Alessandro Zelesco: Como se apropriaram do estádio de remo da Lagoa

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Da Redação

Como o Viomundo denunciou aqui, o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro considerou irregular a cessão do estádio de Remo da Lagoa Rodrigo de Freitas à empresa Glen, depois Glem, agora Consórcio Lagoon.

As sócias destas empresas sempre apareceram coligadas a offshores: em Nevada, no Uruguai e no Panamá, três refúgios fiscais.

O MPE venceu nas duas primeiras instâncias, mas a concessionária levou ao STJ.

Mas, quem era mesmo o concessionário? Alexandre Azevedo, casado com Paula Marinho Azevedo, neta de Roberto Marinho e filha de João Roberto Marinho, hoje vice-presidente do Grupo Globo.

Coincidência: João Roberto Marinho, amante do hipismo, em 2015 tinha uma tordilha chamada Glen.

A ação teve início a partir de denúncia do remador Alessandro Zelesco, ex-presidente da Federação de Remo do Rio de Janeiro.

Na entrevista acima, ele conta que, antes dos Jogos Panamericanos de 2007, a arquibancada do estádio foi demolida e reconstruída (com dinheiro público) de forma a acomodar os cinemas que o concessionário pretendia implantar no local.

O estádio, diga-se, vai sediar as competições olímpicas do remo em 2016.

Abaixo, o contrato original e os três aditivos assinados entre 1997 e 2005. Em seguida, a petição inicial do MPE e a sentença em primeira instância.

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