICO

PASADENA deu 50 milhoes de lucro no bimestre 2014

    Lukas

    Humm, então uma padaria que valha R$10.000,00, que você comprou por R$50.000,00 e no primeiro bimestre teve um lucro de R$2.000,00 constitui um bom negócio?

    Não seria melhor ainda se você a tivesse comprado pelos R$10.000,00?

    Mauro

    Não foi isso que aconteceu;
    Os 42 milhões foram apenas para assumir o controle acionário, depois a astra investiu quase 100 milhões, , pagou 55 milhões pelo estoque e ainda gastou 300 milhões na Trading.
    O 1 bilhão que a Petrobrás pagou tem multas e outros encargos da ação que perdeu na justiça.

    Marcelo

    Vai explicar economia pra petista?

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